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Terapia Cognitivo-Comportamental

A palavra “psicologia” vem do grego “psique”, que significa “alma, espírito, mente”, mais a palavra “logos”, ou “estudos” em português. Ou seja: estudo da alma e da mente. Mas o que significa isso no dia a dia?

Em suma: o psicólogo trabalha no diagnóstico, prevenção e tratamentos de doenças mentais ou de personalidades. Para isso, ele busca identificar padrões do comportamento humano através da interação direta com o paciente e a observação dos casos.

Uma das vertentes da psicologia é a Terapia Cognitivo-Comportamental. Você conhece? Ela tem como princípio a seguinte teoria: a forma como cada um percebe e processa a realidade vai influenciar na forma como a pessoa se sente e comporta.

A partir daí, a TCC, como também é conhecida, passa a reestruturar e corrigir pensamentos distorcidos que possam afetar negativamente a vida do indivíduo. No início do tratamento, o foco é o aumento de consciência e percepção do paciente sobre os acontecimentos ao redor da sua vida, gerando, assim, uma mudança de comportamento.

Para isso, paciente e terapeuta trabalham como uma equipe. De que forma?
Avaliando as crenças do paciente e testando-as para confirmar se elas são reais ou apenas frutos de uma percepção distorcida.

Segundo Jürgen Margraf, psicólogo alemão autor de diversas obras sobre a TCC, a Terapia Cognitivo-Comportamental é voltada para a ação, e não apenas para a tomada de consciência, o que leva a uma compreensão mais profunda do problema. Desta forma, ela não se restringe à situação terapêutica, mas se estende ao dia a dia do indivíduo.

Além disso, estudos científicos desenvolvidos por Aaron Beck, psicólogo e um dos fundadores da Terapia Cognitiva, demonstram a eficácia da terapia a longo prazo para problemas como depressão, transtorno de ansiedade generalizada, ansiedade social, síndrome do pânico, transtorno obsessivo compulsivo e transtornos internalizados na infância.

E você? Já conhecia a TCC? Gostaria de saber mais sobre ela? Fala pra gente!

Você sabia que a Psicologia do Esporte não é uma prática recente? Esporte e psicologia passaram a caminhar juntos no fim do século XIX e início do XX, nos EUA, graças aos estudos de Coleman Griffith. Seu primeiro trabalho aconteceu em 1928 e foi batizado de “Psicologia de Atletas”. A partir daí, a Psicologia Esportiva passou a receber atenção do mundo inteiro.

A década de 60 foi a época mais prolífica da área. Nomes como Cratty, Oxendine, Solvenko, Tutko, Olgivie, Singer e Antonelli contribuíram e muito para o desenvolvimento do que vemos hoje na Psicologia Esportiva.

Já no Brasil, a Psicologia do Esporte passou a ser observada de perto em meados de 1980. A ciência, apesar de vista como nova até hoje, teve uma rápida evolução graças ao surgimento de novos pesquisadores, estudos e laboratórios. Atualmente, ela está presente em diversas instituições como clubes, escolas, academias, centros de reabilitação, entre outros lugares onde o esporte é visto como provedor de saúde física e mental.

A psicologia esportiva tem um enorme campo para estudos e pesquisas. Mas hoje já sabemos claramente os benefícios dela.

Compare atletas de ponta como Serena Williams, Rafael Nadal, Marta, Fabiana de Oliveira, Cristiano Ronaldo ou LeBron James. São fortes física e mentalmente e encaram desafios sem se abalar. Basta observar bem suas posturas durante a prática do esporte ou suas entrevistas. Essa é a diferença entre quem joga e quem faz história.

Pra você, quais são os atletas mais bem preparados física e psicologicamente? Deixe seu comentário aqui pra gente!

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Sua vida é cheia de metas e desafios, certo? No esporte não é diferente. Um atleta de alto nível recebe cobrança de todos os lados: do técnico, do preparador físico, do nutricionista, da torcida, da família, dos amigos, etc. Toda essa pressão acaba influenciando no desempenho do atleta, esteja ele fora de forma ou na mais alta performance. A preparação mental se torna então não só um diferencial, mas uma necessidade.

É aí que entra o trabalho do Psicólogo Esportivo. Ele pode atuar em diversas áreas, cada uma com seus métodos e objetivos.

No Esporte de Rendimento por exemplo, o psicólogo tem como objetivo índices e resultados, focando em favorecer a otimização da performance. Para isso, ele utiliza técnicas como estabelecimento de metas, controle da ansiedade, visualização, entre outras.

Já no Esporte Recreativo, o psicólogo é, antes de mais nada, um formador de caráter. Ele trabalha com a relação entre o aluno e todo o ambiente escolar: professores, inspetores, amigos, colegas e etc. A meta do Psicólogo nesse caso é melhorar o rendimento acadêmico como um todo e promover o crescimento saudável do aluno.

No Esporte Recreativo, o profissional trabalha em atividades de lazer, focando no relacionamento entre os participantes. A meta, aqui, é promover a socialização, o bem-estar e a saúde física e mental do praticante.

No Esporte de Reabilitação, o Psicólogo tem como meta principal acompanhar o atleta no processo de recuperação de uma lesão. Também pode atuar na reabilitação de pacientes em condições limitantes, idosos, portadores de deficiência física e mental, entre outros casos.

O trabalho do Psicólogo Esportivo é compreender todas as emoções e sentimentos que possam interferir na prática do esporte, bem como melhorar a saúde mental e promover mais qualidade de vida.

Você sabia que esse trabalho pode ser aplicado a qualquer área profissional? Conheça mais sobre o trabalho de coaching no nosso site!

 

Como a maior derrota da seleção brasileira de futebol pode ajudar a entender a importância da Psicologia do Esporte.

2014. A Alemanha, por sua vez, se mostrava psicologicamente inabalável na Copa passada. O resultado do jogo é a prova concreta. Em 2018, a ela continuou bem preparada mentalmente, mas fraca tecnicamente. Assim, a derrota inacreditável para Coreia nos fez perceber a importância do equilíbrio entre o corpo e a mente.

Dito isto, cabe a pergunta: teria a seleção alemã utilizado a psicologia do esporte como propulsora de uma geração excelente? A resposta é sim. E o nome por trás disso é Hans Herman, Psicólogo do Esporte, cientista e pesquisador da área. Em 2014, Hans contava com uma equipe de 12 psicólogos que atuavam desde as categorias de base da Alemanha até o time principal. E não para por aí.

A seleção alemã se destacou por ter um equilíbrio maior entre técnica e preparo psicológico? A resposta é sim. E o nome por trás disso é Hans Herman, Psicólogo do Esporte, cientista e pesquisador da área. Em 2014, Hans contava com uma equipe de 12 psicólogos que atuavam desde as categorias de base da Alemanha até o time principal. E não para por aí.

A Alemanha conta com laboratórios de Psicologia do Esporte que fazem trabalhos de realidade virtual, controle e monitoramento de fenômenos psicológicos e utilização de técnicas relacionadas ao biofeedback e neurofeedback para o equilíbrio emocional.

O técnico alemão Joachim Low, na época, revelou que Hans é seu braço direito dentro do grupo e que não abre mão da presença do psicólogo em treinos, viagens e competições. Tá explicado, né?

E você? Em quais momentos da vida percebeu que o equilíbrio psicológico foi decisivo? Conta pra gente! Deixe aqui seu depoimento. =)

 

Transtorno do Estresse Pós-Traumático-2

O Transtorno do Estresse Pós-Traumático (TEPT) pode ser definido como um distúrbio da ansiedade caracterizado por um conjunto de sinais e sintomas físicos, psíquicos e emocionais em decorrência de situações traumáticas, em que foi vítima ou testemunha de atos violentos, ou que, em geral, representaram ameaça à sua vida ou à vida de terceiros. O TEPT é um transtorno de ansiedade precipitado por um trauma. O traço essencial deste transtorno é que seu desenvolvimento está ligado a um evento traumático e os sintomas de TEPT podem ser divididos em três grupos: revivescência do trauma, esquiva/entorpecimento emocional e hiperestimulação autonômica. O TEPT é diagnosticado se esses sintomas persistirem por quatro semanas após a ocorrência do trauma e persiste no comprometimento social e ocupacional significativos.

De um modo geral, o estresse pós-traumático ocorre se a pessoa experimentou trauma intenso ou de longa duração, ou se tem uma atividade que faz prever esses acontecimentos.

Os eventos mais comuns que levam ao estresse pós-traumático incluem: exposição ao combate, agressão sexual, ataque físico, ameaça com uma arma, desastres naturais, assalto, roubo, acidente de carro, acidente de avião, tortura, sequestro, diagnóstico médico de risco de vida, ataque terrorista, etc.

O DSM-IV (Manual de Diagnóstico dos Distúrbios Mentais) e o CID-10 (Classificação Internacional das Doenças) estabeleceram os critérios para o diagnóstico do transtorno do estresse pós-traumático. O primeiro requisito é identificar o evento traumático (agente estressor), que tenha representado ameaça à vida do portador do distúrbio ou de uma pessoa querida e perante a qual se sentiu impotente para esboçar qualquer reação. Os outros levam em conta os sintomas característicos do TEPT. São opções de tratamento a terapia cognitivo comportamental e a indicação de medicamentos ansiolíticos, quando necessários.

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A depressão é um distúrbio afetivo psicológico causado por diferentes origens. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), hoje cerca de 121 milhões de pessoas são diagnosticadas com depressão, porém não é um problema recente e acompanha a humanidade ao longo da história. O que muitos não sabem é que as causas podem ser tanto fatores físicos ou mentais e, até mesmo, problemas sociais, entretanto, esses fatores podem ser também consequências de uma depressão. Os principais sintomas são presença de tristeza, pessimismo, autoestima baixa, falta de energia e disposição, perda de apetite, entre outros. É imprescindível um acompanhamento médico e tratamento adequado.

 A depressão pode atingir diversos tipos de pessoas independente de idade e condições sociais. Podemos falar sobre a depressão que atinge os adolescentes e que, muitas vezes, os adultos não levam a sério e acreditam ser uma fase. Porém, foi comprovado em maio de 2014 que a depressão é um dos principais problemas de saúde entre os jovens de 10 a 19 anos e está relacionado ao número de suicídios nesse período. Além disso, é importante ressaltar que a depressão em meninas adolescentes é maior do que em meninos, fatores como assédio ou abuso sexual, maus-tratos físicos e emocionais, estresse e preocupações com estética estão diretamente relacionados.
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A Depressão Pós-Parto

Essa doença também pode atingir mulheres no seu período pós-parto. A depressão nesse período é muito mais comum do que se pensa, as novas mamães passam por alterações de humor e crises de choro logo após o parto, dadas por tristeza, medo e desesperança momentânea. Em geral, a depressão pós-parto ocorre em um período curto, devido apenas à alterações hormonais decorrentes do término da gravidez. No entanto, há mulheres que sofrem com a mudança de rotina, sentem falta de mais liberdade e, principalmente, acham que não são boas mães o suficiente, o que pode estender este período depressivo. Com isso, a depressão pós-parto não deve ser desvalorizada e sim tratada de imediato, para ajudar a mãe a controlar seus sintomas e desfrutar o mais rápido possível a maternidade. 

A depressão pode atingir até os mais velhos, apesar de parecer raro, o transtorno psicológico pode sim ocorrer na terceira idade, normalmente ocasionado pela dificuldade de assimilar as mudanças da vida que chegam com a velhice como: a perda de controle sobre a vida, problemas de visão e/ou audição, mudanças físicas, recursos financeiros limitados, perda de pessoas queridas, solidão, entre outros.

Se você conhece ou convive com alguém que apresenta algum tipo de comportamento depressivo, procure ajuda, pode ser muito mais do que um período triste.

 

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Podemos dizer que a vida é como um jogo de tabuleiro, tanto no âmbito pessoal quanto no profissional. Desde pequenos somos educados a seguir por um caminho até atingir o sucesso e durante esse trajeto é preciso traçar objetivos a serem perseguidos.

Identificar esses objetivos são essenciais para estabelecer metas e obter resultados efetivos. Já parou para analisar o que você pretende da vida, qual seu maior sonho, o que você espera no futuro?

Para alcançar seus objetivos e sonhos é importante e fundamental estabelecer metas a serem cumpridas, cada etapa realizada é um pedaço da sua caminhada e assim não perde tempo com outras ações desnecessárias, as metas te condicionam para as realizações. Esse exercício também auxilia o cérebro a processar o que você deve ou não fazer e seleciona apenas o que é importante ou relevante.

O coaching é a metodologia ideal para quem busca resultados claros e auxílio na organização de ideias ao traçar suas metas e objetivos. Durante o processo, você é estimulado a conquistar e correr atrás dos seus sonhos montando estratégias em sua vida pessoal ou profissional. Para isso são praticadas algumas regras como:

1) Escrever o objetivo final de forma específica e focando que seja algo positivo.

Ou seja, especificar metas para focar os pensamentos em busca do resultado desejado e sempre ter na cabeça que será algo positivo mesmo depois de todo trabalho para conquistar.

2) Determinar um tempo para alcançar suas metas.

O erro de algumas pessoas é justamente não determinar até quando esse objetivo deve ser realizado. Mesmo que seja a longo prazo, estabeleça etapas em curto prazo até o objetivo maior sem realizado por completo.

3) Identificar os recursos.

É preciso saber quais os recursos você tem agora e quais precisará para alcançar o objetivo, como: tempo, dinheiro, energia, habilidades, equipamentos, entre outros.

Espero ter ajudado e em caso de dúvidas, é só entrar em contato comigo e marcar uma sessão!

POST 26

A autorreflexão refere-se a um autoconceito sobre suas qualidades, emoções e atitudes. Ou seja, inclui aspectos cognitivos, afetivos e comportamentais. A autorreflexão é sinônimo de autoconhecimento, pois trata-se de uma análise do comportamento que o indivíduo percebe sobre si e sobre as pessoas ao redor, buscando um autodesenvolvimento, aprendendo novas habilidades ou superando hábitos ruins.

Aprenda algumas dicas de como fazer autorreflexão para seu crescimento pessoal e avance em diversos pontos!

Dica 1: Conheça seus pontos positivos, liste tudo que você acredita ser uma qualidade;

Dica 2: Aprenda a ouvir e buscar formas para melhorar o que não está bom;

Dica 3: Pontue quais valores da vida são mais importantes para você;

Dica 4: Converse com pessoas do seu ciclo social, procure saber como eles te enxergam;

Dica 5: Após recolher todos os feedbacks, pontue os pontos em comum com sua própria análise e trace planos de ação para mudar seu comportamento;

Dica 6: Pense e analise com calma sobre tudo que anotou durante as reflexões. Você descobrirá diversos fatos interessantes sobre si mesmo, nos quais nunca parou para pensar.

Praticar esse exercício amplia nossas percepções e auxilia nosso comportamento, proporcionando explicações e grandes conclusões.