Posts

Nunca é cedo demais para se preparar para uma etapa merecida na sua vida.

Sabemos que esse momento de transição é muito difícil na vida da maioria das pessoas, em que, para algumas, é uma verdadeira agonia. Continue lendo para saber mais e descobrir como o coaching de aposentadoria pode te ajudar.

Aposentadoria é um estágio que transforma a vida de um indivíduo. Chega o momento de alterar uma rotina vivida por décadas. Para algumas pessoas a aposentadoria é um verdadeiro paraíso, pois é o momento de vai aproveitar a vida sem ter restrições de tempo, de preocupações com projetos e etc. Já para outras pessoas que enxergam seu trabalho como “ideal” funciona como uma perda, e ninguém gosta de perder nada.

Fatores psicológicos comuns que influenciam as decisões de aposentadoria são estresse e ansiedade, então vamos explorar esses fatores por trás de sua escolha de se aposentar (ou não) e o impacto que isso pode ter na sua saúde e bem-estar. As perguntas-chave aqui são: você será psicologicamente e fisicamente mais feliz aposentado ou trabalhando? Você está preparado para se aposentar? Vai viver mais se você se aposentar?

Primeiro, existem muitos mitos culturais sobre a aposentadoria.

Nossos avós cresceram na época após a introdução da seguridade social e quando programas de aposentadoria e pensões estavam se tornando a norma em muitos empregos. Isso estabeleceu a expectativa de que nossos avós estavam “trabalhando para” a aposentadoria. O objetivo era acumular o máximo de dinheiro possível para viver bem durante a aposentadoria. A idade “esperada” de aposentadoria era de 65 anos e as histórias que chamavam a atenção das pessoas foram aquelas que foram capazes de “vencer o sistema” e se aposentar aos 60, 55 e até 50 anos de idade. 

Então, aqui estão algumas perguntas que você deve fazer para avaliar se está pronto psicologicamente para se aposentar:

1. Você gosta do seu trabalho? Isso fornece uma sensação de significado e propósito em sua vida?

Algumas pessoas gostam tanto do que fazem que seria imprudente se aposentar, a menos que você possa substituir esse senso de significado por alguma outra atividade ou paixão.

Um amigo que ingressou no programa de voluntário do Inca após a faculdade, teve uma carreira bem-sucedida como executivo. Quando se aposentou do emprego corporativo, ingressou em uma grande organização sem fins lucrativos como voluntário. Por causa de sua paixão, isso se transformou em uma segunda “carreira” para ele.

2. Seu trabalho é estressante e a aposentadoria é uma saída ou uma mudança de carreira?

A decisão de se aposentar é sobre o que você valoriza. Você é do tipo que só pensa em trabalho ou gosta de ter momentos mais voltados para você? A decisão é pessoal e tem que ser tomada de acordo com o seu ritmo de vida. Não existe uma solução única para todos, mas existem maneiras de levar a relevância da sua vida profissional para a aposentadoria.

A construção de uma estrutura para sua aposentadoria deve começar pelo menos três a cinco anos antes da data planejada. A avaliação e a correção do curso ocorrem cerca de um ano antes. Um ano ou mais após a aposentadoria, o período da lua de mel provavelmente terá diminuído e é hora de rever como as coisas estão indo. Dê a si mesmo mais alguns anos para que a vida de aposentado se torne seu novo normal. Essa é uma jornada de seis a oito anos que exigirá flexibilidade e resiliência.

3. Seu trabalho fornece necessidades sociais críticas em sua vida?

Se boa parte de sua vida social gira em torno do trabalho e das pessoas no trabalho, convém adiar a aposentadoria até cultivar redes sociais de suporte além dos amigos do local de trabalho. Você pode fazer isso ingressando em clubes e organizações, oferecendo-se como voluntário, se tiver tempo, e se conectando novamente a amigos, familiares e conhecidos.

4. Você efetivamente já parou para pensar em como vai ser sua vida como aposentado?

Você tem um plano de aposentadoria? Tem hobbies ou interesses que preencherão seu tempo?

Muitas pessoas têm expectativas irreais sobre suas vidas como aposentadas. Elas imaginam que vão jogar golfe ou tênis, começar hobbies, aprender a tocar violão, viajar, etc. Um bom teste é avaliar essa parte da sua vida atualmente. Você está envolvido em esportes, hobbies ou música e é apaixonado por isso? Caso contrário, pode não ser razoável esperar que você desenvolva essa paixão repentinamente no dia seguinte à sua aposentadoria. Os aposentados mais bem-sucedidos planejam suas vidas pós-trabalho.

A maioria de nós deseja uma vida plena e significativa. Para muitas pessoas o trabalho contribui muito para esse objetivo, no entanto, se for preciso se aposentar, esses objetivos ainda podem ser alcançados de outras formas. Aposentadoria pode ser uma época em que surgem experiências e possibilidades desconhecidas que podem melhorar ainda mais nossas vidas. Vamos olhar com otimismo para nossos muitos estágios da vida e colher o máximo que pudermos de cada um deles.

Coaching para aposentadoria

Refletir e responder cuidadosamente as perguntas que fiz acima, vão ajudá-lo a planejar um cenário futuro de longo prazo, porém extremamente realista.

Com o coaching de aposentadoria, você terá a oportunidade de avaliar se suas ações refletiram positivamente no futuro.

Entre em contato comigo e marque uma consulta para nos conhecermos melhor e descobrimos como poderei lhe ajudar. Ao final, você saberá o que deverá construir para ter uma aposentadoria segura e tranquila, aproveitando cada minuto de sua vida.

Importância da presença familiar na terceira idade

O apoio familiar torna a fase mais saudável e ativa.

O provérbio mente sã, corpo são traz consigo a mensagem de que quando a mente está saudável, o corpo também estará e isso é válido em todas as fases da vida, mas existe uma em que essa expressão requer apoio especial da família: a terceira idade. Nesta etapa a presença dos familiares torna-se ainda mais importante e necessária, em que é preciso manter o idoso ativo e saudável proporcionando-o bem-estar.

Terceira idade é uma fase em que isolamentos não são aconselháveis e a companhia da família é indispensável. A transição do estado adulto para a velhice é um processo que provoca grandes alterações na autoestima e autoimagem destas pessoas. Os principais problemas no idoso consistem no isolamento social e em sentimentos de solidão.

Quando se sente amado e protegido o idoso se mantém ativo e fortalece o vínculo familiar em que vive, interagindo e participando das atividades do dia a dia. Além disso, quando considerado uma referência de conhecimento e experiências, principalmente no contato com as gerações mais novas, a família demonstra seu respeito e admiração. Ser um avô ou avó participante, no seio da família, representa uma fonte de gratificação para o idoso e um importante laço estruturante na educação dos mais novos.

Quando o idoso se sente amado e protegido, ele se mantém ativo e fortalece o vínculo familiar em que vive.

As atividades que exercitam a mente e o físico do idoso os ajudam a ter uma velhice mais saudável e um convívio mais fortalecido com sua família. É importante que seus familiares o incentive a participar de grupos, cursos e aulas em que possa conviver com outros idosos. Outro fator importante é preservar a sua saúde, atentando para sua qualidade de vida, acompanhando-o em consultas médicas sempre que necessário e ajudando-o com medicamentos.

Em caso de doença, estas necessidades encontram-se acentuadas e a presença da família é determinante para o acompanhamento e qualidade de vida do idoso. A família representa a resposta mais adequada para o cuidado ao idoso, respeitando e dando muito amor.

De que forma o atendimento psicológico pode ajudar?

Ser um familiar que cuida de um idoso não é ruim, nem causa apenas desprazer. Afinal, ver um parente querido e bem tratado em um momento de maior fragilidade em sua vida, é algo muito positivo. A psicoterapia pode ter grande contribuição na manutenção de um estado mental e emocional saudável para aqueles que cuidam de um idoso, principalmente quando são membros da família, ou seja, são emocionalmente ligados aos idosos.

Buscar ajuda psicológica profissional certamente diminuirá o estresse e manterá a empatia de quem precisa cuidar de idosos. E essa troca possibilitará, também, que o ato de cuidar possa ser mais leve e mais consciente. Para cuidar bem do outro, é necessário cuidar de si mesmo!

A NOVA TERCEIRA IDADE

Chegar aos 60, 70 anos bem e ultrapassar os 80 com saúde e qualidade de vida é uma situação cada vez mais comum nos dias de hoje. A pirâmide etária mudou, tanto no Brasil quanto em grande parte do mundo. As pessoas se casam mais tarde e têm menos filhos. Em paralelo, a prevenção e o avanço da ciência contribuem para essa nova realidade da terceira idade.

Esse novo perfil se deve a fatores como diminuição da mortalidade infantil e adulta e queda da natalidade. A partir de 2040 os únicos grupos populacionais que vão crescer serão os de pessoas com 55 anos de idade ou mais.

Mas ter vida longa, com plenitude, depende muito de escolhas.

Com a chegada dos 60 anos as pessoas passam por mudanças fisiológicas, da mesma maneira que acontecem transformações das crianças que se tornam adolescentes e depois adultos. É o ritmo natural da vida e ignorar essa realidade é uma irresponsabilidade, tanto do idoso quanto de sua família.

Mudanças sociais na terceira idade

A família também mudou. Elas eram numerosas e, quando adultos, os filhos cuidavam dos pais. Hoje os adultos em idade produtiva não têm tanto tempo para dar o cuidado de que seus pais e avós precisam. Esses, que agora são idosos e têm limitações, não conseguem acompanhar o ritmo frenético que a sociedade impõe aos seus filhos e netos.

Diante desse turbilhão a família se depara muitas vezes com o idoso sozinho, sem participação ativa e isolado. A depressão e o risco de uma queda ou diversas patologias são grandes – ainda mais se a pessoa tiver perda auditiva, e a família percebe que precisa tomar uma atitude. 

Em resumo, não se trata apenas de mais anos de vida, mas sobretudo de mais VIDA nos anos. No futuro não fará mais sentido compartimentar as fases da vida, assim como hoje em dia não tem cabimento você falar em concluir os estudos, por exemplo, porque num mundo em constante mutação você deverá estudar sempre. E com isso acaba a vida separada em fases estanques.

É preciso entender que ninguém veste o pijama e passa a tomar sopa no dia seguinte aos 60 anos. Aposentadoria vem de aposento, mas algumas pessoas não querem ficar trancafiadas num aposento. Elas continuam ativas, física e intelectualmente, querem contribuir com o mundo e se sentir úteis. Querem continuar tendo protagonismo, amando, fazendo sexo, tendo sonhos, projetos de futuro, ou seja, vivendo.

Estar presente na vida do idoso, motivá-lo a querer uma vida sadia e com qualidade é fundamental. Mostrar a eles que todos estão à sua disposição e que o importante não é ter uma vida longa, mas uma vida boa.

E se você estiver com dúvidas como motivar um parente idoso, entre em contato.