ANSIEDADE NA VOLTA ÀS AULAS

As crianças passam um longo período dentro do ambiente escolar e quando mudam de um ano para o outro podem sentir medo e preocupação por não saberem quem será o professor, quais amigos estarão ou não em suas salas e uma série de outras questões. Esse momento pode ser comparado à mudança de emprego para um adulto, então é muito importante que os pais deem o suporte necessário para não aumentar esse sentimento de ansiedade.

Organizem o material

Transformar o retorno em algo positivo é o primeiro passo para que o seu pequeno substitua a ansiedade negativa pela vontade de retornar à escola. Isso começa com a organização do material escolar. Deixe a criança participar de algumas escolhas, como o seu personagem favorito ou até a personalização da capa dos cadernos com adesivos e desenhos. Organizar todo o material juntos também pode ser bem legal, principalmente quando é feito como algo natural do dia a dia, e não como um evento muito especial. Isso ajuda a criar uma ansiedade positiva e faz com que ela fique com vontade de usar tudo o que está colocando na mochila e no estojo.

Ter o cantinho de estudos bem organizado e convidativo é outro cuidado que merece atenção, com móveis que estejam em altura confortável para que seu filho realize as tarefas com autonomia. Prefira mesas que tenham as quinas arredondadas para evitar acidentes e deixe o espaço sempre arrumado com tudo o que ele precisa ao alcance das mãos.

Retome a rotina

É comum acabar saindo da rotina de sono e de atividades no período de férias, um movimento natural, mas que deve terminar antes do início das aulas. Vocês precisam voltar a ter hora para dormir e acordar para que os pequenos não fiquem indispostos quando tiverem que ir à escola. Isso ajuda a reduzir bastante a ansiedade e eles precisam de um dia a dia regrado para um bom desenvolvimento. Explique que será necessário acordar mais cedo e, portanto, é preciso voltar a dormir como faziam antes.

Outra dica é aproveitar este momento para fazer atividades que são parte da rotina escolar, como ler e ter contato com os cadernos e materiais. Ler o livrinho da escola, desenhar a sala de aula e fazer atividades lúdicas que remetam a este momento é muito bom para se preparar psicologicamente e antecipar a parte positiva do retorno às aulas.

Quando a ansiedade se transforma em sintomas físicos

Chegou o dia e seu filho chorou e ficou nervoso? Isso pode acontecer mesmo com todo o preparo e o que fazer depende muito da idade. Para as crianças de dois ou três anos que vão começar a escolinha é preciso uma atenção maior, porque elas ainda estão em uma fase em que não entendem quando os pais não estão por perto. Elas ficam com medo e muito ansiosas por acharem que eles não estarão ali ou não voltarão para buscá-las. Ter um objeto de transição pode ajudar bastante, como um brinquedinho ou um desenho que funcione como um elo com a mãe ou o pai para que elas olhem e lembrem-se que logo estarão em casa.

Ter uma conversa e criar vínculo com os cuidadores do seu filho também é muito importante, falar dos gostos e preferências da criança e citar palavras que só tem no vocabulário da casa para o professor compreendê-la melhor. Mostrar para seu filho, que você confia no profissional que ele vai passar algumas horas é de grande importância também.

E acima de tudo, estar presente nos primeiros dias de aula, não dentro da sala de aula, mas observar à distância é uma maneira de ambos ganharem confiança.

Espero ter ajudado e qualquer dúvida entre em contato comigo.

Na velhice, alguns sintomas podem não ser expressos de forma clara, sendo, inclusive, confundidos com sinais de outros problemas

Com o avançar da idade, as dificuldades podem se acumular ou se apresentar em intervalos curtos de tempo. Imagine uma pessoa que acabou de se aposentar e tem de lidar com uma queda substancial nos rendimentos e o excesso de tempo ocioso a ser preenchido. Ao mesmo tempo, ela descobre um problema crônico de saúde, em média, um idoso apresenta quatro enfermidades simultâneas e, de repente, recebe a notícia da perda de um amigo de longa data.

Muita coisa acontecendo e a pessoa sem saber o que fazer, mostra-se desinteressada por tudo aquilo que fazia antes. A família encontra explicações para a mudança de atitude no afastamento do trabalho.

No entanto, é preciso observar se estão ocorrendo distúrbios na capacidade de formar novas memórias, ou seja, de memorizar fatos novos, uma vez que o sintoma inicial mais comum da doença de Alzheimer é a dificuldade de memorização: o paciente não retém recado, repete várias vezes a mesma pergunta e não consegue fixar informações.

Casos assim merecem atenção especial e o paciente deve ser levado ao médico quando perde o interesse por tudo, mesmo que a memória não esteja falhando, porque as síndromes depressivas podem se confundir com as síndromes demenciais. O idoso deprimido manifesta fundamentalmente um distúrbio de atenção, de concentração e de memória. Como esses também são sintomas das demências, é bom procurar atendimento para que sejam interpretados adequadamente, pois, como já foi dito, depressão tem tratamento e a pessoa pode voltar à atividade plena.

Falta de memória pode ser uma pista

Problemas de memória, como a dificuldade para se lembrar de nomes e procedimentos simples ou dos lugares onde objetos foram deixados, podem ser sinal de depressão, e não das temíveis demências. Quadros com queixa de esquecimento na terceira idade são desafiadores para os médicos: uma demência pode começar a se manifestar com um estado depressivo, enquanto a depressão também pode provocar dificuldades de memorização.

Em geral, quando se trata de depressão com distúrbios de memória, o paciente é medicado, melhora e, consequentemente, atenuam-se os sintomas relativos ao esquecimento. Mas os episódios depressivos, principalmente se estiverem ocorrendo pela primeira vez na vida, podem indicar uma demência.

Uma pessoa com doença neurodegenerativa apresenta perda das suas capacidades cognitivas, com repercussões inclusive na parte emocional, e uma primeira manifestação pode ser a depressão.

Ainda que demande muitos cuidados, o diagnóstico de depressão é uma notícia “melhor” do que a de uma demência como a de Alzheimer, por exemplo. Com os recursos atuais da medicina, a depressão é potencialmente tratável e tem cura, mas o Alzheimer ainda não.

Benefícios de uma vida mais regrada

A terceira idade é também reflexo dos hábitos mantidos durante décadas, a boa ou a má alimentação, a prática de exercícios ou o sedentarismo, a exposição cuidadosa ou exagerada e desprotegida ao sol. Para os que foram relapsos, um aviso: há como se ter algum benefício mesmo depois de uma vida inteira desregrada. Praticar exercícios físicos é sempre bom, funcionando também como medida preventiva e de combate à depressão, a liberação de endorfina proporciona a sensação de bem-estar e melhora o humor. Integrar-se a grupos sociais é uma ótima iniciativa.

Diante da constatação de problemas de memória, o idoso deve procurar um especialista para que se possa fazer uma investigação do caso.

Dependendo da natureza da atividade, trabalham-se duas habilidades ao mesmo tempo: um grupo de caminhada propicia, além do exercício, a interação, enquanto a turma que se reúne para um jogo de cartas está trabalhando também a cognição, importante no combate às demências. Adotar um animal de estimação é outra boa iniciativa. A família pode ajudar orientando o idoso na integração e na escolha dos passatempos. No caso do paciente diagnosticado com depressão, é imprescindível se submeter a tratamento.

Importância da presença familiar na terceira idade

O apoio familiar torna a fase mais saudável e ativa.

O provérbio mente sã, corpo são traz consigo a mensagem de que quando a mente está saudável, o corpo também estará e isso é válido em todas as fases da vida, mas existe uma em que essa expressão requer apoio especial da família: a terceira idade. Nesta etapa a presença dos familiares torna-se ainda mais importante e necessária, em que é preciso manter o idoso ativo e saudável proporcionando-o bem-estar.

Terceira idade é uma fase em que isolamentos não são aconselháveis e a companhia da família é indispensável. A transição do estado adulto para a velhice é um processo que provoca grandes alterações na autoestima e autoimagem destas pessoas. Os principais problemas no idoso consistem no isolamento social e em sentimentos de solidão.

Quando se sente amado e protegido o idoso se mantém ativo e fortalece o vínculo familiar em que vive, interagindo e participando das atividades do dia a dia. Além disso, quando considerado uma referência de conhecimento e experiências, principalmente no contato com as gerações mais novas, a família demonstra seu respeito e admiração. Ser um avô ou avó participante, no seio da família, representa uma fonte de gratificação para o idoso e um importante laço estruturante na educação dos mais novos.

Quando o idoso se sente amado e protegido, ele se mantém ativo e fortalece o vínculo familiar em que vive.

As atividades que exercitam a mente e o físico do idoso os ajudam a ter uma velhice mais saudável e um convívio mais fortalecido com sua família. É importante que seus familiares o incentive a participar de grupos, cursos e aulas em que possa conviver com outros idosos. Outro fator importante é preservar a sua saúde, atentando para sua qualidade de vida, acompanhando-o em consultas médicas sempre que necessário e ajudando-o com medicamentos.

Em caso de doença, estas necessidades encontram-se acentuadas e a presença da família é determinante para o acompanhamento e qualidade de vida do idoso. A família representa a resposta mais adequada para o cuidado ao idoso, respeitando e dando muito amor.

De que forma o atendimento psicológico pode ajudar?

Ser um familiar que cuida de um idoso não é ruim, nem causa apenas desprazer. Afinal, ver um parente querido e bem tratado em um momento de maior fragilidade em sua vida, é algo muito positivo. A psicoterapia pode ter grande contribuição na manutenção de um estado mental e emocional saudável para aqueles que cuidam de um idoso, principalmente quando são membros da família, ou seja, são emocionalmente ligados aos idosos.

Buscar ajuda psicológica profissional certamente diminuirá o estresse e manterá a empatia de quem precisa cuidar de idosos. E essa troca possibilitará, também, que o ato de cuidar possa ser mais leve e mais consciente. Para cuidar bem do outro, é necessário cuidar de si mesmo!

A NOVA TERCEIRA IDADE

Chegar aos 60, 70 anos bem e ultrapassar os 80 com saúde e qualidade de vida é uma situação cada vez mais comum nos dias de hoje. A pirâmide etária mudou, tanto no Brasil quanto em grande parte do mundo. As pessoas se casam mais tarde e têm menos filhos. Em paralelo, a prevenção e o avanço da ciência contribuem para essa nova realidade da terceira idade.

Esse novo perfil se deve a fatores como diminuição da mortalidade infantil e adulta e queda da natalidade. A partir de 2040 os únicos grupos populacionais que vão crescer serão os de pessoas com 55 anos de idade ou mais.

Mas ter vida longa, com plenitude, depende muito de escolhas.

Com a chegada dos 60 anos as pessoas passam por mudanças fisiológicas, da mesma maneira que acontecem transformações das crianças que se tornam adolescentes e depois adultos. É o ritmo natural da vida e ignorar essa realidade é uma irresponsabilidade, tanto do idoso quanto de sua família.

Mudanças sociais na terceira idade

A família também mudou. Elas eram numerosas e, quando adultos, os filhos cuidavam dos pais. Hoje os adultos em idade produtiva não têm tanto tempo para dar o cuidado de que seus pais e avós precisam. Esses, que agora são idosos e têm limitações, não conseguem acompanhar o ritmo frenético que a sociedade impõe aos seus filhos e netos.

Diante desse turbilhão a família se depara muitas vezes com o idoso sozinho, sem participação ativa e isolado. A depressão e o risco de uma queda ou diversas patologias são grandes – ainda mais se a pessoa tiver perda auditiva, e a família percebe que precisa tomar uma atitude. 

Em resumo, não se trata apenas de mais anos de vida, mas sobretudo de mais VIDA nos anos. No futuro não fará mais sentido compartimentar as fases da vida, assim como hoje em dia não tem cabimento você falar em concluir os estudos, por exemplo, porque num mundo em constante mutação você deverá estudar sempre. E com isso acaba a vida separada em fases estanques.

É preciso entender que ninguém veste o pijama e passa a tomar sopa no dia seguinte aos 60 anos. Aposentadoria vem de aposento, mas algumas pessoas não querem ficar trancafiadas num aposento. Elas continuam ativas, física e intelectualmente, querem contribuir com o mundo e se sentir úteis. Querem continuar tendo protagonismo, amando, fazendo sexo, tendo sonhos, projetos de futuro, ou seja, vivendo.

Estar presente na vida do idoso, motivá-lo a querer uma vida sadia e com qualidade é fundamental. Mostrar a eles que todos estão à sua disposição e que o importante não é ter uma vida longa, mas uma vida boa.

E se você estiver com dúvidas como motivar um parente idoso, entre em contato.

Escreva sua própria história

Existem várias definições sobre proatividade. Todas elas, no fim das contas, nos dizem basicamente a mesma coisa. Na Wikipedia, por exemplo, temos essa: “é o comportamento de antecipação e responsabilização pelas próprias escolhas e ações frente às situações impostas pelo meio”. Gosto muito dessa definição. Ela nos fala da “antecipação”, elemento-chave da ação proativa. Fala também de “responsabilidade”, ou seja, o comportamento de assumir as rédeas da própria vida, e traz a palavra “escolha”, sem ela não existe decisão e livre-arbítrio. A pessoa proativa, no entanto, é aquela que busca deliberadamente por mudanças e melhorias no seu ambiente, seja na vida pessoal ou no trabalho. Ela antecipa os problemas, escolhe o curso a seguir, ao invés de ser levada pela corrente.

Seja responsável pela própria vida

Aqui está a essência da proatividade pessoal. Ser proativo é tomar as próprias decisões, ter coragem e determinação de expor suas ideias; assumir o risco de tentar o que nunca foi feito. Segundo Stephen Covey – renomado escritor de liderança e motivação pessoal – a proatividade é muito mais do que tomar a iniciativa (posso tomar a iniciativa depois que o problema ocorre, por exemplo). Ser proativo é, na visão de Covey, ter a capacidade de subordinar o contexto que nos envolve às nossas decisões. Em outras palavras: não estamos condenados ao meio em que nos inserimos. Podemos proativamente mudar as coisas!

Não há dúvida que todos somos influenciados pelo ambiente externo. Pense em como você se sente em uma segunda-feira chuvosa e em uma quinta-feira de sol, véspera de um feriadão. Ou, preste atenção no ânimo natural de seus colegas de trabalho em momentos de crise econômica e queda nas vendas, ou quando o mercado está “bombando”. A diferença, no entanto, é que a pessoa proativa responde de forma diferente aos estímulos que a cercam; ela literalmente não se deixa influenciar ou abater. É como diz o conhecido ditado: “O que importa não é o que nos acontece; o que importa é o que fazemos com o que nos acontece”. Esse é o pensamento da pessoa proativa.

Não lamente aquilo que passou 

O ator Paul Newman, certa vez disse que um homem só precisa saber uma coisa na vida: “diferenciar o que merece preocupação do que não merece”. É uma verdade bem oportuna. Existem fatos na vida com os quais não adianta nos preocuparmos; nós simplesmente não temos controle sobre eles. Já outros estão sob nosso círculo de influência e podemos modificá-los. Eles não devem tomar nosso tempo e energia. Já sabemos que nada irá modificar o passado. Mas, muitas vezes, nos pegamos remoendo nossos fracassos. O que aconteceu, aconteceu. Está fora de nosso alcance. A atitude proativa em relação ao erro é aprender com ele… e esquecê-lo!

Outros exemplos de preocupações que moram além da nossa influência é a crise econômica, colegas dos quais não gostamos, clientes exigentes além da conta, concorrentes desleais. Seria perda de tempo ficarmos nos lamentando por causa dessas questões. O que devemos fazer, proativamente, é nos concentramos em como podemos desenvolver melhor o nosso trabalho, apesar desses entraves e obstáculos.

“Pois o destino apenas suscita o incidente; a nós é
que cabe determinar a qualidade de seus efeitos”
Michel de Montaigne

Não é o que os outros fazem, o que nos cerca, o nosso passado, que nos atrapalham: é como reagimos a tudo isso. Não somos determinados pelo que nos aconteceu ou acontece: temos a opção de mudar nossa circunstância.

Já que estamos falando de definições, finalizo com uma que também diz muito sobre a proatividade pessoal: “ser proativo é escrever a própria história”. É traçar objetivos e lutar para alcançá-los, não se deixando levar pelo sabor da maré. 

Que neste ano que se inicia você possa escrever sua própria história e, sem dúvida, será uma das maiores conquistas na sua vida. Feliz 2020!

Senhora com Alzheimer olhando pela janela

A doença de Alzheimer é a forma mais comum de demência. O termo demência é usado para definir doenças cerebrais relacionadas à perda de memória e diminuição das habilidades cognitivas. Acomete sobretudo os idosos, é incurável e se agrava com o tempo.

Se você cuida ou conhece alguém afetado pela doença de Alzheimer é importante que esteja atualizado sobre todas as informações importantes. Aqui estão cinco fatos importantes sobre a doença que podem surpreendê-lo.

1. Alzheimer é quase sempre acompanhado por outra condição.

A maioria daqueles que experimentam os efeitos da doença de Alzheimer são diagnosticados com outra condição médica séria. Segundo alguns estudos realizados em vários países, os pacientes com Alzheimer também têm pressão alta, 26% têm doença cardíaca coronária, 23% têm diabetes e 18% apresentam osteoporose.

A presença de Alzheimer também torna essas condições muito mais difíceis de gerenciar. Diabetes, por exemplo, requer exames de insulina e adesão a uma dieta rigorosa. O comprometimento da memória torna essas responsabilidades desafiadoras e muitas vezes resulta na necessidade inicial de um cuidador. 

2. A doença de Alzheimer tem sido associada a uma perda do olfato.

Os Institutos Nacionais de Saúde observaram que um sintoma único da doença de Alzheimer é a capacidade reduzida do olfato. Estudos mostraram que uma súbita perda do olfato é frequentemente um sinal precoce da doença. No entanto, também tem sido associado a outras condições crônicas, além da doença de Alzheimer, de modo que as pessoas não devem assumir que é o início da perda de memória. Por exemplo, embora a perda do olfato tenha se mostrado um sinal de alerta comum de doenças graves como a doença de Parkinson e danos cerebrais, ela também tem sido associada a causas menos graves, como infecções nos seios da face. As pessoas sempre devem consultar seus médicos para determinar a causa do problema, se sentirem dificuldade em sentir odores. 

3. Existem sete estágios da doença de Alzheimer.

Como a doença de Alzheimer é uma progressão constante, seus sintomas foram organizados em sete estágios distintos. A Fundação Centro de Pesquisa Fisher da Alzheimer apontou que os dois primeiros estágios da perda de memória incluem o esquecimento normal. Frequentemente, até o terceiro estágio, comprometimento cognitivo leve, os sintomas se tornam perceptíveis e incluem repetição frequente de perguntas ou declarações e dificuldade para se concentrar. O estágio quatro é quando os pacientes são oficialmente diagnosticados com Alzheimer. A partir daqui, a condição progride para moderada, depois moderadamente severa e, finalmente, severa. As pessoas geralmente começam a precisar de assistência do cuidador a partir do estágio 5, pois é quando as tarefas diárias, como escolher roupas, geralmente se tornam muito desafiadoras para serem assumidas por elas mesmas.

4. Alzheimer altera a estrutura do cérebro.

O Alzheimer faz mais do que inibir as capacidades mentais das pessoas, mas também altera o cérebro fisicamente. Por exemplo, a condição pode fazer com que os ventrículos do cérebro aumentem e o córtex cerebral e o hipocampo encolhem drasticamente. Isso pode levar as pessoas a ter problemas sensoriais com a visão e o olfato. É por isso que não é incomum os pacientes com Alzheimer sofrerem distúrbios do sono e alucinações graves, incluindo incidentes visuais e auditivos. As alucinações podem durar vários minutos e podem ocorrer diariamente. 

A alteração na estrutura do cérebro também freqüentemente resulta em problemas relacionados à visão, como diminuição da sensibilidade a diferenças de contraste, incapacidade de detectar movimento, alterações na reação dos olhos à luz e dificuldade em direcionar ou mover o olhar. Os pacientes com Alzheimer que apresentam esses sintomas visuais e auditivos devem consultar seus médicos, pois existem medicamentos anti-demência que podem ajudar a aliviar esses sintomas. Muitas pessoas também respondem bem a medicamentos antipsicóticos, mas estes podem causar efeitos colaterais que agravam os sintomas da doença de Alzheimer; portanto, é melhor contar com o médico para aconselhamento profissional. 

5. Exercitar o cérebro pode diminuir o risco de Alzheimer.

O aprendizado ativo pode diminuir as chances das pessoas desenvolverem uma condição de perda de memória. Isto é especialmente verdade quando os indivíduos entram em seus últimos anos de vida. Aqueles que frequentam as aulas, desafiam-se a novas atividades, como aprender uma nova habilidade ou idioma, e se envolvem em atividades em grupo, apresentam um risco menor de comprometimento cognitivo. Aprender em ambientes sociais é particularmente benéfico e é por isso que muitos idosos que sofrem de perda de memória se mudam para uma casa de tratamento para Alzheimer, onde estão cercados por amigos e correm menos risco de isolamento.

A Chegada de um bebê e brigas

Noites sem dormir, seios doloridos, rotina virada do lado avesso. Frequentemente ouvimos falar sobre esses e outros efeitos de ter um bebê, mas não se ouve muito sobre relacionamentos. Mais especificamente, muitos dos meus clientes vêm a mim com angústia sobre o estado de seu casamento depois de ter filhos. Eles se sentem irritados com seus parceiros, estão lutando com mais frequência e estão desconectados. 

O primeiro ano de vida de um filho é a prova de fogo para a maioria dos casais. Por mais que os pais tenham estudado sobre o assunto e até feito um curso para se preparar para a chegada do bebê, nenhum casal está 100% pronto para os conflitos que poderão surgir no relacionamento. A rotina muda e surgem novas responsabilidades, tarefas e um estilo de vida que deixa de ser a dois e passa a ser em grupo. É normal que o casamento sofra um abalo – tanto que esse impacto tem até nome:

BABY CLASH É A DESIGNAÇÃO DESSE FENÔMENO, ALGO QUE PODERÁ SER TRADUZIDO POR “CHOQUE DO BEBÊ”.

Ninguém avisou que haveria tanta discórdia. No entanto, é incrivelmente comum, estudos que sugerem que 67% dos casais casados experimentam um declínio acentuado na satisfação do relacionamento após o nascimento de um filho. Eu faço referência a essa estatística, não para criar mais medo, mas para normalizar esse fenômeno.

Relacionamentos, mesmo os saudáveis e fortes, são afetados após o nascimento de um filho.

Enquanto as razões específicas para um declínio na satisfação conjugal são únicas para cada casal, existem alguns culpados em comum. Abaixo estão os 8 mais comuns que vejo na minha prática:

1. Privação do sono

Há uma razão pela qual a privação do sono é usada como uma forma de tortura. A falta de um sono com qualidade está ligada à depressão, ansiedade, irritabilidade, humor negativo e dificuldade para controlar a raiva e a hostilidade. Coloque duas pessoas privadas de sono na mesma sala e o conflito quase certamente se seguirá. Para não mencionar que, quando você está cansada, a última coisa que você pensa é ter tempo para cuidar do seu relacionamento.

2. Falta de tempo

Quando você tem um filho pequeno, há pouco tempo para cuidar de si mesma ou do seu relacionamento. Antes dos filhos você não percebe que você tem tempo para cuidar da saúde do seu relacionamento (conversam sobre o seu dia no trabalho abraçados na cama antes de dormir, sentados juntos durante uma refeição, por exemplo). Depois da chegada do bebê você certamente sente a ausência desse tempo e cuidado. 

3. Falta de intimidade

Após o nascimento de um bebê, a maioria dos casais é menos íntima física e emocionalmente um do outro. Eles também fazem sexo com menos frequência. A falta de tempo, a falta de sono e, muitas vezes, a falta de desejo, seja qual for o motivo, a falta de conexão inicial contribuem para uma diminuição na satisfação do relacionamento.

4. Relacionamentos se tornam Logísticos e Transacionais

Quando o tempo é limitado e a energia é curta, muitos casais pensam que o relacionamento deles se torna o que chamo de quem, como e o quê. Quem vai se levantar com o bebê para a próxima alimentação? Como vamos utilizar o transporte público com um carrinho de bebê? O que precisamos preparar para a creche? A comunicação restringe-se ao gerenciamento da ginástica logística e transacional do cuidado com a criança.

5. Ressentimento reina

Quando a comunicação não é habitual, é frequentemente uma receita para hostilidade e ressentimento. Quando ouço casais brigando sobre quem teve mais sono, de quem é a vez de alimentar o bebê, que tem que tomar um banho, fico preocupada com a produção de sinais de desprezo e críticas, ambos tóxicos, para a saúde dos relacionamentos.

6. Estresse

Tornar-se mãe ou pai envolve muitas conversas difíceis e grandes decisões. Quer trate de falar sobre finanças, descobrir cuidados infantis ou fazer escolhas sobre os cuidados médicos do seu filho, tomar decisões estressantes pode contribuir para o conflito, ainda mais com pessoas que estão com pensamentos divergentes sobre o mesmo assunto.

7. Mudanças de identidade

Tornar-se mãe ou pai envolve lidar com sua própria mudança de identidade, mas também requer um ajuste à identidade do seu parceiro como pai / mãe. Isso inevitavelmente envolve alguns obstáculos e dificuldades, pois você pode não gostar de aspectos da identidade de pai de seu parceiro ou pode ter problemas para se acostumar com a mudança.

8. Trabalho Emocional

O trabalho emocional refere-se ao trabalho invisível (e não remunerado) de cuidar de seus sentimentos, bem como gerenciar os sentimentos dos outros. É a carga mental de administrar casas, de lembrar datas e compromissos importantes, de lembrar aniversários, de pedir comida antes que a geladeira esteja vazia. Na minha experiência, o trabalho emocional é o culpado por grande parte da discórdia que vejo em casais com filhos pequenos e sobrecarregando bastante as mulheres que tendem a se preocuparem mais com a questão da pressão social.

Enfim

Há muitas razões pelas quais seu relacionamento fica debilitado depois de ter um bebê, mas também há muitas maneiras de compensar, arranjando um tempinho pra namorar assim que o bebê dormir, sem muitas cobranças, ter contato físico e emocional é muito importante para o manter a base familiar que é o casal. Saídas a dois, como eram feitas antes é muito importante, se tiver com quem deixar o bebê não deixe de passear um pouco, nem que seja só por uma horinha. E o mais importante, encontrar programas que se adaptem com a nova rotina do casal. Saber que tudo na vida tem o lado bom e ruim e encontrar o seu equilíbrio.

Curtiu essas dicas? Elas foram frutos muitos estudos de casos de meus pacientes e também de experiência própria com a chegada da minha princesa. 

Aproveite para compartilhar este texto! Ajude a manter os relacionamentos fortes e saudáveis.

Mãe com bebê recém nascido no berço, apresentando sinais de depressão pós-parto

A depressão pós-parto é um problema de saúde pública sub-diagnosticada e subtratada que afeta 10 a 15% das mães. Mas muitas outras mães ainda podem estar lutando com a transição para a maternidade. Existe a tristeza pós-parto que é fisiológica e pode atingir até 80% das mulheres; no entanto, a depressão pós-parto é mais grave, pode incapacitar a mulher e precisa de tratamento com um profissional.

É grande o número de mulheres que se queixam de certa tristeza e irritabilidade depois que dão à luz. A criança nasceu perfeita, com boa saúde, o pai está feliz, os avós também. Nada aconteceu de errado, elas voltam com o bebezinho para casa, onde tudo foi preparado para recebê-lo, mas são invadidas por uma espécie de melancolia que não sabem explicar.

Se esse sentimento for passageiro e desaparecer em alguns dias, não há motivo para preocupação.

Seu organismo passou por verdadeiras revoluções hormonais nos últimos tempos que podem ter mexido com o sistema nervoso central. 

Há mulheres, porém, em que a tristeza aparece algumas semanas depois do parto, vai ficando cada vez mais intensa a ponto de torná-las incapazes de exercer as mais simples tarefas do dia a dia, e elas passam a demonstrar apatia e desinteresse por tudo que as cerca.

Num passado não muito distante, esses sintomas não eram valorizados; ninguém falava em depressão pós-parto. Os transtornos de humor eram considerados traços da personalidade feminina. Sem diagnóstico nem tratamento adequado, ou a doença se resolvia espontaneamente ou tornava-se crônica.

O que causa a depressão pós-parto?

Após o nascimento do bebê, os níveis de estrogênio e progesterona diminuem drasticamente, resultando em tristeza e cansaço inexplicáveis. Apesar dessas mudanças extremas, a expectativa é que as mães imediatamente comecem a cuidar de seu recém-nascido 24 horas por dia.

E é claro que não só as mães sofrem de depressão pós-parto. Pesquisas apontam que os pais também podem sofrer com o problema, geralmente por causa de privação de sono ou por histórico de depressão ou doença mental na família. Até pais adotivos, também podem ter depressão pós-parto devido a expectativas frustradas depois da chegada da criança. Podem se questionar sobre sua legitimidade como pais e sentir que não estão formando laços imediatos com o bebê ou a criança.

Além das mudanças hormonais no corpo, há vários outros fatores que contribuem para a depressão pós-parto. Conflitos com o parceiro, parceiros que não dão apoio, problemas financeiros e brigas com parentes estão entre as causas. Histórico de doenças mentais, traumas e violência doméstica aumenta o risco de que a mulher sofra de depressão pós-parto.

A depressão pós-parto não é “frescura” ou fraqueza. Mulheres que desenvolvem depressão pós-parto possuem maior risco de desenvolver depressão em um outro momento da vida. Se não for tratada, a depressão pode durar vários meses. 

Se você tem depressão pós-parto, o tratamento imediato pode ajudá-la a gerenciar seus sintomas e aproveitar seu bebê. Nunca deixe de procurar ajuda.

O que fazer quando o suicida está ao seu lado

O suicídio é uma tentativa desesperada de escapar do sofrimento que se tornou insuportável. Cega por sentimentos de auto-aversão, desesperança e isolamento. Uma pessoa suicida não vê outra maneira de encontrar alívio, exceto através da morte. Mas, apesar do desejo de que a dor acabe, a maioria das pessoas suicidas está profundamente em conflito quanto ao fim de suas próprias vidas. Eles desejam que haja uma alternativa ao suicídio, mas eles simplesmente não conseguem ver um.

A maioria dos indivíduos suicidas dá sinais de alerta ou intenções. A melhor maneira de prevenir o suicídio é reconhecer esses sinais de alerta e saber como responder se você os detectar. Se você acredita que um amigo ou membro da família é suicida, pode desempenhar um papel importante na prevenção de suicídios, apontando as alternativas, mostrando que você se importa e envolvendo um médico ou psicólogo.

Sinais de alerta de suicídio

Os principais sinais de alerta para o suicídio incluem falar sobre se matar ou se machucar, falar ou escrever muito sobre a morte ou o morrer e procurar coisas que poderiam ser usadas em uma tentativa de suicídio, como armas e drogas. Esses sinais são ainda mais perigosos se a pessoa tiver um distúrbio de humor, como depressão ou transtorno bipolar, sofre de dependência de álcool, já tentou suicídio ou tem antecedentes familiares de suicídio.

Um sinal de alerta mais sutil, mas igualmente perigoso, é a falta de esperança. Estudos descobriram que a desesperança é um forte preditor de suicídio. As pessoas que se sentem desesperadas podem falar sobre sentimentos “insuportáveis”, prever um futuro sombrio e afirmar que não têm nada pelo que esperar.

Outros sinais de alerta que apontam para um quadro mental suicida incluem mudanças dramáticas de humor ou mudanças repentinas de personalidade, exemplo de bem-comportado para rebelde. Uma pessoa suicida também pode perder o interesse nas atividades diárias, negligenciar sua aparência e mostrar grandes mudanças nos hábitos de comer ou dormir.

Os sinais de aviso de suicídio incluem:

Conversa sobre suicídio – Qualquer conversa sobre suicídio, morte ou auto-mutilação, como “Eu gostaria de não ter nascido”, “Se eu te encontrar de novo …” e “Eu estaria melhor morto”.

Busca por meios letais – buscando acesso a armas, pílulas, facas ou outros objetos que possam ser usados em uma tentativa de suicídio.

Preocupação com a morte – Foco incomum na morte ou na violência. Escrever poemas ou histórias sobre a morte.

Falta de esperança para o futuro – sentimentos de desamparo, desesperança e estar preso (“Não há saída”). Crença de que as coisas nunca vão melhorar ou mudar.

Auto-aversão – sentimentos de inutilidade, culpa, vergonha e ódio de si mesmo. Sentindo-se como um fardo (“Todo mundo ficaria melhor sem mim”).

Dizer adeus – visitas, chamadas incomuns ou inesperadas para familiares e amigos. Dizer adeus às pessoas como se elas não fossem mais vistas.

Retirada de outras pessoas – Retirada de amigos e familiares. Aumentando o isolamento social. Desejo de ser deixado sozinho.

Comportamento autodestrutivo – Aumento do uso de álcool ou drogas, direção imprudente, sexo inseguro. Assumindo riscos desnecessários como se tivessem um “desejo de morte”.Súbita sensação de calma – Uma súbita sensação de calma e felicidade após ficar extremamente deprimida pode significar que a pessoa tomou uma decisão de tentar suicídio.

Leve a sério qualquer conversa ou comportamento suicida. Não é apenas um sinal de alerta de que a pessoa está pensando em suicídio – é um pedido de ajuda.

Ao falar com uma pessoa suicida:

O que fazer:

Seja você mesmo. Deixe a pessoa saber que você se importa, que ela não está sozinha. As palavras certas geralmente não são importantes. Se você estiver preocupado, sua voz e maneiras mostrarão isso.

Ouça. Deixe a pessoa suicida descarregar o desespero, desabafar a raiva. Não importa o quão negativa a conversa pareça, o fato de estar ocorrendo é um sinal positivo.

Seja compreensivo, não julgue, seja paciente, calmo e aceite. Seu amigo ou membro da família está fazendo a coisa certa falando sobre seus sentimentos.

Ofereça esperança. Tranquilize a pessoa de que a ajuda está disponível e que os sentimentos suicidas são temporários. Informe a pessoa de que sua vida é importante para você.

O que não fazer:

Discutir com a pessoa suicida. Evite dizer coisas como: “Você tem muito pelo que viver”, “Seu suicídio machucará sua família” ou “Olhe pelo lado positivo”.

Ficar chocado diante da pessoa, e fazer uma palestra sobre o valor da vida ou dizer que o suicídio está errado.

Prometer confidencialidade. Recuse-se a jurar segredo. Há uma vida em risco e você pode precisar falar com um profissional de saúde mental para manter a pessoa suicida em segurança. Se você promete manter suas discussões em segredo, pode ter que quebrar sua palavra.

Ofereça maneiras de resolver seus problemas, ou dar conselhos, ou fazê-los sentir que precisam justificar seus sentimentos suicidas. Não se trata de quão ruim é o problema, mas de como está prejudicando seu amigo ou ente querido.

Se você está tendo dificuldades para lidar com o suicídio de um amigo ou parente, é melhor conversar com outra pessoa em quem você confia e procure ajuda profissional. Estou aqui para ajudá-lo.

Suicídio ainda ainda é tabu

Apesar de ser um problema de saúde pública, com tendência de crescimento nos próximos anos, pois acompanha a expansão de doenças como a depressão, o suicídio ainda é um tabu no Brasil. Dificuldade de obter dados, preconceito e medo de estimular a prática da fala, são fatores que dificultam a discussão e a prevenção.

Suicídio em nossa sociedade.

Ao longo dos séculos, por razões morais e religiosas, o suicídio foi considerado um dos piores pecados, talvez o pior que um ser humano pudesse cometer. Esse tabu, que tem raízes profundas em nossa cultura, se transformou em um problema e ocultou uma triste realidade: que pode afetar qualquer pessoa a qualquer momento da vida, independentemente do status socioeconômico, idade, raça, sexo ou religião. E também está intimamente ligado a transtornos mentais que tiram a liberdade de escolha de um indivíduo.

Transtornos mentais, como depressão, transtornos bipolares e de personalidade, dependência química e esquizofrenia, que quando somados e não diagnosticados ou tratados inadequadamente, representam aproximadamente 80% dos casos. As situações estressantes da vida, para esses indivíduos já fragilizados, como dificuldades financeiras e ou emocionais, também são um fator significativo e podem desencadear o suicídio.

Problema de saúde pública

Os números em si devem ser suficientes para convencer alguém de que a questão não deve ser vista como um tabu, mas considerada como realmente é: um sério problema de saúde pública. Só para se ter uma idéia de sua magnitude, de 2007 a 2016, foram registrados 106.374 mortes por suicídio no Brasil. De acordo com a Organização Mundial de Saúde, 804.000 pessoas no mundo morreram dessa maneira. No Brasil, é a quarta maior causa de morte entre jovens de 15 a 29 anos, sendo a terceira para homens nesse grupo e, entre as mulheres, a oitava. O suicídio também tem inúmeras repercussões, como o forte impacto que essa morte causa na vida de outras pessoas.

Campanhas de prevenção

Levando tudo isso em consideração, a Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) está fazendo todo o possível para fornecer informações aos médicos, outros profissionais de saúde e para população. Apoiando campanhas como “Setembro Amarelo”, propondo que, durante a semana de 10 de setembro, tenhamos campanhas e ações para a prevenção do suicídio.

Esse ano, famosos como: Ana Maria Braga, Evaristo Costa, Juliana Paes, Fábio Porchat e outros desativaram suas contas do Instagram por um dia, 10 de setembro, o objetivo  foi causar estranhamento aos usuários da rede social mais popular do mundo.

Quando os famosos fossem pesquisados, eles não seriam encontrados e apareceriam indisponíveis. Com isso, a campanha teve por finalidade causar um espanto e um alerta em mais de 100 milhões de pessoas.

Ao longo do dia, as celebridades retornam às suas contas, explicando o motivo do “sumiço”. Eles se uniram ao Centro de Valorização da Vida (CVV) e tiveram como intuito, também, quebrar o tabu em se falar de saúde mental. Além disso, eles relataram dados trágicos sobre o suicídio e a importância que as campanhas de prevenção têm em combater esse mal. 

Mas ainda há muito a ser feito. A conscientização e a educação pública são cruciais. É importante lembrar que, para uma pessoa depressiva ou com algum transtorno mental, além dos tabus, a dificuldade em pedir ajuda é muito maior. Portanto, temos que estar atentos aos sinais e sempre que tiver alguma desconfiança converse e procure ajuda profissional.

Você sabe como poderia ajudar alguém nessa situação? Tire suas dúvidas!