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O Natal é uma época para nos entendermos e buscarmos uma forma de nos cuidarmos da melhor maneira possível.

Conforme o mês de dezembro vai se aproximando podemos ver como as ruas vão sendo decoradas e como vai se formando um ambiente festivo. Recebemos mensagens de amigos e pessoas queridas, começamos a planejar os detalhes dos encontros que teremos com eles e buscamos formas de expressar o nosso carinho. É uma época de reencontros e, mais do que dar e receber, é um momento para compartilhar.

Apesar de muitos considerarem que esta é uma época feliz, familiar e divertida, há pessoas que a vivem de uma forma diferente, com nostalgia, tristeza, frustração, estresse e até dor.

Muito além de como as percebemos, pode ser porque as datas sejam o momento do ano em que mais experimentamos diferentes emoções, e estas estão diretamente relacionadas com as experiências que vivemos.

De acordo com a psicologia é importante que nesses momentos do ano, possamos nos dedicar a identificar o que sentimos e refletir sobre o que está nos fazendo sentir dessa forma. Sentimos alegria? Ou nos sentimos tristes, melancólicos e irritados?

É importante e necessário compreendermos as nossas emoções, permitir-nos senti-las e fazer o que estiver em nossas mãos para gerenciá-las e vivê-las de uma maneira saudável e de acordo com o que acontece ao nosso redor.

Não devemos nos pressionar com a ideia de que todo mundo deve estar feliz durante o Natal, e que se não estivermos, precisamos nos esforçar para nos sentirmos assim. Na realidade, devemos aceitar o nosso humor, ao mesmo tempo em que procuramos nos adaptar à situação da melhor maneira possível.

É importante cuidarmos e utilizarmos os nossos pensamentos de uma maneira positiva, sem nos deixarmos levar pelas ideias que nos fazem mal. Para fazer isso, devemos tentar relativizar o Natal, transformá-lo em algo mais neutro, que torne as coisas mais fáceis na hora de vivê-lo. 

Podemos apreciar a companhia da família e dos amigos assim como fazemos em qualquer outra data. Sem pressão, sem a obrigação de ser feliz, e sem fazer mal a nós mesmos com pensamentos negativos.

Desejo um Natal repleto de emoções positivas para todos nós!

Sou Joana Santiago – Psicóloga

Que a paz, o respeito, o amor e a solidariedade que tanto expressamos nessa época possam ser colocados em prática a cada dia de nossas vidas! Feliz Natal!

O Natal é uma época maravilhosa, uma ocasião especial, em que nos reunimos com a família e as pessoas que amamos. Esta época estimula a procura por reforçar os laços afetivos com quem se ama. É um momento que aflora o verdadeiro espírito do Natal: partilha, compaixão, generosidade e respeito.

Por estas e outras razões que o Natal é uma época de felicidade, de pensar com carinho nas pessoas que amamos, de passar um tempo agradável com quem está perto de nós e de pensar como podemos estar mais atentos ao próximo.

Durante o mês de Natal refletimos sobre as nossas vivências ao longo do ano. Não importa se temos ou não uma família convencional. Um Natal em família é reviver e redescobrir entre todos, o verdadeiro motivo pelo qual o comemoramos. É sinónimo de família, amor, união e alegria. Acredito que seja uma data para passarmos com as pessoas que amamos, seja família de sangue ou família de coração. O importante é que seja com aqueles que escolhemos para fazer parte de nossas vidas. Esteja em família e mostre que o espírito de Natal vive no amor e partilha de afetos. Entregue-se a esta magia. Afinal de contas, já é Natal!

Sou Joana Santiago – Psicóloga

Cuidado nas confraternizações de final de ano é essencial para não proliferar o coronavírus.


Depois de quase um ano de isolamento social e perdas dolorosas, muitas pessoas estão preocupadas com as comemorações ou, pelo menos, os encontros com os familiares e amigos no Natal deste ano. O que pode ser feito? Como proteger a si mesmo e as pessoas queridas? Como controlar a ansiedade e os receios que estão desestruturando muitas pessoas em todo o mundo? 

As festas de Natal e Ano Novo serão diferentes esse ano. Isso, é claro, se você seguir todos os cuidados para evitar a contaminação pelo coronavírus. O mais seguro, inclusive, seria que as famílias e amigos não se encontrassem neste ano. A indicação é da própria OMS (Organização Mundial da Saúde).

Os especialistas na área da saúde seguem a mesma orientação. Isso vale especialmente para núcleos familiares que não moram na mesma casa. Para famílias que já estão em convívio diário, a confraternização pode ser realizada seguindo os cuidados de higienização ao voltar da rua, por exemplo, adotados desde o início da pandemia.

É importante considerar algumas coisas na hora de planejar a reunião familiar. Dicas como: poucas pessoas. Preferencialmente as pessoas que já moram na mesma casa. Usar máscara, se vier alguma pessoa que não é do seu convívio diário. Tirar os sapatos na entrada. Ambientes abertos, com renovação de ar, são preferíveis, reforçando ainda que qualquer pessoa com sinais de resfriado ou gripe deve se ausentar desses eventos. Abusar do álcool em gel e lavar as mãos. Não compartilhar objetos pessoais como copos, pratos e talheres. Para famílias muito grandes, recomenda-se também dividir os membros em dois grupos e realizar dois encontros na véspera e no dia de Natal.

Na parte psicológica, sou favorável que as reuniões familiares de final de ano aconteçam, mas ressalto a importância de seguir os protocolos sanitários. Apesar da pandemia é melhor estarmos entre os nossos entes queridos, com os devidos cuidados, do que passarmos sozinhos por este período de fim de ano, que muitas vezes pode levar à melancolia, principalmente na situação que estamos vivendo.

É preciso estar com pessoas, valorizar aquilo que importa. Este movimento positivo ajuda a enfrentar as adversidades, mas fazer um balanço consigo próprio sobre o que é importante, o que é essencial,  quem são as pessoas essenciais para você estar perto e considerar que familiares saudáveis poderão viver este e várias comemorações pela frente, são aspectos que entram nesta conta. 

Quem prefere manter o isolamento social de forma nenhuma está errado, mas para superar a sua solidão e a do ente querido, pela ausência de contato, é muito importante que mensagens sejam enviadas.

Se você não puder estar presente, mande um abraço pelo WhatsApp ou faça uma chamada de vídeo. O importante é não se desconectar, não perder de vista nossas comunidades de referência porque elas são também fonte para nossa saúde mental.

Desejo um Feliz Natal. Que encontremos instantes de alegria em meio a pandemia.
Muito amor, paz e saúde.

Depois me conte como foi o seu Natal 😉

Sou Joana Santiago – Psicóloga

Ainda sobre o Natal

O Natal é tempo de emoção. E todos nós temos essa capacidade maravilhosa de poder sentir uma quantidade imensa de emoções, sejam elas primárias ou mais elaboradas. Do medo à surpresa, da tristeza à alegria, da raiva à compaixão, do desprezo à generosidade, podemos experienciar e sentir de formas que nenhum outro ser vivo consegue.

Dependendo das circunstâncias, podemos experienciar muitas emoções diferentes num período muito curto de tempo. Elas fluem rapidamente num movimento quase infinito de formas mais ou menos manifestas ou sutis. E assim experimentamos o mundo não só pelo que pensamos, mas especialmente através do que sentimos.

A emoção é um fenômeno cerebral muito diferente do pensamento, com processos neuroquímicos e fisiológicos próprios, originados no sistema límbico. É esta a parte do cérebro responsável pelas respostas emocionais de base e que, simultaneamente, dirige muitos dos processos fisiológicos do corpo, o que justifica a influência que a vivência emocional tem na saúde física, no sistema imunológico e na maior parte dos órgãos do corpo.

De fato, o poder das emoções é incrível!

As emoções podem enriquecer as nossas vidas para além do mensurável, mas podem também, quando temos mais dificuldades em lidar com elas, destruir-nos facilmente.

Assim sendo, aproveitemos esta época de festas de fim de ano para usufruir do poder construtivo das nossas emoções, procurando dar-lhes uma atenção nova e diferente e, nesse movimento, imaginar outras vivências que possam melhorar a qualidade das nossas experiências, da nossa saúde e, em última instância, a possibilidade de construir soluções para os nossos problemas pessoais e sociais.

Desejo-lhes muitos dias de emoções renovadas!

Natal: hora de agradecer e avaliar sua vida.

O Natal chegou.

Uma época de união, de alegria, gratidão e devoção. Mas também é hora de avaliar todos os acontecimentos do ano que passou. Ele foi bom? Poderia ter sido melhor? Pior?

Como já vimos, o fim de ano pode fazer surgir um certo sentimento de melancolia. O motivo: trata-se de um momento em que todo mundo se sente na obrigação de estar feliz. Mas, se você estiver do lado que se sente deprimido, fique tranquilo: independente do motivo da tristeza, ela pode ser revertida.

Pra começar, lembre-se de problemas passados e veja como eles foram tratados e resolvidos. Nenhum problema é pequeno demais que não deva ser tratado, nem grande demais a ponto de não ser resolvido. Todo mundo tem problemas. O importante é ter consciência deles e tratá-los o quanto antes, da melhor forma possível.

Como podemos?

Bom, já vimos que, segundo um estudo realizado por pesquisadores da Universidade de Berna, na Suíça, e publicado no jornal online PLOS Medicine, desabafar melhora os sintomas de pessoas deprimidas. Sendo assim, a psicoterapia é o tratamento perfeito para quem se sente deprimido.

Nas minhas sessões, são identificados comportamentos, emoções, pensamentos e crenças que possam causar desconforto emocional. Elas podem ser presenciais ou através de videoconferências, o importante é se adequar à sua rotina para que as sessões sejam constantes e cada vez mais eficazes.

E aí, quais as suas expectativas para o fim de ano? Que você tenha um Natal de alegria e comemorações. E, se precisar, estarei aqui para ajudar você a superar qualquer problema emocional.

As emoções no final de ano

Final de ano é tempo de alegria e confraternização. Certo? Nem sempre.

Fim do ano é um período intenso, cheio de emoções. Depois de passar por milhares de momentos alegres, tristes, estressantes, chega a hora de refletir sobre a vida. O que fica? O que você prefere evitar? É praticamente impossível não se emocionar nesse período.

Muito se deve ao fato de ser um momento de reflexão. Como em qualquer esfera da vida, quando algo chega ao fim, é natural pensar sobre ele. É assim no fim de um emprego, no fim de um relacionamento ou mesmo no fim de um filme.

Quando trata-se do fim, tendemos a refletir sobre o que foi bom e o que foi ruim. Desta forma, as emoções são revividas em pensamento, trazendo toda a carga emocional de volta.

É por isso que o fim do ano acaba se tornando um momento intenso. Muita gente sente obrigação de ser feliz nesse período. Como se o fim do ano fosse a data limite para ser feliz antes que comece uma “nova história”. Ninguém deseja, realmente, começar o ano triste.

Além disso, existe o “complexo de período perfeito” entre o Natal e o Ano Novo. Um período onde todos são obrigados a ser felizes. Sabendo disso, o que acontece com quem está triste? Sente ainda mais tristeza por estar triste justamente no momento em que todas as pessoas estão felizes. Torna-se um ciclo vicioso. E isso aumenta muito graças a um elemento muito presente em nosso dia a dia: as redes sociais.

Uma pesquisa realizada pela instituição de saúde pública do Reino Unido, a Royal Society for Public Health, em parceria com o Movimento de Saúde Jovem, afirma que as redes sociais podem ser nocivas à saúde mental das pessoas. O motivo: ninguém demonstra ser triste online. Sendo assim, uma pessoa triste se sente ainda mais triste vendo a suposta felicidade alheia.

Outro fator que pode mexer com as emoções no fim do ano é o medo da rejeição. Afinal, trata-se de um período de muitos encontros e reuniões com pessoas queridas. Daí, nasce o medo de não acontecer nada, não ser convidado para festas. Em suma: no fim do ano, as causas mais prováveis dessa turbulência de emoções são a ansiedade pela suposta alegria desse período e o medo de ser “esquecido”.

E você? Como se sente nas festas de fim de ano? Caso precise de ajuda psicológica, entre em contato comigo. Podemos reverter as dificuldades juntos.