O Natal é tempo de emoção. E todos nós temos essa capacidade maravilhosa de poder sentir uma quantidade imensa de emoções, sejam elas primárias ou mais elaboradas. Do medo à surpresa, da tristeza à alegria, da raiva à compaixão, do desprezo à generosidade, podemos experienciar e sentir de formas que nenhum outro ser vivo consegue.
Dependendo das circunstâncias, podemos experienciar muitas emoções diferentes num período muito curto de tempo. Elas fluem rapidamente num movimento quase infinito de formas mais ou menos manifestas ou sutis. E assim experimentamos o mundo não só pelo que pensamos, mas especialmente através do que sentimos.
A emoção é um fenômeno cerebral muito diferente do pensamento, com processos neuroquímicos e fisiológicos próprios, originados no sistema límbico. É esta a parte do cérebro responsável pelas respostas emocionais de base e que, simultaneamente, dirige muitos dos processos fisiológicos do corpo, o que justifica a influência que a vivência emocional tem na saúde física, no sistema imunológico e na maior parte dos órgãos do corpo.
De fato, o poder das emoções é incrível!
As emoções podem enriquecer as nossas vidas para além do mensurável, mas podem também, quando temos mais dificuldades em lidar com elas, destruir-nos facilmente.
Assim sendo, aproveitemos esta época de festas de fim de ano para usufruir do poder construtivo das nossas emoções, procurando dar-lhes uma atenção nova e diferente e, nesse movimento, imaginar outras vivências que possam melhorar a qualidade das nossas experiências, da nossa saúde e, em última instância, a possibilidade de construir soluções para os nossos problemas pessoais e sociais.
https://joanasantiago.com.br/wp-content/uploads/2019/12/25-destaque.jpg334513Joana Santiagohttps://joanasantiago.com.br/wp-content/uploads/2016/04/JOANA-SANTIAGO-LOGO-300x120.jpgJoana Santiago2019-12-25 00:00:072019-12-26 10:43:53É tempo de Emoções!
A chegada de 2020 oferece a cada um de nós a possibilidade de sonhar, planejar e realizar aquilo que não foi possível até agora. Quantas vezes você prometeu emagrecer, começar a academia, poupar dinheiro e desistiu da meta no meio do caminho? Cumprir resoluções do ano novo nem sempre é fácil.
Dependendo do lugar, estatísticas mostram que de 30% a 50% da população tem o hábito de fazer resoluções de ano novo. Mas só 8% das pessoas cumprem suas resoluções. Por que isso acontece?
A principal razão é a falta de comprometimento total.
Fazer uma promessa de ano novo é fácil. Agora se comprometer a transformar aquela promessa em realidade é bem mais difícil. É algo que requer tempo, dedicação, energia, prioridade, paciência.
Sem isso, você corre o risco de se tornar mais uma daquelas pessoas reativas, que vive reclamando que não consegue cumprir seus objetivos graças a uma gigantesca lista de desculpas.
Se você não quer esse tipo de pessoa, então precisa começar a trabalhar de maneira inteligente para transformar suas resoluções em realidade. Com um pouco de planejamento e ajuda correta, você vai conseguir alcançar todos os seus objetivos e ter ainda mais felicidade. Vou ajudar você agora, com algumas dicas.
1. Estabeleça metas “SMART”
Tem um conceito que uso muito no coaching e também é bastante comum no mundo corporativo que é a sigla SMART, vinda do inglês, que prevê 5 critérios para estabelecer uma meta. S(specific) = específica, M(Measurable) = mensurável, A(Assignable) = atingível, R(relevant) = relevante e T(time-based) = temporal.
Isso significa que ao estabelecer metas precisamos pensar nesses 5 critérios. Se eu desejo ler mais, ao pensar na meta deveria desejar ler 12 livros no ano ou um livro por mês. Dessa forma, especifiquei e mensurei o número de livros que quero ler, sei que essa meta para mim é razoável, atingível e relevante, pois existe um esforço para essa quantidade e tem um prazo para alcançá-la. Se eu coloco que quero ler 300 livros no ano, essa meta passa a não ser atingível ou se coloco 1 livro no ano, deixa de ser relevante. Aqui, o importante, é fazer sentido, que seja relevante e real, dentro do que você pode realizar.
2. Seja realista
Não coloque o alvo muito longe e ignore a realidade – considere sua experiência anterior com resoluções. Por que você não conseguiu cumprir tudo o que prometeu no ano anterior? O que te levou ao fracasso? Pode ser que você tenha decidido perder muito peso ou economizar uma quantia irrealista de dinheiro. Lembre-se, sempre haverá mais oportunidades para começar na próxima fase, então estabeleça metas realistas. Defina metas claras de curto prazo. Elas serão importantes para que seu caminho seja de conquistas.
3. Estabeleça metas menores e mais atingíveis
Se você tem muitos hábitos que deseja mudar, a última coisa que você precisa fazer é remodelar toda a sua vida do dia para a noite. Quer perder peso? Pare com as dietas radicais e os planos de exercícios excessivos. Em vez de seguir um plano super restritivo que proíba qualquer coisa divertida, adicione um hábito positivo por semana. Por exemplo, você pode começar com algo fácil, como beber mais água durante a primeira semana. Na semana seguinte, você pode passar a comer 3 frutas e vegetais todos os dias. E na próxima semana, você pode tentar reduzir a quantidade de carboidrato em cada refeição. Pequenas mudanças são melhores porque elas não são intimidantes.
Propor para si uma mudança radical é a receita certa para decepção e culpa. A melhor abordagem é se concentrar em um ou dois objetivos mais importantes. Quebre os objetivos em pedaços administráveis. Esse talvez seja o ingrediente mais essencial para o sucesso, pois quanto mais planejamento você fizer agora, maior a probabilidade de chegar lá no final. O processo de planejamento é quando você constrói a força de vontade que você, sem dúvida, precisará recorrer ao longo do caminho. Defina metas claras e realistas, como perder 5 quilos, economizar R$ 50,00 por mês ou ir para uma corrida uma vez por semana. Decida exatamente como você fará isso acontecer.
4. Escolha suas resoluções com cuidado
Mas qual escolher? Bem, nada melhor do que se concentrar naquelas que terão o maior impacto em sua felicidade, saúde e realização. Por exemplo, deixar de fumar obviamente vai melhorar sua saúde. Isso também lhe dará uma sensação de orgulho e o fará feliz (mas talvez não imediatamente!).
É interessante reservar um tempo para pensar e planejar suas resoluções. Estabelecer um prazo é vital para a motivação. É o seu termômetro para o sucesso, a maneira como você avalia seu progresso de curto prazo em direção ao objetivo final de longo prazo. Use um calendário, agenda ou planner para registrar suas ações para as próximas semanas ou meses e decidir quando e com que frequência avaliar.
5. Acredite em você
Uma crença limitante pode prejudicar você antes mesmo da linha de partida. Se você tentou (e não conseguiu) definir uma resolução de Ano Novo (ou várias) no passado. Sei que pode ser difícil acreditar em você mesmo. A dúvida é uma voz incômoda em sua cabeça que resistirá ao crescimento pessoal. A única maneira de derrotar a dúvida é acreditar em si mesmo, independente dos outros acreditarem ou não. E não se importar se outros pessoas falarem que você falhou uma u duas vezes? No próximo ano você pode tentar novamente (e melhor desta vez!).
Um dos melhores caminhos que conheço para aumentar a confiança é a psicoterapia. Crenças limitantes e uma autoestima baixa podem estar profundamente enraizadas e ligadas a experiências do passado. É importante compreender alguns comportamentos, emoções e como nossas atitudes são estruturadas. Dessa forma passamos a ter mais confiança no nosso potencial e capacidade de realização.
6. Faça anotações
Anote os detalhes de suas resoluções, lembrando-se de adicionar suas motivações. Você pode guardar um álbum de recortes para esse fim e preenchê-lo com fotos do seu corpo mais magro, de um vestido ou calça desejada, fotos de equipamentos esportivos, de uma local paradisíaco para o qual você deseja viajar e está economizando ou até mesmo um extrato de cartão de crédito chocante para estimular você a agir! Se a sua resolução beneficiar diretamente seu parceiro, filhos, colegas ou amigos, adicione suas fotos também – qualquer coisa para lembrá-lo de sua motivação inicial.
Manter um registro escrito de seu progresso nas atividades físicas ajudará você a manter uma atitude confiante “POSSO FAZER ISSO”. Para cada treino, registre os exercícios que você faz, o número de repetições realizadas e quanto peso você usou, se aplicável. Seu objetivo? Faça melhor da próxima vez. Melhorar seu melhor desempenho regularmente oferece feedback positivo que o encoraja a continuar.
7. Mime-se e celebre as conquistas
Ao fazer seu plano pense também nas recompensas e benefícios que você dará a si mesmo quando atingir marcos importantes. Apenas tenha cuidado para não cair na armadilha de colocar sua resolução de ano novo em perigo. É muito fácil para uma pessoa em dieta pensar “Eu tenho sido tão bom, eu mereço algumas barras de chocolate”. Se você atingiu uma pequena etapa, permita-se um mimo, uma massagem, um banho relaxante, um passeio com amigos, algo que lhe seja gratificante e que permita sempre ter em mente o objetivo final.
8. Receba suporte
Ao planejar mudanças em seu estilo de vida é importante contar com apoio de pessoas próximas. É difícil ficar motivado quando nos sentimos sozinhos. Quer uma boa notícia? Você não está sozinho, longe disso. Que tal postar um status nas redes sociais perguntando a seus amigos se alguém gostaria de ser seu parceiro de academia ou de viagens, por exemplo? Se você conhece um colega de trabalho que compartilha sua meta tente coordenar sua hora de almoço e sair junto com ele, para que você tenha mais chances de tomar decisões positivas. Junte-se a um grupo de pessoas com ideias semelhantes no Facebook, LinkedIn ou em outro lugar na Internet. A força nos números é poderosa, então use-a a seu favor.
9. Não desista!
Tenha em mente que um deslize é quase inevitável em algum momento e você não deve deixar isso se tornar uma desculpa para desistir. Quando isso acontecer, você precisará recorrer às suas reservas de autoconfiança e força, então construa essas qualidades sempre que puder. Se fosse rápido e fácil todo mundo faria isso, então é de seu interesse exercitar a paciência. Realmente se sentir orgulhoso de suas realizações passadas e não se tornar crítico de si mesmo. As pessoas com maior autoestima e confiança estão em uma posição muito melhor para ter sucesso. Portanto, perdoe-se imediatamente e diga “Estou começando de novo agora!”
10. Seja protagonista
Essas conquistas estão sob o seu controle, outras pessoas podem aconselhá-lo e apoiá-lo, mas são suas ações que precisam ser alteradas para ver os resultados desejados. Ter um forte senso de controle sobre sua vida é necessário para manter seus planos. Aqueles que culpam a todos e a tudo separados de si mesmos não terão os recursos necessários para mudar. Sim, é assustador assumir a responsabilidade pelo seu futuro, mas certamente é a melhor alternativa.
Agora que você leu essas dicas, está em ótima posição para considerar as melhores formas de melhorar sua vida neste Ano Novo. Sua felicidade vale o tempo e esforço, então comece já e boa sorte!
https://joanasantiago.com.br/wp-content/uploads/2019/12/18-destaque.jpg334513Joana Santiagohttps://joanasantiago.com.br/wp-content/uploads/2016/04/JOANA-SANTIAGO-LOGO-300x120.jpgJoana Santiago2019-12-19 12:19:052019-12-19 12:20:55Motivação para seguir em frente
Uma época de união, de alegria, gratidão e devoção. Mas também é hora de avaliar todos os acontecimentos do ano que passou. Ele foi bom? Poderia ter sido melhor? Pior?
Como já vimos, o fim de ano pode fazer surgir um certo sentimento de melancolia. O motivo: trata-se de um momento em que todo mundo se sente na obrigação de estar feliz. Mas, se você estiver do lado que se sente deprimido, fique tranquilo: independente do motivo da tristeza, ela pode ser revertida.
Pra começar, lembre-se de problemas passados e veja como eles foram tratados e resolvidos. Nenhum problema é pequeno demais que não deva ser tratado, nem grande demais a ponto de não ser resolvido. Todo mundo tem problemas. O importante é ter consciência deles e tratá-los o quanto antes, da melhor forma possível.
Como podemos?
Bom, já vimos que, segundo um estudo realizado por pesquisadores da Universidade de Berna, na Suíça, e publicado no jornal online PLOS Medicine, desabafar melhora os sintomas de pessoas deprimidas. Sendo assim, a psicoterapia é o tratamento perfeito para quem se sente deprimido.
Nas minhas sessões, são identificados comportamentos, emoções, pensamentos e crenças que possam causar desconforto emocional. Elas podem ser presenciais ou através de videoconferências, o importante é se adequar à sua rotina para que as sessões sejam constantes e cada vez mais eficazes.
E aí, quais as suas expectativas para o fim de ano? Que você tenha um Natal de alegria e comemorações. E, se precisar, estarei aqui para ajudar você a superar qualquer problema emocional.
https://joanasantiago.com.br/wp-content/uploads/2018/12/destaque.24.jpg334513Joana Santiagohttps://joanasantiago.com.br/wp-content/uploads/2016/04/JOANA-SANTIAGO-LOGO-300x120.jpgJoana Santiago2018-12-24 10:00:442018-12-24 18:54:45Natal: hora de agradecer e avaliar sua vida.
O fim de ano tá aí. Hora de começar a planejar suas metas pro ano que vem, não é mesmo? Mas, cá entre nós: sempre tem aquela promessa que você sabe que dificilmente vai cumprir. Por quê? Muito pelas Distorções Cognitivas. Sabe o que são? As Distorções Cognitivas são interpretações erradas do que acontecem ao nosso redor, gerando múltiplas consequências negativas.
Retornemos até a Grécia de 100 d.C. Segundo o filósofo Epiteto, nós, humanos, “não sofremos pelas coisas, mas sim pelo modo como vemos as coisas”. Ou seja: entre o estímulo e a resposta, há uma variável de reações, dependendo de como cada indivíduo enxerga o estímulo.
Sendo o pensamento o maior influenciador do nosso comportamento, observamos que a forma como reagimos não acontece do nada. Ela vem das experiências anteriores que tivemos, o que chamamos de “crença”. Daí surgem as distorções cognitivas.
Imagine que você é jovem e deseja ser promovido na empresa que trabalha. Você pode encarar isso de duas formas: “eu vou em busca da minha promoção” ou “acho que meu chefe não vai me promover porque sou muito jovem”. Esse é um exemplo de uma distorção cognitiva de leitura mental. Nesse caso, você supôs que seu chefe não lhe promoveria por causa da idade. E onde está escrito que pessoas jovens não são promovidas? Na sua mente, graças às suas crenças.
Outro exemplo: você se separou de seu marido ou esposa recentemente. No entanto, você conheceu uma pessoa e gostou muito dela. Você pode encarar isso de duas formas: “vou investir nesse relacionamento porque eu gosto muito dele(a)” ou “vou me afastar porque não dou certo com relacionamento”. Essa é uma distorção cognitiva de catastrofização. Você considera que tudo vai ser ruim independente das várias possibilidades.
Nas metas de ano novo não é diferente. Você pode ou não cumprir a promessa de parar de fumar, por exemplo. Mas isso vai depender de como você enxerga esse processo. Você vai parar porque é bom pra sua saúde ou vai desistir rápido porque soube de várias pessoas que não conseguiram? Só depende de você.
Você já percebeu algum tipo de distorção cognitiva nas suas atitudes? Entre em contato comigo. Através da psicoterapia, podemos reverter esse problema de uma forma segura e benéfica.
https://joanasantiago.com.br/wp-content/uploads/2018/12/destaque.19.jpg334513Joana Santiagohttps://joanasantiago.com.br/wp-content/uploads/2016/04/JOANA-SANTIAGO-LOGO-300x120.jpgJoana Santiago2018-12-20 11:41:132018-12-21 16:12:52Ano novo, novas promessas. Será que vão se cumprir?
O suicídio, infelizmente, tem crescido em diversas faixas etárias. Entre os adultos, um dos gatilhos pode ser algo corriqueiro: a depressão provocada pela demissão.
Mas como a demissão provoca depressão?
A demissão está psicologicamente associada a dois grandes medos que o ser humano tem na vida: o medo do fracasso e da rejeição. Aliado a isso, vem o fator “conhecimento público”. É certo que a profissão forma parte de nossa identidade. Basta vermos perfis de redes sociais, onde logo após o nome vemos a profissão de cada um. Sendo assim, a demissão, para algumas pessoas, parece diminuir seu valor como profissional diante das pessoas para as quais se esforçou para construir a imagem e reputação profissional.
Para piorar, há quem não consiga aguentar o sentimento de rejeição e fracasso causado pela demissão. O diretor dos ambulatórios do Instituto de Psiquiatria da USP, Rodrigo Leite, diz que os suicídios são um fenômeno diferente de outros transtornos mentais porque tem influência do ambiente. Assim, o impacto do desemprego é perigoso pois, além do fator monetário, existe a solidão, isolamento, perda de apoio social, crises familiares e sensação de impotência.
A faixa de idade e sexo com maior taxa de suicídio causado pelo desemprego é de homens entre 45 e 50 anos. O motivo: responsabilidade familiar e status social ameaçados. “A sensação de fracasso é maior. É todo um projeto de vida ruindo”, diz Leite.
“Os momentos de maior risco são os três primeiros meses. Depois disso, normalmente a pessoa se adapta, consegue uma solução, e a ideia de suicídio vai embora”. É o que afirma a coordenadora da Comissão de Combate ao Suicídio da Associação Brasileira de Psiquiatria, Alexandrina Meleiro. Além disso, há um fator importante para que o homem cometa mais suicídios devido à perda do emprego: diferente da mulher, ele é resistente à busca de ajuda psicológica.
Como o psicólogo pode ajudar na busca de uma saída no momento da demissão?
Se o indivíduo estiver vivendo sentimentos de medo, insegurança ou qualquer outro comportamento limitante, o psicólogo vai ajudar a eliminar crenças sabotadoras (como acreditar que foi rejeitado ou que não é bom o suficiente) e fortalecer sua mentalidade para construção de hábitos saudáveis.
Quer saber mais sobre o que o psicólogo pode fazer por você?
Quais as causas quando alguém que parece ter tudo tira a própria vida?
Robin Williams, Aviici, Chester Bennington, Chris Cornell, Anthony Bourdain, Kate Spade, Dolores O’Riordan, Heath Ledger, Cory Monteith. O que esses famosos têm em comum além do talento em suas respectivas profissões? Todos eles se suicidaram.É comum se perguntar: por que pessoas como eles, ricos e famosos, teriam motivos para tirar a própria vida? A resposta é pertinente: a depressão.
No post anterior, revelamos que, segundo uma pesquisa realizada pela Organização Mundial de Saúde (OMS), as maiores causas do suicídio são a depressão, transtorno afetivo bipolar, dependência química, esquizofrenia e transtornos da personalidade. A maior causa continua sendo a depressão, com 30% dos casos.
Para piorar, o risco de pessoas comuns copiarem famosos que se suicidaram já é conhecido e discutido pelas autoridades de saúde pública. A revista científica norte americana PLOS One revelou que, de acordo com um levantamento realizado, cinco meses depois do suicídio do ator Robin Williams houve 10% mais casos que o esperado para o período. E uma das causas pode ser a exposição errada e excessiva da mídia na cobertura do acontecimento. Tanto que a Organização Mundial da Saúde (OMS) e vários manuais de imprensa, aconselham veículos de comunicação a não entrarem em detalhes sobre os métodos usados pelas pessoas que se suicidaram. No caso do Robin Williams, pesquisadores afirmam que foram encontradas “evidências substanciais” de que vários veículos violaram essa diretriz.
“Quanto mais pessoas ficarem sabendo de detalhes específicos, haverá, potencialmente, mais casos de identificação (com a decisão de se suicidar).” É o que afirma David Fink da Escola de Saúde Pública da Universidade de Columbia. E a melhor forma de evitar que isso aconteça é através da informação.
No Brasil, o CVV, Centro de Valorização à Vida, presta desde 1962 um serviço voluntário e gratuito de apoio emocional e prevenção do suicídio para todas as pessoas que querem e precisam conversar, sob total sigilo e anonimato.
Uma das voluntárias, Eliane Mota, afirma que “O suicídio mata pelo menos 1 brasileiro a cada 45 minutos. É um problema sério e pouco falado, pois é cercado de tabus. É importante falarmos abertamente sobre o assunto, sem preconceitos, seja dentro de nossos lares, no ambiente de trabalho, nas escolas, igrejas e roda de amigos”.
O atendimento do CVV pode ser feito pelo telefone 188 (sem custo e 24 horas), pelos postos de atendimento físicos ou pelo chat do site www.cvv.org.br. São realizados mais de 2 milhões de atendimentos anuais, por aproximadamente 2.400 voluntários, localizados em 19 estados mais o Distrito Federal.
Você saberia identificar sinais de depressão em seus amigos e familiares? Fale comigo!
https://joanasantiago.com.br/wp-content/uploads/2018/09/14.destaque.png334513Joana Santiagohttps://joanasantiago.com.br/wp-content/uploads/2016/04/JOANA-SANTIAGO-LOGO-300x120.jpgJoana Santiago2018-09-14 11:00:402018-10-19 12:03:45Dinheiro, fama e sucesso. O suicídio no mundo dos famosos.
Tirar a própria vida é a atitude mais extrema que alguém pode tomar. Mas você sabia que grande parte dos casos de suicídio está ligada a transtornos mentais? Antes de mais nada, transtorno mental não significa loucura. Este tipo de distúrbio é detectado por um profissional de saúde mental através de padrões comportamentais. Esses transtornos causam sofrimento e incapacidade de agir de forma saudável no cotidiano.
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), mais de 90% dos casos de suicídio está relacionado a problemas como transtornos de humor, dependência alcoólica, esquizofrenia e transtornos de personalidade.
“Muitos acreditam que o suicídio resulta de uma escolha livre, como um exercício da liberdade entre escolher a vida ou a morte. Mas, na verdade, em quase 100% dos casos ele está associado a uma doença mental. Os dados da OMS mostram, por exemplo, que em apenas 3,2% dos casos não foi possível identificar um diagnóstico preciso entre as vítimas. Esses transtornos mentais alteram a percepção da realidade e podem interferir no livre-arbítrio”. É o que afirma o José Alberto Del Porto, pós-doutor pela University of Illinois at Chicago (EUA) e professor-titular da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).
Os principais tipos de transtornos mentais relacionados ao suicídio são:
Depressão e Transtorno afetivo bipolar (36% dos casos*)
Transtorno relacionado ao alcoolismo e substâncias (23% dos casos*)
Esquizofrenia (14% dos casos*)
Transtornos de personalidade (10% dos casos*)
*Segundo pesquisa realizada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) (disponível em inglês)
Todos nós podemos ajudar a combater o suicídio. As discussões sobre o suicídio e suas possíveis causas vêm ganhando cada vez mais espaço na sociedade. Foi assim que, em 2014, surgiu o Setembro Amarelo, um mês inteiro para desmistificar e tratar o assunto com lucidez. Afinal, a melhor forma de combate é a informação.
Você sabe como poderia ajudar alguém nessa situação? Tire suas dúvidas!
https://joanasantiago.com.br/wp-content/uploads/2018/09/06.destaque.png334513Joana Santiagohttps://joanasantiago.com.br/wp-content/uploads/2016/04/JOANA-SANTIAGO-LOGO-300x120.jpgJoana Santiago2018-09-06 13:36:242018-10-19 12:20:40Estudos afirmam: transtornos mentais são a maior causa de suicídio.
Você sabia que a Psicologia do Esporte não é uma prática recente? Esporte e psicologia passaram a caminhar juntos no fim do século XIX e início do XX, nos EUA, graças aos estudos de Coleman Griffith. Seu primeiro trabalho aconteceu em 1928 e foi batizado de “Psicologia de Atletas”. A partir daí, a Psicologia Esportiva passou a receber atenção do mundo inteiro.
A década de 60 foi a época mais prolífica da área. Nomes como Cratty, Oxendine, Solvenko, Tutko, Olgivie, Singer e Antonelli contribuíram e muito para o desenvolvimento do que vemos hoje na Psicologia Esportiva.
Já no Brasil, a Psicologia do Esporte passou a ser observada de perto em meados de 1980. A ciência, apesar de vista como nova até hoje, teve uma rápida evolução graças ao surgimento de novos pesquisadores, estudos e laboratórios. Atualmente, ela está presente em diversas instituições como clubes, escolas, academias, centros de reabilitação, entre outros lugares onde o esporte é visto como provedor de saúde física e mental.
A psicologia esportiva tem um enorme campo para estudos e pesquisas. Mas hoje já sabemos claramente os benefícios dela.
Compare atletas de ponta como Serena Williams, Rafael Nadal, Marta, Fabiana de Oliveira, Cristiano Ronaldo ou LeBron James. São fortes física e mentalmente e encaram desafios sem se abalar. Basta observar bem suas posturas durante a prática do esporte ou suas entrevistas. Essa é a diferença entre quem joga e quem faz história.
Pra você, quais são os atletas mais bem preparados física e psicologicamente? Deixe seu comentário aqui pra gente!
https://joanasantiago.com.br/wp-content/uploads/2018/07/BLOG_post-004_513x334.jpg348534Joana Santiagohttps://joanasantiago.com.br/wp-content/uploads/2016/04/JOANA-SANTIAGO-LOGO-300x120.jpgJoana Santiago2018-07-30 21:38:572018-10-19 12:18:35Psicologia do Esporte. De onde ela surgiu?
Sua vida é cheia de metas e desafios, certo? No esporte não é diferente. Um atleta de alto nível recebe cobrança de todos os lados: do técnico, do preparador físico, do nutricionista, da torcida, da família, dos amigos, etc. Toda essa pressão acaba influenciando no desempenho do atleta, esteja ele fora de forma ou na mais alta performance. A preparação mental se torna então não só um diferencial, mas uma necessidade.
É aí que entra o trabalho do Psicólogo Esportivo. Ele pode atuar em diversas áreas, cada uma com seus métodos e objetivos.
No Esporte de Rendimento por exemplo, o psicólogo tem como objetivo índices e resultados, focando em favorecer a otimização da performance. Para isso, ele utiliza técnicas como estabelecimento de metas, controle da ansiedade, visualização, entre outras.
Já no Esporte Recreativo, o psicólogo é, antes de mais nada, um formador de caráter. Ele trabalha com a relação entre o aluno e todo o ambiente escolar: professores, inspetores, amigos, colegas e etc. A meta do Psicólogo nesse caso é melhorar o rendimento acadêmico como um todo e promover o crescimento saudável do aluno.
No Esporte Recreativo, o profissional trabalha em atividades de lazer, focando no relacionamento entre os participantes. A meta, aqui, é promover a socialização, o bem-estar e a saúde física e mental do praticante.
No Esporte de Reabilitação, o Psicólogo tem como meta principal acompanhar o atleta no processo de recuperação de uma lesão. Também pode atuar na reabilitação de pacientes em condições limitantes, idosos, portadores de deficiência física e mental, entre outros casos.
O trabalho do Psicólogo Esportivo é compreender todas as emoções e sentimentos que possam interferir na prática do esporte, bem como melhorar a saúde mental e promover mais qualidade de vida.
Você sabia que esse trabalho pode ser aplicado a qualquer área profissional? Conheça mais sobre o trabalho de coaching no nosso site!
https://joanasantiago.com.br/wp-content/uploads/2018/07/destaque_blog_1008.jpg6561008Joana Santiagohttps://joanasantiago.com.br/wp-content/uploads/2016/04/JOANA-SANTIAGO-LOGO-300x120.jpgJoana Santiago2018-07-19 20:52:592018-10-19 12:18:56Você sabe o que um Psicólogo Esportivo faz?
2014. A Alemanha, por sua vez, se mostrava psicologicamente inabalável na Copa passada. O resultado do jogo é a prova concreta. Em 2018, a ela continuou bem preparada mentalmente, mas fraca tecnicamente. Assim, a derrota inacreditável para Coreia nos fez perceber a importância do equilíbrio entre o corpo e a mente.
Dito isto, cabe a pergunta: teria a seleção alemã utilizado a psicologia do esporte como propulsora de uma geração excelente? A resposta é sim. E o nome por trás disso é Hans Herman, Psicólogo do Esporte, cientista e pesquisador da área. Em 2014, Hans contava com uma equipe de 12 psicólogos que atuavam desde as categorias de base da Alemanha até o time principal. E não para por aí.
A seleção alemã se destacou por ter um equilíbrio maior entre técnica e preparo psicológico? A resposta é sim. E o nome por trás disso é Hans Herman, Psicólogo do Esporte, cientista e pesquisador da área. Em 2014, Hans contava com uma equipe de 12 psicólogos que atuavam desde as categorias de base da Alemanha até o time principal. E não para por aí.
A Alemanha conta com laboratórios de Psicologia do Esporte que fazem trabalhos de realidade virtual, controle e monitoramento de fenômenos psicológicos e utilização de técnicas relacionadas ao biofeedback e neurofeedback para o equilíbrio emocional.
O técnico alemão Joachim Low, na época, revelou que Hans é seu braço direito dentro do grupo e que não abre mão da presença do psicólogo em treinos, viagens e competições. Tá explicado, né?
E você? Em quais momentos da vida percebeu que o equilíbrio psicológico foi decisivo? Conta pra gente! Deixe aqui seu depoimento. =)
https://joanasantiago.com.br/wp-content/uploads/2018/07/destaque_post2.jpg334513Joana Santiagohttps://joanasantiago.com.br/wp-content/uploads/2016/04/JOANA-SANTIAGO-LOGO-300x120.jpgJoana Santiago2018-07-13 20:44:582018-08-10 16:23:49A maior derrota da seleção e a importância da Psicologia do Esporte.
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