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A pressão pela realização de multitarefas pode ter grande impacto na saúde mental das mulheres.

A multitarefa tem sido tradicionalmente percebida como uma habilidade feminina. Uma mulher, especialmente uma mulher com filhos, está cotidianamente fazendo um malabarismo entre o emprego e a administração da casa, uma mistura frenética de lanches escolares, tarefas domésticas e organização de compromissos e reuniões sociais.

De acordo com um estudo publicado recentemente na revista Proceedings da National Academy of Sciences, a multitarefa está afetando gravemente nossas células cerebrais.

O estudo testou se mulheres eram melhores em alternar entre tarefas e performar múltiplas atividades ao mesmo tempo. Os resultados mostraram que os cérebros femininos não são mais eficientes em nenhuma dessas atividades do que os masculinos.

Usar evidências robustas para desafiar esse tipo de mito é importante, especialmente considerando que mulheres continuam a ser bombardeadas com obrigações relacionadas a trabalho, família, e tarefas domésticas.

Talvez isso seja resultado da cultura, de costume, educação, já que a sociedade rotula a mulher como multitarefa e crescemos pensando que é um orgulho poder fazer mil coisas ao mesmo tempo. Quantas mulheres não se identificam com a história daquela que, pela manhã, pensou: “vou levar o lixo pra rua”, e no caminho catou as roupas das crianças no chão, atendeu o entregador de gás, respondeu dois e-mails de trabalho, guardou na geladeira o queijo que tinha ficado sobre a mesa e viu que a jarra de água estava vazia; foi encher e aproveitou para preencher a lista de compras, quando viu que tinha que fazer o almoço, cozinhou, serviu o almoço, limpou a mesa, limpou os filhos, conferiu se tinham feito as tarefas… e o lixo continua ali.

Mulheres, substituam a analogia acima pela rotina de vocês e verão que, mesmo que as histórias não sejam semelhantes, a carga de tarefas simultâneas é. E não precisa ser uma rotina de casa, pode ser o seu dia no trabalho, respondendo e-mails, mensagens no WhatsAPP que não têm mais hora para chegar (e exigem resposta imediata!), atendendo uma demanda urgente, e no final do dia aquele UM relatório importante que você precisava entregar continua ali, aberto, preenchido pela metade, pois com todas as tarefas que surgiram, não foi possível finalizá-lo.

Não me orgulho de precisar e tentar multitarefas. Sei que quando me dedico 100% para uma coisa, a tranquilidade disso reflete no resultado final. Aliás, dados de uma pesquisa da Universidade de Utah, nos EUA, mostram que somente 2,5% das pessoas (independente do gênero) conseguem fazer mais de uma coisa ao mesmo tempo.

Como perder o hábito de ser multitarefas

Tente classificar suas atividades em um quadro entre:

  • Urgente;
  • Importante;
  • Circunstancial

Dividindo as tarefas dessa forma fica mais fácil saber por onde começar, quais tarefas me dedicar primeiro, o que precisa de atenção imediata e o que pode ser deixado para mais tarde, de forma que, ainda assim, sejam executadas com a atenção e o foco merecidos.

Esse quadro pode ser feito para o dia a dia da casa, do trabalho e até das atividades sociais. E não precisa ser impresso, desenhado na parede: vai depender do seu perfil. 

Outra sugestão é desativar a maioria das notificações do seu celular. Deixe só as mensagens individuais ou de grupos importantes de WhatsAPP (e mesmo assim, só como vibração, sem barulho), evitando perder o foco e a linha de raciocínio a cada nova notificação do aparelho.

É um desafio diário, constante (a vontade de checar o e-mail a cada cinco minutos ou conferir a tela do celular é grande), mas a satisfação e tranquilidade de finalizar um trabalho sem tantas interrupções é maior.

Sou Joana Santiago – Psicóloga

Coragem não é ausência de medo. É fazer o que você quer apesar do medo.

Você já se perguntou quantas oportunidades perdeu na vida por ter medo? Já pensou nas situações em que não agiu como gostaria porque não conseguiu superar temores que te impediam de avançar? Apesar de ser absolutamente normal, para ser livre e de fato evoluir na vida pessoal e profissional é fundamental saber como superar os medos e inseguranças.

Pela minha experiência vejo que o ser humano tem a capacidade de criar uma condição de coragem interna fantástica, que o impulsiona a enfrentar esse sentimento que, muitas vezes, pode ser um impedimento para fazer o que realmente precisa ser feito.

Mas como superar os medos?

Medo saudável x Medo incontrolável

“Ter coragem” não é exatamente “não ter medo”. A sensação de temor é importante para que estejamos sempre em estado de alerta e preparados para aquilo que pode não dar certo em nossas vidas.

Dessa forma, o medo é positivo e tem o papel de “protetor”, o que é saudável e faz bem. É o caso, por exemplo, de quando você toma atitudes preventivas, como rever a sua apresentação antes de uma reunião de trabalho para evitar que algo dê errado durante o encontro.

Só que o medo se torna um problema quando, em uma situação profissional como essa, você fica travado e não consegue expor uma ideia. Pode acontecer, inclusive, que outra pessoa se destaque sugerindo o que você tinha pensado, mas que, por receio, você não falou.

Esse medo patológico e incontrolável pode impedir a sua evolução. Se você não apresenta o seu negócio a um possível parceiro ou não tem coragem de sair de um relacionamento que não te faz bem ou simplesmente não consegue falar com aquela pessoa que se interessou por temor de ser rejeitado, você está sendo dominado por ele. E o medo se torna uma espécie de “carcereiro”.

Só depende de você superar seus medos

Quando você não consegue fazer o que é necessário para melhorar a sua vida, é sinal de que precisa agir para superar os medos que se tornaram obstáculos em seu caminho. Para isso, é fundamental entender que o medo é uma criação da sua mente.

Todos sentimos medo de que algo não saia como o planejado e nos cause sofrimento, mas não podemos nos deixar dominar por esse estado. Superar os medos é um grande desafio, mas não é impossível. Veja como começar a enfrentá-los.

Foque no que depende de você

A manifestação do medo é baseada em projeções de cenários criados pela nossa mente. O medo está relacionado, na maioria dos casos, a um futuro cenário negativo criado por você e que não condiz com a realidade.

A superação desse medo exige a distinção entre o que depende de você e aquilo que não está ao seu alcance. As pessoas que conseguem dominar o medo incapacitante se concentram nas coisas que dependem exclusivamente delas. Focar-se nas situações externas é uma forma de alimentá-lo.

Prepare-se minimamente

Preparar-se antes de fazer algo ou de tomar uma decisão é outro modo de superar os medos. Nesse sentido, é útil usar o conceito do “suficientemente bom”.

Isso significa que você não pode ficar a vida inteira se preparando: se você se preparou minimamente, já é suficiente para ir em frente. Caso contrário, vai achar que nunca estará pronto e não sairá do lugar.

Controle o seu discurso interno

A mania de controlar tudo é um fator gerador de medo. As pessoas viciadas em controle agem como se fosse possível garantir que tudo vai dar certo. E essa tentativa de controle é uma grande ilusão.

Existe, contudo, outro tipo de controle que é um grande aliado para superar os medos: o controle do seu discurso interno, que te dá a oportunidade de realizar seus objetivos sem que o medo funcione como um mecanismo de bloqueio em sua vida. É preciso domar os pensamentos, por exemplo, por meio de estratégias da Neurociência que possibilitem a você assumir o domínio sobre sua mente.

A superação dos medos traz benefícios para a saúde, para o convívio familiar e também para a evolução profissional e dos negócios. 

Comece a exercitá-la hoje mesmo!

Sou Joana Santiago – Psicóloga

A meditação pode ser usada para desenvolver a regulação da atenção, das emoções e para o crescimento pessoal.

Durante as últimas duas décadas, mais e mais cientistas estudam a atenção plena, um conjunto de práticas que nos ajuda a cultivar a consciência de nós mesmos e de nosso meio ambiente a cada momento. Suas primeiras descobertas desencadearam um enorme entusiasmo pela meditação. A prática pode ser usada para desenvolver a regulação da atenção, das emoções e para o crescimento pessoal. Ela pode ser relacionada com diferentes processos cognitivos, tais como a memória e a imaginação, e pode estar focada no próprio corpo, em outras pessoas ou conceitos abstratos.

Surgiu como uma prática de cunho religioso há cerca de 3 mil anos antes de Cristo. Porém, com o passar dos anos, foi se popularizando até chegar ao ocidente e ser alvo de diversos estudos sobre seus benefícios tanto para a saúde, o envelhecimento e até a produtividade.

Um dos estudos foi conduzido pelo Dr. Hebert Benson, que em 1967 descobriu que pessoas em estado meditativo usavam cerca de 17% menos oxigênio. Além disso, apresentavam menor pressão sanguínea e aumento na produção de ondas cerebrais. Ao invés de focar apenas no desenvolvimento espiritual, a meditação passou a ser utilizada como ferramenta para promover o relaxamento, obter mais saúde e afiar a mente.

O que realmente é meditação?

A meditação é um exercício de foco e concentração que promove relaxamento físico e equilíbrio mental de quem pratica.

Algumas linhas de meditação usam mantras como instrumento para entrar no estado de flow, enquanto outras focam em apenas observar a respiração.

Existem alguns tipos de meditação e um dos mais estudados atualmente é o da atenção plena, conhecido como mindfulness. Este tipo separou a parte mística e religiosa da prática vinda do Oriente, focando somente nas descobertas científicas sobre os benefícios da meditação. O foco está em prestar atenção às sensações do corpo, em especial à respiração para, assim, interromper a bagunça de pensamentos desordenados.

Existem vários tipos de meditação, mas, principalmente para quem está começando, somente alguns minutos, lugar tranquilo e silencioso e concentração na respiração serão necessários.

E principalmente: esqueça o conceito de meditação pelo esvaziamento da mente, simplesmente porque é impossível, pois não conseguimos interromper 100% o fluxo de pensamentos, mas sim direcioná-los.

Benefícios da meditação

Manter a mente concentrada e focada é pré-requisito para quem deseja atingir o máximo de resultados. A mente desfocada pula de um pensamento para outro. Além disso, mistura lembranças do passado com idealizações de futuro e, principalmente, nos tira do momento presente.

Você vive o ontem e o amanhã, mas o hoje fica esquecido, dando espaço para procrastinação. E se você sofre com esse problema, sabe o quanto pode ser frustrante viver deixando planos importantes para amanhã.

A meditação centraliza o nosso ser em um único ponto. Com isso, deixamos de nos preocupar com o que vem amanhã e focamos no agora. A prática se torna vital ao controle da ansiedade, condensando nossa consciência em momentos reais

Além de proporcionar uma mente atenta, um dos benefícios da meditação é a estimulação da criatividade e da capacidade de inovar.

A melhor coisa da prática é que ela é acessível a todos. Por isso, convido você a fazer um teste. Durante uma semana, separe 10 minutos de sua manhã para entrar em contato com sua respiração, observar o movimento desta no seu corpo e relaxar profundamente.

Faça o teste. Não tomará muito do seu tempo e os benefícios poderão ser sentidos logo nos primeiros dias. Vale a pena usar um pouquinho da sua paciência e força de vontade para começar. Você não irá se arrepender!

Sou Joana Santiago – Psicóloga

É comum que as pessoas vivam crises existências em algum momento das suas vidas.

Quase todo mundo, em algum momento da vida, vai passar (ou já passou) por uma crise existencial. Essa sensação de perda do sentido e o constante questionamento sobre a própria existência traz ao indivíduo uma enorme angústia, que pode até desencadear ansiedade e atrapalhar o convívio social.

Existem cinco principais preocupações existenciais que vamos nos deparar em algum momento da vida: morte, significado da vida, isolamento, identidade e liberdade. Todas elas resultam do embate entre nossas motivações humanas básicas e a realidade ambígua que vivemos.

Mas afinal, o que nos faz passar por uma crise existencial? Que tipo de acontecimentos desencadeiam esse sentimento de dúvida e todos os conflitos internos que vivenciamos?

Uma crise existencial se refere a sentimentos de mal-estar sobre o significado, a escolha e a liberdade na vida. Quer seja referida como uma crise existencial ou ansiedade existencial, as principais preocupações são as mesmas: que a ideia é que a vida é inerentemente sem sentido, que nossa existência não tem sentido porque há limites ou fronteiras nela, e que todos devemos morrer algum dia.

A ansiedade existencial tende a surgir durante as transições e reflete a dificuldade de adaptação, muitas vezes relacionada à perda de proteção e segurança. Por exemplo, um estudante universitário que está se mudando de casa ou uma pessoa adulta passando por um divórcio difícil pode sentir que o alicerce sobre o qual sua vida foi construída está desmoronando. Isso pode levar a questionar o significado de sua existência.

Para os existencialistas, uma crise existencial é considerada uma jornada, uma tomada consciência, uma experiência necessária e um fenômeno complexo. Surge de uma consciência de suas próprias liberdades e como a vida vai acabar para você um dia.

Reconhecendo uma crise existencial  

Uma crise existencial tende a surgir a partir de algum acontecimento impactante e traumático. Porém, cada pessoa sente e age de forma muito particular e distinta diante dessas situações e, por isso, os sintomas, principalmente os de fundo emocional, podem variar bastante de acordo com as experiências de cada um e com momentos da vida. Portanto nesse momento, buscar ajuda profissional de um psicólogo é fundamental!

Ainda assim, certos sinais recorrentes apontam para o surgimento da crise existencial, sendo os mais comuns:

  • estafa mental
  • ansiedade
  • necessidade de isolamento
  • desânimo constante
  • pessimismo e insatisfação
  • alterações no apetite
  • sono desregulado
  • sentimento de incapacidade
  • ausência de objetivos e incertezas sobre o futuro
  • dúvidas e questionamentos sobre a própria personalidade

A crise de meia-idade

O termo crise da meia idade foi formulado por Elliott Jaques, um médico canadense, que descreveu as dificuldades emocionais que algumas pessoas costumam passar entre os 45 e 55 anos. Essa fase da vida pode ocasionar insegurança, ansiedade e baixa autoestima.

Essas dificuldades, que podem gerar uma crise existencial, são desencadeadas por diversos fatores:

  • alterações hormonais
  • crises profissionais
  • casos extraconjugais
  • síndrome do ninho vazio
  • morte de parentes ou amigos próximos

De qualquer modo, a crise da meia-idade se origina na mesma fonte da crise existencial,
o questionamento. Só que neste caso, a crise apenas aparece como o produto de um acúmulo de estresse e cobranças ao longo de anos, geralmente inseridos em um projeto pessoal de casamento, sucesso profissional ou comodismo.

Quando tudo isso é associado às expectativas concentradas sobre uma única pessoa, ou seja,  o(a) “provedor(a)” da casa, essa pressão pode levar inclusive a um desgaste mental profundo (burnout).

Como superar a crise existencial?

Algumas pessoas podem ter dificuldades de lidar com os sentimentos que essa fase desperta e com as questões que a envolvem. Diante dessa dificuldade, pode ser necessário buscar apoio psicológico através de psicoterapia. O trabalho do psicólogo, que é um profissional capacitado para orientar sobre a forma de lidar com os sentimentos e adversidades, ajudará a resolver problemas que parecem não ter solução.

De todo modo, é importante que a pessoa que se vê diante dos dilemas existenciais entenda que nunca será possível ter todas as respostas para todas as dúvidas e que não há problema nisso!

É fundamental entender as razões de todos os sentimentos conflitantes despertados na crise. A partir de disso se dá o primeiro passo rumo à solução de boa parte dos questionamentos e do reencontro com o equilíbrio emocional que ficou abalado em algum momento.

Sou Joana Santiago – Psicóloga

Ano novo, vida nova? Só depende de você.

 

2018 já está quase no fim e já tem muita gente bolando milhares de planos para o ano que vem aí. Depois de passarmos por momentos turbulentos na política e na economia, o que interfere diretamente nas nossas vidas, a gente só quer uma coisa: um 2019 melhor que 2018.

Para isso, é bom começar resolvendo tudo que está ao redor e envolve a sua vida. A psicoterapia, por exemplo, pode te ajudar a solucionar problemas emocionais, sejam eles brandos ou mais intensos. E, claro, nunca deixe para amanhã. Muita gente espera a virada de ano para começar a tratar seus problemas como se a virada de ano mudasse, por si só, a vida. Lembre-se: nunca é cedo demais para se cuidar.

Mas e se a causa do seu problema não vier de você e sim de fatores externos, como do trabalho, por exemplo? Na virada do ano, é normal fazer planos para a carreira. Conseguir um emprego, mudar de área, ganhar uma promoção, aumentar a produtividade, entre outros. A boa notícia é que você não precisa estar sozinho nessa.

O Coaching Profissional pode ajudar você a superar os obstáculos da sua ascensão profissional. Como? Propiciando ao profissional atingir suas metas e objetivos, desenvolvendo suas competências, expandindo suas possibilidades de escolha e muito mais. Os resultados: melhoria da produtividade, da performance, ganho de desenvoltura na comunicação, segurança e melhora na gestão de tempo e conflitos. Ou seja: tudo para sua carreira decolar.

Ficou interessado? Entre em contato comigo e vamos começar 2019 da melhor forma possível: investindo em você.