A autoconfiança no trabalho é, sem dúvida, uma das competências mais necessárias para o sucesso de qualquer profissional. Confiar em si mesmo, em suas ações, em suas ideias e projetos é um grande passo para a conquista de bons resultados dentro do meio organizacional.
Em uma pesquisa feita pela International Stress Management Association — ISMA-BR — com 760 profissionais que trabalhavam em multinacionais, foi constatado que cerca de 59% deles sofriam de baixa autoestima. Nessa pesquisa, foram visados quatro pontos: autoestima, autoconfiança, otimismo e o burnout, que é o maior nível de estresse que uma pessoa pode chegar.
Autoconfiança x Autoestima
No post anterior abordei este assunto, mostrando que a autoestima é diferente de autoconfiança. Autoestima trata-se de como a pessoal enxerga a si mesma, a percepção de sua autoimagem. Enquanto a autoconfiança é a percepção do seu desempenho para executar tarefas e a sua capacitação. Uma trata da imagem enquanto a outra da competência dela.
No ambiente corporativo, uma pessoa com baixa autoconfiança é prejudicada na sua capacidade de avaliar com clareza as situações, e assim, dificultando a resolução de problemas. Com isso, há o enfraquecimento da habilidade de expressão e de exposição de ideias.
Para o trabalho em equipe a situação também se torna problemática, pois, há limitação do reconhecimento do valor do outro. Além disso, há falta de respeito por si mesmo. “Se você não tem respeito por si mesmo, como pode pedir aos outros?”
Motivação e incentivo
As empresas devem incentivar uma mudança de comportamento desses profissionais através da valorização. Se um profissional não se sente valorizado no trabalho, a sua produtividade despencará. Ao mesmo tempo, se o profissional não confia em sua capacidade, pode ocorrer um esgotamento, já que tudo o que executa pode não ser suficiente, logo, precisa sempre se dedicar mais e mais. Estes dois cenários são negativos para o profissional.
Muitas vezes não assumimos para os outros que nossa autoconfiança está em baixa. Neste caso, considere procurar a ajuda de um psicólogo. Somente um bom acompanhamento e atividades que incentivem e motivem irão ajudá-lo. Conte comigo! 😉