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Redes Sociais, Ansiedade e Dependência

Você fica ansioso quando não consegue checar sua conta no Facebook, Instagram ou Twitter? Acredite ou não, isso é um transtorno real. De fato, os transtornos de ansiedade são os transtornos mentais mais comuns no Brasil e no mundo. Parece que quanto mais tecnologia adquirimos, mais estressados ​​nos tornamos. Segundo os especialistas, quase 20% das pessoas com contas de redes sociais não podem passar mais de três horas sem verificá-las. Então, o que é transtorno de ansiedade de mídia social?

A maioria das pessoas que possuem contas nas redes sociais não chegam a ficar nervosas ou estressadas quando não conseguem verificar suas notificações a cada cinco minutos. No entanto, para aqueles que têm transtorno de ansiedade de mídia social, apenas ficar longe de sua conta no Facebook ou Instagram por alguns minutos pode causar ansiedade severa. Aqui estão alguns dos sintomas mais comuns do transtorno de ansiedade de mídia social:

  • Interromper conversas para verificar suas redes sociais
  • Mentir para os outros sobre quanto tempo você gasta em redes sociais
  • Isolar-se de amigos e familiares
  • Tentar parar ou reduzir o uso de redes sociais mais de uma vez sem sucesso
  • Perder interesse em outras atividades
  • Negligenciar o trabalho ou a escola para comentar no Facebook, Instagram ou Twitter
  • Vivenciar sintomas de abstinência quando não consegue acessar a mídia social
  • Gastar mais de seis horas por dia em sites de redes sociais como Facebook, Twitter ou Instagram
  • Sentir necessidade incontrolável de compartilhar coisas com os outros em sites de mídia social
  • Precisar de seu telefone com você 24 horas por dia para verificar seus sites de mídia social
  • Sentir grave nervosismo ou ansiedade quando não é capaz de verificar suas notificações
  • Impactar negativamente sua vida pessoal ou profissional devido ao uso de redes sociais

No geral, cerca de 30% das pessoas que usam redes sociais passam mais de 15 horas por semana on-line. Isso pode reduzir muito sua capacidade de aproveitar a vida real. Também pode lhe custar relacionamentos, empregos e educação, se você gastar muito tempo on-line. Se você está gastando várias horas por dia no Facebook, Twitter e Instagram, você não terá tempo suficiente para trabalhar, estudar ou passar tempo com seus entes queridos. Significa também que você pode ter transtorno de ansiedade de mídia social e também pode afetar sua saúde, tanto física como mentalmente.

Riscos físicos da dependência de redes sociais

Gastar muito tempo on-line tem provado causar doenças como cansaço visual, dor no pescoço e problemas lombares. Além disso, a maneira sedentária com que nos sentamos e “conversamos” com as pessoas no Facebook pode causar doenças físicas, como obesidade, doenças cardíacas, problemas nutricionais, risco de derrame e certos tipos de câncer.

Problemas de saúde mental causados ​​pela dependência de redes sociais

Pesquisadores descobriram que usar redes sociais sem moderação causa mais do que apenas ansiedade. De fato, os testes descobriram que usar muita Internet pode causar depressão, comportamento impulsivo, problemas com funcionamento mental, paranoia e solidão. É mais do que apenas a pressão de compartilhar coisas com os outros, é também sobre como você pode estar comparando sua vida com os outros que você vê no Instagram. Muitas pessoas veem alguém no Instagram que tem um ótimo trabalho, um excelente marido e uma bela casa e elas se sentem felizes por elas. Mas, outros podem sentir inveja, depressão ou até mesmo pensar se a vida vale a pena, se não forem tão “perfeitos” quanto aqueles que veem no Instagram.

O que você pode fazer

Primeiro de tudo, basta perceber que muitas pessoas que postam todas essas grandes coisas no Facebook têm uma vida normal como eu e você, mas eles só colocam as coisas boas no Instagram e Facebook. Se a sua vida não é tão incrível quanto algumas das pessoas que você vê nas redes sociais, não vai ficar melhor se você ficar obcecado com isso. Você tem que sair e aproveitar a sua vida real, não sua “vida virtual” nas redes sociais, porque isso não é vida real. Se você está tendo problemas para fazer isso ou só precisa falar com alguém, não deixe de procurar ajuda profissional. Entre em contato comigo para uma avaliação e você poderá se sentir melhor amanhã.

conhecendo melhor o alcoolismo

Por ser uma droga lícita e fazer parte da cultura de muitos países, o uso e a dependência do álcool é banalizado pela maioria. Entre os jovens que estão mais acostumados com a presença de bebidas alcoólicas em seu dia a dia isso é ainda mais comum, pois eles ,quase sempre, o uso do álcool de forma inofensiva. Não é de entendimento da maioria que a dependência pode atingir a qualquer um de nós.

Ao contrário do que muitos pensam, o alcoólatra não é somente aquele que bebe o tempo todo, nem aquele que vive caindo bêbado pelas ruas.

No mundo que vivemos hoje, a ideia que é passada aos jovens é que o álcool faz parte da socialização num aspecto geral. O álcool é motivo de aceitação em grupos de amigos, onde muitos usam a bebida alcoólica para “perder a timidez”, “ser descolado” e até em “competição de quem bebe mais”, entre outros. Pressionado por esse “padrão” imposto pela sociedade, muitas pessoas se tornam dependentes do álcool sem se dar conta disto.

Pela falta de informação, preconceito ou até vergonha, muitos chegam a sofrer com o vício e as consequências físicas e mentais dessa doença, mas hesitam em buscar ajuda.

A bebida alcoólica já criou problemas no seu lar? Já tentou parar de beber por uma semana sem sucesso? Fica irritado quando alguém questiona sobre o seu consumo de álcool ou o tenta fazer parar? Faltou ao serviço durante os últimos meses por causa das bebidas?

Estas são algumas perguntas que podem identificar sinais da dependência do álcool e fazer a pessoa repensar o uso da bebida e a necessidade de procurar ajuda, porém não substituem uma avaliação e diagnóstico de um profissional.

O mais importante ao buscar apoio e ajuda profissional é entender que, para alcançar o sucesso do tratamento, o paciente e sua família (e amigos próximos) devem estar dispostos a mudar, pois a batalha muitas vezes é cansativa. O psicólogo fornecerá apoio integral e total, esclarecendo dúvidas e levando informações para a família, mas com ética e sempre mantendo em sigilo as informações pessoais do paciente.

Por isso é importante buscar um profissional qualificado para ter um diagnóstico preciso e começar o tratamento da forma mais adequada o quanto antes.

os adolescentes e as drogas

É normal as pessoas pensarem que adolescente usuário de drogas (alcóol, tabaco e outras ilícitas) são “filhos ruins”, que “não prestam” ou coisas do tipo. Mas essa visão é totalmente equivocada; e a percepção que o uso ou experimento de uma substância está relacionado a rebeldia da fase de vida do jovem, também não é correta.

A tendência de uso de forma perigosa, e até a dependência de substâncias, não é tão simples quanto parece ser, mais ainda no caso do jovem.

A fim de entender este comportamento e ter um diagnóstico o quanto antes, procurar ajuda de um psicólogo ou profissional da área de saúde é de suma importância.Colocar-se no lugar do adolescente, entender seu momento de vida e buscar o diálogo também facilita a aproximação e um futuro diagnóstico.

Entre tantos motivos e causas, listamos 5 exemplos que aproximam o jovem das drogas:

 

CURIOSIDADE

Muito natural nessa fase da vida, os adolescentes muitas vezes experimentam drogas por serem curiosos. Normalmente na vontade de saber “a onda que dá” e o que vão sentir ao usar tal substância, mesmo sabendo que as drogas são ruins, o jovem crê que nada de mal pode acontecer a ele. Buscar educar seu filho sobre as consequências das drogas e como uma vida saudável e sem drogas faz bem, pode acabar com essa “curiosidade”.

 

 ESTRESSE

Na adolescência os estudos tomam uma proporção maior e com isso o estresse aumenta demais, repentinamente. Agenda lotada de aulas, provas avançadas, preocupação em tirar nota boa, atividades extracurriculares; que junto a falta de habilidade em enfrentar esse momento de pressão, pode levar o adolescente a procurar um método de amenizar o estresse, voltando-se para as drogas.

 

TÉDIO

Uma das causas mais comuns que levam o adolescente a experimentar substâncias em geral é o tédio. Quando o jovem não tem interesses maiores ou motivação nesse momento da vida, ele fica entediado muito rápido e vê nas drogas algo novo a ser explorado. Procure elevar mais as responsabilidades do adolescente, lhe oferecer novas atividades, para que não fique com muito tempo livre.

 

 PERDA DE PESO

Adolescentes do sexo feminino, em muitos momentos, procuram perder peso para se sentirem mais bonitas e nessa busca acabam enxergando nas drogas uma forma rápida de chegar ao peso “ideal”. Neste período da vida, as jovens estão mais conscientes de sua sexualidade e seu corpo, podendo chegar ao ponto de fazer de tudo para atingir o “corpo perfeito” e atrair a atenção dos garotos. Em alguns casos, elas podem estar lutando contra um transtorno alimentar mais sério, como anorexia e/ou bulimia.

 

 GENÉTICA

Os adolescentes podem ser predispostos geneticamente ao experimento de substâncias e até se tornar dependentes. Se houver um histórico na família, isso pode ser levado em consideração, embora isso não signifique que todo jovem com algum familiar próximo que é dependente de substâncias será dependente também, indica apenas uma predisposição. Se houver alguma história na família de dependência, não hesite, seja honesto com o jovem e fale com ele sobre os riscos reais do abuso.

 

Fique sempre atento e mantenha uma aproximação ao adolescente, com diálogo, transparência e educação. Qualquer dúvida, entre em contato com um profissional e busque ajuda.

O abuso e a dependência de substâncias

Para uma melhor introdução ao tema, é preciso frisar que o uso de substâncias (como álcool, tabaco e drogas ilícitas) é responsável por 12% da mortalidade em todo mundo e também lidera as causas de morte passíveis de prevenção.

Olhando para o Brasil, de acordo com um levantamento realizado em 2012 (2º Levantamento Nacional de Álcool e Drogas – LENAD) a população masculina é a mais afetada. Estima-se que 10% dos homens brasileiros são dependentes de álcool, enquanto na população feminina esse percentual cai mais da metade, onde 3,5% das mulheres ainda são atingidas pelo transtorno. O abuso de substâncias ilícitas também é alarmante em terras tupiniquins.

Nosso país está em segundo lugar no mercado internacional no consumo de derivados da cocaína, ficamos atrás somente dos EUA.

Sabemos que nesse quadro as pessoas que abusam de substâncias ficam mais expostas a fatores de risco e com isso mais suscetíveis a desenvolver transtornos mentais e físicos. Diagnósticos de depressão são significativamente maiores entre os dependentes de álcool do que na população em geral, por exemplo.

Porém é importante frisar que a existência de problemas ligados ao uso de drogas em geral não evidencia a dependência em si. Para chegar a esse diagnóstico é preciso apresentar uma série de sintomas de gravidade variadas, por isso procurar ajuda de um profissional é o mais adequado nessa situação. Existem pessoas claramente dependentes, mas a maioria dos que fazem uso de substâncias estão num estágio entre o uso social (recreativo) e a dependência de fato, o que torna mais complexo chegar a um diagnóstico preciso.

É comum acharmos que somente pessoas já dependentes precisam de tratamento, o que é um equívoco. No tratamento para transtornos relacionados ao abuso de substâncias, o ideal deve ser “quanto antes melhor”, pois na medida que o tempo passa, o uso vai se tornando mais frequente, o problema se agrava e daí toma proporções gigantescas, afetando a vida social e financeira para o dependente e sua família.

Por isso não perca tempo, procure ajuda de um profissional e esclareça suas dúvidas.