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Você finalmente decide marcar uma consulta com um terapeuta. Pela recomendação de amigos e parentes, escolhe um profissional com um excelente currículo e chega à consulta. Durante os 50 minutos do encontro, você pode se sentir desconfortável, constrangido em compartilhar detalhes de sua vida, e sair da sessão pensando que foi tudo um grande erro.

Situações como essa são frequentes, e fazem com que muitas pessoas abandonem o tratamento antes mesmo de começar. É preciso ter em mente que o resultado de uma terapia depende muito da metodologia e da relação que se estabelece entre o cliente e o terapeuta. E nem sempre se acerta de primeira.

A recomendação é, antes de começar qualquer tratamento, marque uma consulta de avaliação. Uma ou duas sessões geralmente já são suficientes para identificar os problemas e a melhor forma de abordá-los. Muitas vezes é indicado misturar intervenções das diferentes técnicas terapêuticas para tratar os mais diversos aspectos do cliente.

Ainda que com diferentes metodologias, grande parte das psicoterapias são baseadas em autoconhecimento, ou seja, em entender melhor a maneira de se relacionar consigo e com o mundo e, a partir disso, poder aliviar angústias e modificar comportamentos que estejam causando sofrimento.

Seja qual for a terapia ideal para você, o importante é que na consulta você se sinta à vontade para falar o que quiser, e saber que não será julgado por atos ou pensamentos. 🙂

aplicativos para cuidar da psique

A tecnologia pode facilitar sua vida de várias formas. Seja para ter mais facilidade no seu dia a dia, na hora de falar com seus amigos, de viajar, de comer, entre milhares de outras possibilidades. São tantas funções e opções que até aplicativos para monitorar sua saúde mental estão disponíveis em todas as plataformas de smartphones.

Saúde mental: 3 aplicativos para cuidar da psiquê

Aplicativos como o Be Okay, que ajuda pessoas com síndrome do pânico ou em estado de ansiedade intensa bem na hora da crise.

Como ele faz isso?

Oferecendo um tutorial para controlar sua respiração, inserindo fotos que te tragam conforto ou possibilitando uma chamada telefônica para pessoas de sua confiança que possam ajudar na hora da crise.

Ou o aplicativo Cogni, que registra seus sentimentos marcantes e variações de humor. Dessa forma, você pode perceber, ao longo do tempo, o que te deixa feliz ou triste, podendo trabalhar maneiras de dosar as sensações ruins e ir em busca da sua felicidade.

Já o aplicativo Daylio permite que você mantenha um diário privado registrando seus momentos. Ele agrupa tudo o que você fez e como você se sentiu para criar estatísticas e ajudar você a entender melhor seus hábitos e humores. É de graça, mas possui uma versão premium paga com mais funcionalidades.

E ainda existem várias outras opções para os mais diversos tipos de problemas emocionais. Contudo, elas nunca irão substituir o julgamento clínico. A função deles é auxiliar o tratamento, oferecendo uma pequena ajuda a qualquer momento direto no seu smartphone.

Caso você esteja precisando de ajuda psicológica, eu posso ajudar de várias formas. Autorizada pelo Conselho de Psicologia para prestar serviços como Psicoterapia, Avaliação Psicológica e Orientação Profissional também à distância, não só presencialmente.

E você? Usa algum tipo de aplicativo que monitora sua saúde mental? Gostaria de experimentar? Deixe seu comentário.

 

O fim de ano tá aí. Hora de começar a planejar suas metas pro ano que vem, não é mesmo? Mas, cá entre nós: sempre tem aquela promessa que você sabe que dificilmente vai cumprir. Por quê? Muito pelas Distorções Cognitivas. Sabe o que são? As Distorções Cognitivas são interpretações erradas do que acontecem ao nosso redor, gerando múltiplas consequências negativas.

Retornemos até a Grécia de 100 d.C. Segundo o filósofo Epiteto, nós, humanos, “não sofremos pelas coisas, mas sim pelo modo como vemos as coisas”. Ou seja: entre o estímulo e a resposta, há uma variável de reações, dependendo de como cada indivíduo enxerga o estímulo.

Sendo o pensamento o maior influenciador do nosso comportamento, observamos que a forma como reagimos não acontece do nada. Ela vem das experiências anteriores que tivemos, o que chamamos de “crença”. Daí surgem as distorções cognitivas.

Imagine que você é jovem e deseja ser promovido na empresa que trabalha. Você pode encarar isso de duas formas: “eu vou em busca da minha promoção” ou “acho que meu chefe não vai me promover porque sou muito jovem”. Esse é um exemplo de uma distorção cognitiva de leitura mental. Nesse caso, você supôs que seu chefe não lhe promoveria por causa da idade. E onde está escrito que pessoas jovens não são promovidas? Na sua mente, graças às suas crenças.

Outro exemplo: você se separou de seu marido ou esposa recentemente. No entanto, você conheceu uma pessoa e gostou muito dela. Você pode encarar isso de duas formas: “vou investir nesse relacionamento porque eu gosto muito dele(a)” ou “vou me afastar porque não dou certo com relacionamento”. Essa é uma distorção cognitiva de catastrofização. Você considera que tudo vai ser ruim independente das várias possibilidades.

Nas metas de ano novo não é diferente. Você pode ou não cumprir a promessa de parar de fumar, por exemplo. Mas isso vai depender de como você enxerga esse processo. Você vai parar porque é bom pra sua saúde ou vai desistir rápido porque soube de várias pessoas que não conseguiram? Só depende de você.

Você já percebeu algum tipo de distorção cognitiva nas suas atitudes? Entre em contato comigo. Através da psicoterapia, podemos reverter esse problema de uma forma segura e benéfica.

Terapia Cognitivo-Comportamental

A palavra “psicologia” vem do grego “psique”, que significa “alma, espírito, mente”, mais a palavra “logos”, ou “estudos” em português. Ou seja: estudo da alma e da mente. Mas o que significa isso no dia a dia?

Em suma: o psicólogo trabalha no diagnóstico, prevenção e tratamentos de doenças mentais ou de personalidades. Para isso, ele busca identificar padrões do comportamento humano através da interação direta com o paciente e a observação dos casos.

Uma das vertentes da psicologia é a Terapia Cognitivo-Comportamental. Você conhece? Ela tem como princípio a seguinte teoria: a forma como cada um percebe e processa a realidade vai influenciar na forma como a pessoa se sente e comporta.

A partir daí, a TCC, como também é conhecida, passa a reestruturar e corrigir pensamentos distorcidos que possam afetar negativamente a vida do indivíduo. No início do tratamento, o foco é o aumento de consciência e percepção do paciente sobre os acontecimentos ao redor da sua vida, gerando, assim, uma mudança de comportamento.

Para isso, paciente e terapeuta trabalham como uma equipe. De que forma?
Avaliando as crenças do paciente e testando-as para confirmar se elas são reais ou apenas frutos de uma percepção distorcida.

Segundo Jürgen Margraf, psicólogo alemão autor de diversas obras sobre a TCC, a Terapia Cognitivo-Comportamental é voltada para a ação, e não apenas para a tomada de consciência, o que leva a uma compreensão mais profunda do problema. Desta forma, ela não se restringe à situação terapêutica, mas se estende ao dia a dia do indivíduo.

Além disso, estudos científicos desenvolvidos por Aaron Beck, psicólogo e um dos fundadores da Terapia Cognitiva, demonstram a eficácia da terapia a longo prazo para problemas como depressão, transtorno de ansiedade generalizada, ansiedade social, síndrome do pânico, transtorno obsessivo compulsivo e transtornos internalizados na infância.

E você? Já conhecia a TCC? Gostaria de saber mais sobre ela? Fala pra gente!

Você sabia que a Psicologia do Esporte não é uma prática recente? Esporte e psicologia passaram a caminhar juntos no fim do século XIX e início do XX, nos EUA, graças aos estudos de Coleman Griffith. Seu primeiro trabalho aconteceu em 1928 e foi batizado de “Psicologia de Atletas”. A partir daí, a Psicologia Esportiva passou a receber atenção do mundo inteiro.

A década de 60 foi a época mais prolífica da área. Nomes como Cratty, Oxendine, Solvenko, Tutko, Olgivie, Singer e Antonelli contribuíram e muito para o desenvolvimento do que vemos hoje na Psicologia Esportiva.

Já no Brasil, a Psicologia do Esporte passou a ser observada de perto em meados de 1980. A ciência, apesar de vista como nova até hoje, teve uma rápida evolução graças ao surgimento de novos pesquisadores, estudos e laboratórios. Atualmente, ela está presente em diversas instituições como clubes, escolas, academias, centros de reabilitação, entre outros lugares onde o esporte é visto como provedor de saúde física e mental.

A psicologia esportiva tem um enorme campo para estudos e pesquisas. Mas hoje já sabemos claramente os benefícios dela.

Compare atletas de ponta como Serena Williams, Rafael Nadal, Marta, Fabiana de Oliveira, Cristiano Ronaldo ou LeBron James. São fortes física e mentalmente e encaram desafios sem se abalar. Basta observar bem suas posturas durante a prática do esporte ou suas entrevistas. Essa é a diferença entre quem joga e quem faz história.

Pra você, quais são os atletas mais bem preparados física e psicologicamente? Deixe seu comentário aqui pra gente!

Como a maior derrota da seleção brasileira de futebol pode ajudar a entender a importância da Psicologia do Esporte.

2014. A Alemanha, por sua vez, se mostrava psicologicamente inabalável na Copa passada. O resultado do jogo é a prova concreta. Em 2018, a ela continuou bem preparada mentalmente, mas fraca tecnicamente. Assim, a derrota inacreditável para Coreia nos fez perceber a importância do equilíbrio entre o corpo e a mente.

Dito isto, cabe a pergunta: teria a seleção alemã utilizado a psicologia do esporte como propulsora de uma geração excelente? A resposta é sim. E o nome por trás disso é Hans Herman, Psicólogo do Esporte, cientista e pesquisador da área. Em 2014, Hans contava com uma equipe de 12 psicólogos que atuavam desde as categorias de base da Alemanha até o time principal. E não para por aí.

A seleção alemã se destacou por ter um equilíbrio maior entre técnica e preparo psicológico? A resposta é sim. E o nome por trás disso é Hans Herman, Psicólogo do Esporte, cientista e pesquisador da área. Em 2014, Hans contava com uma equipe de 12 psicólogos que atuavam desde as categorias de base da Alemanha até o time principal. E não para por aí.

A Alemanha conta com laboratórios de Psicologia do Esporte que fazem trabalhos de realidade virtual, controle e monitoramento de fenômenos psicológicos e utilização de técnicas relacionadas ao biofeedback e neurofeedback para o equilíbrio emocional.

O técnico alemão Joachim Low, na época, revelou que Hans é seu braço direito dentro do grupo e que não abre mão da presença do psicólogo em treinos, viagens e competições. Tá explicado, né?

E você? Em quais momentos da vida percebeu que o equilíbrio psicológico foi decisivo? Conta pra gente! Deixe aqui seu depoimento. =)