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Certamente a virada do ano 2019 para 2020 foi mais promissora do que esta. Afinal, com a pandemia do novo coronavírus em curso (e em ritmo acelerado!), é difícil celebrar e acreditar que 2021 será diferente, quiçá melhor.

A verdade é que a nossa esperança, que o ditado diz ser a última que morre, parece ter se esvaído um pouco com as vítimas da Covid-19. Enfraqueceu, também, todas as vezes que o fim do distanciamento social foi adiado, adiando planos e sonhos.

Mas há motivos para crer que o próximo ano será menos amargo. Você conhece o poder do otimismo? Sabe que é papel do psicólogo te ajudar? Continue lendo e veja todos os benefícios que os pensamentos e atitudes otimistas podem trazer para a sua vida!

Pensamentos bons nos fazem sentir bem

Para entender o poder do pensamento positivo e a força do otimismo é só fazer a seguinte experiência: Pense em algo muito bacana, que você tem vontade de fazer. Por exemplo, uma viagem para um lugar paradisíaco. Logo que você começa a imaginar a cena já te vem uma sensação de satisfação, um anseio bom, por ver uma situação prazerosa em sua mente. Ao contrário disso, quando pensamos em algo ruim e começamos a imaginar o pior, nosso coração dispara, nossa adrenalina aumenta e vem o estresse, prejudicando nossa saúde.

Conclusão: o otimismo faz bem para a mente, o coração, a respiração, as emoções e para a saúde.

Pensar positivo e ter otimismo é bom, mas é preciso ter atitude

Logicamente, só pensar positivo e acreditar em coisas boas não é construtivo para nosso crescimento, pois sem atitude e proatividade, vamos ficar pensando no melhor, sem fazer o que precisa ser feito para torná-lo realidade. Pessoas otimistas e positivas que tornaram realidade seus objetivos agiram para isso.

Motivos para ter um olhar mais positivo em 2021

A vacina contra o corona vírus não é mais um sonho distante. A imunização começou em diversos países do mundo, como Inglaterra e Estados Unidos. No Brasil, a expectativa é de que as primeiras doses sejam distribuídas logo nos primeiros meses de 2021. Você pode até não ter a oportunidade de tomar a vacina em 2021, haja visto que existem grupos prioritários. No entanto, todos nós dormiremos mais tranquilos ao saber que familiares e amigos da categoria de risco estão imunizados, diminuindo a intensidade da transmissão do vírus.

Após um ano extremamente difícil e atípico (trabalho em casa, isolamento social, normas de higiene…), estamos todos mais adaptáveis e, portanto, mais capazes de lidar com adversidades. Essa habilidade adquirida ao longo de 2020 tem potencial para tornar a nossa caminhada em 2021 menos penosa.

A pandemia nos ensinou que quem não está doente, não tem ninguém da família hospitalizado e está empregado tem motivos de sobra para comemorar. Aprendemos a dar valor aquilo que nos traz nutrição emocional e propósito, além de reconhecermos mais o valor do autocuidado em suas mais diversas formas. Esses ensinamentos são capazes de tornar a vida de todos mais leve emocionalmente, não apenas neste ano de 2021.

Desejo que neste ano que se inicia, a gente continue cultivando bons sentimentos e perseguindo os sonhos que ainda não foram alcançados com uma dose extra de motivação!

Feliz 2021!

Sou Joana Santiago – Psicóloga

Cuidado nas confraternizações de final de ano é essencial para não proliferar o coronavírus.


Depois de quase um ano de isolamento social e perdas dolorosas, muitas pessoas estão preocupadas com as comemorações ou, pelo menos, os encontros com os familiares e amigos no Natal deste ano. O que pode ser feito? Como proteger a si mesmo e as pessoas queridas? Como controlar a ansiedade e os receios que estão desestruturando muitas pessoas em todo o mundo? 

As festas de Natal e Ano Novo serão diferentes esse ano. Isso, é claro, se você seguir todos os cuidados para evitar a contaminação pelo coronavírus. O mais seguro, inclusive, seria que as famílias e amigos não se encontrassem neste ano. A indicação é da própria OMS (Organização Mundial da Saúde).

Os especialistas na área da saúde seguem a mesma orientação. Isso vale especialmente para núcleos familiares que não moram na mesma casa. Para famílias que já estão em convívio diário, a confraternização pode ser realizada seguindo os cuidados de higienização ao voltar da rua, por exemplo, adotados desde o início da pandemia.

É importante considerar algumas coisas na hora de planejar a reunião familiar. Dicas como: poucas pessoas. Preferencialmente as pessoas que já moram na mesma casa. Usar máscara, se vier alguma pessoa que não é do seu convívio diário. Tirar os sapatos na entrada. Ambientes abertos, com renovação de ar, são preferíveis, reforçando ainda que qualquer pessoa com sinais de resfriado ou gripe deve se ausentar desses eventos. Abusar do álcool em gel e lavar as mãos. Não compartilhar objetos pessoais como copos, pratos e talheres. Para famílias muito grandes, recomenda-se também dividir os membros em dois grupos e realizar dois encontros na véspera e no dia de Natal.

Na parte psicológica, sou favorável que as reuniões familiares de final de ano aconteçam, mas ressalto a importância de seguir os protocolos sanitários. Apesar da pandemia é melhor estarmos entre os nossos entes queridos, com os devidos cuidados, do que passarmos sozinhos por este período de fim de ano, que muitas vezes pode levar à melancolia, principalmente na situação que estamos vivendo.

É preciso estar com pessoas, valorizar aquilo que importa. Este movimento positivo ajuda a enfrentar as adversidades, mas fazer um balanço consigo próprio sobre o que é importante, o que é essencial,  quem são as pessoas essenciais para você estar perto e considerar que familiares saudáveis poderão viver este e várias comemorações pela frente, são aspectos que entram nesta conta. 

Quem prefere manter o isolamento social de forma nenhuma está errado, mas para superar a sua solidão e a do ente querido, pela ausência de contato, é muito importante que mensagens sejam enviadas.

Se você não puder estar presente, mande um abraço pelo WhatsApp ou faça uma chamada de vídeo. O importante é não se desconectar, não perder de vista nossas comunidades de referência porque elas são também fonte para nossa saúde mental.

Desejo um Feliz Natal. Que encontremos instantes de alegria em meio a pandemia.
Muito amor, paz e saúde.

Depois me conte como foi o seu Natal 😉

Sou Joana Santiago – Psicóloga

Nosso cérebro não está voando sozinho; nossas emoções também entram em ação quando estamos interagindo com o mundo.

Falei anteriormente sobre como o corpo reage às nossas emoções e como desenvolver autoconhecimento e inteligência emocional ajudam a lidar com situações do dia a dia.
Hoje vou falar sobre a parte fisiológica da emoção, como ela se estabelece no cérebro e desencadeia em nosso corpo.

Podemos perceber as emoções no corpo começando pela face, que tende a empalidecer de medo ou avermelhar de vergonha. Além disso, na mudança da face pode ser observada a expressão facial ao refletir diferentes emoções como raiva, tristeza, repugnância, surpresa. Nos olhos, a pupila se dilata para captar o máximo de estímulos para enfrentar o perigo iminente. A boca fica seca. A respiração acelera para levar oxigênio aos músculos das extremidades do corpo. O coração dispara a fim de transportar o oxigênio o mais rapidamente possível. Essas ocorrências são mais facilmente sentidas por nós, porque são perceptíveis. 

Mas também, existem ocorrências operando no corpo sem que o indivíduo esteja percebendo. Onde e como a emoção começa é o problema. Há muitas perguntas e poucas respostas. As conclusões a respeito da operação das emoções sobre o cérebro mudaram muito no último século e são bastantes complexas. É exatamente por essa razão que os sentimentos ou emoções são automáticos.

A mente influencia diretamente no nosso sistema imunológico, na produção das enzimas, anticorpos, hormônios e neurotransmissores. Toda essa química determina nosso bem-estar. Pressões psicológicas podem agir em algo muito simples como um resfriado ou influenciar as doenças crônicas.

A Neurociência

Quimicamente falando, os neurotransmissores são substâncias capazes de conduzir e transmitir informações entre os neurônios, atuando no cérebro como mensageiros que estimulam impulsos e reações no indivíduo.

Na prática, os neurotransmissores podem ser considerados como os nossos mensageiros químicos relacionados ao humor, sono, atração, atenção, sensações de prazer, entre outros. Com função vital do nosso corpo e para a nossa dinâmica de SER humano, ou seja, sentir e reagir aos impulsos, devemos considerá-los como uma das maiores descobertas no campo de como funciona o nosso corpo.

Hormônios e neurotransmissores

Com função semelhante, os dois tipos de mensageiros químicos se diferenciam pelo órgão onde ocorre sua liberação e pela distribuição de seus efeitos.

Os hormônios são geralmente liberados por glândulas e lançados na circulação sanguínea, podendo se ligar a receptores de células de qualquer parte do corpo. Isso significa que seu efeito é mais difuso. Alguns exemplos são a adrenalina, a insulina e a grelina. 

Já os neurotransmissores são liberados por neurônios na fenda sináptica e se ligam a receptores de uma outra célula muito próxima. Sua distribuição é mais localizada. Aqui temos a dopamina, serotonina, glutamato, entre outros.

Neurotransmissores que controlam nossas emoções

• OCITOCINA: Neurotransmissor do amor

Hormônio transmitido no leite no momento da amamentação, devido à sucção do bebê, e na contração do útero no momento do parto, também é conhecido como hormônio do amor em função do seu papel social e emocional: melhora o humor, diminui a ansiedade, auxilia na percepção das expressões emocionais e da sensibilidade, diminui a sensação de estresse, melhora a o prazer e o interesse no momento do contato íntimo, deixa as pessoas mais generosas e amáveis, sendo liberado no momento de um abraço ou na prática de boas ações.

• SEROTONINA: Neurotransmissor do bem-estar

Neurotransmissor responsável em nosso cérebro por regular o sono, humor, temperatura do corpo, ritmo cardíaco, apetite, entre outros. Se encontrado em pequena quantidade no organismo pode ocasionar em mal humor, sonolência diurna, distúrbios de memória e concentração, irritabilidade, inibição do desejo sexual e compulsão por comidas e doces, principalmente. Uma forma de aumentar a serotonina, além da prática de esportes, é consumindo alimentos ricos em triptofano: castanhas do Pará, vinho tinto, chocolate preto, banana, abacaxi, carnes magras, leites e derivados, cereais integrais e tomate.

• DOPAMINA: Neurotransmissor do prazer e do vício

A vilã do consumo desenfreado é liberada após cada nova compra e dura até 10 minutos em nosso organismo estimulando nosso circuito de recompensa de prazer do cérebro. Gera a mesma sensação em viciados por jogos de azar, prática de esportes físicos ou usuários de cocaína. Produzida no hipotálamo, é extremamente benéfica se liberada sem excessos, pois é o neurotransmissor fundamental para a motivação, foco e produtividade. Pode ser gratuitamente liberada em ações como gratidão, cumprimento de metas ou de listas de afazeres diários e alimentos ricos em tirosina: cacau, feijão, amêndoas, sementes de abóbora, ameixas, mirtilo, chá verde, melancia, maçãs, beterrabas, etc. Distúrbios em sua produção podem ocasionar Mal de Parkinson, esquizofrenia e transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH).

• ENDORFINA:

É um neuro-hormônio que tem uma potente ação analgésica estimulando a sensação de bem-estar, conforto, alegria e melhora do estado de humor. Liberada durante e depois da prática do exercício físico.

• ADRENALINA: Neurotransmissor das emoções intensas

Hormônio liberado no sangue quando nosso cérebro percebe que estamos numa situação de perigo ou tensão que demande determinado esforço físico. Normalmente são reflexos desse hormônio a sudorese, dilatação das pupilas e brônquios, aumento dos batimentos cardíacos e vasoconstrição. Este último acontece para que o sangue chegue mais rápido aos órgãos principais (coração e cérebro) e dessa forma, melhora nossa atenção e auxilia no aprimoramento de habilidades físicas e cognitivas. No entanto, se produzido em excesso, esse hormônio pode gerar estresse, transtornos de ansiedade, diabetes e hipertensão.

• MELATONINA:

Hormônio ligado ao ciclo circadiano, produzido pelo corpo para a indução ao sono e do metabolismo ao longo do dia. Responsável pela fixação das memórias de curta duração no hipocampo, para que virem memórias de longa duração, durante o sono. Acredita-se que ela tenha contribuição nas funções de regeneração celular e auxilie o corpo a combater inflamações no organismo.

• CORTISOL:

Não tem “INA” no nome mas não poderia finalizar sem falar dele, afinal, é o excesso dele no organismo que gera o estresses, lapsos de memória, aumento de peso, diminuição da libido, perda de massa muscular e doenças ocasionadas pelo excesso de estresse. Produzido na quantidade adequada, ajuda o organismo a controlar o estresse, reduzir inflamações, contribuindo para o correto funcionamento do sistema imune. Também é responsável por manter os níveis de açúcar no sangue e pressão arterial constantes.

Para finalizar, a maneira como sua vida está hoje é resultado direto das suas ações e pensamentos, não é necessário uma mudança radical na sua forma de ser, apenas o comprometimento consigo mesmo de lidar com o momento presente de uma forma mais tranquila, desenvolvendo o amor próprio e sua paciência.

Sou Joana Santiago – Psicóloga

Apesar de não entendermos bem as emoções e, por vezes, parecerem misteriosas, elas exercem grande efeito sobre a vida.

As emoções fazem parte do nosso dia a dia e de quem somos. Convivemos com elas o tempo todo e são desencadeadas tão rapidamente em nosso cérebro que acabamos não entendendo o que acontece e por que reagimos de determinada maneira.

Uma reação rápida e impulsiva diante de uma emoção pode tanto salvar, quanto arruinar uma situação. Daí a importância do autoconhecimento, de saber como agir identificando suas emoções.

Mas antes de entendermos um pouco mais sobre o assunto, é importante ter clareza de que sentimentos e emoções são coisas diferentes. É muito comum as pessoas considerarem sinônimos, mas na realidade não são.

Basicamente, a emoção é um conjunto de respostas químicas e neurais que surgem quando o cérebro sofre um estímulo ambiental. Já o sentimento é uma resposta à emoção, ou seja, se trata de como a pessoa se sente diante de tal emoção. Portanto, apesar de distintos, emoção e sentimento estão intimamente conectados.

Para ficar um pouco mais claro, entenda que quando você é exposto a algum tipo de situação, o cérebro libera hormônios que alteram o seu estado emocional. Podem até ocorrer algumas reações físicas, como choro ou suor, por exemplo, ou o medo pode parecer um nó no estômago ou um aperto na garganta; o embaraço pode fazer com que você sinta o rosto quente. Vale ressaltar que diante de algum acontecimento, cada pessoa tem uma emoção diferente e ela costuma ser mais passageira.

Por outro lado, o sentimento pode durar muito tempo. Os sentimentos negativos persistentes podem ocasionar doenças como depressão. Alguns exemplos de sentimentos são o ódio, a compaixão, o amor, a decepção e a inveja.

Identificando suas emoções

Podemos apontar sete emoções básicas: felicidade, tristeza, ansiedade, raiva, medo, nojo e desprezo. Para identificar suas emoções, você precisa conhecer aquilo que está sentindo.
Veja o texto no blog, que falo das sete emoções básicas e seu efeito no comportamento humano.

Para isso, o primeiro passo é se perguntar, com sinceridade, o que está realmente se passando contigo.

  • Ansiedade – Caracterizada por sentimentos de medo em relação ao futuro, o que traz, inclusive, reações físicas como batimentos cardíacos acelerados e contração da face.
  • TristezaCansaço, sensação de peso nos ombros, vontade de chorar e dificuldade de concentração são sentimentos que denotam a tristeza.
  • Raiva – Pensamentos de que foi atacado de alguma maneira, também com reações físicas como aceleração do coração e aumento da pressão, relacionam-se à emoção de raiva.
  • Felicidade – Calma, alegria, euforia e confiança são sentimentos ligados à felicidade.

Quando soubermos a resposta para nossos sentimentos, poderemos identificar e separar as emoções para enfrentar as situações que surgem diariamente.

Gerenciando Emoção

Compreender suas emoções torna possível gerenciá-las de modo que trabalhem a seu favor e não contra você. Por exemplo, se a sua tristeza (ou raiva, ou ansiedade, etc.) normalmente o influenciaria a agir de uma forma que poderia prejudicar a si mesmo ou a outra pessoa, tornar-se consciente dessa emoção pode permitir que você tome medidas para não agir de forma destrutiva.

Gerenciando ativamente suas emoções, você está dando passos para se tornar uma pessoa com maior inteligência emocional. Isso porque ao desenvolvê-la, você aprenderá a reconhecer as suas emoções e ser capaz de lidar com elas; entenderá como se manter motivado diante de frustrações; desenvolverá a empatia e habilidades interpessoais.

Às vezes, não conseguimos nos conhecer ao ponto de controlarmos as emoções. Quando essas emoções passam a “ter o controle sobre nós” é o momento de procurar a ajuda de um psicólogo.

Na próxima semana, vou explicar e exemplificar melhor como o cérebro influencia em nossas sensações físicas.

Sou Joana Santiago – Psicóloga

A pandemia matou a crença em muitos setores de que home office não funciona. Mas como vamos lidar com os efeitos psicológicos desse isolamento em casa/trabalho.

A maioria das empresas exigiu que os funcionários trabalhassem em casa para impedir a propagação do Covid-19. Embora os benefícios imediatos para a saúde de evitar espaços de trabalho comuns sejam óbvios diante de uma pandemia assustadora, é importante considerar as consequências para a saúde mental que podem advir do trabalho remoto.

De fato, a situação está deixando muitas pessoas se sentindo estressadas, solitárias, exaustas e, a grande maioria, sobrecarregadas.

Síndrome do home office

O home office gera estresse e inquietação significativos devido à confusão de fronteiras entre o trabalho e a vida pessoal. Um funcionário em casa muitas vezes está dividindo o tempo entre a tarefa de trabalho que precisa ser concluída, interrupções freqüentes do cônjuge e dos filhos, um cachorro que precisa passear e o reparo da casa, questão que surge de repente, por exemplo.

Dificuldades no home office:

  • Dificuldade em estabelecer uma estrutura e um horário razoáveis para o trabalho em casa, com períodos diferentes designados para o trabalho, a família e o relaxamento.
  • Falta de rotina, resultando em horas de trabalho prolongadas em casa, que avançam facilmente no tempo pessoal.

Além do estresse da síndrome do escritório em casa, existem os desafios únicos colocados pela atual pandemia viral, incluindo:

  • Incerteza geral sobre o impacto final do COVID-19 na saúde pessoal e familiar, na renda e nos planos de curto prazo.
  • Sentimentos de solidão promovidos pelo confinamento ordenado pelo governo e perda de relações sociais com colegas no escritório ou com amigos e outros membros da família.

Um primeiro passo fundamental para esse bem-estar, a antítese da síndrome do home office, é a atenção às necessidades fisiológicas, ou seja, reservar um tempo para comer nutritivamente (não apenas lanche); dormir o suficiente, de preferência sete a oito horas; e exercitar-se diariamente. Em 1943, o psicólogo Abraham Maslow criou um modelo que define uma hierarquia de necessidades humanas – com comida, água, abrigo, sono e segurança sendo os mais básicos. Até que esses princípios sejam cumpridos, disse Maslow, um indivíduo não pode alcançar a auto-atualização – encontrando verdadeiro significado no trabalho e na vida. 

Comer, dormir e se exercitar também ajudam a estabelecer limites, dividindo o dia em “fases” entre o tempo de trabalho e a vida pessoal. Sem essas “fases”, o trabalhador em casa está mais apto a pular os itens essenciais por causa de expectativas irreais de trabalho, foco excessivo e obsessão pelo desempenho no trabalho. O exercício tem a vantagem de ser um ótimo alívio do estresse e um contrapeso às longas e sedentárias horas de trabalho de uma cadeira em frente ao computador.

Como monitorar a saúde mental em home office

Nesse cenário de isolamento social, algumas empresas criaram programas que mostram a importância de manter uma rotina para seus funcionários. Como mudanças de benefícios e maior flexibilidade de tarefas e horários. Outras optaram por fornecer cadeiras e protetores de tela, por exemplo, para minimizar os impactos do trabalho remoto. Vale-transporte, locação de carros e custeio a cursos presenciais estão sendo substituídos por vale-alimentação, auxílio à internet e terapia online. Muitas dessas iniciativas estão ligadas a prevenção.

É o que aponta um levantamento realizado pelo PageGroup, consultoria em recrutamento executivo especializado. De acordo com dados coletados pelos consultores do grupo, metade das companhias já efetuou a troca no pacote de benefícios dos trabalhadores ou está em processo de substituição.

Após esses dias de home office, os funcionários começam a se preocupar com o retorno ao escritório. E as empresas começam a viver a fase 4, lidar com estresse pós-traumático de alguns funcionários que perderam parentes por Covid-19.

É de extrema importância que as empresas, além de elaborarem um plano estratégico para o retorno, também apresentarem estratégias para acompanhar a saúde mental dos funcionários na pós pandemia. Os líderes têm que estar muito mais próximos de suas equipes nesse momento.

De acordo com a revista Você S/A, pesquisas indicam que “poderemos ter casos de depressão e estresse pós-traumático por três anos”. Diante do fato de que antes mesmo da pandemia, a perda da produtividade nesta década ligada à explosão de casos de depressão no mundo já era apontada por organizações como a OMS (Organização Mundial da Saúde) e o Fórum Econômico Mundial, a atenção à saúde mental é cada vez mais importante. “Vivemos num sistema que causa muito sofrimento psíquico, a pandemia disparou uma série de questões que já estavam aí”, diz o psicanalista Francisco Nogueira, membro do Instituto Sedes Sapientiae e fundador da consultoria de desenvolvimento humano Relações Simplificadas.

Uma coisa é certa: neste momento de incerteza, a saúde mental do trabalhador deve ser uma prioridade para os empregadores.

Joana Santiago – Psicóloga

Saúde mental e quarentena
O descontrole emocional provoca descargas de hormônios que alteram o funcionamento do corpo e afetam a nossa imunidade.

À medida que a pandemia de coronavírus (COVID-19) varre o mundo, ela causa preocupação, medo e estresse generalizados, reações naturais e normais às mudanças e incertezas em que todos se encontram. A questão é, como cada um de nós enfrenta é como gerenciamos e reagimos à situação estressante que se desenvolve tão rapidamente em nossas vidas e comunidades.

A saúde emocional pede atenção em momentos de crise, principalmente, àqueles que já apresentavam um quadro emocional instável, que podem desencadear ansiedade e depressão. O stress pós-traumático pode acometer com qualquer pessoa, quando submetidos a uma situação como a que vivemos agora, e principalmente os profissionais da saúde que estão diretamente ligados a doença. Quem tem perfil obsessivo-compulsivo pode exacerbar os pensamentos e os rituais característicos. Além disso, agressividade, irritabilidade, insônia, uso abusivo de bebidas alcóolicas, inapetência ou comer compulsivamente são alguns dos quadros que também podem ocorrer.

Infelizmente essas são as respostas de nossa mente para a tão temida pandemia que se desenha no cenário mundial. Como estamos recebendo uma enxurrada de notícias, as pessoas se sentem inseguras e sem ter muita certeza do que pode realmente ser real, a sensação mais comum é a falta de controle, incerteza com os dias futuros e uma instabilidade relativa a tudo e a todos. Pessoas infectadas ou com suspeita podem, pelo desespero, apresentar comportamentos impulsivos e até evidenciar tendências suicidas.

Cuide da sua saúde mental

Divulgar nossos sentimentos nos ajuda a gerenciá-los, pois falar em voz alta diminui seu impacto sobre nós. Essa atitude também nos ajuda a nos conectar a compartilhar com outras pessoas que estão se sentindo da mesma maneira. Isso normaliza nossos sentimentos e nos ajuda a ter mais apoio. Neste momento, precisamos ser autênticos e gerenciar nossas próprias emoções. 

Enquanto pessoas infectadas estão de quarentena, muitos de nós, estamos em distanciamento social e ficaremos sozinhos mais do que estamos acostumados. Esse é um bom momento para conversar com parentes e aquele amigo com quem você não conversa há muito tempo. WhatsApp, ou melhor ainda, ligar e ouvir a voz das pessoas. Isso ajuda a quebrar a sensação de isolamento e de estar sozinho. Outras atividades, como ler um livro, escrever ou aprender um idioma podem ajudar. Além disso, considere a meditação para liberar a tensão. Nosso sistema imunológico agradece.

É certo que, vencemos o medo e a insegurança quando trabalhamos a nossa inteligência emocional a favor da razão. Esta fará com que você ultrapasse os obstáculos. Se estiver consciente dos cuidados e precauções, municiado de informações corretas, com toda certeza, você poderá encarar essa situação da maneira mais tranquila, sem pânico e sem desespero. E, o mais importante: sem contribuir para a disseminação das falsas notícias que só trazem angústia e alimentam os transtornos psíquicos de toda uma população.

Precisando de ajuda, entre em contato.

Se você tem TDAH, certamente vai reconhecer esses padrões na sua vida.

Se você tiver TDAH, poderá notar certos padrões se repetindo na sua vida.
Prazos são um exemplo. Muitas vezes o processo é algo assim:

  1. Você recebe um prazo. Esse prazo parece abstrato e num futuro distante. Definitivamente não é algo que você precisa se preocupar agora.
  1. Você começa ter pensamentos de, talvez, trabalhar naquilo que tem um prazo final. Mas toda vez que entra a ideia em sua mente, a motivação simplesmente não está lá. E é claro, você tem muitas outras coisas mais agradáveis que poderia estar fazendo.
  2. Você chega ao ponto em que, se quiser cumprir seu prazo de forma razoável, que não seja de maneira caótica, é melhor começar já. Mas você simplesmente não faz.
  1. Você chega ao ponto em que, se você não começar neste exato segundo, você estará absolutamente em maus lençóis – e ainda estaria um pouco complicado, mesmo que começasse agora. Visualize: na noite antes do prazo final de um grande projeto, ou no dia do prazo de um projeto menor. Neste ponto, o seu cérebro entra em ação e você vai de 0 a 100 em uma corrida cheia de pânico enquanto o relógio corre.

Para pessoas com TDAH, há algo nesses momentos finais do prazo que finalmente nos faz disparar com força total. Muitas vezes, precisamos chegar a um ponto em que esperar por mais tempo simplesmente não seja uma opção, antes de encontrarmos a motivação para encarar qualquer tarefa ou projeto que seja urgente.

Isso faz parte do déficit de motivação que vem com o TDAH. Antes de chegarmos ao ponto de total urgência, sabemos em teoria que devemos começar a trabalhar para cumprir o prazo, mas no lugar do autocontrole e da decolagem inicial, direcionamos nossa energia para outra tarefa, e surgem muitas ideias sobre outras coisas que seriam mais interessantes.

Não existe uma solução perfeita

Você pode reconhecer essa tendência e tentar estar ciente desses padrões conforme eles surgem e se repetem na sua vida. Você também pode buscar ambientes onde tudo esteja em um prazo curto, de modo que sua propensão para um trabalho no último segundo não seja uma desvantagem.

Tal como acontece com muitos aspectos do TDAH, o melhor que você pode fazer é reconhecer que esse é um padrão relacionado ao TDAH e, na medida do possível, estruturar sua vida para acomodar as características da sua relação pessoal com os prazos.

Redes Sociais, Ansiedade e Dependência

Você fica ansioso quando não consegue checar sua conta no Facebook, Instagram ou Twitter? Acredite ou não, isso é um transtorno real. De fato, os transtornos de ansiedade são os transtornos mentais mais comuns no Brasil e no mundo. Parece que quanto mais tecnologia adquirimos, mais estressados ​​nos tornamos. Segundo os especialistas, quase 20% das pessoas com contas de redes sociais não podem passar mais de três horas sem verificá-las. Então, o que é transtorno de ansiedade de mídia social?

A maioria das pessoas que possuem contas nas redes sociais não chegam a ficar nervosas ou estressadas quando não conseguem verificar suas notificações a cada cinco minutos. No entanto, para aqueles que têm transtorno de ansiedade de mídia social, apenas ficar longe de sua conta no Facebook ou Instagram por alguns minutos pode causar ansiedade severa. Aqui estão alguns dos sintomas mais comuns do transtorno de ansiedade de mídia social:

  • Interromper conversas para verificar suas redes sociais
  • Mentir para os outros sobre quanto tempo você gasta em redes sociais
  • Isolar-se de amigos e familiares
  • Tentar parar ou reduzir o uso de redes sociais mais de uma vez sem sucesso
  • Perder interesse em outras atividades
  • Negligenciar o trabalho ou a escola para comentar no Facebook, Instagram ou Twitter
  • Vivenciar sintomas de abstinência quando não consegue acessar a mídia social
  • Gastar mais de seis horas por dia em sites de redes sociais como Facebook, Twitter ou Instagram
  • Sentir necessidade incontrolável de compartilhar coisas com os outros em sites de mídia social
  • Precisar de seu telefone com você 24 horas por dia para verificar seus sites de mídia social
  • Sentir grave nervosismo ou ansiedade quando não é capaz de verificar suas notificações
  • Impactar negativamente sua vida pessoal ou profissional devido ao uso de redes sociais

No geral, cerca de 30% das pessoas que usam redes sociais passam mais de 15 horas por semana on-line. Isso pode reduzir muito sua capacidade de aproveitar a vida real. Também pode lhe custar relacionamentos, empregos e educação, se você gastar muito tempo on-line. Se você está gastando várias horas por dia no Facebook, Twitter e Instagram, você não terá tempo suficiente para trabalhar, estudar ou passar tempo com seus entes queridos. Significa também que você pode ter transtorno de ansiedade de mídia social e também pode afetar sua saúde, tanto física como mentalmente.

Riscos físicos da dependência de redes sociais

Gastar muito tempo on-line tem provado causar doenças como cansaço visual, dor no pescoço e problemas lombares. Além disso, a maneira sedentária com que nos sentamos e “conversamos” com as pessoas no Facebook pode causar doenças físicas, como obesidade, doenças cardíacas, problemas nutricionais, risco de derrame e certos tipos de câncer.

Problemas de saúde mental causados ​​pela dependência de redes sociais

Pesquisadores descobriram que usar redes sociais sem moderação causa mais do que apenas ansiedade. De fato, os testes descobriram que usar muita Internet pode causar depressão, comportamento impulsivo, problemas com funcionamento mental, paranoia e solidão. É mais do que apenas a pressão de compartilhar coisas com os outros, é também sobre como você pode estar comparando sua vida com os outros que você vê no Instagram. Muitas pessoas veem alguém no Instagram que tem um ótimo trabalho, um excelente marido e uma bela casa e elas se sentem felizes por elas. Mas, outros podem sentir inveja, depressão ou até mesmo pensar se a vida vale a pena, se não forem tão “perfeitos” quanto aqueles que veem no Instagram.

O que você pode fazer

Primeiro de tudo, basta perceber que muitas pessoas que postam todas essas grandes coisas no Facebook têm uma vida normal como eu e você, mas eles só colocam as coisas boas no Instagram e Facebook. Se a sua vida não é tão incrível quanto algumas das pessoas que você vê nas redes sociais, não vai ficar melhor se você ficar obcecado com isso. Você tem que sair e aproveitar a sua vida real, não sua “vida virtual” nas redes sociais, porque isso não é vida real. Se você está tendo problemas para fazer isso ou só precisa falar com alguém, não deixe de procurar ajuda profissional. Entre em contato comigo para uma avaliação e você poderá se sentir melhor amanhã.

apoio social

O apoio social é frequentemente identificado como um elemento-chave de relacionamentos saudáveis e boa saúde mental, mas o que significa isso exatamente? Essencialmente, o apoio social significa uma rede relacional de pessoas que você pode contar em momentos de necessidade. Se você está enfrentando uma crise pessoal e precisa de assistência imediata ou apenas quer gastar um tempo com pessoas que se importam com você, esses relacionamentos desempenham um papel fundamental em como você funciona no seu dia-a-dia.

Em períodos de estresse, é o apoio social que levanta as pessoas e, muitas vezes, é o que dá forças para continuar e até mesmo prosperar. Mas o apoio social é um dispositivo de ajuda mútua. Além de confiar nos outros, você também serve como uma forma de apoio para muitas outras pessoas em sua vida.

A importância de ter uma forte rede de apoio social

Nós psicólogos e outros profissionais de saúde falamos frequentemente sobre a importância de ter uma forte rede de apoio social. Recomendo frequentemente aos meus clientes a se apoiarem em amigos, familiares (ou um grupo que eles se sintam parte ao tentar alcançar seus objetivos) ou quando passam por uma crise. Muitas pesquisas atuais mostram a ligação entre as boas relações sociais e diversos aspectos positivos de saúde e bem-estar.

Um apoio social fraco tem sido associado à depressão, enquanto a solidão tem demonstrado aumentar o risco de depressão, suicídio, uso do álcool, doenças cardíacas e disfunção cerebral. Este fato foi constatado numa análise de diversos estudos, onde se concluiu que queles com maior apoio social e emocional tiveram menor probabilidade de morrer, do que aqueles que não tinham tais relacionamentos.

Então, quais aspectos de nossos ambientes sociais são tão vitais para a nossa saúde? E como exatamente nossos ambientes sociais afetam nosso bem-estar geral? O pesquisador Sheldon Cohen, da Universidade Carnegie Mellon, sugere que há dois aspectos essenciais de nossos mundos sociais que contribuem para a saúde: o apoio social e a integração social.

Apoio social

O apoio social refere-se aos recursos psicológicos e materiais fornecidos por pessoas ou grupos que ajudam os outros a lidar com o estresse. Esse apoio social pode vir de diferentes formas. Às vezes é ajudando uma pessoa nas tarefas diárias quando estão doentes ou oferecendo assistência financeira quando estão em necessidade. Em outras situações, é dar conselhos a um amigo quando ele estiver enfrentando uma situação difícil. Ou simplesmente envolve o cuidado, a empatia e a preocupação com os entes queridos que precisam.

Integração social

A integração social é a participação efetiva em várias relações sociais, desde parcerias românticas a amizades. Essa integração envolve emoções, intimidade e um sentimento de pertencer a diferentes grupos sociais, como fazer parte de uma família, uma parceria, uma atividade social ou uma comunidade religiosa. Estar integrado em relações assim nos protege contra comportamentos desajustados e consequências prejudiciais à nossa saúde.

Um olhar mais atento aos tipos de apoio social

As redes sociais de apoio podem ter diversas formas e desempenhar diferentes papéis em sua vida.

Às vezes as pessoas oferecem apoio emocional. Elas te apoiam quando você precisa e estão lá com um ombro amigo para chorar quando as coisas não saem do seu jeito. Esse tipo de apoio pode ser particularmente importante em momentos de estresse ou quando as pessoas se sentem sozinhas.

Em outros casos, as pessoas em sua rede social podem fornecer apoio instrumental. Eles cuidam de suas necessidades físicas e oferecem ajuda quando você precisa. Isso pode considerar preparar uma refeição quando você está doente ou lhe dando uma carona quando seu carro está na oficina. Esse apoio é importante quando as pessoas têm necessidades imediatas que precisam ser atendidas.

As pessoas também podem dar o que é conhecido como apoio informativo. Isso significa a disponibilidade de dar orientação, informação, aconselhamento e coaching. Esse apoio pode ser importante quando alguém precisa tomar decisões ou passa por grandes mudanças na vida. Ao ter essa forma de apoio, as pessoas podem se sentir menos ansiosas e estressadas com os problemas que estão tentando resolver, graças ao conselho de um colega, mentor ou amigo de confiança.

Como você pode imaginar, as pessoas em suas redes sociais podem assumir papéis diferentes. Um professor pode fornecer apoio informativo, enquanto um pai pode dar todos os três tipos. Se você tiver uma forte rede de apoio social, é provável que você receba o tipo de ajuda que precisa, no momento que realmente precisa.

Como o apoio social beneficia a nossa saúde?

Agora que entendemos que nossos sistemas de apoio social envolvem vários tipos de apoio e integração em diferentes grupos sociais, é hora de examinar mais de perto como essas relações sociais influenciam tanto a saúde física quanto a mental.

Já adianto que os benefícios são muitos, mas vou destacar apenas três que acho mais importantes:

  1. Grupos sociais podem incentivar escolhas e comportamentos saudáveis. A participação em grupos sociais têm uma influência normativa nos comportamentos, muitas vezes influenciando as pessoas em uma dieta saudável, na prática de exercícios físicos, fumar, beber ou usar drogas. Claramente, os grupos sociais podem às vezes ter uma influência negativa a esse respeito quando a pressão e a influência dos colegas levam a escolhas de saúde ruins ou mesmo perigosas. No entanto, a pressão e o apoio do grupo também podem levar as pessoas a terem comportamentos saudáveis.
    Se você já tentou abandonar um mau hábito, como fumar, provavelmente percebeu como é importante o apoio das pessoas à sua volta. Se no seu círculo social, as pessoas não te ajudam a alcançar seu objetivo, isso pode dificultar muito as coisas. Se, no entanto, se você recebe apoio e encorajamento, poderá descobrir que alcançar sua meta de abandonar o hábito e melhorar sua saúde é muito mais fácil.
  2. O apoio social ajuda as pessoas a lidar melhor com o estresse. Tenho dito frequentemente que o estresse tem sérias consequências para a saúde, desde imunidade baixa à riscos de doenças cardíacas. Estar cercado por pessoas que são carinhosas e solidárias ajuda as pessoas a se verem mais capazes de lidar com o estresse que a vida traz. Ter um forte apoio social em tempos de crise pode ajudar a reduzir as consequências de distúrbios induzidos por trauma, incluindo o Transtorno de Estresse Pós-Traumático, o TEPT.
  3. O apoio social pode melhorar a motivação. As relações sociais também podem ajudar as pessoas a se manterem motivadas quando tentam alcançar seus objetivos. Pessoas que estão tentando perder peso ou parar de fumar, geralmente descobrem esta ajuda ao se identificarem com outras que estão empenhadas em atingir as mesmas metas. Conversar com pessoas que estão passando pela mesma experiência muitas vezes pode ser uma fonte de apoio, empatia e motivação.

Claramente, nossas relações sociais desempenham um papel fundamental em nossa saúde e bem-estar gerais, mas o que você pode fazer para melhorar sua própria rede social? Não deixe de pôr em prática essas ótimas dicas sobre como conhecer pessoas novas e fazer novas amizades, sobre os principais benefícios das amizades, bem como diferentes maneiras de lidar com a solidão .

E, se precisar, estarei aqui para ajudar você a superar qualquer problema emocional. A relação terapêutica também é uma relação de ajuda, de compreensão e apoio.

9 dicas para aumentar sua inteligência emocional e ter relacionamentos mais fortes

Você já se sentiu tão sobrecarregado pelas suas emoções, depois de dizer ou fazer algo que em seguida se arrependeu? (Alguém poderia honestamente negar essa pergunta?)

A verdade é que a maioria de nós provavelmente poderia se beneficiar aprendendo a lidar com nossas emoções de forma mais construtiva. Com boas razões, a inteligência emocional é um conceito que se tornou cada vez mais popular na psicologia contemporânea. Além de estar ligado a uma maior satisfação nos relacionamentos, a inteligência emocional está associada a um melhor desempenho no trabalho e a uma maior capacidade de gerenciar o estresse.

Então, se você quiser desenvolver conexões mais profundas com amigos, colegas ou pessoas importantes, cultivar sua inteligência emocional deve ser uma das suas principais prioridades.

Mas o que exatamente é inteligência emocional e como você desenvolve isso?

Em poucas palavras, inteligência emocional é a capacidade de reconhecer e regular suas próprias emoções, ao mesmo tempo que tem empatia pelos outros e mantém uma consciência de suas reações. Por sua vez, a inteligência emocional permite que você gerencie seus relacionamentos com mais eficiência, mesmo quando surge um conflito.

A boa notícia é que a inteligência emocional pode ser desenvolvida com a prática. Preparei nove dicas que vão ajudar você a aumentar sua inteligência emocional e fortalecer seus relacionamentos no processo!

1. Conheça a si mesmo

A base da inteligência emocional é a autoconsciência, pois ter uma compreensão profunda de si mesmo lhe dá percepções mais precisas de como você se depara com os outros. Para aumentar sua autoconsciência, faça um esforço para refletir sobre seus pontos fortes, oportunidades de desenvolvimento, fatores desencadeantes, valores e afins, para que você esteja intimamente familiarizado com o que te motiva. Faça isso regularmente!

2. Esteja aberto a comentários e críticas

Pessoas emocionalmente inteligentes são receptivas a ouvir e considerar o feedback de outras pessoas. Você pode concordar ou não com o ponto de vista delas, mas pesar o feedback pode ajudar a se proteger contra pontos cegos e a reconhecer se seus comportamentos estão tendo os efeitos que você esperava.

E se não saírem como o esperado, você pode ajustar suas ações ou pedir desculpas (ou, conscientemente, optar por não fazer isso). Mas de qualquer forma, você está se protegendo contra a negação e está aumentando sua inteligência emocional.

3. Identifique seus sentimentos em vários momentos durante o dia

Faça isso particularmente quando sentir fortes emoções. Se um colega de trabalho fizer um comentário que o provocou profundamente, faça uma anotação mental do que exatamente você está sentindo. Isso não apenas vai ajudar você a desenvolver seu vocabulário emocional, mas também a recuar um passo nas suas reações e a envolver as partes de seu cérebro associadas à solução de problemas. Dessa forma, você pode entender melhor suas emoções e usá-las a seu favor quando fizer escolhas sobre como interagir socialmente.

4. Tente praticar a “Atenção Plena” em todas as áreas da sua vida

Jon Kabat-Zinn , um pioneiro no campo de mindfulness, define o termo de maneira muito simples: a atenção plena é “prestar atenção intencionalmente… e sem julgamento, em casa passo do desdobramento da experiência”.
Ao aprender a observar seus pensamentos e sentimentos sem julgamento, você aumenta sua consciência deles e com mais clareza, evitando que fiquem confusos pela sua bagagem de suposições. Em outras palavras, a atenção diminui as chances de você ser inconscientemente influenciado por emoções negativas.

5. Respire fundo

Nós experimentamos fisicamente as emoções. Então, quando estamos estressados emocionalmente, nosso corpo reage em um nível evolutivo como se estivéssemos respondendo a uma ameaça na natureza. Isto é químico: nossos vasos sanguíneos se contraem, nossa respiração se torna mais superficial e nosso ritmo cardíaco acelera.

Mas se podemos acalmar a reação do nosso corpo diante desse estresse, o componente emocional é suavizado. Portanto, elimine o estresse do seu corpo pela raiz e consequentemente o estresse emocional diminuirá. Quando você se sentir tenso, respire lenta e profundamente, concentre-se em deixar o ar entrar e sair do seu diafragma. Depois de alguns minutos, você provavelmente se sentirá como se houvesse mais espaço em sua mente e coração, um estado inegavelmente melhor de se ter interações construtivas com outras pessoas.

6. Questione suas histórias, mesmo que você acredite nelas

Reconheça que existem várias maneiras de olhar para qualquer situação. Então, em vez de ceder a uma reação negativa automática quando você se incomoda com as ações de outra pessoa, vá com calma e considere se existem outras maneiras de explicar a situação. É claro que a raiva é uma emoção restritiva, por isso muitas vezes nos sentimos teimosamente ligados às nossas histórias particulares em torno de uma determinada situação. Mas se você puder, pelo menos, tente este exercício. Mesmo se você não mudar sua opinião sobre o que aconteceu, o tempo que você gastou pensando nisso pode acalmá-lo o suficiente para optar por uma resposta mais construtiva.

7. Pratique emoções positivas (e observe com o resultado será melhor)

As pessoas que experimentam emoções positivas desfrutam de relacionamentos melhores, e são mais resistentes em resposta a eventos negativos. Portanto, faça intencionalmente coisas que te trazem alegria. Embora existam inúmeras atividades que fazem isso por você, busque comportamentos que tentem incluir a gratidão, boas ações, que exercitem e relembrem experiências positivas.

8. Pratique a empatia

Pessoas emocionalmente inteligentes são muito boas em se colocar no lugar dos outros. Portanto, considere situações da perspectiva de outras pessoas para entender melhor quem está ao seu redor. Essa percepção aprimorada vai lhe permitir uma conexão com elas de maneira mais eficaz, e pode até ensinar algo sobre você no processo.

9. Enfrente o estresse e a ansiedade

Você está mais propenso a “enfrentar de cabeça erguida” quando ocorrem desentendimentos? Ou, prefere “enfiar a cabeça na areia”? Lide com conflitos de maneira mais eficaz, abordando as questões de frente de forma assertiva, porém respeitosa – sem estar na defensiva.
Ouvindo empaticamente a outra pessoa, você também cria espaço para levar seus próprios pensamentos e sentimentos em consideração. Ouvir pode ser um gesto assertivo, pois fazendo intencionalmente ajuda a drenar situações tensas de qualquer toxicidade desnecessária.

Embora essas estratégias sejam apenas a ponta do iceberg para aumentar sua inteligência emocional, colocá-las em prática fará com que você esteja no caminho certo para lidar com suas emoções e relacionamentos como um profissional!

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