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Todos os comportamentos compulsivos têm pelo menos uma coisa em comum, quer seja o álcool, a heroína, a nicotina ou o jogo. A “droga” é consumida compulsivamente e a perda de controle vai crescendo progressivamente. As pessoas que são viciadas em jogos não se dão conta e acabam mentindo, perdem quantias volumosas e se torturam com a situação, não conseguindo mais se controlar frente ao objeto do vício (em seu caso as cartas, roletas e jogos de azar), tornando um hobby divertido em uma trágica compulsão.

Quando a pessoa deixa de ter padrões relacionais, quando o jogo prejudica o seu trabalho, o seu sono e até mesmo a sua alimentação, isso já é motivo de preocupação. O  vício encontra um padrão pelo qual entra diretamente na vida de uma pessoa, atraindo e condenando, confortando e destruindo. Estudos indicam que 3% da população total tem um problema com o jogos de azar. As consequências são cruéis. O isolamento social aumenta gradualmente, sentimentos de vergonha e de culpa começam a se instalar na mente dos pacientes. O excesso de jogos de azar muitas vezes causa uma multiplicidade de sintomas emocionais, incluindo ansiedade, depressão e até pensamentos e tendências suicidas. Os sinais de um problema de jogo são semelhantes a sinais de outros vícios.

Outros sintomas de dependência incluem:
  • Sentir a necessidade de esconder a prática de jogos de azar
  • Ter problemas para controlar os hábitos de jogo
  • Jogar quando você não pode se dar ao luxo de gastar
  • Seus amigos e familiares expressam preocupação com seus hábitos de jogo

É necessário que o paciente tenha uma reeducação, nomeadamente através de “intervenção psicoterapêutica”, para poder tratar o que está por trás do vício do jogo, que, provavelmente, surge como uma espécie de tranquilizante de alguma patologia ou frustação.

Parar de jogar não é tarefa fácil, mas pode ser feito com a ajuda de um grupo de apoio e um programa de tratamento.

O caminho para a recuperação pode ser difícil sem a assistência de profissionais que ajudem as pessoas através do processo. Amigos e familiares são vitais para uma recuperação completa, mas eles podem não saber como melhor ajudá-lo. É sempre indicada a ajuda de profissionais nesse momento difícil.

Conheça a TPM turbinada-2

O quadro chamado de TDPM, o transtorno disfórico pré-menstrual  é uma variação turbinada da TPM atingindo entre 3% e 11% das mulheres. É consequência da alteração do funcionamento da serotonina no corpo, o que acaba provocando reações emocionais desproporcionais aos estímulos externos. A causa está associada a uma má resposta das células nervosas em relação a serotonina, neurotransmissor responsável pelo humor e regulação do sono.
Além dos sintomas comuns da TPM, como dor nos seios, inchaço abdominal, cansaço ou alterações do humor, pessoas com transtorno disfórico pré-menstrual devem apresentar um sintoma do tipo emocional ou comportamental, como:
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  • Tristeza extrema ou sensação de desespero;
  • Ansiedade e excesso de estresse;
  • Alterações muito bruscas de humor;
  • Irritabilidade e raiva frequente;
  • Crises de pânico;
  • Dificuldade para pegar no sono;
  • Dificuldade para concentrar.
Geralmente os sintomas surgem cerca de 7 dias antes da menstruação e podem durar entre 3 e 5 dias após o início do período menstrual. Porém, as sensações de tristeza e ansiedade podem se manter por mais tempo e não desaparecer entre cada menstruação.
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Para diagnosticar o TDPM, os sintomas mais graves precisam acontecer entre 2 e 10 dias antes da menstruação, e devem cessar assim que o ciclo menstrual se inicia.
Se durar mais tempo, pode ser um quadro psíquico por si só, não relacionado ao período menstrual. Não existem testes ou exames para saber se a paciente realmente sofre de transtorno disfórico  pré-menstrual, por isso o ginecologista  poderá identificar o transtorno apenas através da descrição dos sintomas.
O tratamento do TDPM é feito para aliviar os sintomas da mulher e, por isso, pode variar de caso para caso. No entanto, as principais formas de tratamento incluem:
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  • Antidepressivos: ajudam a aliviar os sintomas de tristeza, desespero, ansiedade e alterações do humor e também podem melhorar a sensação de cansaço e dificuldade para dormir;
  • Pílula anticoncepcional: permite regular os níveis hormonais durante todo o ciclo menstrual, podendo reduzir todos os sintomas da TDPM;
  • Analgésicos: aliviam a dor de cabeça, as cólicas menstruais ou a dor nos seios, por exemplo;
  • Suplementação de cálcio, vitamina B6 ou magnêsio: podem ser uma opção natural para aliviar os sintomas em algumas mulheres;
  • Plantas medicinais: reduzem a irritabilidade e as alterações de humor frequentes, assim como a dor nos seios, inchaço e as cólicas menstruais.