Chegar aos 60, 70 anos bem e ultrapassar os 80 com saúde e qualidade de vida é uma situação cada vez mais comum nos dias de hoje. A pirâmide etária mudou, tanto no Brasil quanto em grande parte do mundo. As pessoas se casam mais tarde e têm menos filhos. Em paralelo, a prevenção e o avanço da ciência contribuem para essa nova realidade da terceira idade.
Esse novo perfil se deve a fatores como diminuição da mortalidade infantil e adulta e queda da natalidade. A partir de 2040 os únicos grupos populacionais que vão crescer serão os de pessoas com 55 anos de idade ou mais.
Mas ter vida longa, com plenitude, depende muito de escolhas.
Com a chegada dos 60 anos as pessoas passam por mudanças fisiológicas, da mesma maneira que acontecem transformações das crianças que se tornam adolescentes e depois adultos. É o ritmo natural da vida e ignorar essa realidade é uma irresponsabilidade, tanto do idoso quanto de sua família.
Mudanças sociais na terceira idade
A família também mudou. Elas eram numerosas e, quando adultos, os filhos cuidavam dos pais. Hoje os adultos em idade produtiva não têm tanto tempo para dar o cuidado de que seus pais e avós precisam. Esses, que agora são idosos e têm limitações, não conseguem acompanhar o ritmo frenético que a sociedade impõe aos seus filhos e netos.
Diante desse turbilhão a família se depara muitas vezes com o idoso sozinho, sem participação ativa e isolado. A depressão e o risco de uma queda ou diversas patologias são grandes – ainda mais se a pessoa tiver perda auditiva, e a família percebe que precisa tomar uma atitude.
Em resumo, não se trata apenas de mais anos de vida, mas sobretudo de mais VIDA nos anos. No futuro não fará mais sentido compartimentar as fases da vida, assim como hoje em dia não tem cabimento você falar em concluir os estudos, por exemplo, porque num mundo em constante mutação você deverá estudar sempre. E com isso acaba a vida separada em fases estanques.
É preciso entender que ninguém veste o pijama e passa a tomar sopa no dia seguinte aos 60 anos. Aposentadoria vem de aposento, mas algumas pessoas não querem ficar trancafiadas num aposento. Elas continuam ativas, física e intelectualmente, querem contribuir com o mundo e se sentir úteis. Querem continuar tendo protagonismo, amando, fazendo sexo, tendo sonhos, projetos de futuro, ou seja, vivendo.
Estar presente na vida do idoso, motivá-lo a querer uma vida sadia e com qualidade é fundamental. Mostrar a eles que todos estão à sua disposição e que o importante não é ter uma vida longa, mas uma vida boa.
E se você estiver com dúvidas como motivar um parente idoso, entre em contato.