Você sabia que a Psicologia do Esporte não é uma prática recente? Esporte e psicologia passaram a caminhar juntos no fim do século XIX e início do XX, nos EUA, graças aos estudos de Coleman Griffith. Seu primeiro trabalho aconteceu em 1928 e foi batizado de “Psicologia de Atletas”. A partir daí, a Psicologia Esportiva passou a receber atenção do mundo inteiro.

A década de 60 foi a época mais prolífica da área. Nomes como Cratty, Oxendine, Solvenko, Tutko, Olgivie, Singer e Antonelli contribuíram e muito para o desenvolvimento do que vemos hoje na Psicologia Esportiva.

Já no Brasil, a Psicologia do Esporte passou a ser observada de perto em meados de 1980. A ciência, apesar de vista como nova até hoje, teve uma rápida evolução graças ao surgimento de novos pesquisadores, estudos e laboratórios. Atualmente, ela está presente em diversas instituições como clubes, escolas, academias, centros de reabilitação, entre outros lugares onde o esporte é visto como provedor de saúde física e mental.

A psicologia esportiva tem um enorme campo para estudos e pesquisas. Mas hoje já sabemos claramente os benefícios dela.

Compare atletas de ponta como Serena Williams, Rafael Nadal, Marta, Fabiana de Oliveira, Cristiano Ronaldo ou LeBron James. São fortes física e mentalmente e encaram desafios sem se abalar. Basta observar bem suas posturas durante a prática do esporte ou suas entrevistas. Essa é a diferença entre quem joga e quem faz história.

Pra você, quais são os atletas mais bem preparados física e psicologicamente? Deixe seu comentário aqui pra gente!

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Sua vida é cheia de metas e desafios, certo? No esporte não é diferente. Um atleta de alto nível recebe cobrança de todos os lados: do técnico, do preparador físico, do nutricionista, da torcida, da família, dos amigos, etc. Toda essa pressão acaba influenciando no desempenho do atleta, esteja ele fora de forma ou na mais alta performance. A preparação mental se torna então não só um diferencial, mas uma necessidade.

É aí que entra o trabalho do Psicólogo Esportivo. Ele pode atuar em diversas áreas, cada uma com seus métodos e objetivos.

No Esporte de Rendimento por exemplo, o psicólogo tem como objetivo índices e resultados, focando em favorecer a otimização da performance. Para isso, ele utiliza técnicas como estabelecimento de metas, controle da ansiedade, visualização, entre outras.

Já no Esporte Recreativo, o psicólogo é, antes de mais nada, um formador de caráter. Ele trabalha com a relação entre o aluno e todo o ambiente escolar: professores, inspetores, amigos, colegas e etc. A meta do Psicólogo nesse caso é melhorar o rendimento acadêmico como um todo e promover o crescimento saudável do aluno.

No Esporte Recreativo, o profissional trabalha em atividades de lazer, focando no relacionamento entre os participantes. A meta, aqui, é promover a socialização, o bem-estar e a saúde física e mental do praticante.

No Esporte de Reabilitação, o Psicólogo tem como meta principal acompanhar o atleta no processo de recuperação de uma lesão. Também pode atuar na reabilitação de pacientes em condições limitantes, idosos, portadores de deficiência física e mental, entre outros casos.

O trabalho do Psicólogo Esportivo é compreender todas as emoções e sentimentos que possam interferir na prática do esporte, bem como melhorar a saúde mental e promover mais qualidade de vida.

Você sabia que esse trabalho pode ser aplicado a qualquer área profissional? Conheça mais sobre o trabalho de coaching no nosso site!

 

Como a maior derrota da seleção brasileira de futebol pode ajudar a entender a importância da Psicologia do Esporte.

2014. A Alemanha, por sua vez, se mostrava psicologicamente inabalável na Copa passada. O resultado do jogo é a prova concreta. Em 2018, a ela continuou bem preparada mentalmente, mas fraca tecnicamente. Assim, a derrota inacreditável para Coreia nos fez perceber a importância do equilíbrio entre o corpo e a mente.

Dito isto, cabe a pergunta: teria a seleção alemã utilizado a psicologia do esporte como propulsora de uma geração excelente? A resposta é sim. E o nome por trás disso é Hans Herman, Psicólogo do Esporte, cientista e pesquisador da área. Em 2014, Hans contava com uma equipe de 12 psicólogos que atuavam desde as categorias de base da Alemanha até o time principal. E não para por aí.

A seleção alemã se destacou por ter um equilíbrio maior entre técnica e preparo psicológico? A resposta é sim. E o nome por trás disso é Hans Herman, Psicólogo do Esporte, cientista e pesquisador da área. Em 2014, Hans contava com uma equipe de 12 psicólogos que atuavam desde as categorias de base da Alemanha até o time principal. E não para por aí.

A Alemanha conta com laboratórios de Psicologia do Esporte que fazem trabalhos de realidade virtual, controle e monitoramento de fenômenos psicológicos e utilização de técnicas relacionadas ao biofeedback e neurofeedback para o equilíbrio emocional.

O técnico alemão Joachim Low, na época, revelou que Hans é seu braço direito dentro do grupo e que não abre mão da presença do psicólogo em treinos, viagens e competições. Tá explicado, né?

E você? Em quais momentos da vida percebeu que o equilíbrio psicológico foi decisivo? Conta pra gente! Deixe aqui seu depoimento. =)