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Entender o comportamento dos jovens e respeitar o momento que eles vivem é fundamental para uma relação saudável e feliz.

Fase muito temida pela maioria dos pais, a adolescência é um período de muitas descobertas, mudanças no corpo, nos pensamentos e principalmente no comportamento. Os conflitos com os pais aumentam nesse período, e por isso o apelidamos de – aborrecência. Esse neologismo atribui o aspecto negativo desse período. Mas será que só tem aspectos ruins mesmo?

Cheios de energia, convicções e uma avidez de conhecer o mundo e tudo o que nele há, os adolescentes costumam testar toda a base educacional que receberam, exigindo paciência e, principalmente, muita sabedoria.

Por diversas razões, é difícil definir a adolescência em termos precisos. O início da puberdade, que pode ser considerada uma linha de demarcação entre a infância e a tal fase, não resolve a dificuldade de definição. Termos científicos não são práticos e pesquisas não são 100% assertivas, já que cada indivíduo vivencia esse período de modo diferente e único. Então, o que resta? Como entender os adolescentes e essa fase tão singular?

A resposta é simples e direta: ouvindo-os

Através do diálogo é possível obter bons resultados. Quando o pai e a mãe se tornam “amigos” do adolescente e tentam entender o momento em que estes estão vivenciando, a relação começa a se tornar muito mais harmoniosa e o filho começa a perceber que a companhia da família é agradável.

Outra chave para uma boa convivência é aprender com as diferenças e lidar com os temperamentos. Os conflitos entre pais e filhos adolescentes não precisam ser vividos de forma violenta, mas podem ser vistos como uma oportunidade de lidar com percepções diferentes, respeitando e solidificando uma base de interações harmônicas.

A adolescência é uma fase em que os filhos saem do seio familiar para descobrir o mundo e a si mesmos. É comum que haja um afastamento, já que eles se interessam mais por estar com amigos da mesma idade, dividindo interesses e visões de mundo. E isso é completamente normal.

O problema, cada vez mais presente, é quando o adolescente se afasta demais dos pais e passa a ignorá-los. Nessa hora, é necessário voltar ao ponto de partida e entender o que ocasionou tal afastamento e, principalmente, o que tem fomentado essa atitude.

A dificuldade na convivência pode partir das duas partes. Hoje vivemos um tempo em que a paternidade e a maternidade estão em questão. O comportamento dos pais na atualidade também sofreu e sofre uma série de impactos. A superficialidade está tanto nos filhos quanto nos pais. Os motivos de um distanciamento podem ser vários, entre eles o trabalho, os estudos, o consumo, o modelo de relacionamento, o não acompanhamento dos filhos, a terceirização da educação e do cuidado… São vários os fatores que podem resultar em um problema.

Outra causa pode ser o uso excessivo da internet, um drama que atinge mais e mais famílias com o passar do tempo. O contato com a tecnologia é inevitável, e pode ser muito benéfico para todas as partes. Proibir não é o caminho, mas o uso deve ser muito bem observado, principalmente na infância. Uma criança que fica tempo demais na internet pode se transformar em um adolescente fechado, com dificuldade para interagir socialmente. “Não existe uma medida-padrão, mas é importante verificar se as crianças conseguem estabelecer relações e práticas no campo não virtual. Se conseguem brincar, dialogar e interagir. Por vezes, os pais oferecerem acesso ao mundo virtual como uma forma de docilizar as crianças. Não estabelecer limites ou deixá-las entregues à internet apenas para que elas fiquem quietas, é um erro.

Quando o problema já é uma realidade na adolescência e os filhos já estão distantes demais, minha dica é evitar discussões e arbitrariedades. É fundamental não estabelecer uma concorrência ou polarização, como por exemplo: ‘Ou nós, ou o mundo virtual’. É importante investir nas relações, no contato, no querer saber do outro. Não de modo utópico ou pedagógico, mas uma prática cotidiana. Um modo de mostrar aos adolescentes e jovens que a relação com os pais pode ser algo interessante.

Felizmente, esse período de tensão e conflito desconfortáveis entre os jovens e seus pais não dura para sempre. Normalmente, os jovens se aproximaram de seus pais novamente no final da adolescência. Como regra geral, se os jovens e seus pais desfrutaram de um relacionamento próximo, de confiança e amoroso antes da adolescência, essas mesmas qualidades geralmente são restauradas no final da adolescência, quando o conflito diminui.

Acredite.

Sou Joana Santiago – Psicóloga

Revisão de estudos: o último passo para uma boa prova.

Estudar, estudar, estudar, dormir, estudar. Essa provavelmente foi rotina dos últimos meses de quem fez o Enem. Mas você sabia que dá pra revisar seus estudos de forma mais eficiente?

Ler em voz alta, fazer anotações ou grifar palavras. Não importa a forma como você estuda, a revisão do conteúdo é importantíssima para fazer uma boa prova e se dar bem no Enem.

De acordo com o jornal britânico The Guardian, o primeiro passo para melhorar seus estudos antes de fazer a prova é entender como o seu cérebro funciona. Durante o estudo, seus neurônios fazem mais conexões e estimulam uma área chamada Hipocampo, uma estrutura responsável pela memória. Infelizmente, nem todas as informações são guardadas nessa área. Existem algumas que simplesmente desaparecem.

Mas fique tranquilo, estudante. Existem formas de reverter essa perda e não perder nenhuma informação. Uma delas é estimular a memorização. Como? Se você precisa decorar alguma coisa, comece a repetir várias vezes. Além disso, faça exercícios para lembrar ao longo do dia e escreva em uma folha de papel.

Uma outra técnica, a da repetição espaçada, também é de grande ajuda. Funciona da seguinte maneira: ao aprender uma nova informação, estude-a no mesmo dia. Em seguida, estude-a novamente após alguns dias. Depois, estude-a novamente após algumas semanas. Isso estimula o seu hipocampo e garante que o tema estudado seja dificilmente esquecido.

O The Guardian afirma que o Hipocampo necessita de atenção e foco para memorizar a informação. Sendo assim, quando você dá atenção exclusiva para determinado assunto, o cérebro entende que esse momento é importante e deve ser memorizado.

Evite ouvir música ou mexer no seu celular durante o estudo de um assunto imprescindível. Além disso, tire pausas de 30 minutos depois de algumas horas estudadas. E não se esqueça de dormir bem. Cérebro descansado é cérebro disposto a aprender.

E você? Tem alguma forma preferida de revisar seus estudos? Boa prova!

Como a maior derrota da seleção brasileira de futebol pode ajudar a entender a importância da Psicologia do Esporte.

2014. A Alemanha, por sua vez, se mostrava psicologicamente inabalável na Copa passada. O resultado do jogo é a prova concreta. Em 2018, a ela continuou bem preparada mentalmente, mas fraca tecnicamente. Assim, a derrota inacreditável para Coreia nos fez perceber a importância do equilíbrio entre o corpo e a mente.

Dito isto, cabe a pergunta: teria a seleção alemã utilizado a psicologia do esporte como propulsora de uma geração excelente? A resposta é sim. E o nome por trás disso é Hans Herman, Psicólogo do Esporte, cientista e pesquisador da área. Em 2014, Hans contava com uma equipe de 12 psicólogos que atuavam desde as categorias de base da Alemanha até o time principal. E não para por aí.

A seleção alemã se destacou por ter um equilíbrio maior entre técnica e preparo psicológico? A resposta é sim. E o nome por trás disso é Hans Herman, Psicólogo do Esporte, cientista e pesquisador da área. Em 2014, Hans contava com uma equipe de 12 psicólogos que atuavam desde as categorias de base da Alemanha até o time principal. E não para por aí.

A Alemanha conta com laboratórios de Psicologia do Esporte que fazem trabalhos de realidade virtual, controle e monitoramento de fenômenos psicológicos e utilização de técnicas relacionadas ao biofeedback e neurofeedback para o equilíbrio emocional.

O técnico alemão Joachim Low, na época, revelou que Hans é seu braço direito dentro do grupo e que não abre mão da presença do psicólogo em treinos, viagens e competições. Tá explicado, né?

E você? Em quais momentos da vida percebeu que o equilíbrio psicológico foi decisivo? Conta pra gente! Deixe aqui seu depoimento. =)

 

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Vamos lá!
O “teste vocacional” é importante sim e pode esclarecer muitas dúvidas no momento decisivo na vida de muitas pessoas. A palavra  “vocação” refere-se a uma tendência que a pessoa tem em exercer determinada função de acordo com suas aptidões e interesses.

Ao contrário do que muitos pensam, o “teste vocacional” não é um teste específico, mas um conjunto de testes psicológicos que tem entre seus objetivos medir os níveis de afeição, competências, personalidade e raciocínio das pessoas. Estes testes psicológicos devem ser aplicados por psicólogos. No entanto, os testes não devem ser os únicos instrumentos utilizados pelo psicólogo. Para a orientação profissional o profissional deve adicionar outras atividades e técnicas, como realizar entrevista com pessoa para analisar seu perfil, observar seu comportamento e levantar informações sobre a expectativa sobre a carreira profissional.

 A orientação profissional com aplicação de testes psicológicos não é considerada obrigatória, mas é uma ótima opção para quem está com dúvida em qual carreira seguir ou se está indo pelo caminho correto.

 Realize já a sua!

POST 22
 espaco
Um dos passos mais importantes para os jovens é decidir qual profissão seguir.
A dúvida nesse momento tão importante é normal e a orientação vocacional funciona como uma forma de tranquilizar o jovem nesta fase, que pode se sentir inseguro e com medo.Através de avaliações comportamentais, testes psicológicos e atividades de autoconhecimento tudo fica mais claro na mente do jovem, conseguindo, assim, identificar suas afinidades e capacidades para escolher a profissão.
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É importante que o profissional seja capacitado para realizar a orientação vocacional e ele deve considerar a personalidade, a história de vida e possíveis influências que o jovem pode sofrer. Também é importante avaliar o mercado de trabalho e pensar em longo prazo, já almejando no presente o futuro após a formação acadêmica. Mas de fato o principal para tomar a decisão se encontra no interesse, na motivação e na habilidade pessoal em relação a profissão que será escolhida.
 espaco
A orientação vocacional facilita o processo da escolha de carreira ajudando a pessoa a enxergar melhor seus conhecimentos e habilidades. O fator principal para tomar a decisão se encontra no interesse, na motivação e na habilidade pessoal em relação a profissão que será escolhida.
É muito comum o jovem ser indeciso e não é simples para o jovem entender seu espaço dentro da sociedade. Com isso, cresce o medo de tomar decisões, fazer uma escolha errada, se arrepender e perder tempo cursando algo com que não se identifica. Tudo isso é natural nessa situação.
espaco

A orientação não vai decidir qual profissão o jovem deve seguir, mas sim permitir que conheça e entre em contato com suas habilidades, inclusive aquelas que nem sabia que tinha.espaco

Busque sempre a orientação do psicólogo para construir o caminho da sua escolha profissional.

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Optar por uma profissão é uma fase muito complexa para os estudantes, pois existem muitas opções e a maioria escolhe por afinidade e não por um contato com o mercado de trabalho para saber o que realmente lhe espera. Na maioria das vezes, a escolha é baseada na reputação de determinadas profissões, na preferência por matérias durante a escola, na influência dos pais.

Por isso, é importante vivenciar um processo de orientação vocacional, visando engrenar em uma graduação e carreira compatível com você.

Neste processo podem ser aplicados testes psicológicos, além de outras ferramentas, que apoiam na identificação de características do estudante, facilitando a tomada de decisão.

A orientação vocacional reúne informações de características pessoais, competências, habilidades e afinidades, que são comparadas às profissões e permitem ao jovem visualizar-se ou não no mercado de trabalho, contribuindo para a escolha. Outros benefícios são a diminuição do risco de desistência durante o curso e o sofrimento após desistir, e mais segurança para iniciar a graduação e passar pelo período tenso do vestibular.

Um investimento nesta fase da vida irá minimizar maiores gastos financeiros e perda de tempo no futuro. Atenção! A orientação vocacional é uma atividade exclusiva de Psicólogos, segundo o Conselho Federal de Psicologia. Portanto, procure por um Psicólogo especializado na área para fazer seu processo de orientação vocacional.

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O final do ano chegou. Dezembro é um mês decisivo na vida da maioria das pessoas em diferentes aspectos, porém, o assunto que vamos falar hoje é relevante e propício para grande parte dos jovens durante esta fase: QUAL PROFISSÃO DEVO SEGUIR? A maioria que está concluindo o ensino médio nas escolas passou o ano pensando como será 2017, o que vem pela frente, o que cursar na faculdade e seguir em sua carreira.

Esse momento é muito complexo na cabeça de muitos jovens, pois existem diversos fatores que influenciam na escolha de uma profissão, como as características pessoais, os talentos, os sonhos, a influência da situação socioeconômica e da família, que de fato é umas das maiores influências na cabeça dos jovens. A família, em geral, apoia ou dificulta a escolha da profissão.

Existem casos em que os pais por algum motivo não conseguiram realizar o que esperavam profissionalmente e influenciam os filhos a buscarem trilhar esse caminho, ou então acham que os filhos devem seguir as mesmas carreiras de forma que possam assumir o cargo ou empresa no futuro.

Entendemos que as expectativas dos pais são sempre as melhores para seus filhos, eles desejam que conquistem o diploma, tenham um bom retorno financeiro, formem uma família, tenham um bom emprego e estabilidade, apostando que isso é a “felicidade” buscada pelos filhos. Atualmente, os jovens estão valorizando um equilíbrio entre a vida pessoal e profissional, bem como a busca pela realização dos próprios desejos, ideias e projetos, o que pode ser diferente da concepção de seus pais. Para eles é importante o reconhecimento destes desejos e projetos realizados. Neste momento, é importante que os pais conversem com seus filhos sobre realização profissional e felicidade, tentando compreender o desejo dos filhos e contribuindo com suas visões e experiências de vida.

Caso conheça algum jovem que esteja passando por essa fase, oriente-o a procurar um processo de Orientação Profissional, que o apoiará na escolha de carreira.