com-depressao-infantil-nao-se-brinca-2

A palavra depressão está sendo muito utilizada atualmente. Os diagnósticos de depressão aumentam a cada dia, em pessoas com problemas pessoais, diante do fim de uma relação, da insatisfação no trabalho, da perda de um parente, ou de outros acontecimentos. A depressão é uma doença grave que afeta também os mais jovens.

A criança dificilmente sabe e consegue externar que está deprimida. Para ela é complicado entender as próprias emoções e descrevê-las, por isso é preciso a ajuda de um adulto para ajudá-la a entender melhor a situação, dimensionando se o que ela sente é tristeza, angústia, ansiedade e/ou outros sentimentos. Sem esse apoio a criança pode somatizar sua aflição e se queixar até de problemas físicos, por ser mais simples de explicar do que um sofrimento de caráter emocional.

Em alguns pontos, o comportamento da criança traz aspectos que podem externar que a depressão existe. O estado natural da criança é de brincar, estar em atividade, mexendo e querendo descobrir tudo a sua volta. Se a criança diminui isso, fica mais retraída e perde o desejo de exploração do ambiente é um indício. É preciso estar sempre atento a esses momentos para poder reparar se ela está muito quieta, parada demais, se sente muito medo de se afastar de suas pessoas referenciais (pai e mãe por exemplo).

Outro fator que pode revelar a doença em crianças é a qualidade do sono, pois muda bastante em quadros de depressão infantil. O sono muitas vezes interrompido por pesadelos ou o medo de ficar só na hora de dormir, fazendo com que a criança chore e reclame muito disso, também podem ser indicativos da manifestação da doença. Claro que deve-se considerar a frequência e permanência destes comportamentos para diferenciá-los de sentimentos de tristeza, medo ou outros, que ocorrem pontualmente.

Os estudos sobre a depressão infantil nos últimos anos mostram que são vários sintomas associados que caracterizam a doença. Sintomas que vão além de uma ansiedade de separação, por exemplo, quando a criança começa a ir à escola, como também o “medo” de comer e a seletividade na escolha de alimentos.

Portanto é importante observar se a criança está dando sinais de depressão quando a tal ansiedade de separação persistir e/ou ela reclamar a todo momento de dor de cabeça, dor de barriga, demonstrando estar sempre com alguns males.

Ao notar alguma manifestação indicativa da doença, procure um profissional habilitado para avaliar e diagnosticar a criança. Lembre-se que cada caso é diferente do outro, por isso é muito importante a avaliação e tratamento com profissional qualificado.

 

como-tratar-o-tdah-2
 espaco
O primeiro passo, antes de tudo, é o diagnóstico feito por um profissional qualificado que saiba inteiramente sobre o assunto.
Por ser um transtorno que está em evidência nos dias de hoje, é necessário total foco no diagnóstico correto. Ocorrências atuais mostram que é comum, principalmente em crianças, confundir o transtorno de ansiedade com o TDAH, o que pode trazer o diagnóstico errôneo e precipitado. Por isso é de suma importância procurar um profissional que entenda profundamente do transtorno.
 espaco
Após diagnosticado, é necessário começar o tratamento, que engloba:
– Psicoterapia (estrutural e organizacional)
– Dinâmica familiar
– Medicação (quando necessário)
– Conscientização sobre o transtorno
 espaco
Hoje podemos atestar que a psicoterapia é o tratamento que traz melhores resultados para o transtorno. Usando da terapia cognitivo comportamental, o profissional serve como um instrutor, treinando e dando sinais para o paciente olhar de maneira diferente à cada atitude tomada, trazendo um agir diferente em cima de seu comportamento.
Essa terapia tem como objetivo mudar velhos hábitos que se estabeleceram como vícios na vida do paciente. Entre os hábitos viciosos podemos citar alguns, como adiamento crônico (deixar tudo para depois), desorganização (casa, escola e trabalho) e negatividade mental.
 espaco
Além de treinar para essa mudança de hábito, o tratamento também abrange o resgate da autoestima e confiança que normalmente é abalado pelo transtorno.espaco
Muito importante também é se cercar de informações sobre o TDAH e conscientizar pessoas próximas, ajudando assim a estimular a terapia, facilitando o paciente na administração dos sintomas, retorno a produtividade e controle interno.
 espaco
Se você desconfia que possui sintomas de TDAH, entre em contato e agende uma consulta!
 espaco

transtorno alimentar em adolescentes e crianças

 

Crianças demonstram comportamentos variados, durante seu crescimento, quando se trata de alimentação. Algumas não gostam de certos sabores e acabam tendo um paladar bem seletivo, não comendo alimentos saudáveis. Algumas outras falam que estão sem fome, esquivam das refeições e fazem de tudo pra não comer. Num âmbito geral isso não deve ser uma preocupação dos pais, normalmente isso é uma fase que vai passando conforme a idade vai avançando.

Quando essa atitude é exacerbada e acompanha outros sinais, podemos ter um problema. A criança que exige uma alimentação muito peculiar com dietas bem restritas, vai diversas vezes ao banheiro durante sua alimentação ou tem uma significativa perda de peso, pode sim estar sofrendo de algum distúrbio alimentar e é importante levar essa hipótese ao seu pediatra.

A pouco tempo víamos a bulimia e anorexia ser constante em adolescentes, mas uma informação da revista Academia Americana de Pediatria constatou que o número de crianças e pré-adolescentes com esse distúrbio está numa crescente muito rápida. Segundo os dados da revista, o percentual de crianças internadas por esse motivo nos EUA teve um crescimento alarmante de 119%, entre 1999 e 2006. No nosso país não temos estudos epidemiológicos específicos, porém não é difícil de notar isso nas clínicas do Brasil também.

Uma atenção redobrada das crianças com peso e dietas exageradas pode trazer duras consequências como restrições a certos alimentos saudáveis e a perda de peso evidente.

Para o desenvolvimento infantil esse tipo de distúrbio alimentar traz sérias complicações, desde retardos cognitivos até problemas de crescimento. A bulimia e anorexia chegam a provocar em alguns casos, anemia séria, disfunção renal, queda de cabelo, problemas estomacais, cardíacos e outros. É comum entre os pais perceber tais distúrbios quando o mesmo já está em uma fase avançada, quanto mais tarde o diagnóstico for feito maiores são as complicações médicas, por isso é bom dar atenção a certos sinais.

Distúrbios alimentares são problemas sérios, quando em crianças os agravantes podem ser mais complicados. Por isso o diagnóstico  deve ser feito o quanto antes. É imprescindível procurar profissionais qualificados ao se deparar com qualquer destes sinais, leve ao pediatra, procure um psicólogo qualificado para diagnosticar de forma precisa e começar o tratamento imediato e correto.

 

POST 32

O TEA, como é conhecido esse transtorno, reúne diversas síndromes de perturbações do progresso neurológico, dentre as quais podemos citar três características fundamentais que, em alguns casos, se manifestam isoladas e em outros de forma conjunta.
 
01 – bloqueio de comunicação (deficiência no domínio da linguagem e/ou no uso da imaginação para lidar com jogos simbólicos e etc)
 
02 – Resistência na socialização
 
03 – Padrão de comportamento repetitivo e restritivo 

Conhecido também como Desordens do Espectro Autista (DEA), recebe a alcunha de espectro por envolver circunstâncias e acontecimentos divergentes uma das outras, dependendo da situação, e vai da mais leve a mais grave de forma gradativa. É importante frisar que todas, em menor ou maior grau, estão totalmente ligadas às dificuldades de se comunicar e com a sociabiildade do individuo.
 
O Transtorno e suas incidências
 
Até pouco tempo o autismo era considerado uma condição rara que afligia apenas uma a cada duas mil crianças no mundo. Por conta do interesse e de cada vez mais casos virem à tona, hoje as pesquisas mostram que uma a cada cem crianças tem o espectro, onde os meninos são mais afetados do que as meninas. Normalmente é possível identificar o transtorno do espectro autista já nos primeiros três anos de vida, quando os neurônios acabam deixando de formar as conexões necessárias para comunicação e para os relacionamentos sociais.
 
Na adolescência e fase adulta o TEA se manifesta também, mas dependendo do grau de comprometimento do indivíduo. Também é importante avaliar a capacidade de ir além das dificuldades, se apoiando e tendo base em terapias adequadas para cada situação distinta.
 
As manifestações na adolescência e na vida adulta estão correlacionadas com o grau de comprometimento e com a capacidade de superar as dificuldades, seguindo as condutas terapêuticas adequadas para cada caso desde cedo.
 
O diagnóstico é substancalmente clínico nos casos desse transtorno, baseando-se nos sintomas. Deve-se considerar os critérios estabelecidos nos manuais internacionais da OMS ligados ao assunto. Fique atento e procure um profissional qualificado para tirar suas dúvidas.