Desejo a você um ano novo onde você tenha sabedoria, discernimento e força de vontade para enfrentar o que for preciso.
Estão preparados para mudanças e renovações? Após vivenciar as festividades natalinas, como falei no texto O Natal e nossas emoções, a última semana do ano é invadida por retrospectivas, sejam elas iniciadas pelos canais de televisão ou pela internet, que nos inundam de diversos sentimentos intensos e difíceis de serem nomeados.
Quanto mais nos aproximamos do dia 31, mais reflexões dominam o nosso mundo consciente e inconsciente. É comum relembrar e quantificar os pontos positivos e negativos do ano que está acabando. É tempo de muitos conflitos internos, de maior apropriação das conquistas e das frustrações dos desejos que não foram realizados.
Tudo o que vivenciamos é resultado de uma intencionalidade, se nada aconteceu da forma que esperávamos em 2022, não foi por simples acaso, e sim porque precisávamos enfrentar o não programado.
Livrar-se de um “ano velho” é paralelamente conviver com o luto e com o nascimento do novo, situações que nem sempre estamos psiquicamente fortalecidos para enfrentar. Tal fato nos faz pensar que é preciso respeitar a pontinha de tristeza que vivenciamos nas vésperas da finalização deste ciclo, sendo assim, simbolicamente vivenciamos a morte de uma parte da nossa história de vida que não voltará.
Precisamos aprender a conviver com as nossas tristezas, para então, dar espaço as surpresas boas que a vida pode nos oferecer. Finalizar um ciclo é doloroso, mas quando temos consciência de que é necessário para dar lugar ao novo, os últimos dias do ano se tornam menos tempestuosos psiquicamente.
Que a renovação do ano nos impulsione para a renovação da própria vida, ressignificando, perdoando e respeitando o que somos no aqui agora. Que a maior expectativa para 2023 não seja o ano novo, mas um posicionamento novo sobre o melhor que possamos ser para com o outro e principalmente para conosco!
Obrigada leitores do blog e seguidores das minhas redes sociais e a todos os pacientes que depositaram e depositam total confiança em meu trabalho. Vocês dão real sentido a minha vida profissional e me fortalecem para um novo ciclo em 2023!
https://joanasantiago.com.br/wp-content/uploads/2022/12/25.08-destaque-3.png334513Joana Santiagohttps://joanasantiago.com.br/wp-content/uploads/2016/04/JOANA-SANTIAGO-LOGO-300x120.jpgJoana Santiago2022-12-30 16:31:372022-12-30 16:31:39É tempo de renovação!
O Natal é uma época para nos entendermos e buscarmos uma forma de nos cuidarmos da melhor maneira possível.
Conforme o mês de dezembro vai se aproximando podemos ver como as ruas vão sendo decoradas e como vai se formando um ambiente festivo. Recebemos mensagens de amigos e pessoas queridas, começamos a planejar os detalhes dos encontros que teremos com eles e buscamos formas de expressar o nosso carinho. É uma época de reencontros e, mais do que dar e receber, é um momento para compartilhar.
Apesar de muitos considerarem que esta é uma época feliz, familiar e divertida, há pessoas que a vivem de uma forma diferente, com nostalgia, tristeza, frustração, estresse e até dor.
Muito além de como as percebemos, pode ser porque as datas sejam o momento do ano em que mais experimentamos diferentes emoções, e estas estão diretamente relacionadas com as experiências que vivemos.
De acordo com a psicologia é importante que nesses momentos do ano, possamos nos dedicar a identificar o que sentimos e refletir sobre o que está nos fazendo sentir dessa forma. Sentimos alegria? Ou nos sentimos tristes, melancólicos e irritados?
É importante e necessário compreendermos as nossas emoções, permitir-nos senti-las e fazer o que estiver em nossas mãos para gerenciá-las e vivê-las de uma maneira saudável e de acordo com o que acontece ao nosso redor.
Não devemos nos pressionar com a ideia de que todo mundo deve estar feliz durante o Natal, e que se não estivermos, precisamos nos esforçar para nos sentirmos assim. Na realidade, devemos aceitar o nosso humor, ao mesmo tempo em que procuramos nos adaptar à situação da melhor maneira possível.
É importante cuidarmos e utilizarmos os nossos pensamentos de uma maneira positiva, sem nos deixarmos levar pelas ideias que nos fazem mal. Para fazer isso, devemos tentar relativizar o Natal, transformá-lo em algo mais neutro, que torne as coisas mais fáceis na hora de vivê-lo.
Podemos apreciar a companhia da família e dos amigos assim como fazemos em qualquer outra data. Sem pressão, sem a obrigação de ser feliz, e sem fazer mal a nós mesmos com pensamentos negativos.
Desejo um Natal repleto de emoções positivas para todos nós!
Nesta Páscoa, procure algo que te motive e não desista de querer ser feliz!
Nesta data comemoramos a Páscoa, um dia com um simbolismo muito especial, que vem revelar a ressurreição, a oportunidade de renovação pessoal de cada um.
É o momento de abrir os olhos e enxergar a vida de um novo ângulo. É compartilhar o auxílio desejado, a oportunidade de descobrir e ser descoberto, de oferecer e receber sorrisos, de reconquistar a paz e renovar as energias. É a chance de ter empatia, de troca de olhares e gentilezas. É a data que tanto desejamos receber e ofertar os tão esperados deliciosos ovos de Páscoa.
Na situação em que vivemos atualmente precisamos olhar além daquilo que estamos vendo. É um momento de passagem, assim como o significado da expressão “Páscoa”. É uma ocasião em que precisamos nos adaptar, ser solidários, ter fé e esperança.
Dentro de cada um de nós existe um grande poder de ressignificação. Nesta Páscoa venho propor que pare um pouco e dedique-se a você, se escute e cuide-se.
A Páscoa é o momento de reflexão, de renovação e paz.
Você provavelmente já ouviu o termo cultura do cancelamento ou talvez tenha ouvido falar de alguém sendo “cancelado”, mas você sabe o que realmente significa?
Todos os dias uma celebridade ou influenciador digital é cancelado na internet. Campanhas propõem que essas pessoas sejam “anuladas” e percam fãs e seguidores. Mas, afinal, o que é a cultura do cancelamento?
Simplificando, a cultura do cancelamento é a ideia de tirar o apoio a um indivíduo, sua carreira, popularidade e/ou fama por causa de algo que ele disse ou fez que é considerado inaceitável.
Na maioria das vezes, as pessoas são “canceladas” porque são uma figura pública com influência sobre um grande público e o que eles fizeram ou disseram supostamente causou danos a uma determinada pessoa, grupo de pessoas ou comunidade. Por exemplo, muitos dos que foram “cancelados” receberam essa reação pública após acusações de atividades ou comentários violentos, sexistas, racistas, homofóbicos ou transfóbicos.
Alguns veem a participação na cultura do cancelamento como a maneira mais eficaz de responsabilizar figuras públicas, especialmente se nenhuma outra forma legal parecer estar funcionando. Ao trazer a queixa a público, força os empregadores do acusado e outros a enfrentar a situação e se distanciar do perpetrador. Em outras palavras, reequilibra a lacuna de poder entre aqueles com grandes audiências e as pessoas ou comunidades que podem ser afetadas negativamente.
Como surgiu
O movimento iniciado em 2017 por atrizes estadunidenses contra o assédio e abuso sexual, o #metoo – eu também, em português – foi considerado um marco para a cultura do cancelamento. A ação ganhou força nas redes sociais e propunha a exposição e o boicote de abusadores e assediadores. Em pouco tempo foi replicada em todo o mundo.
Em um ano, de 2019 até 2020, a palavra cancelamento foi citada quase 20 mil vezes na internet, segundo a pesquisa. No ano passado, ela foi mencionada mais de 60 mil vezes, o que representa um crescimento de mais de 200%.
Em vários casos, o cancelamento ultrapassa os limites digitais e afeta também a vida off-line.
O que faz alguém ser “cancelado”?
Atualmente onde a presença da tecnologia é cada vez maior e as redes sociais exibem um crescimento exponencial, o “cancelamento” de uma pessoa está diretamente relacionado ao seu comportamento. Isso significa que uma pessoa cancelada provavelmente agiu de maneira considerada errada ou fez algo que não é tolerado socialmente.
É válido ressaltar também que a maioria dos cancelamentos ocorre por conflitos de opiniões e pensamentos, devido à crença de que existe um “certo” ou um “errado” convencionado na sociedade. Dessa forma, as pessoas vítimas do cancelamento acabam sendo excluídas da sociedade por um determinado grupo de indivíduos, além de sofrerem linchamentos virtuais e sofrerem punições pelas ações praticadas. Algumas vezes, a ação de cancelar alguém é temporária, em que a pessoa que foi cancelada tem a oportunidade de mudar suas condutas e ser aceita novamente por determinado grupo social.
A youtuber Viih Tube conta que foi agredida na rua depois de ser cancelada na internet por causa de um vídeo, onde abre a boca do gato, que estava dormindo, e cospe dentro dele. As imagens correram pela internet e uma chuva de mensagens de ódio caiu sobre a adolescente que ficou deprimida. Na época, ela pediu desculpas ao público e disse que não era uma pessoa ruim. “A primeira vez que eu saí de casa depois de muita coisa que eu vivi dentro de casa…dificuldade de comer, de levantar, só chorava. Eu fui agredida por um homem na rua que eu nem conhecia, porque me viu pelo cancelamento ficou super irritado com o vídeo e literalmente me agrediu…foi uma coisa surreal que eu vivi no primeiro momento que eu quis pisar fora de casa”, conta.
Colega de Viih Tube em um reality show, a cantora Karol Conká também teve suas atitudes condenadas na internet e foi cancelada. A cantora foi eliminada com 99,17% dos votos, uma rejeição histórica, jamais vista na história do programa que tem mais de 20 anos de exibição. Ela contou, em uma entrevista concedida ao influenciador digital Spartakus, que além de perder seguidores, recebeu ameaças de morte e viu contratos serem cancelados. Apesar de afirmar que errou, a cantora ainda sofre com os efeitos do cancelamento.
“Eu, reconhecendo meu erro, parece que eu estou mentindo, parece que eu não sou merecedora de compreensão ou acolhimento. Então eu penso: todos esses anos eu trabalhando, eu me expondo, aí tive um deslize, cometi um grande erro de não controlar as minhas emoções, não controlar a minha ansiedade, não saber lidar sob pressão. Aí é como se não precisasse mais de mim. Eu me senti descartável”, afirma.
O cuidado com sua saúde psíquica foi tão importante, que a artista resolveu dividir as descobertas dessa experiência com o público em uma série chamada “Vem K Cuidar da Mente”, disponível na internet. Ao longo de seis semanas, ela conversou com especialistas da área de saúde mental, esclarecendo dúvidas sobre um assunto até então tabu, e que com a pandemia ganhou mais espaço na discussão pública. A série alcançou mais de 10 milhões de usuários, e o conteúdo teve 1,1 milhão de curtidas e mais de 25 mil comentários.
Afinal, a cultura do cancelamento é boa ou ruim? Por que ela existe?
A existência dessa cultura na sociedade, de forma geral e deixando de lado o fato de que cada país, região ou continente possui sua cultura, é uma regulação ainda pouco construída, e que possui muito poder concentrado. Por enquanto, o debate é se essa organização privada está dando conta de se sustentar.
Quando você cancela alguém, você está impedindo que a outra pessoa aprenda e reflita sobre porque o comportamento e as atitudes que ela cometeu não são aceitáveis. Isso não quer dizer que você deva se omitir ao discurso de ódio, a crimes ou a violações aos direitos humanos. Alertar sobre pensamentos e comportamentos que possam perpetuar discriminações é um caminho inteligente e possível para enfrentá-los.
É crucial entendermos que todos somos suscetíveis a erros, mas também temos a chance de melhorar como indivíduos. Ter essa compreensão é fundamental para não excluir outras pessoas, para estar aberto ao diálogo saudável e para a construção de um mundo mais inclusivo, em que as pessoas se respeitem.
E você, o que acha da cultura do cancelamento? Deixe aqui seus comentários!
https://joanasantiago.com.br/wp-content/uploads/2022/04/18.02-destaque.png334513Joana Santiagohttps://joanasantiago.com.br/wp-content/uploads/2016/04/JOANA-SANTIAGO-LOGO-300x120.jpgJoana Santiago2022-04-06 16:11:222022-04-06 16:11:23A Cultura do Cancelamento
Palavra de origem inglesa que designa atos de agressão e intimidação repetitivos contra um indivíduo que não é aceito por um grupo, geralmente na escola.
Muito mais do que brincadeiras, piadinhas e apelidos considerados normais nas relações entre crianças e adolescentes na fase escolar, o bullying consiste em uma forma de violência física e psicológica que acontece intencional e repetitivamente, e que pode desencadear graves transtornos na vítima.
O termo tem sua origem na palavra inglesa “bully”, que significa “valentão” ou “brigão”. No Brasil, é utilizado para designar ações violentas contínuas e conscientes contra uma pessoa tida como mais fraca e indefesa.
De acordo com a Lei Antibullying (Lei 13.185/15), essa intimidação sistemática pode se dar por meio de agressões físicas, expressões depreciativas, ameaças, perseguição, chantagem, isolamento social etc. Em geral, tais práticas aparecem quando existem diferenças tratadas de maneira discriminatória, bem como disputa de poder entre os estudantes.
Como acontece o bullying
O bullying acontece de diversas maneiras: pode ser expresso por apelidos vexatórios e sistematicamente utilizados, pela perseguição à vítima, pela humilhação diante de um público, pela exposição por suas características físicas ou psicológicas, chegando, em muitos casos, a agressões físicas que podem provocar lesões corporais.
Uma matéria publicada na revista Super Interessante, fala que, até a década de 1970, a sociedade não via o bullying como um problema, mas como uma fase normal do desenvolvimento infantil. Infelizmente, algumas pessoas ainda mantêm a mentalidade retrógrada de encarar o bullying como uma brincadeira ou um comportamento social normal, em que uns são dominados por serem mais fracos e outros são dominantes por serem mais fortes. Esse comportamento negligente de algumas famílias e, às vezes, até de profissionais da educação pode provocar na vítima a sensação de impotência e a crença de que o erro está nela, que não consegue defender-se sozinha.
As crianças e adolescentes que praticam o bullying procuram alvos fáceis, normalmente crianças menores e sem comportamento agressivo. Não podemos simplesmente julgar e condenar esse tipo de comportamento quando se trata de menores de idade, pois geralmente ele se revela em pessoas que passam por problemas emocionais e psicológicos que, muitas vezes, originam-se no ambiente familiar.
Quais são os principais tipos de bullying?
Como dito, o problema pode se manifestar de inúmeras formas. Vale ressaltar que, na maioria das vezes, há uma associação ou uma simultaneidade entre os atos que caracterizam os diferentes tipos de bullying. Abaixo, listei os principais para você conhecer.
Físico
Esse tipo de abuso é revelado por meio de ataques físicos, como chutes, tapas, socos, empurrões, bloqueios de passagem e outras atitudes cujo toque confunde-se com força bruta. Importante dizer que, muitas vezes, tais atitudes são encaradas como “brincadeiras entre colegas”, o que não é verdade, uma vez que violência nada tem a ver com descontração.
Social
A prática de bullying social consiste em excluir, ignorar ou isolar de maneira sistemática determinado estudante. O isolamento social faz com que a vítima se torne gradualmente mais retraída e não queira mais frequentar a escola, visto que acredita que não tem valor e não é desejada em nenhum ambiente. Não podemos confundir este comportamento com a cultura do cancelamento, que será o próximo tema abordado.
Psicológico
O bullying psicológico é caracterizado por manipulações, perseguições, chantagens, ameaças e discriminações que as vítimas sofrem em virtude de sua cor de pele, aparência, religião, gênero, orientação sexual, situação socioeconômica ou outras razões. Ele é tão sério que pode desencadear quadros graves de fobia social,ansiedade e depressão em quem sofre essas agressões.
Verbal
O verbal aparece nos xingamentos, nas piadas ou nos rótulos. Em casos assim, determinado estudante, por ser considerado “fora do padrão” e não “pertencente” ao grupo, é perseguido pelos seus colegas por meio de apelidos vexatórios. As consequências são igualmente danosas: as vítimas podem se tornar adultos extremamente inseguros, dependentes, com dificuldades de estabelecer relações e com a saúde mental comprometida.
Material
Esconder, rasgar, danificar, sujar ou destruir objetos da vítima são formas de intimidação classificadas como bullying material. O agressor acredita que, dessa maneira, ele se mostra superior, corajoso e perigoso não só para o colega agredido, como para todos os demais.
Cyberbullying
Escondidos atrás de uma tela e protegidos pelo anonimato, os agressores atacam outros estudantes com fofocas, “memes”, imagens ou vídeos humilhantes exibidos em sites e redes sociais. Esse tipo de bullying configura uma invasão de privacidade e causa sofrimento, temor e constrangimento. O cyberbullying surge paralelamente ao desenvolvimento da internet, ou seja, é mais recente. Lamentavelmente, os casos vêm crescendo de modo exponencial.
Consequências do bullying
O bullying pode trazer diversas consequências em suas vítimas. Normalmente, as agressões e a exclusão do grupo levam o indivíduo que sofre a um quadro de isolamento social. Devido aos maus tratos e ao sentimento de não pertencimento ao grupo, a vítima vê-se como alguém estranho, diferente e que não pertence àquele local. Ao não conseguir escapar das situações e não encontrar apoio entre os amigos (muitas vezes as vítimas não conseguem desenvolver laços afetivos no seu ambiente social por conta das agressões) e os familiares (normalmente elas não comentam o que se passa com a família por medo), o quadro de isolamento começa a causar danos psicológicos que podem levar à depressão, ao transtorno de ansiedade, à síndrome do pânico e a outros distúrbios psiquiátricos, além de gerar traumas que acompanharão a vítima por toda a sua vida se não tratados adequadamente.
Algumas vítimas do bullying que desenvolvem distúrbios psiquiátricos ou que se encontram momentaneamente abaladas psicologicamente podem procurar válvulas de escape, como as drogas e o álcool, na fase em que as agressões estão ocorrendo ou na fase adulta para lidar com os traumas deixados. Também pode acontecer de o indivíduo desenvolver um comportamento violento e repetir as agressões que sofreu com outras pessoas. Nos casos extremos, a vítima encontra no suicídio a única saída para lidar com o seu sofrimento.
Como identificar o alvo do bullying
As vítimas mais comuns do bullying são pessoas que não se enquadram no padrão aceito como normal para a sociedade, que é repetido e intensificado dentro do universo adolescente.
É necessário que as famílias e os profissionais da educação estejam atentos ao comportamento das crianças e dos adolescentes para que identifiquem as possíveis vítimas de bullying. Se a criança ou adolescente começar a apresentar um quadro de isolamento, introspecção e agressividade, os familiares devem investigar para saber a causa. Se os profissionais da educação perceberem as agressões, devem agir de maneira a encerrar a prática do bullying sem expor a vítima e oferecer a ela apoio emocional.
Como solucionar esse problema social
Os melhores meios de combate ao bullying são a conscientização e o diálogo. Conversas dos pais com seus filhos, campanhas de conscientização nas escolas e diálogo dos profissionais da educação com os estudantes são as melhores formas para acabar com essa prática.
Quando identificado o bullying é necessário que se converse com as vítimas para oferecê-las apoio emocional e também com os agressores, a fim de descobrir o motivo das agressões e conscientizá-los dos danos que eles podem causar ao outro.
A família dos agressores também deve agir para que o quadro de agressão não se repita e, em hipótese alguma, deve-se utilizar da violência para coibir a prática do bullying, pois o efeito pode ser oposto ao desejado. Os pais devem estar atentos aos jovens e sempre manter o diálogo e a comunicação com eles para evitar que ocorra qualquer tipo de situação de agressão sistemática.
Tanto o agressor quanto a vítima precisam de apoio e acompanhamento de um psicólogo – o primeiro, para que seja possível compreender a origem de seus comportamentos e para que ele possa reconhecer a gravidade de seus atos; o segundo, para que resgate e fortaleça sua autoestima.
É fundamental destacar a educação socioemocional como uma importante aliada no combate ao bullying e na diminuição dos conflitos no ambiente escolar. Se você quiser ter acesso a mais informações sobre esse tema, deixe seu comentário aqui no blog ou entre em contato comigo.
A reflexão sobre a vivência da sexualidade na adolescência estabelece uma relação entre explorar a sexualidade com saúde, com o próprio corpo e sua autoestima.
A sexualidade está relacionada à vida, sensações, sentimentos e emoções relacionados ao prazer. Como envolve diversas dimensões humanas, é um tema muitas vezes difícil de ser tratado e, por isso, permeado de dúvidas, preconceitos, estereótipos e tabus.
Agora misture tudo isso na adolescência, fase de muitas transformações no corpo e na mente, uma etapa de muitas descobertas, muitos hormônios, muitas dúvidas e inseguranças para os adolescentes e pré-adolescentes que não sabem como lidar com este novo corpo, com os novos desejos, e com os outros que os cercam, que também estão mudando.
Para somar às dificuldades, hoje temos grande acesso à internet, o que por um lado os coloca em contato com a informação e com os relacionamentos, mas por outro pode gerar mais confusões devido ao excesso de informações que eles não sabem administrar, podendo confundi-los ou até gerar conceitos errados (sabemos que nem tudo que está na internet é confiável).
O perigo do excesso de informação na internet sem uma boa comunicação e orientação da escola e dos pais, pode impactar na formação sexual que ainda está sendo construída. Tendo em vista que ainda existe preconceito com opções sexuais diferentes da heterossexual, muitas vezes os pais podem não saber como lidar com a situação em que o adolescente se identifica com outras opções e se assustar ou se preocupar. Por isso, é importante que os pais estejam próximos para orientar seus filhos e aprendam como orientá-los.
Outro problema é o excesso de exposição devido ao fácil acesso às redes sociais em que muitas vezes fotos, vídeos, textos etc, são postados por eles gerando grande pressão e até constrangimento para eles mesmos ou para os colegas.
Como lidar com tudo isso?
Os pais precisam primeiramente se aproximar dos filhos, gerar uma relação em que eles se sintam à vontade para falar sobre o tema da sexualidade, procurar ouvir e entender o que os filhos estão vivendo, acolher as dificuldades e medos, e dar as orientações básicas sobre prevenção de doenças sexualmente transmissíveis e gravidez. Além disso, os pais têm o direito e o dever de controlar seus filhos quando estes estão se colocando em situações de risco físico ou emocional, ou colocando outros em risco. E, finalmente, os pais têm também que aprender a respeitar os limites dos filhos, quando necessário, já que os filhos precisam cada vez mais de privacidade conforme forem crescendo.
Vale ressaltar que a sexualidade é inerente ao ser humano e influenciada por fatores externos como relações sociais e elementos culturais.
Educação sexual e o sexo seguro
Sabemos que a educação sexual deve começar em casa e que quanto mais cedo se inicia o processo de troca de informações, melhor para os adolescentes.
Famílias abertas ao diálogo, dispostas a ouvir sobre as dúvidas e medos, são facilitadoras do processo da educação sexual de seus jovens. É só através da educação sexual que a prática do sexo seguro pode se tornar uma ação natural para os jovens.
É fundamental lembrar que o Brasil tem os piores índices de educação sexual da América Latina.
Falar sobre sexo não incita uma iniciação precoce da vida sexual, pelo contrário. A educação sexual de qualidade, possibilita conhecimento e entendimento sobre o assunto, garantindo a prática do sexo seguro e consciente, evitando ainda casos de violência sexual.
Pais que conversam, dão liberdade, mesmo que impondo limites, estabelecem uma relação de cumplicidade e confiança com seus filhos e isso se reflete tanto na saúde mental dos adolescentes como na saúde geral. Evitando assim problemas com DSTs e gravidez precoce indesejada.
Não julgue, só escute
E se um amigo(a) trouxer informações sobre suas vivências sexuais, evite dizer coisas como: “Sua mãe sabe que você está fazendo essas coisas?”, “Você não tem vergonha de dizer isso, não?”. Busque escutar e propor reflexões sobre o que foi trazido. Se você não souber a resposta para alguma pergunta, diga que não sabe e sugira que pesquisem coletivamente sobre o tema.
Não precisa expor sua intimidade
Tenha muito cuidado com o que você expõe nas suas redes sociais ou até por whatsApp. Muitas vezes o que parece ficar só entre duas pessoas, alcança muito mais pessoas e nem todas estão bem intencionadas. Com certeza você já ouviu falar, e muito, sobre isso!
Acompanhar o que estão publicando diariamente na internet e conversar sobre os riscos da exposição exagerada (ou descuidada) é uma das grandes tarefas atuais de pais e mães.
É ingenuidade acreditar que existe segurança apenas porque o perfil no Facebook só pode ser visualizado por amigos e amigos dos amigos. A partir do momento em que uma informação ou foto cai na rede, perde-se totalmente o controle sobre ela. A internet é um mundo. Tudo o que você fala ou mostra se espalha rapidamente. Então, não caia em armadilhas como jogos ou comparativos com seus amigos e pense um pouco na sua privacidade.
Por isso, é preciso redobrar os cuidados. É preciso de muito diálogo para fazer os adolescentes entenderem que precisam ser responsáveis pelos próprios passos na vida, e que esse cuidado se estende também a tudo o que fazem (e mostram) no mundo virtual.
https://joanasantiago.com.br/wp-content/uploads/2022/02/18.02-destaque.png334513Joana Santiagohttps://joanasantiago.com.br/wp-content/uploads/2016/04/JOANA-SANTIAGO-LOGO-300x120.jpgJoana Santiago2022-02-18 11:29:052022-02-18 11:29:07SEXO, INTERNET E ADOLESCÊNCIA
A forma como você faz pequenas escolhas diárias pode fazer toda a diferença.
Você já se pegou em dúvida, pensando dali, pensando daqui, com dificuldade em fazer escolhas, perguntando a opinião de várias pessoas e só resolve mesmo no último minuto? E até culpa seu signo por isso? Se você se identificou, comece a ler o texto, ele é para você!
O medo de errar, de não conseguir arcar com as consequências da escolha e se sentir culpado por isso, podem nos paralisar, nos deixar ansiosos e com uma sensação de incapacidade, não é mesmo? No entanto, vale lembrar que a não decisão também é uma decisão e não isenta ninguém de sua responsabilidade, pelo contrário. Há males imensos que decorrem da falta de decisão.
Mas não é só de decisões importantes que a vida é feita. Muitas são rotineiras como a roupa que vamos vestir, a comida que faremos no jantar, ler um livro ou ver uma série na televisão, sair ou ficar em casa no fim de semana. Embora a maioria de nós tire de letra essas pequenas escolhas do dia a dia, há quem se sinta dividido entre elas. Existem alguns motivos para isso: insegurança, excesso de perfeccionismo e hábito de procrastinar.
Nem sempre existe certo e errado na hora de tomar uma decisão. Muitas vezes são apenas possibilidades que podem nos levar para diferentes caminhos. Ainda assim, errar é o maior temor de muitas pessoas e por esse motivo elas relutam em arriscar. Mas não deveriam porque essa é uma das melhores formas de vencer a indefinição. Arriscar pode ser um modo de enfrentar o medo da escolha. Não é fácil porque significa ganhar ou perder, acertar ou errar. Mas é importante aprender lidar com os erros. Nessas horas vale fazer psicoterapia, ouvir a opinião de especialistas e pedir conselhos para pessoas próximas, mesmo sabendo que a decisão final será sua.
Nem todas as decisões requerem uma divagação aprofundada. Na verdade, a maioria das escolhas é simples e pontual, necessárias somente para nos ajudar a progredir de uma situação para outra.
Para ajudá-lo a determinar quão indeciso você é, confira mais alguns comportamentos de pessoas que não conseguem se decidir:
Pedir a opinião de pessoas queridas ou de conhecidos antes de tomar uma decisão;
Refletir longamente sobre os prós e contras de uma situação, mesmo que não apresentem grandes consequências;
Passar o dia remoendo a dúvida sobre ter tomado a decisão correta ou não;
Ficar ansioso a cada nova decisão ou enquanto espera as consequências das mesmas;
Não conseguir se decidir quando recebe muitas opções;
Ter medo de desagradar os outros com suas escolhas;
Sentir-se incomodado quando é obrigado a fazer uma escolha, permitindo que outra pessoa faça;
Falar “pra mim tanto faz” ou “pra mim pode ser” com muita frequência;
Imaginar o cenário que se desenrolaria se você tivesse tomado outra decisão; e
Sentir-se desanimado e frustrado consigo mesmo após demorar para se decidir.
Algumas técnicas para te ajudar a decidir com mais facilidade
Decida com um propósito
Quais são as metas de longo prazo que eu estou almejando? Muitas vezes tendemos a ignorar nossas metas de longo prazo, nossos valores e tomamos decisões que evitarão um desconforto em curto prazo.
Não existem decisões perfeitas
Às vezes nos sentimos paralisados pelo desejo de decidir certo. Queremos tomar decisões perfeitas que tenham resultados perfeitos, sem incertezas e que não representem uma possibilidade de arrependimento.
Rejeite a certeza como um objetivo
Às vezes não precisamos da certeza perfeita ou de resultados perfeitos, precisamos dar tempo ao tempo. Ter dúvidas, não ter perfeição, conviver com a incerteza – todos esses são ingredientes da vida.
Quanta informação é suficiente?
É importante que você saiba quantas informações suficientes são satisfatórias, pois por muitas vezes colhemos tantas informações que só ficamos mais indecisos e negativos.
Encare as decisões como experimentos
Às vezes encaramos nossas decisões como exame final em que poderíamos passar ou ser reprovados. Ao começar a encarar o processo de tomada de decisão como um experimento, estamos colhendo informações e aprendendo com os resultados.
Através da psicoterapia, é possível conquistar segurança para decidir por sua vontade própria e benefício individual. A escolha de uma faculdade, decisões sobre relacionamentos, mudanças de cidade ou início de projetos são temas que podem ser levados à psicoterapia e discutidos em conjunto com o psicólogo, por exemplo.
Ele te ajudará a perceber todas as questões que envolvem sua escolha, as consequências, seus desejos e também a compatibilidade da ideia com os seus planos de vida e personalidade. Vale a pena!
https://joanasantiago.com.br/wp-content/uploads/2022/02/02.02-destaque.png334513Joana Santiagohttps://joanasantiago.com.br/wp-content/uploads/2016/04/JOANA-SANTIAGO-LOGO-300x120.jpgJoana Santiago2022-02-03 17:17:512022-02-03 17:17:53FAÇA SUAS ESCOLHAS SEM MEDO
O Ano Novo simboliza o momento de escrever uma nova história.
Chegamos ao final de ano, momento que nos remete às avaliações sobre nossa vida, nossas conquistas e objetivos alcançados. É uma época que nos permite olhar para trás e rever tudo o que realizamos, tanto de positivo quanto de, digamos, não positivo. Nesse momento surgem sentimentos de alegria, realização, conquista, coragem, arrependimento, frustração, tristeza, enfim, tudo aquilo que vivenciamos durante o ano.
No ano de 2021 não realizamos todos os nossos objetivos, pelo menos não da forma que havíamos planejado. Tivemos a oportunidade de grandes aprendizados, mas não foi na escola e nem no trabalho, da maneira tradicional. Aprendemos, sofremos, choramos, perdemos, ganhamos, tudo isso ora de dentro de nossas casas, ora de fora….
Mas ele chegou ao fim! E este ano com muito mais significado. Esperamos e aguardamos ansiosamente por 2022, por um ano novo, que terá um significado de recomeço, de nova fase, de, provavelmente, encerramento de um ciclo difícil… e que assim seja!!
Ter a oportunidade de encerrar esse ano e iniciar um outro nos faz reacender a chama da esperança de uma vida diferente da que tivemos recentemente.
Abre-nos horizontes, nos dá chances de recomeçar, de reconstruir, de construir. O ano novo simboliza momento de escrever uma nova história, deixando para trás o que não deu certo e apostando em novas formas de desenhar o futuro, em um cenário novinho em folha, folha esta que se apresenta em branco, sem nenhum rabisco, para que possamos, ao nosso modo, projetar aquilo que desejamos, com tudo o que temos direito. Quando fazemos isso, assumimos um compromisso conosco e podemos vislumbrar um horizonte com realizações, planos a serem executados e a vida sendo vivida com significado e intensidade.
Desejo um 2022 com muitas páginas em sua história!
Que a paz, o respeito, o amor e a solidariedade que tanto expressamos nessa época possam ser colocados em prática a cada dia de nossas vidas! Feliz Natal!
O Natal é uma época maravilhosa, uma ocasião especial, em que nos reunimos com a família e as pessoas que amamos. Esta época estimula a procura por reforçar os laços afetivos com quem se ama. É um momento que aflora o verdadeiro espírito do Natal: partilha, compaixão, generosidade e respeito.
Por estas e outras razões que o Natal é uma época de felicidade, de pensar com carinho nas pessoas que amamos, de passar um tempo agradável com quem está perto de nós e de pensar como podemos estar mais atentos ao próximo.
Durante o mês de Natal refletimos sobre as nossas vivências ao longo do ano. Não importa se temos ou não uma família convencional. Um Natal em família é reviver e redescobrir entre todos, o verdadeiro motivo pelo qual o comemoramos. É sinónimo de família, amor, união e alegria. Acredito que seja uma data para passarmos com as pessoas que amamos, seja família de sangue ou família de coração. O importante é que seja com aqueles que escolhemos para fazer parte de nossas vidas. Esteja em família e mostre que o espírito de Natal vive no amor e partilha de afetos. Entregue-se a esta magia. Afinal de contas, já é Natal!
https://joanasantiago.com.br/wp-content/uploads/2021/12/23.12-destaque.png334513Joana Santiagohttps://joanasantiago.com.br/wp-content/uploads/2016/04/JOANA-SANTIAGO-LOGO-300x120.jpgJoana Santiago2021-12-23 18:54:342021-12-23 18:54:36Desejo a todos um Feliz Natal
A internet é um recurso de grande importância na atualidade e que remodelou ações, estilo de vida e comportamentos.
A presença das redes sociais é cada vez mais crescente em nossas vidas. Naturalmente, essa influência repercute em nossos comportamentos e até em mudanças de humor acentuadas.
O imediatismo, as questões do feedback e aceitação, entre “amigos” virtuais, bem como a problemática da privacidade online, faz com que as redes sociais possam afetar negativamente ou até positivamente seu dia-a-dia. Mas até que ponto essa influência é positiva e até recomendada?
Agora, vamos ser sinceros, ver seu post cheio de likes é muito legal. Muita gente sente o mesmo. Quando recebemos uma curtida, nosso cérebro gera uma descarga de dopamina, mesmo neurotransmissor produzido quando comemos chocolate, fazemos sexo ou ganhamos dinheiro, guardadas as devidas proporções. Na prática, Facebook e Instagram nos dão prazer. E, ao que parece, estamos ficando “viciados”.
De maneira geral, o que significa receber um like em uma foto ou conteúdo postado? O like atribui uma reação positiva do outro mediante uma expressão minha. Ou seja, pode ir ao encontro das necessidades de afeto, empatia, proteção, validação, compreensão, aceitação social. Ao olharmos sob esse prisma, seria errado ficarmos felizes quando recebemos likes? Não! Se sentir bem representa que as nossas necessidades estão sendo atendidas. E até aí corresponde a uma forma saudável de interagir com o mundo.
Muitos casos de dependência começam pela ânsia de aceitação...
Os likes então podem ser saudáveis? Sim! Saia um pouco do mundo virtual e venha para a realidade. Não é mesmo muito bom nos sentirmos compreendidos quando estamos expressando uma ideia? E que tal recebermos elogios? Apesar de algumas pessoas ficarem constrangidas, a verdade é que receber uma afirmação positiva a nosso respeito faz um bem danado! É por isso que nós, psicólogos, estimulamos relacionamentos de troca e afeição – são importantes e saudáveis.
Um contraponto é a “necessidade de likes” e de feedback positivo, esses poderão ter uma influência direta no seu humor, tornando-se aos poucos um viciado das redes sociais, mesmo que o negue ou então que não passe muitas horas nas redes sociais. Muitos casos de dependência começam por esta ânsia de aceitação. Conforme as pessoas se refugiam nas redes, elas perdem a habilidade de se relacionar com os outros. Você vê jovens que não se relacionam ao vivo, mas estão nos smartphones. Isso gera a incapacidade de ler a emoção dos outros e faz a pessoa se refugiar dentro da vida online, porque lá temos mais controle.
Se você é afetado por likes olhe para isso como uma forma de se conhecer. Olhe mais profundamente agora…Parece haver uma dependência disso aí no seu mundo interno? Ou seja, se você não receber tantos likes você fica mal? Ou, para se sentir bem, você parece precisar dos likes? Talvez caiba aí uma reflexão aberta e honesta de você com você mesmo: tem aí uma necessidade emocional não satisfeita em você. De onde vem isso? Você já se sentiu assim outras vezes? Quais as formas que você pode se atender além dos likes?
Antes de se julgar, entenda essa relação com os likes como a ponta de um iceberg… tem coisa aí embaixo que precisa ser vista. E, quando detectada, fica bem mais fácil de saber os caminhos necessários para você reparar. Talvez, você esteja achando que é só através dos likes que você será satisfeito. E eu quero te dizer que não! Os likes podem trazer satisfação a curto prazo, mas por ser um movimento superficial e virtual, não preenche direito aquilo que precisamos. Os movimentos de internet são rápidos e passageiros. Amanhã já tem um milhão de novos conteúdos e parece que você já ficou esquecido no meio de tanta coisa.
Talvez você esteja mesmo precisando ligar para aquele amigo, companheiro e olhar no olho. Ou uma conversa franca com seus pais…ou então, quem sabe você pode ser a sua companhia e aprovação? Existe também um acolhimento seguro num consultório terapêutico. Os estudos cada vez mais demonstram que uma reparação emocional ocorre com o olho no olho, toque, conexão. Não tem nada de errado com a internet, mas há outros meios de você buscar sua satisfação emocional. Meu conselho pra você hoje: Vai lá, experimenta e depois me conta aqui?!
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