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Revisão de estudos: o último passo para uma boa prova.

Estudar, estudar, estudar, dormir, estudar. Essa provavelmente foi rotina dos últimos meses de quem fez o Enem. Mas você sabia que dá pra revisar seus estudos de forma mais eficiente?

Ler em voz alta, fazer anotações ou grifar palavras. Não importa a forma como você estuda, a revisão do conteúdo é importantíssima para fazer uma boa prova e se dar bem no Enem.

De acordo com o jornal britânico The Guardian, o primeiro passo para melhorar seus estudos antes de fazer a prova é entender como o seu cérebro funciona. Durante o estudo, seus neurônios fazem mais conexões e estimulam uma área chamada Hipocampo, uma estrutura responsável pela memória. Infelizmente, nem todas as informações são guardadas nessa área. Existem algumas que simplesmente desaparecem.

Mas fique tranquilo, estudante. Existem formas de reverter essa perda e não perder nenhuma informação. Uma delas é estimular a memorização. Como? Se você precisa decorar alguma coisa, comece a repetir várias vezes. Além disso, faça exercícios para lembrar ao longo do dia e escreva em uma folha de papel.

Uma outra técnica, a da repetição espaçada, também é de grande ajuda. Funciona da seguinte maneira: ao aprender uma nova informação, estude-a no mesmo dia. Em seguida, estude-a novamente após alguns dias. Depois, estude-a novamente após algumas semanas. Isso estimula o seu hipocampo e garante que o tema estudado seja dificilmente esquecido.

O The Guardian afirma que o Hipocampo necessita de atenção e foco para memorizar a informação. Sendo assim, quando você dá atenção exclusiva para determinado assunto, o cérebro entende que esse momento é importante e deve ser memorizado.

Evite ouvir música ou mexer no seu celular durante o estudo de um assunto imprescindível. Além disso, tire pausas de 30 minutos depois de algumas horas estudadas. E não se esqueça de dormir bem. Cérebro descansado é cérebro disposto a aprender.

E você? Tem alguma forma preferida de revisar seus estudos? Boa prova!

os adolescentes e as drogas

É normal as pessoas pensarem que adolescente usuário de drogas (alcóol, tabaco e outras ilícitas) são “filhos ruins”, que “não prestam” ou coisas do tipo. Mas essa visão é totalmente equivocada; e a percepção que o uso ou experimento de uma substância está relacionado a rebeldia da fase de vida do jovem, também não é correta.

A tendência de uso de forma perigosa, e até a dependência de substâncias, não é tão simples quanto parece ser, mais ainda no caso do jovem.

A fim de entender este comportamento e ter um diagnóstico o quanto antes, procurar ajuda de um psicólogo ou profissional da área de saúde é de suma importância.Colocar-se no lugar do adolescente, entender seu momento de vida e buscar o diálogo também facilita a aproximação e um futuro diagnóstico.

Entre tantos motivos e causas, listamos 5 exemplos que aproximam o jovem das drogas:

 

CURIOSIDADE

Muito natural nessa fase da vida, os adolescentes muitas vezes experimentam drogas por serem curiosos. Normalmente na vontade de saber “a onda que dá” e o que vão sentir ao usar tal substância, mesmo sabendo que as drogas são ruins, o jovem crê que nada de mal pode acontecer a ele. Buscar educar seu filho sobre as consequências das drogas e como uma vida saudável e sem drogas faz bem, pode acabar com essa “curiosidade”.

 

 ESTRESSE

Na adolescência os estudos tomam uma proporção maior e com isso o estresse aumenta demais, repentinamente. Agenda lotada de aulas, provas avançadas, preocupação em tirar nota boa, atividades extracurriculares; que junto a falta de habilidade em enfrentar esse momento de pressão, pode levar o adolescente a procurar um método de amenizar o estresse, voltando-se para as drogas.

 

TÉDIO

Uma das causas mais comuns que levam o adolescente a experimentar substâncias em geral é o tédio. Quando o jovem não tem interesses maiores ou motivação nesse momento da vida, ele fica entediado muito rápido e vê nas drogas algo novo a ser explorado. Procure elevar mais as responsabilidades do adolescente, lhe oferecer novas atividades, para que não fique com muito tempo livre.

 

 PERDA DE PESO

Adolescentes do sexo feminino, em muitos momentos, procuram perder peso para se sentirem mais bonitas e nessa busca acabam enxergando nas drogas uma forma rápida de chegar ao peso “ideal”. Neste período da vida, as jovens estão mais conscientes de sua sexualidade e seu corpo, podendo chegar ao ponto de fazer de tudo para atingir o “corpo perfeito” e atrair a atenção dos garotos. Em alguns casos, elas podem estar lutando contra um transtorno alimentar mais sério, como anorexia e/ou bulimia.

 

 GENÉTICA

Os adolescentes podem ser predispostos geneticamente ao experimento de substâncias e até se tornar dependentes. Se houver um histórico na família, isso pode ser levado em consideração, embora isso não signifique que todo jovem com algum familiar próximo que é dependente de substâncias será dependente também, indica apenas uma predisposição. Se houver alguma história na família de dependência, não hesite, seja honesto com o jovem e fale com ele sobre os riscos reais do abuso.

 

Fique sempre atento e mantenha uma aproximação ao adolescente, com diálogo, transparência e educação. Qualquer dúvida, entre em contato com um profissional e busque ajuda.

POST 24

Muitas pessoas confundem orientação vocacional com coaching vocacional. Resolvi falar sobre essa dúvida para esclarecer o que cada um significa. Vamos lá!

A orientação vocacional é um processo realizado por um profissional habilitado pelo conselho de psicologia a dar auxílio na escolha da profissão. Durante o procedimento, a pessoa passará por alguns testes em etapas, pelos quais o psicólogo investigará a tendência à área / profissão mais indicada. No entanto, este método, como o nome já diz, é apenas uma orientação, o objetivo é minimizar as chances de indecisão que as pessoas normalmente possuem, indicando as áreas mais adequadas.

Já o coaching vocacional é um processo no qual a pessoa estabelece uma meta, como: saber qual profissão pode seguir qual faculdade cursar, autoconhecimento de acordo com a carreira pretendida, entre outras. Durante o procedimento, para atingir a meta, a pessoa se propõe a passar por investigações através de perguntas, técnicas de autoconhecimento e análises comportamentais. Além disso, aprende a lidar com possíveis problemas e mudanças que podem surgir nesta fase da vida, fortalecendo a inteligência emocional e gerando mais segurança para a escolha.

Ambos os métodos oferecem resultados positivos e tratam de um momento importante na vida das pessoas. É importante que sejam realizados de acordo com a necessidade de cada pessoa.

Saiba que toda escolha profissional implica em autoconhecimento, então o auxílio de profissionais e até mesmo da família são fundamentais. Espero ter esclarecido a dúvida de suas dúvidas. Para conhecer um pouco mais sobre essas técnicas, entre em contato.