A música que você escuta contribui com diferentes benefícios para a saúde mental, melhorando quadros de ansiedade, humor, socialização e autoestima.


São inúmeras as evidências científicas que relacionam o bem-estar e a saúde emocional à saúde física. Dentro desse conceito, a música e sua influência positiva ajudam a manter o bem-estar e a saúde do indivíduo. Além de viabilizar relações interpessoais mesmo à distância, ouvir música e dançar auxilia na produção de hormônios que promovem sensação de bem-estar.

Pessoas que sofrem de Transtorno de Ansiedade Generalizada, por exemplo,  tendem a ser mais aceleradas. Uma das características que elas possuem é o pensamento focado no futuro. Ao dançar, a pessoa libera serotonina, o “hormônio da felicidade”. Ao se conectar com a música e focar nos próprios movimentos, os pensamentos se voltam para o presente, além de gerar o sentimento de prazer e alegria, auxiliando na diminuição do estresse. 

Pensamentos ansiosos causam sentimentos de angústia, receio e medo do futuro, por exemplo. Quando a pessoa começa a cuidar do físico, psíquico e psicomotricidade, volta a ter uma maior estabilidade e controle emocional. A partir do momento em que a dança ou outro exercício desperta prazer, emoção e sentimento de satisfação.

No que diz respeito a baixa autoestima, praticar a modalidade também promove o bem-estar e a recuperação desse sentimento que gera no indivíduo um valor de insuficiência e insegurança na interação com outras pessoas. Nesse caso, a dança é uma forte aliada para afastar esse tipo de sofrimento. Ao se conectar com o próprio corpo, automaticamente desenvolvemos autocontrole. E, à medida que existe o aprendizado de novos passos e coreografias, a autoconfiança cresce.

Os principais benefícios da dança e da música para a saúde mental:
. Reduz o estresse e ansiedade
. Melhora o humor
. Eleva a autoestima
. Fortalece a memória


O som está presente na vida da humanidade desde os primórdios da história. É por meio do som que conseguimos nos comunicar. Para ouvir música e dançar não precisamos de técnicas avançadas, como nas demais artes. Pelo contrário. É necessário apenas espontaneidade e movimento. A partir da acústica, o ser humano é capaz de criar. Criar significados, sentimentos, territórios.

Dito isso, percebe-se que a musicoterapia se torna um momento de expressão de sentimentos e de gestos. Ela se torna um diferencial no tratamento em saúde mental, aliada à psicoterapia e às medicações. Teste, experimente, liberte-se a cada movimento e sinta o benefício diretamente em seu corpo.

Você que já pratica a dança e gosta de música, pode me contar um pouco sobre sua experiência? 

Sou Joana Santiago – Psicóloga