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Ser mãe ou ser pai é uma construção diária, independentemente de a criança nascer da barriga da mãe ou ser adotada.

Para os pais este domingo é uma data para se festejar muito com o filho. E para alguns em especial, os adotivos, o Dia dos Pais é ainda mais importante, já que o dia é também para comemorar a realização de um sonho que pode ter levado anos para ser concretizado.

Ser mãe ou ser pai é uma construção, independentemente de a criança nascer da barriga da mãe ou ser adotada. E como toda construção, criar o vínculo afetivo é um processo, um ato de amor, de doação constante, de aprendizagem de ambos os lados.

A decisão da adoção de uma criança ou adolescente pode ter diferentes motivações pessoais, como dificuldades em gerar o próprio filho, ou porque se sente a necessidade emocional de fazer esse ato de amor ao próximo, ou ainda, podemos celebrar as famílias, compostas por pessoas do mesmo sexo que, por questões biológicas, ou de preferência, não podem gerar os seus, mas possuem amor de sobra para adotar e criar.

Enfim, não dá para resumir e simplificar essas razões que no final levam ao mesmo resultado: um ato de amor. Mas, mesmo sabendo que o sentimento tão aguardado nessa situação é o amor, há diferentes anseios, medos e dúvidas que podem questionar o nosso emocional.

E se não der certo? E se a criança não se adaptar a minha rotina, família ou costumes? Não podemos deixar de lado esses impactos, precisamos falar sobre o assunto para você, que está pensando e se enchendo de vontade de ser um pai ou uma mãe adotivos.

Uma decisão firme

O vínculo entre pais e filhos, no caso das crianças adotadas, é constituído de forma parecida com o processo caracterizado como “natural”, como é no caso dos filhos biológicos. Por isso, os valores norteadores de qualquer criação de laços devem ser os de proteção e cuidado. Assim como qualquer relação afetiva íntima, o amor entre pais e filhos é uma consequência da confiança que as crianças sentem a partir de ações diárias dos pais.

A ideia de que o vínculo pais-filhos nasce instantaneamente com o nascimento do bebê não é verdadeira, a diferença é que o tempo da gestação, a semelhança  física com os pais e o fato de conhecer a criança desde o início de sua vida pode facilitar esse processo. Mas, ainda sim, é necessário elaborar o luto da criança idealizada e da criança que realmente se tem, com todas as alegrias e dificuldades que ela traz. Sendo assim, todo início de relação entre pais e filhos passa por um período de estranhamento e descoberta de si mesmo e do outro.

Equilíbrio emocional

Independente da condição biológica, ter um filho envolve situações desafiadoras para o nosso emocional. Não que exista o momento ideal para tomar essa decisão, mas você deve refletir sobre o seu equilíbrio emocional para se sentir mais motivado em tomar essa decisão.

Controlando a ansiedade

São muitos trâmites que envolvem esse processo de adoção. O processo é intenso, lento e burocrático, então, respire fundo, trabalhe o seu autocontrole e tenha paciência de esperar que tudo dê certo.

Confiança

Entenda que para gerar um laço de confiança, por mais que pareça difícil, é importante que a criança tenha o conhecimento de que ela foi sim adotada. Você pode até não saber necessariamente os motivos que as fez chegar a essa condição, mas não leve essas dúvidas para além desse problema. Seja honesto e receba de volta afeto, gratidão e confiança.

Apoio emocional

Biologicamente, muito do que a mãe vive durante a gestação é sentido e vivido por aquele feto, então é natural que parte do desenvolvimento dessa criança que você deseja adotar tenha ficado longe das suas mãos.

De qualquer forma, não é algo a se desesperar, somos capazes de escrever a partir de folhas em branco, mas somos capazes também de desenvolver nossas emoções e habilidades sociais.

Esse é o processo de criação, normal para qualquer família, afinal, quem nunca foi um adolescente rebelde, mesmo criado por uma família biológica, que atire a primeira pedra!

Se você encontrar dificuldades para desenvolver certas ferramentas emocionais e de personalidade, tanto em você como pai e mãe biológico, como em seu filho adotado, encontre em um especialista em bem-estar emocional, como psicólogos, esse apoio para superar e desenhar essa nova versão de si e da sua família.

Desejo a todos os pais, um Feliz Dia dos Pais!

Sou Joana Santiago – Psicóloga.

A Chegada de um bebê e brigas

Noites sem dormir, seios doloridos, rotina virada do lado avesso. Frequentemente ouvimos falar sobre esses e outros efeitos de ter um bebê, mas não se ouve muito sobre relacionamentos. Mais especificamente, muitos dos meus clientes vêm a mim com angústia sobre o estado de seu casamento depois de ter filhos. Eles se sentem irritados com seus parceiros, estão lutando com mais frequência e estão desconectados. 

O primeiro ano de vida de um filho é a prova de fogo para a maioria dos casais. Por mais que os pais tenham estudado sobre o assunto e até feito um curso para se preparar para a chegada do bebê, nenhum casal está 100% pronto para os conflitos que poderão surgir no relacionamento. A rotina muda e surgem novas responsabilidades, tarefas e um estilo de vida que deixa de ser a dois e passa a ser em grupo. É normal que o casamento sofra um abalo – tanto que esse impacto tem até nome:

BABY CLASH É A DESIGNAÇÃO DESSE FENÔMENO, ALGO QUE PODERÁ SER TRADUZIDO POR “CHOQUE DO BEBÊ”.

Ninguém avisou que haveria tanta discórdia. No entanto, é incrivelmente comum, estudos que sugerem que 67% dos casais casados experimentam um declínio acentuado na satisfação do relacionamento após o nascimento de um filho. Eu faço referência a essa estatística, não para criar mais medo, mas para normalizar esse fenômeno.

Relacionamentos, mesmo os saudáveis e fortes, são afetados após o nascimento de um filho.

Enquanto as razões específicas para um declínio na satisfação conjugal são únicas para cada casal, existem alguns culpados em comum. Abaixo estão os 8 mais comuns que vejo na minha prática:

1. Privação do sono

Há uma razão pela qual a privação do sono é usada como uma forma de tortura. A falta de um sono com qualidade está ligada à depressão, ansiedade, irritabilidade, humor negativo e dificuldade para controlar a raiva e a hostilidade. Coloque duas pessoas privadas de sono na mesma sala e o conflito quase certamente se seguirá. Para não mencionar que, quando você está cansada, a última coisa que você pensa é ter tempo para cuidar do seu relacionamento.

2. Falta de tempo

Quando você tem um filho pequeno, há pouco tempo para cuidar de si mesma ou do seu relacionamento. Antes dos filhos você não percebe que você tem tempo para cuidar da saúde do seu relacionamento (conversam sobre o seu dia no trabalho abraçados na cama antes de dormir, sentados juntos durante uma refeição, por exemplo). Depois da chegada do bebê você certamente sente a ausência desse tempo e cuidado. 

3. Falta de intimidade

Após o nascimento de um bebê, a maioria dos casais é menos íntima física e emocionalmente um do outro. Eles também fazem sexo com menos frequência. A falta de tempo, a falta de sono e, muitas vezes, a falta de desejo, seja qual for o motivo, a falta de conexão inicial contribuem para uma diminuição na satisfação do relacionamento.

4. Relacionamentos se tornam Logísticos e Transacionais

Quando o tempo é limitado e a energia é curta, muitos casais pensam que o relacionamento deles se torna o que chamo de quem, como e o quê. Quem vai se levantar com o bebê para a próxima alimentação? Como vamos utilizar o transporte público com um carrinho de bebê? O que precisamos preparar para a creche? A comunicação restringe-se ao gerenciamento da ginástica logística e transacional do cuidado com a criança.

5. Ressentimento reina

Quando a comunicação não é habitual, é frequentemente uma receita para hostilidade e ressentimento. Quando ouço casais brigando sobre quem teve mais sono, de quem é a vez de alimentar o bebê, que tem que tomar um banho, fico preocupada com a produção de sinais de desprezo e críticas, ambos tóxicos, para a saúde dos relacionamentos.

6. Estresse

Tornar-se mãe ou pai envolve muitas conversas difíceis e grandes decisões. Quer trate de falar sobre finanças, descobrir cuidados infantis ou fazer escolhas sobre os cuidados médicos do seu filho, tomar decisões estressantes pode contribuir para o conflito, ainda mais com pessoas que estão com pensamentos divergentes sobre o mesmo assunto.

7. Mudanças de identidade

Tornar-se mãe ou pai envolve lidar com sua própria mudança de identidade, mas também requer um ajuste à identidade do seu parceiro como pai / mãe. Isso inevitavelmente envolve alguns obstáculos e dificuldades, pois você pode não gostar de aspectos da identidade de pai de seu parceiro ou pode ter problemas para se acostumar com a mudança.

8. Trabalho Emocional

O trabalho emocional refere-se ao trabalho invisível (e não remunerado) de cuidar de seus sentimentos, bem como gerenciar os sentimentos dos outros. É a carga mental de administrar casas, de lembrar datas e compromissos importantes, de lembrar aniversários, de pedir comida antes que a geladeira esteja vazia. Na minha experiência, o trabalho emocional é o culpado por grande parte da discórdia que vejo em casais com filhos pequenos e sobrecarregando bastante as mulheres que tendem a se preocuparem mais com a questão da pressão social.

Enfim

Há muitas razões pelas quais seu relacionamento fica debilitado depois de ter um bebê, mas também há muitas maneiras de compensar, arranjando um tempinho pra namorar assim que o bebê dormir, sem muitas cobranças, ter contato físico e emocional é muito importante para o manter a base familiar que é o casal. Saídas a dois, como eram feitas antes é muito importante, se tiver com quem deixar o bebê não deixe de passear um pouco, nem que seja só por uma horinha. E o mais importante, encontrar programas que se adaptem com a nova rotina do casal. Saber que tudo na vida tem o lado bom e ruim e encontrar o seu equilíbrio.

Curtiu essas dicas? Elas foram frutos muitos estudos de casos de meus pacientes e também de experiência própria com a chegada da minha princesa. 

Aproveite para compartilhar este texto! Ajude a manter os relacionamentos fortes e saudáveis.

Mãe com bebê recém nascido no berço, apresentando sinais de depressão pós-parto

A depressão pós-parto é um problema de saúde pública sub-diagnosticada e subtratada que afeta 10 a 15% das mães. Mas muitas outras mães ainda podem estar lutando com a transição para a maternidade. Existe a tristeza pós-parto que é fisiológica e pode atingir até 80% das mulheres; no entanto, a depressão pós-parto é mais grave, pode incapacitar a mulher e precisa de tratamento com um profissional.

É grande o número de mulheres que se queixam de certa tristeza e irritabilidade depois que dão à luz. A criança nasceu perfeita, com boa saúde, o pai está feliz, os avós também. Nada aconteceu de errado, elas voltam com o bebezinho para casa, onde tudo foi preparado para recebê-lo, mas são invadidas por uma espécie de melancolia que não sabem explicar.

Se esse sentimento for passageiro e desaparecer em alguns dias, não há motivo para preocupação.

Seu organismo passou por verdadeiras revoluções hormonais nos últimos tempos que podem ter mexido com o sistema nervoso central. 

Há mulheres, porém, em que a tristeza aparece algumas semanas depois do parto, vai ficando cada vez mais intensa a ponto de torná-las incapazes de exercer as mais simples tarefas do dia a dia, e elas passam a demonstrar apatia e desinteresse por tudo que as cerca.

Num passado não muito distante, esses sintomas não eram valorizados; ninguém falava em depressão pós-parto. Os transtornos de humor eram considerados traços da personalidade feminina. Sem diagnóstico nem tratamento adequado, ou a doença se resolvia espontaneamente ou tornava-se crônica.

O que causa a depressão pós-parto?

Após o nascimento do bebê, os níveis de estrogênio e progesterona diminuem drasticamente, resultando em tristeza e cansaço inexplicáveis. Apesar dessas mudanças extremas, a expectativa é que as mães imediatamente comecem a cuidar de seu recém-nascido 24 horas por dia.

E é claro que não só as mães sofrem de depressão pós-parto. Pesquisas apontam que os pais também podem sofrer com o problema, geralmente por causa de privação de sono ou por histórico de depressão ou doença mental na família. Até pais adotivos, também podem ter depressão pós-parto devido a expectativas frustradas depois da chegada da criança. Podem se questionar sobre sua legitimidade como pais e sentir que não estão formando laços imediatos com o bebê ou a criança.

Além das mudanças hormonais no corpo, há vários outros fatores que contribuem para a depressão pós-parto. Conflitos com o parceiro, parceiros que não dão apoio, problemas financeiros e brigas com parentes estão entre as causas. Histórico de doenças mentais, traumas e violência doméstica aumenta o risco de que a mulher sofra de depressão pós-parto.

A depressão pós-parto não é “frescura” ou fraqueza. Mulheres que desenvolvem depressão pós-parto possuem maior risco de desenvolver depressão em um outro momento da vida. Se não for tratada, a depressão pode durar vários meses. 

Se você tem depressão pós-parto, o tratamento imediato pode ajudá-la a gerenciar seus sintomas e aproveitar seu bebê. Nunca deixe de procurar ajuda.

mãe segurando seu bebê recém nascido

Para a maioria das mulheres a gravidez e a maternidade são uma alegria – pelo menos em parte do tempo. Mas a maioria das mães também sente preocupação, decepção, culpa, competição, frustração e até mesmo raiva e medo.

Tornar-se mãe é uma mudança de identidade que além das mudanças físicas, são as psicológicas as mais significativas que uma mulher irá experimentar.

O processo de se tornar mãe, que os antropólogos chamam de “matrescência”, não tem sido explorado de forma ampla na comunidade médica. Em vez de se concentrar na transição de identidade da mulher, a maior parte das pesquisas são focadas no bebê. Mas a história de uma mulher, além de como seu psicológico é afetado, é merecedora de um olhar mais cuidadoso e profissional. É claro que essa transição também é significativa para os pais e parceiros, mas as mulheres que passam pelas mudanças hormonais da gravidez podem ter uma experiência neurobiológica específica.

Quando as pessoas têm mais conhecimento sobre suas emoções, elas podem ter mais controle sobre seus comportamentos. Assim, mesmo quando o foco permanece na criança, compreender a psicologia das mulheres grávidas e as puérperas (período logo após o parto, onde o corpo da mulher passa por uma série de modificações físicas e psicológicas) pode ajudar a promover uma educação mais saudável. Mães com maior consciência de seu estado psicológico podem ser mais empáticas com as emoções de seus filhos.

Conhecer os desafios da maternidade, irá normalizar e validar como as novas mães podem estar se sentindo. Estas são as quatro principais coisas a serem observadas:

Dinâmica da Família em Mudança:

Ter um bebê é um ato de criação. A gravidez é mais do que criar um novo humano, também está criando uma nova família. O bebê é o catalisador que abrirá novas possibilidades para conexões mais íntimas, bem como novas tensões no relacionamento mais próximo de uma mulher com seu parceiro, irmãos e amigos.

Ambivalência:

A psicoterapeuta britânica Rozsika Parker escreveu em “Dividido em dois: a experiência da ambivalência materna” sobre a atração e o desejo de ter uma criança próxima, e também de desejar o espaço (física e emocionalmente) como um fato normal da maternidade. A ambivalência é um sentimento que surge nos papéis e relacionamentos em que a pessoa mais investiu, porque eles são sempre um ato de malabarismo entre dar e receber. A maternidade não é exceção. Parte do motivo pelo qual as pessoas têm dificuldade em lidar com a ambivalência é que é desconfortável sentir duas coisas opostas ao mesmo tempo.

Na maioria das vezes, a experiência da maternidade não é boa nem ruim, é boa e ruim. É importante aprender a tolerar e até se sentir confortável com o desconforto da ambivalência.

Fantasia x Realidade:

Quando chega o bebê, uma mulher já desenvolveu sentimentos sobre seu bebê fantasioso. Conforme a gravidez progride, uma mulher cria uma história sobre seu filho fictício e se torna emocionalmente envolvida nessa história.

As fantasias de gravidez e maternidade de uma mulher são informadas pelas suas observações das experiências da sua própria mãe e de outras parentes e amigas e de sua comunidade e cultura. Elas podem ser poderosas o suficiente para que a realidade desapareça se não se alinhar com sua visão.

Culpa, vergonha e “a mãe boa o suficiente”:

Há também a mãe ideal na mente de uma mulher. Ela é sempre alegre e feliz e sempre coloca as necessidades da criança em primeiro lugar. Ela tem poucas necessidades próprias. Ela não toma decisões que ela lamenta. A maioria das mulheres se compara a essa mãe, mas elas nunca se medem porque ela é uma fantasia. Algumas mulheres acham que “bom o suficiente” não é aceitável, porque soa como se não tivessem realmente dando conta da situação. Mas lutar pela perfeição faz com que as mulheres sintam vergonha e culpa.

As mães se sentirão culpadas porque estão sempre fazendo escolhas desafiadoras e às vezes impossíveis. Às vezes elas são obrigadas a colocar suas próprias necessidades sobre as de seus filhos. A maioria das mulheres não fala sobre se sentir envergonhada porque geralmente é algo que elas não querem que mais ninguém saiba. Vergonha é a sensação de que há algo errado comigo. Isso geralmente é o resultado de se comparar a um padrão irrealista e inatingível.

Quando as mulheres se sentem perdidas em algum lugar entre quem eram antes da maternidade e quem elas acham que deveriam ser agora, muitas se preocupam que algo esteja terrivelmente errado, quando na verdade esse desconforto é absolutamente normal.

Muitas mulheres têm vergonha de falar abertamente sobre suas experiências complicadas por medo de serem julgadas. Esse tipo de isolamento social pode até mesmo desencadear uma depressão pós-parto.

Dar à luz uma nova identidade pode ser tão exigente quanto dar à luz  um bebê. Com a mãe nasce um universo inteiro, de descobertas e presentes singelos que se fazem únicos. Em cada olhar, gesto ou forma de agir diante de situações novas, tudo é primeiro, tudo é curioso. 

Num artigo intitulado “A mãe dedicada comum”, escrito em 1966, o pediatra e psicanalista Donald Winnicott descreveu um estado psicológico especial, um modo típico que acomete as mulheres gestantes no final da gestação e nas semanas que sucedem o parto.

Trata-se, de uma condição psicológica muito especial, de sensibilidade aumentada, que Winnicott chega a comparar a uma doença, que, no entanto, é considerado normal durante esse período. Ele observa também que não é raro um surto psicótico típico nesse período, o que se denomina psicose puerperal.

Esse período inicial da maternidade vai interferir nas suas emoções, no seu corpo, nas suas interações sociais, mas vai passar. Se você tiver com um prejuízo muito grande em sua vida, procure ajuda, vá a sua ginecologista, converse com uma psicóloga, e não deixe de se apoiar nas pessoas de sua confiança.

Se estiver passando por esse turbilhão de emoções, vamos juntas encontrar as respostas?