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A psicologia positiva, é um campo que examina como pessoas comuns podem se tornar mais felizes e mais satisfeitas.

Todo mundo sabe como é difícil lidar com nossos sentimentos e emoções, ainda mais quando elas são negativas. Mas e se focarmos em eventos e influências positivas da vida como propõe a psicologia positiva? Será que isso ajudaria?  

Bom, é isso o que ela nos ensina: como a mudança de foco nos ajuda a florescer e ter uma vida melhor. É uma linha de pensamento que se dedica a olhar para tudo o que é enriquecedor em nossas vidas.

Sei que em meio à agitação diária, muitas vezes negligenciamos o poder de cultivar uma mentalidade positiva. A psicologia positiva vai além da busca constante pela felicidade; trata-se de construir resiliência, cultivar relacionamentos saudáveis e encontrar significado em cada experiência. Neste espaço, exploraremos o brilhante espectro da psicologia, mostrando como pequenas mudanças na perspectiva podem criar ondas de positividade em todas as áreas da vida.

Benefícios da Psicologia Positiva

A psicologia positiva foi criada por Martin Seligman – psicólogo, educador e escritor inglês – no final dos anos 90. 

A sua criação teve como objetivo estudar e entender pensamentos e sentimentos humanos, com foco nas virtudes de cada indivíduo. Ou seja, ela se concentra no positivo da mente humana (o que traz felicidade e bem-estar) e não no que há de errado com as pessoas.

Ao contrário do que a psicologia clássica estuda – como o tratamento de doenças e distúrbios – a psicologia positiva ajuda as pessoas a descobrirem maneiras de serem mais felizes. 

Ao abraçar os princípios da psicologia positiva, você não apenas fortalece sua saúde mental, mas também abre as portas para um bem-estar duradouro. A prática regular da gratidão, o cultivo de emoções positivas e o reconhecimento e desenvolvimento de seus pontos fortes pessoais são algumas das ferramentas valiosas que a psicologia positiva oferece. Ao concentrar-se no que está certo em vez do que está errado, você constrói uma base sólida para uma vida mais significativa e realizada, onde o florescimento pessoal é o foco.

Vamos praticar?

Sou Joana Santiago Psicóloga

A qualidade da nossa vida é resultado direto da qualidade dos hábitos que adquirimos ao longo de nossas experiências.

Muita gente sofre por anos para desenvolver certos hábitos, como praticar exercícios regularmente ou para se desfazer de outros como comer muito. Eles são adquiridos por meio da repetição: quanto mais você repete um determinado comportamento, mais automático esse comportamento se torna e mais reforçado fica o caminho que ele utiliza para comunicar a você que deve se manifestar.
Porém, a formação dos hábitos não tem filtros, ou seja, se você quiser começar a correr 5km todas as manhãs ou se você quiser comer muita massa toda noite, ainda que um hábito seja benéfico e o outro nocivo, com a repetição, ambos se tornarão hábitos.

Você tem o seu cérebro racional, consciente, que é capaz de te avisar que comer muito carboidrato toda noite, por muito tempo, é arriscado e prejudicial a saúde. Isto não o impede de repetir o comportamento, que se tornará um hábito. A amígdala, responsável por armazenar os hábitos, registra essa informação independente de ser boa ou não.
Em outras palavras, um hábito é algo que você faz repetidamente e regularmente, sem sequer pensar em fazê-lo.

Formação de Hábitos

O processo de transformar um hábito mudando de comportamento é possível e também acontece pela repetição. A formação de um hábito ocorre em um processo de três etapas.

1 – O primeiro passo é o gatilho ou sugestão que diz ao seu cérebro para entrar no modo automático. Esta é a parte da tomada de decisão do seu cérebro.

2 – O segundo passo é a rotina ou o próprio comportamento. Neste momento ocorre uma interação em seu cérebro entre a tomada de decisão e suas as emoções com este comportamento.

3 – O terceiro passo é a recompensa ou celebração!  É o que reforça seu cérebro a se lembrar desse comportamento no futuro.

A antecipação criada pelo gatilho, a persistência da rotina e o desejo pela recompensa formam, então, o hábito.

Cuidado com os hábitos negativos

Precisamos ser fortes às tentações para não deixar os hábitos negativos invadirem nossas vidas. Mas se os adquirirmos, mudá-los pode ser muito demorado e difícil e, diferente do que muitos pensam, isso não tem necessariamente a ver com o desejo duradouro da pessoa continuar realizando a ação antiga e prejudicial com falta de força de vontade.

O problema, muitas vezes, é que o hábito indesejado continua sendo ativado automaticamente por pistas contextuais, levando a pessoa repetir espontaneamente o hábito, o que é conhecido como autossabotagem. As pistas contextuais podem ser: locais, outras pessoas ou ações prévias da própria pessoa.

Uma forma de enfrentar isso é tomando o controle da sua exposição às pistas contextuais. Por exemplo, nessa quarentena, você pode organizar sua cozinha de modo que os alimentos saudáveis fiquem mais visíveis e acessíveis do que outras comidas. Reorganizar seus ambientes cotidianos, pode ser a hora certa de se livrar de pistas contextuais problemáticas.
Tão importante quanto achar formas de enfraquecer hábitos indesejados é estimular novos hábitos. A fórmula básica para isso é a que envolve a repetição de uma ação em um contexto estável seguida de recompensas.
A repetição com recompensa é essencial. Ir à academia tendeu a ser tornar algo automático para as pessoas dentro de seis semanas desde que elas consigam frequentá-la ao menos quatro vezes por semana e sintam a recompensa do esforço.

Lembretes eletrônicos e aplicativos podem te ajudar na formação de novos hábitos, mas eles podem te prejudicar desestimulando a formação espontânea já que, o lembrete externo, dispensa a necessidade de automatizar o hábito na sua cabeça.
Usar o nosso foco de forma consciente, criando hábitos positivos e sabendo dos seus benefícios para as nossas escolhas, é um caminho para afastar as consequências desastrosas que um hábito negativo pode gerar na nossa vida.
As pessoas tendem a subestimar a influência dos contextos nos seus hábitos, os que as tornam mais vulneráveis ainda a essa influência. Observar melhor os contextos dos quais você vai estar, pode te ajudar muito a controlar seus próprios comportamentos indesejados.

Se gostou do tema de hoje, comente aqui, posso escrever outros textos falando mais sobre hábitos.
Caso você esteja enfrentando muitas dificuldades para lidar com algum hábito indesejado, entre em contato comigo.

Joana Santiago – psicóloga

O lado positivo da Psicologia Positiva

 

Já parou para pensar nos seus defeitos? Se não parou, provavelmente alguém já os apontou para você. Agora, você já parou para pensar nas suas qualidades? Porque é isso que a Psicologia Positiva faz.

Como nasceu a Psicologia Positiva?

Trata-se de um movimento científico que nasceu no final da década de 90, quando Martin Seligman foi presidente da APA, Associação Americana de Psicologia.

A Psicologia, até então, se ocupava com o que havia de errado nas pessoas. Mas e o que havia de certo? Foi aí que Seligman observou:

“Precisamos olhar para o que dá certo com as pessoas”.

Assim, a Psicologia Positiva trouxe um novo foco: abordar o que existe de melhor nas pessoas e amplificá-lo.

Sobre a motivação:

Todo mundo tem uma motivação. Ela se caracteriza como um processo ativo, intencional e dirigido a uma meta. E isso depende de fatores pessoais (intrínsecos) e ambientais.

Sendo assim, sob o olhar da Psicologia Positiva, podemos observar dois tipos de motivação do indivíduo: a positiva e a negativa. A positiva se dá quando a pessoa faz alguma coisa em busca de uma recompensa boa. Exemplo: um lutador de boxe se esforça durante a luta porque ele quer a fama.

Já a negativa se dá quando a motivação da pessoa está direcionada para evitar ou afastar algo ruim. Exemplo: um lutador se esforça no ringue porque tem medo de perder seu patrocínio com a derrota.

Diferente da motivação positiva, a negativa pode diminuir a autoestima e a autoconfiança da pessoa. Assim, o foco da Psicologia Positiva está em encontrar as qualidades do indivíduo para que elas sirvam como base para motivá-lo. Afinal, nada melhor que usar algo bom em você para te motivar, certo?

Se você tem uma meta, vá em frente. Caso, precise de ajuda, estou à disposição para acompanhá-lo nessa trajetória através da Psicoterapia ou do Coaching. O importante é que você se sinta sempre motivado e, acima de tudo, bem consigo mesmo.