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ANSIEDADE NA VOLTA ÀS AULAS

As crianças passam um longo período dentro do ambiente escolar e quando mudam de um ano para o outro podem sentir medo e preocupação por não saberem quem será o professor, quais amigos estarão ou não em suas salas e uma série de outras questões. Esse momento pode ser comparado à mudança de emprego para um adulto, então é muito importante que os pais deem o suporte necessário para não aumentar esse sentimento de ansiedade.

Organizem o material

Transformar o retorno em algo positivo é o primeiro passo para que o seu pequeno substitua a ansiedade negativa pela vontade de retornar à escola. Isso começa com a organização do material escolar. Deixe a criança participar de algumas escolhas, como o seu personagem favorito ou até a personalização da capa dos cadernos com adesivos e desenhos. Organizar todo o material juntos também pode ser bem legal, principalmente quando é feito como algo natural do dia a dia, e não como um evento muito especial. Isso ajuda a criar uma ansiedade positiva e faz com que ela fique com vontade de usar tudo o que está colocando na mochila e no estojo.

Ter o cantinho de estudos bem organizado e convidativo é outro cuidado que merece atenção, com móveis que estejam em altura confortável para que seu filho realize as tarefas com autonomia. Prefira mesas que tenham as quinas arredondadas para evitar acidentes e deixe o espaço sempre arrumado com tudo o que ele precisa ao alcance das mãos.

Retome a rotina

É comum acabar saindo da rotina de sono e de atividades no período de férias, um movimento natural, mas que deve terminar antes do início das aulas. Vocês precisam voltar a ter hora para dormir e acordar para que os pequenos não fiquem indispostos quando tiverem que ir à escola. Isso ajuda a reduzir bastante a ansiedade e eles precisam de um dia a dia regrado para um bom desenvolvimento. Explique que será necessário acordar mais cedo e, portanto, é preciso voltar a dormir como faziam antes.

Outra dica é aproveitar este momento para fazer atividades que são parte da rotina escolar, como ler e ter contato com os cadernos e materiais. Ler o livrinho da escola, desenhar a sala de aula e fazer atividades lúdicas que remetam a este momento é muito bom para se preparar psicologicamente e antecipar a parte positiva do retorno às aulas.

Quando a ansiedade se transforma em sintomas físicos

Chegou o dia e seu filho chorou e ficou nervoso? Isso pode acontecer mesmo com todo o preparo e o que fazer depende muito da idade. Para as crianças de dois ou três anos que vão começar a escolinha é preciso uma atenção maior, porque elas ainda estão em uma fase em que não entendem quando os pais não estão por perto. Elas ficam com medo e muito ansiosas por acharem que eles não estarão ali ou não voltarão para buscá-las. Ter um objeto de transição pode ajudar bastante, como um brinquedinho ou um desenho que funcione como um elo com a mãe ou o pai para que elas olhem e lembrem-se que logo estarão em casa.

Ter uma conversa e criar vínculo com os cuidadores do seu filho também é muito importante, falar dos gostos e preferências da criança e citar palavras que só tem no vocabulário da casa para o professor compreendê-la melhor. Mostrar para seu filho, que você confia no profissional que ele vai passar algumas horas é de grande importância também.

E acima de tudo, estar presente nos primeiros dias de aula, não dentro da sala de aula, mas observar à distância é uma maneira de ambos ganharem confiança.

Espero ter ajudado e qualquer dúvida entre em contato comigo.

Angústia da separação no 1o dia de aula
Não é fácil levar o seu filho à escola no primeiro dia de aula. Quando chega este momento fica a pergunta: quem sofrerá mais?

A angústia da separação no primeiro dia de aula

Quem não gostaria de ter o filho sempre pequenino no colo? Levá-lo consigo para todo lugar? As mães (e pais também) compreendem que chega uma fase na vida dos pequenos em que eles precisam ser inseridos no ambiente escolar. A maioria que trabalha fora de casa tem a necessidade de introduzir a criança desde recém-nascida nas conhecidas creches.

Mas o coração sempre fica apertado. O fato de não ter certeza se ele ficará bem ou se acontecerá algo com a criança é o que nos deixa com sentimento de culpa. Então, a grande dica é procurar uma escola da confiança de vocês e que possam estabelecer um bom vínculo. Quanto mais certos estiverem sobre a decisão, mais seguros se sentirão e esse sentimento de confiança será transmitido aos filhos, tornando a adaptação mais fácil.

“Procure uma escola de sua confiança e estabeleça um bom vínculo.”

Não é fácil para nenhuma mãe levar o seu filho à escola no primeiro dia de aula. Quando chega este momento fica a pergunta: quem sofrerá mais, o filho ou a mãe? Sabemos que para a criança pode ser um período de insegurança, medo, receio, mas trata-se de algo natural, pois está acostumado a ficar grande parte do tempo com pessoas conhecidas.

Um mundo de descobertas

Juntamente com o medo surge também o interesse por algo desconhecido. Tanto os pais quanto a própria escola estimulam as crianças incitando a curiosidade, para que tenham interesse em descobrir o que há de novidade, embora a maior novidade é ter que lidar com a dor da separação. Um momento difícil e doloroso que tanto a criança como os pais vivenciam, ainda mais para quem é mãe ou pai de primeira viagem.

São lágrimas, choros, birras e uma mistura de sentimentos que envolvem estes dois corações, mas que com o passar dos dias vão diminuindo por conta da adaptação que ambos irão desenvolvendo.

Portanto, é muito importante a explicar que terá que ir, mas que depois se reencontrarão. Outro ponto pertinente é ser firme, mesmo que o seu filho esteja fazendo a maior birra. Não se culpe, assim que ele entrar na escola, encontrar os coleguinhas e começar as atividades, ele esquece. A criança utiliza o seu poder de persuasão junto aos pais, pois existem aqueles que fortalecem esse tipo de comportamento do filho, permitindo que a criança domine a situação.

Não deixe a culpa te dominar

Por se sentirem culpados ao deixarem os filhos na escola desde muito cedo e terem que trabalhar, alguns pais acabam sendo coniventes com as birras e, com isso, permitem que os filhos façam o que quiserem como forma de compensação, quando na realidade a criança precisa de firmeza, amor e atenção.

Algumas vezes, a dor da separação acaba sendo muito mais por parte da mãe, pois não aceita que o filho está crescendo e que daqui a um tempo já estará fazendo as coisas sozinho. Isso causa angústia. Existem algumas mães que não se adequam ao que estou mencionando e, na verdade, não veem a hora de ver o filho crescer e se tornar mais autônomo. Tudo isso tem a ver com a história de vida que cada mãe carrega consigo.

Gostou desse texto? Como estamos no período de volta às aulas, semana que vem, vou dar dicas de como ajudar a controlar a ansiedade do seu filho no novo ano letivo. Até lá 😉