Como falamos no último post, é normal para algumas pessoas sentirem uma certa tristeza no fim do ano. São vários os motivos: pode ser pela suposta necessidade de estar feliz, por ver a felicidade alheia nas redes sociais, ou mesmo pelo ano não ter sido tão bom como desejado.
O lado positivo é que você pode mudar isso agora com ajuda da psicoterapia. Afinal, o que mudará do dia 31 para o dia 1º? De fato, nada. Então, depende de você contornar esse problema o quanto antes.
Mas qual o primeiro passo para a cura de um problema?
A resposta é simples: falar sobre o problema. A mesma coisa se aplica nas terapias para a depressão. Segundo um estudo realizado por pesquisadores da Universidade de Berna, na Suíça, e publicado no dia 28 de maio no jornal online PLOS Medicine, desabafar melhora os sintomas de pessoas deprimidas.
Os pesquisadores revisaram 198 estudos que reuniam 15.118 pacientes deprimidos. Nesse estudo, foram avaliados sete tipos de terapia, incluindo a terapia-cognitivo-comportamental (TCC), a interativa e a psicodinâmica. Depois do estudo, o resultado: todas elas funcionavam melhor que o tratamento tradicional e que, provavelmente, o maior benefício está no apoio e empatia que envolve a psicoterapia.
Sendo assim, você não só pode, como deve buscar ajuda assim que sentir qualquer tipo de tristeza. Na psicoterapia, psicólogo e paciente trabalham juntos para resolver as aflições. Toda conversa é feita em um ambiente acolhedor, onde não existe nenhum tipo de julgamento por parte do psicólogo. Dessa forma, é possível identificar as causas e os padrões comportamentais que impedem o paciente de ter uma vida mais feliz.
Não existem restrições na psicoterapia. Ela é indicada para todas as idades em todos os momentos. Se sentiu triste no fim do ano? Não espere o novo começar. É a sua saúde mental que está em jogo. Outro fator importante: a psicoterapia não deve ser vista como algo direcionado apenas às pessoas que possuem distúrbios emocionais. Ela pode ajudar pessoas totalmente saudáveis a ter uma vida cada vez melhor. Convenhamos: nada como ser ouvido, né?
E você? Como está se sentindo nesse fim de ano?