Final de ano é tempo de alegria e confraternização. Certo? Nem sempre.
Fim do ano é um período intenso, cheio de emoções. Depois de passar por milhares de momentos alegres, tristes, estressantes, chega a hora de refletir sobre a vida. O que fica? O que você prefere evitar? É praticamente impossível não se emocionar nesse período.
Muito se deve ao fato de ser um momento de reflexão. Como em qualquer esfera da vida, quando algo chega ao fim, é natural pensar sobre ele. É assim no fim de um emprego, no fim de um relacionamento ou mesmo no fim de um filme.
Quando trata-se do fim, tendemos a refletir sobre o que foi bom e o que foi ruim. Desta forma, as emoções são revividas em pensamento, trazendo toda a carga emocional de volta.
É por isso que o fim do ano acaba se tornando um momento intenso. Muita gente sente obrigação de ser feliz nesse período. Como se o fim do ano fosse a data limite para ser feliz antes que comece uma “nova história”. Ninguém deseja, realmente, começar o ano triste.
Além disso, existe o “complexo de período perfeito” entre o Natal e o Ano Novo. Um período onde todos são obrigados a ser felizes. Sabendo disso, o que acontece com quem está triste? Sente ainda mais tristeza por estar triste justamente no momento em que todas as pessoas estão felizes. Torna-se um ciclo vicioso. E isso aumenta muito graças a um elemento muito presente em nosso dia a dia: as redes sociais.
Uma pesquisa realizada pela instituição de saúde pública do Reino Unido, a Royal Society for Public Health, em parceria com o Movimento de Saúde Jovem, afirma que as redes sociais podem ser nocivas à saúde mental das pessoas. O motivo: ninguém demonstra ser triste online. Sendo assim, uma pessoa triste se sente ainda mais triste vendo a suposta felicidade alheia.
Outro fator que pode mexer com as emoções no fim do ano é o medo da rejeição. Afinal, trata-se de um período de muitos encontros e reuniões com pessoas queridas. Daí, nasce o medo de não acontecer nada, não ser convidado para festas. Em suma: no fim do ano, as causas mais prováveis dessa turbulência de emoções são a ansiedade pela suposta alegria desse período e o medo de ser “esquecido”.
E você? Como se sente nas festas de fim de ano? Caso precise de ajuda psicológica, entre em contato comigo. Podemos reverter as dificuldades juntos.