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Como saber se tenho necessidade de ajuda psicológica?

Quando a pessoa percebe que, apesar das tentativas, não está conseguindo se comportar de maneira adequada e aceitável no ambiente em que vive ou começa a notar que seus filhos estão com dificuldades para conviver bem na escola, ou com os amigos do prédio, por exemplo, essa é a hora de buscar ajuda profissional.

A área de psicoterapia comportamental vem realizando pesquisas para o desenvolvimento de práticas direcionadas ao aperfeiçoamento das habilidades sociais em todas as etapas da vida: infância, adolescência, juventude, fase adulta e idosa. Nas terapias em consultórios de psicologia, muitas vezes, conclui-se que o “grande problema” é um problema de comunicação e aí as habilidades sociais passam a ser trabalhadas de forma individual.

O psicólogo ajuda o paciente a vivenciar situações de sua rotina em casa, no trabalho, na escola, entre familiares e amigos. A grande meta é contribuir para que as relações deste paciente com as várias pessoas com que convive sejam saudáveis, independentemente do ambiente. Isso pode diminuir os conflitos, as preocupações, o mal-estar, a angústia e os episódios de ansiedade.

Os retornos individuais serão grandes para a vida das pessoas. Afinal, quem não quer ser feliz?

Uso excessivo das redes sociais pode causar depressão

Uso excessivo das redes sociais pode causar depressão?

A maioria de nós está familiarizada com sites de redes sociais como o Facebook, Twitter e Instagram. É fácil sermos pegos por horas nas redes sociais, não é mesmo? Você pode se sentir conectado instantaneamente com pessoas com quem não fala há anos. Horas do nosso tempo podem ser passadas presenciando as férias em família de nossos amigos, ocasiões importantes para crianças, aniversários, casamentos e até transições difíceis na vida, como divórcio, doenças e mortes.

Estes relacionamentos de redes sociais podem ter um efeito emocional positivo. No entanto, numerosos estudos foram realizados e artigos escritos ligando as redes sociais à depressão e isolamento social, provocando sentimentos de inveja, insegurança e baixa auto-estima. Pelo contrário, outros estudos indicam que os sites de mídias sociais podem ser positivos para pessoas que sofrem de ansiedade social e depressão.

Com todos esses relatórios conflitantes, pode ser sábio entender nossas próprias razões pessoais para usar sites de redes sociais. Podemos avaliar se o uso desses sites está ajudando ou repelindo interações e prejudicando a saúde emocional geral. Uma vez compreendida nossa motivação para o uso dessas redes, podemos ajustar nossas expectativas em relação a elas.

Por exemplo, se estivermos usando esses sites para criar amizades, é importante estar ciente de suas limitações para evitar decepções. Quando lemos histórias ou vemos fotos na timeline de nossos amigos e nos sentimos excluídos, inadequados ou invejosos, podemos supor que nossas relações virtuais não satisfazem nossas necessidades emocionais.

Visualizar as fotos e postagens de férias de um amigo não será tão gratificante quanto ter a chance de conversar com ele sobre pessoalmente ou até mesmo durante uma conversa por telefone. Afinal, a maioria dos usuários de redes sociais não publicará fotos e histórias de férias que transmitam os momentos difíceis que podem ter ocorrido. Ter uma perspectiva equilibrada e expectativas realistas sobre redes de mídia social pode evitar sentimentos de ciúme, inadequação, depressão e comparações sociais.

Também é importante avaliar a qualidade de nossas relações não virtuais. Isso pode ser feito dando uma boa olhada na quantidade de tempo real que passamos com as pessoas que são importantes para nós. É difícil, senão impossível, substituir os sentimentos de conexão que se manifestam por ter relações pessoais e genuínas. Isso não quer dizer que as redes sociais sejam ruins ou que nossos relacionamentos via sites não sejam verdadeiros.

Abaixo estão algumas dicas para ajudá-lo a equilibrar relacionamentos virtuais e relacionamentos “reais”:

  • Pergunte a si mesmo porque você está usando sites de redes sociais.
    É para construir relacionamentos, para fins profissionais, conectar-se a velhos amigos ou ficar mais próximo daqueles que moram longe?
  • Limite seu tempo em sites de redes sociais.
    Isso ajudará a controlar a quantidade de tempo que você está gastando no mundo virtual.
  • Envie textos ou mensagens privadas.
    Se as redes sociais fizeram com que você se sinta desconectado, deprimido ou solitário, considere aumentar suas interações com as pessoas, enviando-lhes uma mensagem privada ou algum tipo de contato direto. Esse nível de comunicação virtual é mais pessoal e íntimo do que a comunicação em um fórum aberto.
  • Certifique-se de separar tempo para ver seus amigos e familiares além do mundo virtual.
    Ter relacionamentos positivos e seguros está fortemente associado a altos níveis de autoestima e resiliência. Promover sentimentos de conexão auxilia a diminuir a depressão e a ansiedade.

Como a psicologia pode ajudar?

A busca por um tratamento psicológico traz resultados positivos, pois o psicólogo pode lhe auxiliar a entender o que está acontecendo e o que o levou à necessidade tão grande de estar sempre conectado.

Seja por uma fuga da realidade, por dificuldade de relacionamentos reais ou até a busca pela perfeição – que muitas vezes se alcança apenas nas redes sociais. Descobrindo o motivo fica mais fácil tratar e solucionar o problema.

A psicoterapia fortalece os mecanismos de autocontrole para gerar um equilíbrio no uso das redes sociais, bem como trará a percepção de que nem tudo que se vê no Facebook ou Instagram é real. Cada um deve ser feliz da sua maneira, sem uma fórmula definida.

Quer saber mais sobre como a psicoterapia pode te ajudar?
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POST 31

Faz tempo que ansiedade não é novidade pra ninguém. Quase todas as pessoas sentem-se ansiosas em algum momento da vida. Cotidiano, trabalho, casa, relacionamento pode gerar ansiedade, principalmente, com pensamentos ligados ao futuro. A preocupação com o futuro de maneira excessiva pode se transformar em Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG).

Essa patologia interfere diretamente no cotidiano das pessoas, que podem apresentar dificuldade para dormir, sentir o corpo tenso e dores nos músculos (região posterior do pescoço, ombros e na fronte).

Não é tão simples diagnosticar o TAG, por, em alguns aspectos, parecer se confundir com outras doenças, principalmente o Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC) e a Síndrome do Pânico. Por isso procurar um psicólogo ou um psiquiatra para se informar é o primeiro passo, seguido de tratamento com especialista em psicologia e psicoterapia.

O quanto antes diagnosticado, a pessoa poderá iniciar a psicoterapia e obter resultados, aprendendo a lidar com sua ansiedade e com os comportamentos que a direcionam ainda mais para situações que geram ansiedade.