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Senhora com Alzheimer olhando pela janela

A doença de Alzheimer é a forma mais comum de demência. O termo demência é usado para definir doenças cerebrais relacionadas à perda de memória e diminuição das habilidades cognitivas. Acomete sobretudo os idosos, é incurável e se agrava com o tempo.

Se você cuida ou conhece alguém afetado pela doença de Alzheimer é importante que esteja atualizado sobre todas as informações importantes. Aqui estão cinco fatos importantes sobre a doença que podem surpreendê-lo.

1. Alzheimer é quase sempre acompanhado por outra condição.

A maioria daqueles que experimentam os efeitos da doença de Alzheimer são diagnosticados com outra condição médica séria. Segundo alguns estudos realizados em vários países, os pacientes com Alzheimer também têm pressão alta, 26% têm doença cardíaca coronária, 23% têm diabetes e 18% apresentam osteoporose.

A presença de Alzheimer também torna essas condições muito mais difíceis de gerenciar. Diabetes, por exemplo, requer exames de insulina e adesão a uma dieta rigorosa. O comprometimento da memória torna essas responsabilidades desafiadoras e muitas vezes resulta na necessidade inicial de um cuidador. 

2. A doença de Alzheimer tem sido associada a uma perda do olfato.

Os Institutos Nacionais de Saúde observaram que um sintoma único da doença de Alzheimer é a capacidade reduzida do olfato. Estudos mostraram que uma súbita perda do olfato é frequentemente um sinal precoce da doença. No entanto, também tem sido associado a outras condições crônicas, além da doença de Alzheimer, de modo que as pessoas não devem assumir que é o início da perda de memória. Por exemplo, embora a perda do olfato tenha se mostrado um sinal de alerta comum de doenças graves como a doença de Parkinson e danos cerebrais, ela também tem sido associada a causas menos graves, como infecções nos seios da face. As pessoas sempre devem consultar seus médicos para determinar a causa do problema, se sentirem dificuldade em sentir odores. 

3. Existem sete estágios da doença de Alzheimer.

Como a doença de Alzheimer é uma progressão constante, seus sintomas foram organizados em sete estágios distintos. A Fundação Centro de Pesquisa Fisher da Alzheimer apontou que os dois primeiros estágios da perda de memória incluem o esquecimento normal. Frequentemente, até o terceiro estágio, comprometimento cognitivo leve, os sintomas se tornam perceptíveis e incluem repetição frequente de perguntas ou declarações e dificuldade para se concentrar. O estágio quatro é quando os pacientes são oficialmente diagnosticados com Alzheimer. A partir daqui, a condição progride para moderada, depois moderadamente severa e, finalmente, severa. As pessoas geralmente começam a precisar de assistência do cuidador a partir do estágio 5, pois é quando as tarefas diárias, como escolher roupas, geralmente se tornam muito desafiadoras para serem assumidas por elas mesmas.

4. Alzheimer altera a estrutura do cérebro.

O Alzheimer faz mais do que inibir as capacidades mentais das pessoas, mas também altera o cérebro fisicamente. Por exemplo, a condição pode fazer com que os ventrículos do cérebro aumentem e o córtex cerebral e o hipocampo encolhem drasticamente. Isso pode levar as pessoas a ter problemas sensoriais com a visão e o olfato. É por isso que não é incomum os pacientes com Alzheimer sofrerem distúrbios do sono e alucinações graves, incluindo incidentes visuais e auditivos. As alucinações podem durar vários minutos e podem ocorrer diariamente. 

A alteração na estrutura do cérebro também freqüentemente resulta em problemas relacionados à visão, como diminuição da sensibilidade a diferenças de contraste, incapacidade de detectar movimento, alterações na reação dos olhos à luz e dificuldade em direcionar ou mover o olhar. Os pacientes com Alzheimer que apresentam esses sintomas visuais e auditivos devem consultar seus médicos, pois existem medicamentos anti-demência que podem ajudar a aliviar esses sintomas. Muitas pessoas também respondem bem a medicamentos antipsicóticos, mas estes podem causar efeitos colaterais que agravam os sintomas da doença de Alzheimer; portanto, é melhor contar com o médico para aconselhamento profissional. 

5. Exercitar o cérebro pode diminuir o risco de Alzheimer.

O aprendizado ativo pode diminuir as chances das pessoas desenvolverem uma condição de perda de memória. Isto é especialmente verdade quando os indivíduos entram em seus últimos anos de vida. Aqueles que frequentam as aulas, desafiam-se a novas atividades, como aprender uma nova habilidade ou idioma, e se envolvem em atividades em grupo, apresentam um risco menor de comprometimento cognitivo. Aprender em ambientes sociais é particularmente benéfico e é por isso que muitos idosos que sofrem de perda de memória se mudam para uma casa de tratamento para Alzheimer, onde estão cercados por amigos e correm menos risco de isolamento.

Entenda como a nossa memória funciona e como é organizada.

Você já se perguntou como consegue se lembrar de tantas informações? A capacidade de criar novas memórias, armazená-las por períodos de tempo e lembrá-las quando forem necessárias nos permite aprender e interagir com o mundo ao nosso redor. Considere por um momento quantas vezes por dia você depende dela para ajudá-lo a funcionar, desde lembrar de como usar o computador até recuperar sua senha para fazer login.

O que é memória

A memória humana envolve a capacidade de armazenar e recuperar as informações que aprendemos e experimentamos. Como sabemos, este não é um processo sem falhas. Às vezes esquecemos ou mal conseguimos lembrar das coisas. Outras, não são codificadas corretamente. Os problemas de memória podem variar de pequenos aborrecimentos, como esquecer onde você deixou as chaves do carro até a doenças graves, que afetam a qualidade de vida e a capacidade de funcionamento das pessoas.

Como são formadas as memórias?

Existem três processos principais envolvidos: codificação, armazenamento e recuperação.

Para formar novas memórias, as informações devem ser alteradas para uma forma utilizável, que ocorre através do processo conhecido como codificação. Uma vez que as informações foram codificadas com sucesso, elas devem ser armazenadas na para uso posterior. Grande parte das informações armazenadas ficam fora de nossa consciência, exceto quando realmente precisamos resgatá-las. Isto caracteriza o processo de recuperação.

Quanto tempo duram as memórias?

Algumas memórias são muito breves, com apenas alguns segundos, e nos permitem captar informações sensoriais sobre o mundo ao nosso redor.

As memórias de curto prazo duram um pouco mais, cerca de 20 a 30 segundos. Essas memórias consistem principalmente nas informações em que estamos focando e pensando.

Finalmente, algumas lembranças são capazes de durar muito mais tempo, sejam dias, semanas, meses ou até décadas. A maioria dessas memórias de longo prazo está fora de nossa consciência imediata, mas podemos atraí-las à consciência quando são necessárias.

Usando a memória

Para usar as informações que foram codificadas na memória, primeiro elas devem ser recuperadas. Existem muitos fatores que podem influenciar como as memórias são recuperadas, como o tipo de informação que está sendo usada e as dicas de recuperação que estão presentes.

Obviamente, esse processo nem sempre é perfeito. Você já sentiu como se tivesse a resposta para uma pergunta na ponta da língua, mas não conseguia se lembrar? Este é um exemplo de um problema desconcertante de recuperação de memória, que quando ocorre frequentemente é conhecido como lethologica ou o fenômeno da ponta da língua.

O modelo de estágio da memória

Embora vários modelos diferentes tenham sido propostos, o modelo de estágio da memória é frequentemente usado para explicar a estrutura e a função básicas. Este modelo é composto de três estágios, que envolve memória sensorial, curto prazo e longo prazo.

Sensorial: memória para informações sensoriais, armazenadas brevemente em sua forma sensorial original.

De curto prazo: um sistema de capacidades limitadas, que mantém informações na consciência por um breve período de tempo.

De longo prazo: responsável pela armazenagem relativamente permanente de informações.

Quanto a memória de curto prazo, percebeu que ela não é um simples sistema de armazenamento? É uma unidade processadora ativa, que lida com múltiplos tipos de informação, como sons, imagens e idéias.

A memória de trabalho, também chamada de memória operacional, é um tipo de memória de curto prazo que cuida do armazenamento e da manipulação temporária da informação. É esta que mantém certas informações no nosso foco de atenção enquanto executam tarefas cognitivas complexas. Usando uma metáfora, poderíamos dizer que, na nossa sala de cirurgias mentais, a memória de trabalho é tanto a maca que sustenta o paciente quanto o cirurgião que o opera. O resultado dependerá, logicamente, de como conseguimos fazer os dois processos simultaneamente.

Por que esquecemos

Por que esquecemos as informações que aprendemos no passado? Existem quatro explicações básicas para o porquê do esquecimento: falha na recuperação, interferência, falha no armazenamento e esquecimento motivado.

Às vezes, as informações são simplesmente perdidas na memória e, em outros casos, não foram armazenadas corretamente. No entanto, às vezes as memórias competem entre si, dificultando a lembrança de determinadas informações. Ainda em outros casos, as pessoas tentam ativamente esquecer coisas das quais simplesmente não querem se lembrar.

Aumentando a Memória

A memória humana é um processo complexo que os pesquisadores ainda estão tentando entender melhor. Nossas memórias nos tornam quem somos, mas o processo não é perfeito. Embora sejamos capazes de lembrar uma quantidade surpreendente de informações, também somos suscetíveis a erros.

Em resumo, não importa quão grande seja sua memória, provavelmente sempre há alguma coisa que você pode fazer para torná-la ainda melhor.

As emoções no final de ano

Final de ano é tempo de alegria e confraternização. Certo? Nem sempre.

Fim do ano é um período intenso, cheio de emoções. Depois de passar por milhares de momentos alegres, tristes, estressantes, chega a hora de refletir sobre a vida. O que fica? O que você prefere evitar? É praticamente impossível não se emocionar nesse período.

Muito se deve ao fato de ser um momento de reflexão. Como em qualquer esfera da vida, quando algo chega ao fim, é natural pensar sobre ele. É assim no fim de um emprego, no fim de um relacionamento ou mesmo no fim de um filme.

Quando trata-se do fim, tendemos a refletir sobre o que foi bom e o que foi ruim. Desta forma, as emoções são revividas em pensamento, trazendo toda a carga emocional de volta.

É por isso que o fim do ano acaba se tornando um momento intenso. Muita gente sente obrigação de ser feliz nesse período. Como se o fim do ano fosse a data limite para ser feliz antes que comece uma “nova história”. Ninguém deseja, realmente, começar o ano triste.

Além disso, existe o “complexo de período perfeito” entre o Natal e o Ano Novo. Um período onde todos são obrigados a ser felizes. Sabendo disso, o que acontece com quem está triste? Sente ainda mais tristeza por estar triste justamente no momento em que todas as pessoas estão felizes. Torna-se um ciclo vicioso. E isso aumenta muito graças a um elemento muito presente em nosso dia a dia: as redes sociais.

Uma pesquisa realizada pela instituição de saúde pública do Reino Unido, a Royal Society for Public Health, em parceria com o Movimento de Saúde Jovem, afirma que as redes sociais podem ser nocivas à saúde mental das pessoas. O motivo: ninguém demonstra ser triste online. Sendo assim, uma pessoa triste se sente ainda mais triste vendo a suposta felicidade alheia.

Outro fator que pode mexer com as emoções no fim do ano é o medo da rejeição. Afinal, trata-se de um período de muitos encontros e reuniões com pessoas queridas. Daí, nasce o medo de não acontecer nada, não ser convidado para festas. Em suma: no fim do ano, as causas mais prováveis dessa turbulência de emoções são a ansiedade pela suposta alegria desse período e o medo de ser “esquecido”.

E você? Como se sente nas festas de fim de ano? Caso precise de ajuda psicológica, entre em contato comigo. Podemos reverter as dificuldades juntos.