Vai fazer o ENEM Esteja preparado-2

O  Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) começa neste domingo e reações como estresse e ansiedade são os mais comuns para os estudantes que irão fazer a prova. A edição de 2017 será aplicada em dois domingos consecutivos, nos dias 5 e 12 de Novembro. A decisão partiu do MEC (Ministério da Educação) após inúmeras reclamações dos estudantes por conta do cansaço de dois dias seguidos de prova.

Tudo começa apenas com uma questão de matemática muito difícil de resolver. Depois, as mãos começam a suar, suas pernas ficam inquietas, você começa a roer as unhas, pensamentos acelerados e disfuncionais, sensação de fracasso antecipado, tudo isso acontece na hora de responder questões complexas e lidar com uma avaliação longa e cansativa. Este é um quadro típico de ansiedade. Sigmund Freud definiu a experiência de ansiedade como sendo o estado/reação psíquica que se obtém quando precisa encarar uma situação traumática – um perigo vindo de fora de nós, ou uma tensão interna que exceda a capacidade do Eu de lidar com a situação, o que afeta na hora de fazer o exame.

Existem técnicas de relaxamento e dicas que podem ajudar nesse momento tão importante na vida dos jovens. Exercícios de respiração são técnicas de relaxamento para ajudar na autoregulação. Se respirar com ansiedade o organismo entende como sendo um momento de ameaça, por isso é importante que o estudante se mantenha calmo e respire com tranquilidade. Excesso de atividade mental é obstáculo para a concentração e o proveitoso entendimento das questões. O principal é trabalhar a concentração antes da prova e buscar estar relaxado, pois ajuda a manter o cérebro do aluno disposto para mais um dia de estudos ou provas. Não se trata de deixar de estudar ou priorizar momentos de lazer, mas sim da conciliação de ambos para uma rotina saudável. Outra dica importante é o que devemos evitar na véspera da prova, como: bebidas alcoólicas, mudanças bruscas na alimentação, uso de medicamentos para aumentar a capacidade de memorização e sessões de estudo muito longas. Aproveite as dicas e use a véspera do exame para relaxar e ter um bom desempenho no ENEM.

Aqui segue uma sugestão de técnica de respiração que pode ser utilizada nos minutos que antecedem a prova, ou até durante a prova, caso necessite recuperar a concentração e se tranquilizar:

  1. Feche os olhos e respire fundo.
  2. Inspire pelo nariz, contando de 1 a 10, e, então, expire pela boca, também contando de 1 a 10.
  3. Repita isto de 3 a 5 vezes, abrindo os olhos somente após a última expiração.

Sucesso a todos no ENEM!

Transtorno do Estresse Pós-Traumático-2

O Transtorno do Estresse Pós-Traumático (TEPT) pode ser definido como um distúrbio da ansiedade caracterizado por um conjunto de sinais e sintomas físicos, psíquicos e emocionais em decorrência de situações traumáticas, em que foi vítima ou testemunha de atos violentos, ou que, em geral, representaram ameaça à sua vida ou à vida de terceiros. O TEPT é um transtorno de ansiedade precipitado por um trauma. O traço essencial deste transtorno é que seu desenvolvimento está ligado a um evento traumático e os sintomas de TEPT podem ser divididos em três grupos: revivescência do trauma, esquiva/entorpecimento emocional e hiperestimulação autonômica. O TEPT é diagnosticado se esses sintomas persistirem por quatro semanas após a ocorrência do trauma e persiste no comprometimento social e ocupacional significativos.

De um modo geral, o estresse pós-traumático ocorre se a pessoa experimentou trauma intenso ou de longa duração, ou se tem uma atividade que faz prever esses acontecimentos.

Os eventos mais comuns que levam ao estresse pós-traumático incluem: exposição ao combate, agressão sexual, ataque físico, ameaça com uma arma, desastres naturais, assalto, roubo, acidente de carro, acidente de avião, tortura, sequestro, diagnóstico médico de risco de vida, ataque terrorista, etc.

O DSM-IV (Manual de Diagnóstico dos Distúrbios Mentais) e o CID-10 (Classificação Internacional das Doenças) estabeleceram os critérios para o diagnóstico do transtorno do estresse pós-traumático. O primeiro requisito é identificar o evento traumático (agente estressor), que tenha representado ameaça à vida do portador do distúrbio ou de uma pessoa querida e perante a qual se sentiu impotente para esboçar qualquer reação. Os outros levam em conta os sintomas característicos do TEPT. São opções de tratamento a terapia cognitivo comportamental e a indicação de medicamentos ansiolíticos, quando necessários.

a-sindrome-do-panico-e-seus-males-2

O Transtorno ou Síndrome do Pânico é uma doença que se caracteriza pela ocorrência repentina, inesperada e aparentemente inexplicável de crises de ansiedade aguda marcadas por muito medo e desespero, associadas à sintomas físicos e emocionais aterrorizantes, que atingem sua intensidade máxima em até dez minutos. Durante o ataque de pânico a pessoa experimenta a nítida sensação de que vai morrer, ou de que perdeu o controle sobre si mesmo e vai enlouquecer.  No Brasil, cerca de 1% da população tem um ataque de pânico  por ano e 5% dos adultos relatam já terem tido pelo menos um ataque de pânico na vida. As crises de síndrome do pânico geralmente começam entre a fase final da adolescência e o início da idade adulta. Apesar disso, podem ocorrer depois dos 30 anos e durante a infância.

O ataque de pânico começa de repente e apresenta pelo menos quatro dos seguintes sintomas: medo de morrer; medo de perder o controle e enlouquecer; despersonalização (impressão de desligamento do mundo exterior, como se a pessoa estivesse vivendo um sonho) e desrealização (distorção na visão de mundo e de si mesmo que impede diferenciar a realidade da fantasia); dor e/ou desconforto no peito que podem ser confundidos com os sinais do infarto; palpitações e taquicardia; sensação de falta de ar e de sufocamento; asfixia; sudorese; náusea ou desconforto abdominal; tontura ou vertigem; ondas de calor e calafrios; adormecimento e formigamentos; tremores, abalos e estremecimentos.

O tratamento do Transtorno de Pânico inclui medicamentos para ansiedade e psicoterapia. O uso de uma nova técnica denominada estimulação magnética transcraniana repetitiva também pode ser útil. O diagnóstico do Transtorno de Pânico obedece a critérios definidos no DSM.IV, o Manual de Diagnóstico e Estatística das Perturbações Mentais.

Uma crise isolada ou uma reação de medo intenso diante de ameaças reais não constituem eventos suficientes para o diagnóstico da doença.

As crises precisam ser recorrentes e provocar modificações no comportamento que interferem negativamente no estilo de vida dos pacientes.

TRANSTORNO-DE-ANSIEDADE-SOCIAL- O-QUE-É-2

Com mais de 150 mil casos por ano, a Ansiedade Social é um transtorno de ansiedade, um medo irracional de certas situações, objetos ou ambientes. As pessoas com esse transtorno, que pode ser chamado também como Fobia Social, têm medo excessivo de passar vergonha nas situações sociais e esse medo pode, às vezes, trazer um resultado negativo nos relacionamentos pessoais e profissionais.

É um desconforto desencadeado pela exposição à avaliação social. Os sintomas físicos mais comuns são: suor excessivo, tremor, rubor, palpitações, sintomas gastrointestinais, desconforto no estomago, diarréia, dor de cabeça, respiração ofegante, sensação de desmaio.

As pessoas com ansiedade social são pessoas excessivamente preocupadas com o julgamento alheio, com a opinião dos outros a seu respeito, são perfeccionistas e determinadas. A ansiedade ocorre principalmente ou exclusivamente em situações sociais, levando a pessoa a evitar locais ou contextos nos quais ela imagina que possa ser observada, avaliada ou criticada. Os sintomas de ansiedade podem incluir palpitações, falta de ar, tontura, sensação de desmaio, enrubescimento, suor, embaçamento da visão, etc. É comum que a pessoa comece a temer antecipadamente sentir-se mal nas situações, o que dispara uma ansiedade antecipatória forte. Há um medo de se sentir embaraçado, inadequado e não se sair bem na situação.

A dúvida e a incerteza produzem insegurança e ansiedade.

Uma das consequências é a pessoa começar a evitar situações em que ela imagina que poderá passar mal, o que vai restringindo sua vida. A doença começa a se manifestar na infância e início da adolescência e segue um curso crônico com alta proporção de comorbidades o que faz com que seja considerado um importante problema de saúde pública, embora sub-reconhecido e sub-diagnosticado. Não há exame capaz de detectar o transtorno. O diagnóstico é totalmente clínico (ansiedade antecipatória, os sintomas físicos, a esquiva e fuga, a baixa autoestima, etc.) e com base em métodos de avaliação por questionários feitos por um psicólogo ou um psiquiatra.

A ansiedade social incapacita a pessoa para o estudo, trabalho e demais atividades sociais privando o indivíduo de conquistas elementares na vida como amizades, relacionamentos amorosos, formação de uma família e crescimento profissional. Comumente, os portadores de ansiedade social abandonam a escola e os estudos. Os que conseguem trabalhar ou estudar, buscam profissões onde a exposição social é mínima ou em períodos noturnos. Essa intensa batalha mental traz um grande desgaste emocional.

A situação é ainda mais agravada quando outras pessoas confrontam sua falta de atitude. Isso é observado na psicologia quando o portador de ansiedade social é estimulado a enfrentar prontamente o problema, e que resulta na piora do estado mental, se isolando ainda mais após a experiência. Experiências confrontantes resultam, na totalidade, em esgotamento físico e mental do indivíduo. Com isso,  tendem a se esquivar e fugir cada vez mais de exposições sociais.

entenda-a-agorafobia-2

A agorafobia é um transtorno de ansiedade que está associada a uma perturbação antecipatória, trazendo uma sensação de mal-estar tão intensa que pode originar um episódio de pânico. A pessoa agorafóbica sente medo de ter medo, podendo causar até isolamento social. Situações comuns que causam medo em uma pessoa com Agorafobia incluem: lugares lotados como shoppings, metrô, ônibus, elevadores, eventos e aeroportos; e lugares muito distantes ou remotos.

Muitas vezes as pessoas com Agorafobia conseguem enfrentar o receio e o medo apenas se estiverem acompanhas com alguém de confiança. A agorafobia é geralmente baseada numa preocupação persistente sobre qualquer possibilidade de vir a ter ataques de pânico ou perder o controle em público.

Os sinais e sintomas se manifestam por combinações de medos, sentimentos e sintomas físicos e podem incluir:

● Medo que ficar sozinho;

● Sintomas físicos como falta de ar, náuseas, tontura, sudorese, aumento dos batimentos cardíacos nas situações descritas anteriormente;

● Medo de ir a lugares muito cheios;

● Sentir-se extremamente ansioso por saber que situações que causam fobias podem estar prestes a ocorrem novamente;

● Medo de lugares muito amplos;

● Sentir-se ansioso por estar longe de lugares considerados seguros, como sua própria casa;

● Perda da confiança e baixa autoestima

Os fatores que causam Agorafobia são desconhecidos, mas normalmente as pessoas desenvolvem depois de terem passado por uma situação que gerou um ataque de pânico, como lugares lotados ou lugares considerados como ‘não seguros’, e esses espaços passam a ser evitados pela pessoa. Esse transtorno em específico abrange uma grande faixa etária, entre 16 e 60 anos.

Diferentemente da maior parte das pessoas, que sequer se preocupam com esse tipo de coisa, o agorafóbico não consegue desvincular-se dessas crenças irracionais, o que pode levar a comportamentos de fuga em relação a situações potencialmente ameaçadoras (ir a cinemas, concertos, centros comerciais etc.), limitando cada vez mais a sua qualidade de vida. O agravamento da situação condiciona de forma brutal o cotidiano dessas pessoas e atividades simples como ir ao supermercado, ao cabeleireiro ou ao ginásio deixarão de ser realizadas sem acompanhamento, visto que o agorafóbico pode pensar “E se eu me sentir mal, quem é que vai estar lá para me ajudar?”.

O isolamento progressivo faz com que alguns casos de agorafobia se confundam com situações de fobia social, mas tais perturbações são diferentes. Por exemplo, uma pessoa que sofre de fobia social teme entrar num local público porque receia que todos fiquem olhando para si (medo do julgamento das pessoas). Assim, até pode conseguir frequentar esses espaços, mas fará grande esforço para passar despercebida, sem ser notada.

Pelo contrário, o agorafóbico não teme ser avaliado pelas pessoas que frequentam aquele espaço, mas teme não ter a quem recorrer caso se sinta mal. Do mesmo modo, tais pessoas podem desenvolver o medo de andar de elevador, dando vazão à claustrofobia, que é outra manifestação possível da agorafobia.

O tratamento típico para agorafobia, com ou sem transtorno do pânico consiste em Terapia Cognitivo Comportamental (TCC) e terapia com drogas antidepressivas. É importante notar que os medicamentos oferecem proteção apenas enquanto estão sendo tomados, com sintomas retornando uma vez que eles são interrompidos. Portanto, o acompanhamento tanto do psicólogo como do psiquiatra em um trabalho conjunto são cruciais para um melhor resultado.

vamos-falar-sobre-suicidio-2
Falar sobre suicídio é necessário, principalmente nos dias de hoje em que o índice vem aumentando.

O suicídio acomete pessoas por todo o mundo e está atrelado a situações de extrema tristeza e/ou distúrbios mentais. A tristeza é uma emoção subjetiva: sabemos defini-la, mas cada indivíduo a sente de uma forma. Para algumas pessoas a tristeza em determinadas situações pode ser suportável, já para outras não tanto.

Em geral, por não conseguir lidar com tanto sofrimento e angústia, o indivíduo começa a considerar o suicídio. Nestas situações, conflitos mentais perturbam extremamente a pessoa, que passa a enxergar somente a morte como escapatória desse estado emocional.

A depressão é uma das doenças que propicia bastante casos de suicídio, assim como no transtorno de personalidade borderline, na esquizofreina, entre outros.

Em alguns casos, considerando o transtorno psiquiátrico que acomete o indivíduo, entende-se que a capacidade de mensuração de riscos e suas consequências fica rebaixada, levando ao suicídio por descuido na exposição a riscos.

Em qualquer situação onde possa haver manifestação de intenção ao suicídio é preciso agir imediatamente. As pessoas ao redor de um indivíduo com ideação suicida podem receber “avisos”, mas precisam estar atentas aos comportamentos deste indivíduo para serem capaz de perceber a intenção. Sinais de depressão, reclusão, falas que indicam que o melhor seria não existir ou não estar presente em determinada situação são alertas. Procure imediatamente a ajuda de um profissional ao suspeitar que alguém próximo apresente ideações suicidas.
 espaco

Juventude e Suicídio

Dados nos mostram que entre os jovens, o suicídio é visto como a segunda maior causa de morte, a faixa etária que mais sofre do caso está entre 15 e 19 anos. Os problemas familiares, psiquiátricos e de religiosidade são fatores que fazem parte disso. Fique atento, se perceber algum sinal em parente, familiar e/ou pessoa próxima, procure falar sobre o que aflige e busque ajuda especializada. Sua atitude pode salvar vidas.

 

com-depressao-infantil-nao-se-brinca-2

A palavra depressão está sendo muito utilizada atualmente. Os diagnósticos de depressão aumentam a cada dia, em pessoas com problemas pessoais, diante do fim de uma relação, da insatisfação no trabalho, da perda de um parente, ou de outros acontecimentos. A depressão é uma doença grave que afeta também os mais jovens.

A criança dificilmente sabe e consegue externar que está deprimida. Para ela é complicado entender as próprias emoções e descrevê-las, por isso é preciso a ajuda de um adulto para ajudá-la a entender melhor a situação, dimensionando se o que ela sente é tristeza, angústia, ansiedade e/ou outros sentimentos. Sem esse apoio a criança pode somatizar sua aflição e se queixar até de problemas físicos, por ser mais simples de explicar do que um sofrimento de caráter emocional.

Em alguns pontos, o comportamento da criança traz aspectos que podem externar que a depressão existe. O estado natural da criança é de brincar, estar em atividade, mexendo e querendo descobrir tudo a sua volta. Se a criança diminui isso, fica mais retraída e perde o desejo de exploração do ambiente é um indício. É preciso estar sempre atento a esses momentos para poder reparar se ela está muito quieta, parada demais, se sente muito medo de se afastar de suas pessoas referenciais (pai e mãe por exemplo).

Outro fator que pode revelar a doença em crianças é a qualidade do sono, pois muda bastante em quadros de depressão infantil. O sono muitas vezes interrompido por pesadelos ou o medo de ficar só na hora de dormir, fazendo com que a criança chore e reclame muito disso, também podem ser indicativos da manifestação da doença. Claro que deve-se considerar a frequência e permanência destes comportamentos para diferenciá-los de sentimentos de tristeza, medo ou outros, que ocorrem pontualmente.

Os estudos sobre a depressão infantil nos últimos anos mostram que são vários sintomas associados que caracterizam a doença. Sintomas que vão além de uma ansiedade de separação, por exemplo, quando a criança começa a ir à escola, como também o “medo” de comer e a seletividade na escolha de alimentos.

Portanto é importante observar se a criança está dando sinais de depressão quando a tal ansiedade de separação persistir e/ou ela reclamar a todo momento de dor de cabeça, dor de barriga, demonstrando estar sempre com alguns males.

Ao notar alguma manifestação indicativa da doença, procure um profissional habilitado para avaliar e diagnosticar a criança. Lembre-se que cada caso é diferente do outro, por isso é muito importante a avaliação e tratamento com profissional qualificado.

 

como-tratar-o-tdah-2
 espaco
O primeiro passo, antes de tudo, é o diagnóstico feito por um profissional qualificado que saiba inteiramente sobre o assunto.
Por ser um transtorno que está em evidência nos dias de hoje, é necessário total foco no diagnóstico correto. Ocorrências atuais mostram que é comum, principalmente em crianças, confundir o transtorno de ansiedade com o TDAH, o que pode trazer o diagnóstico errôneo e precipitado. Por isso é de suma importância procurar um profissional que entenda profundamente do transtorno.
 espaco
Após diagnosticado, é necessário começar o tratamento, que engloba:
– Psicoterapia (estrutural e organizacional)
– Dinâmica familiar
– Medicação (quando necessário)
– Conscientização sobre o transtorno
 espaco
Hoje podemos atestar que a psicoterapia é o tratamento que traz melhores resultados para o transtorno. Usando da terapia cognitivo comportamental, o profissional serve como um instrutor, treinando e dando sinais para o paciente olhar de maneira diferente à cada atitude tomada, trazendo um agir diferente em cima de seu comportamento.
Essa terapia tem como objetivo mudar velhos hábitos que se estabeleceram como vícios na vida do paciente. Entre os hábitos viciosos podemos citar alguns, como adiamento crônico (deixar tudo para depois), desorganização (casa, escola e trabalho) e negatividade mental.
 espaco
Além de treinar para essa mudança de hábito, o tratamento também abrange o resgate da autoestima e confiança que normalmente é abalado pelo transtorno.espaco
Muito importante também é se cercar de informações sobre o TDAH e conscientizar pessoas próximas, ajudando assim a estimular a terapia, facilitando o paciente na administração dos sintomas, retorno a produtividade e controle interno.
 espaco
Se você desconfia que possui sintomas de TDAH, entre em contato e agende uma consulta!
 espaco

transtorno alimentar em adolescentes e crianças

 

Crianças demonstram comportamentos variados, durante seu crescimento, quando se trata de alimentação. Algumas não gostam de certos sabores e acabam tendo um paladar bem seletivo, não comendo alimentos saudáveis. Algumas outras falam que estão sem fome, esquivam das refeições e fazem de tudo pra não comer. Num âmbito geral isso não deve ser uma preocupação dos pais, normalmente isso é uma fase que vai passando conforme a idade vai avançando.

Quando essa atitude é exacerbada e acompanha outros sinais, podemos ter um problema. A criança que exige uma alimentação muito peculiar com dietas bem restritas, vai diversas vezes ao banheiro durante sua alimentação ou tem uma significativa perda de peso, pode sim estar sofrendo de algum distúrbio alimentar e é importante levar essa hipótese ao seu pediatra.

A pouco tempo víamos a bulimia e anorexia ser constante em adolescentes, mas uma informação da revista Academia Americana de Pediatria constatou que o número de crianças e pré-adolescentes com esse distúrbio está numa crescente muito rápida. Segundo os dados da revista, o percentual de crianças internadas por esse motivo nos EUA teve um crescimento alarmante de 119%, entre 1999 e 2006. No nosso país não temos estudos epidemiológicos específicos, porém não é difícil de notar isso nas clínicas do Brasil também.

Uma atenção redobrada das crianças com peso e dietas exageradas pode trazer duras consequências como restrições a certos alimentos saudáveis e a perda de peso evidente.

Para o desenvolvimento infantil esse tipo de distúrbio alimentar traz sérias complicações, desde retardos cognitivos até problemas de crescimento. A bulimia e anorexia chegam a provocar em alguns casos, anemia séria, disfunção renal, queda de cabelo, problemas estomacais, cardíacos e outros. É comum entre os pais perceber tais distúrbios quando o mesmo já está em uma fase avançada, quanto mais tarde o diagnóstico for feito maiores são as complicações médicas, por isso é bom dar atenção a certos sinais.

Distúrbios alimentares são problemas sérios, quando em crianças os agravantes podem ser mais complicados. Por isso o diagnóstico  deve ser feito o quanto antes. É imprescindível procurar profissionais qualificados ao se deparar com qualquer destes sinais, leve ao pediatra, procure um psicólogo qualificado para diagnosticar de forma precisa e começar o tratamento imediato e correto.

 

POST 32

O TEA, como é conhecido esse transtorno, reúne diversas síndromes de perturbações do progresso neurológico, dentre as quais podemos citar três características fundamentais que, em alguns casos, se manifestam isoladas e em outros de forma conjunta.
 
01 – bloqueio de comunicação (deficiência no domínio da linguagem e/ou no uso da imaginação para lidar com jogos simbólicos e etc)
 
02 – Resistência na socialização
 
03 – Padrão de comportamento repetitivo e restritivo 

Conhecido também como Desordens do Espectro Autista (DEA), recebe a alcunha de espectro por envolver circunstâncias e acontecimentos divergentes uma das outras, dependendo da situação, e vai da mais leve a mais grave de forma gradativa. É importante frisar que todas, em menor ou maior grau, estão totalmente ligadas às dificuldades de se comunicar e com a sociabiildade do individuo.
 
O Transtorno e suas incidências
 
Até pouco tempo o autismo era considerado uma condição rara que afligia apenas uma a cada duas mil crianças no mundo. Por conta do interesse e de cada vez mais casos virem à tona, hoje as pesquisas mostram que uma a cada cem crianças tem o espectro, onde os meninos são mais afetados do que as meninas. Normalmente é possível identificar o transtorno do espectro autista já nos primeiros três anos de vida, quando os neurônios acabam deixando de formar as conexões necessárias para comunicação e para os relacionamentos sociais.
 
Na adolescência e fase adulta o TEA se manifesta também, mas dependendo do grau de comprometimento do indivíduo. Também é importante avaliar a capacidade de ir além das dificuldades, se apoiando e tendo base em terapias adequadas para cada situação distinta.
 
As manifestações na adolescência e na vida adulta estão correlacionadas com o grau de comprometimento e com a capacidade de superar as dificuldades, seguindo as condutas terapêuticas adequadas para cada caso desde cedo.
 
O diagnóstico é substancalmente clínico nos casos desse transtorno, baseando-se nos sintomas. Deve-se considerar os critérios estabelecidos nos manuais internacionais da OMS ligados ao assunto. Fique atento e procure um profissional qualificado para tirar suas dúvidas.