Ser mãe ou ser pai é uma construção diária, independentemente de a criança nascer da barriga da mãe ou ser adotada.

Para os pais este domingo é uma data para se festejar muito com o filho. E para alguns em especial, os adotivos, o Dia dos Pais é ainda mais importante, já que o dia é também para comemorar a realização de um sonho que pode ter levado anos para ser concretizado.

Ser mãe ou ser pai é uma construção, independentemente de a criança nascer da barriga da mãe ou ser adotada. E como toda construção, criar o vínculo afetivo é um processo, um ato de amor, de doação constante, de aprendizagem de ambos os lados.

A decisão da adoção de uma criança ou adolescente pode ter diferentes motivações pessoais, como dificuldades em gerar o próprio filho, ou porque se sente a necessidade emocional de fazer esse ato de amor ao próximo, ou ainda, podemos celebrar as famílias, compostas por pessoas do mesmo sexo que, por questões biológicas, ou de preferência, não podem gerar os seus, mas possuem amor de sobra para adotar e criar.

Enfim, não dá para resumir e simplificar essas razões que no final levam ao mesmo resultado: um ato de amor. Mas, mesmo sabendo que o sentimento tão aguardado nessa situação é o amor, há diferentes anseios, medos e dúvidas que podem questionar o nosso emocional.

E se não der certo? E se a criança não se adaptar a minha rotina, família ou costumes? Não podemos deixar de lado esses impactos, precisamos falar sobre o assunto para você, que está pensando e se enchendo de vontade de ser um pai ou uma mãe adotivos.

Uma decisão firme

O vínculo entre pais e filhos, no caso das crianças adotadas, é constituído de forma parecida com o processo caracterizado como “natural”, como é no caso dos filhos biológicos. Por isso, os valores norteadores de qualquer criação de laços devem ser os de proteção e cuidado. Assim como qualquer relação afetiva íntima, o amor entre pais e filhos é uma consequência da confiança que as crianças sentem a partir de ações diárias dos pais.

A ideia de que o vínculo pais-filhos nasce instantaneamente com o nascimento do bebê não é verdadeira, a diferença é que o tempo da gestação, a semelhança  física com os pais e o fato de conhecer a criança desde o início de sua vida pode facilitar esse processo. Mas, ainda sim, é necessário elaborar o luto da criança idealizada e da criança que realmente se tem, com todas as alegrias e dificuldades que ela traz. Sendo assim, todo início de relação entre pais e filhos passa por um período de estranhamento e descoberta de si mesmo e do outro.

Equilíbrio emocional

Independente da condição biológica, ter um filho envolve situações desafiadoras para o nosso emocional. Não que exista o momento ideal para tomar essa decisão, mas você deve refletir sobre o seu equilíbrio emocional para se sentir mais motivado em tomar essa decisão.

Controlando a ansiedade

São muitos trâmites que envolvem esse processo de adoção. O processo é intenso, lento e burocrático, então, respire fundo, trabalhe o seu autocontrole e tenha paciência de esperar que tudo dê certo.

Confiança

Entenda que para gerar um laço de confiança, por mais que pareça difícil, é importante que a criança tenha o conhecimento de que ela foi sim adotada. Você pode até não saber necessariamente os motivos que as fez chegar a essa condição, mas não leve essas dúvidas para além desse problema. Seja honesto e receba de volta afeto, gratidão e confiança.

Apoio emocional

Biologicamente, muito do que a mãe vive durante a gestação é sentido e vivido por aquele feto, então é natural que parte do desenvolvimento dessa criança que você deseja adotar tenha ficado longe das suas mãos.

De qualquer forma, não é algo a se desesperar, somos capazes de escrever a partir de folhas em branco, mas somos capazes também de desenvolver nossas emoções e habilidades sociais.

Esse é o processo de criação, normal para qualquer família, afinal, quem nunca foi um adolescente rebelde, mesmo criado por uma família biológica, que atire a primeira pedra!

Se você encontrar dificuldades para desenvolver certas ferramentas emocionais e de personalidade, tanto em você como pai e mãe biológico, como em seu filho adotado, encontre em um especialista em bem-estar emocional, como psicólogos, esse apoio para superar e desenhar essa nova versão de si e da sua família.

Desejo a todos os pais, um Feliz Dia dos Pais!

Sou Joana Santiago – Psicóloga.

Para ter uma vida mais leve e produtiva é preciso estar atento a si mesmo, saber respeitar seu corpo, mente,
emoções e o próprio tempo.

Você conhece alguém que é intransigente direto? Alguém que não tem medo de falar o que pensa e ir embora quando foi contrariado de alguma forma? Alguém que é MUITO bom em expressar suas necessidades e limites? Você é essa pessoa? Se sim, aproveite sua assertividade! Se não, não se preocupe. A verdade é que estabelecer limites é uma habilidade que muitos de nós NÃO temos. Francamente, é bastante difícil e não é natural para a maioria das pessoas. No entanto, aprender a estabelecer e manter limites saudáveis é algo que você pode aprender. O que é bom, porque os limites são essenciais para relacionamentos saudáveis ​​e uma vida saudável. O primeiro passo para estabelecer limites saudáveis ​​é conhecer e compreender os seus limites. É preciso uma certa dose de confiança para definir e cumprir os limites e, honestamente, às vezes você tem que “fingir” até conseguir!

Aqui estão cinco maneiras de construir e manter limites saudáveis:

  • Nomeie seus limites
    Você não pode definir um limite se não souber onde está. Considere o que você pode tolerar e aceitar seus níveis de conforto. Reconheça e dê voz a esses limites. Nem certo nem errado, eles são seus.
  • Honre seus sentimentos
    Você pode temer a resposta de outra pessoa. Dê a si mesmo permissão para sentir o que você sente. Se algo está incomodando você, mas sua irmã, amiga ou mãe acha que você está “sendo ridículo”, é vital que você fique firme e ouça o que seu corpo e sua intuição estão lhe dizendo. Os limites têm tudo a ver com aprimorar seus sentimentos e respeitá-los.
  • Reconheça quando seus limites foram ultrapassados
    Esteja ciente dos sinais vermelhos alertando-o de que você abandonou seus limites estabelecidos. Você está desconfortável? Você está ressentido? Você sente que não está rendendo? Esses são frequentemente sinais de que você foi levado além de seus limites.
  • Seja direto
    Aprenda a dizer o que você precisa e quais são seus limites. Isso nem sempre é fácil. Alguns se preocupam com a possibilidade de parecerem rudes ou egocêntricos se estabelecerem enfaticamente um limite. Você pode se preocupar por não estar sendo um bom amigo, parceiro ou irmão. Aprender a expressar suas necessidades com confiança, cuidado e respeito pode ser aprendido.
  • Faça do cuidado de si uma prioridade
    O medo, a culpa e a dúvida são grandes armadilhas em potencial. Podemos temer a resposta da outra pessoa se definirmos e impormos nossos limites. Podemos nos sentir culpados por falar ou dizer não a um membro da família. É importante dar a si mesmo permissão para se colocar em primeiro lugar às vezes.

Os limites não são apenas um sinal de um relacionamento saudável; eles são um sinal de respeito próprio. Portanto, dê a si mesmo permissão para estabelecer limites e trabalhar para preservá-los.


Entenda que os limites foram estabelecidos para nos lembrar até onde é saudável ir e de que ponto devemos regressar. Há quem os perceba como algo negativo, mas existe um valor especial neles. Olhe para sua história e compreenda o quanto eles foram importantes para você ter chegado até aqui.
Aprenda a se respeitar, isso fará uma incrível diferença em sua passagem por essa vida.

Se você quer aprender mais sobre como estabelecer e manter limites e relacionamentos produtivos e saudáveis ​​com as pessoas em sua vida, entre em contato.

Sou Joana Santiago – Psicóloga

Para manter um grande amor ou vivenciar um relacionamento de maneira mais profunda, é preciso compreender,  sem tabus, como as trocas afetivas funcionam.

Dia dos namorados chegando, nossas expectativas no parceiro aumentando, ansiedade para surpresas lá no alto… mas, como a vida real não é como os contos de fadas, em que a história termina antes dos problemas, das brigas e do desgaste do relacionamento a dois. Em contos de fadas, não dá para saber o que acontece depois do famigerado “felizes para sempre”.

Na verdade, não existe apenas uma data ou maneiras de manter um namoro ou casamento feliz, já que cada pessoa é única, com suas características e personalidade, e também espera e cobra coisas diferentes em um relacionamento.

Na vida a dois, existe excesso de trabalho, preocupações domésticas, educação dos filhos e pouco tempo disponível para o diálogo. E manter a saúde do relacionamento a dois, em meio a tantos desafios, é um exercício diário de paciência.

Lidar com a rotina não é fácil. Combater os efeitos da monotonia no relacionamento é um trabalho que exige dedicação e esforço de ambas as partes. No entanto, nada está perdido quando existe amor.

Por isso, separei aqui algumas dicas de como melhorar o relacionamento amoroso, mesmo em meio às turbulências da vida moderna. Confira!

Confie no outro

A confiança é a base de um relacionamento sólido. Se você escolher namorar ou casar com aquela pessoa, precisa confiar em sua conduta.

Quem confia, não precisa ficar tirando provas e conferindo tudo o que o outro diz, pois simplesmente aceita como verdade.

A confiança evita brigas por motivos de ciúmes, que vão desgastando o relacionamento com o passar do tempo.

Não guarde mágoas

Sabe aquela resposta que seu parceiro te deu e você não gostou? Pois então, não feche a cara e fique magoado sem dizer nada. A solução é dialogar! Isso vale para pequenas e grandes insatisfações.

Em um relacionamento, os dois precisam se sentir confortável para conversar abertamente sobre coisas que estão desagradando e precisam melhorar. Guardar um sentimento de tristeza e decepção não fará nada bem para os dois!

Nesse sentido, um psicólogo pode ajudar muito. Às vezes, as pessoas têm dificuldades para falar sobre seus sentimentos e expor suas opiniões dentro de um relacionamento. Se esse é o caso, a Terapia de Casal é uma boa opção.

Por meio dela, o papel do psicólogo é auxiliar o casal a ter um diálogo saudável, resolver seus problemas e estabelecer regras de convivência que melhoram muito o relacionamento.

Mantenham momentos individuais

Ficar junto de quem se ama é muito bom, mas também é preciso manter um tempo para as individualidades. Estabeleça, pelo menos, um momento na semana para cada fazer algo que goste sozinho, sem a companhia do parceiro. Vale sair com os amigos, praticar um esporte, fazer compras ou assistir um filme específico.

Muitas vezes, em relacionamentos, tendemos a deixar de lado nossos prazeres individuais. E isso não é nada bom, pois começamos a cobrar dos nossos parceiros essa satisfação que perdemos por conta própria. Lembre-se: para fazer alguém feliz, é preciso conseguir se fazer feliz!

Não idealize o seu par ou seu relacionamento

Pessoas têm defeitos e isso é um fato com que todos devem aprender a lidar. Muitas vezes, as pessoas idealizam um modelo e querem que seu parceiro, ou até mesmo seu relacionamento, se encaixe perfeitamente nele.

É importante dedicar um tempo para observar as qualidades do outro. Não compare seu relacionamento com o dos outros, pois a grama do vizinho quase sempre parecerá mais verde, exceto para o próprio vizinho.

Em vez de criticar as imperfeições, procure beleza nas ações de seu parceiro. Se ele é um pouco bagunceiro e se atrapalha na cozinha, que tal achar essa inaptidão fofa, em vez de incômoda?

Quanto mais você conhece uma pessoa, mais defeitos serão descobertos, mas também aparecerão mais qualidades. Só depende de você prestar a atenção nas coisas certas e, claro, conversar quando algo realmente não lhe agradar (como falei na primeira dica).

Saia da rotina

Relacionamentos longos costumam entrar em um ciclo de estabilidade, rotina e programas repetidos. Com isso, o namoro ou casamento vai se tornando algo chato e monótono. Saia fora dessa! Invente programas diferentes para fazer em casal e tenha noites ou finais de semanas divertidíssimos.

Boas opções são jantares em restaurantes diferentes, cozinhar algo exótico juntos em casa, sair para um passeio em um lugar que nenhum dois tenham ido, fazer um acampamento, iniciar um curso ou atividade juntos, ou fazer breves viagens.

O importante não é fazer alguma atividade cara e sim o momento diferente que vocês vão passar juntos!

Expresse seus sentimentos

Agrados, carinhos, declarações. As expressões dos sentimentos sempre são bem-vindas e renovam o amor entre o casal. Mesmo depois de muito tempo juntos, reserve um tempinho e escreva um cartão dizendo o porquê você o ama e tudo que admira em seu parceiro.

Pode ser em uma data especial ou, simplesmente, em um dia qualquer.

A pessoa que se sente amada e valorizada é mais feliz. Por isso, demonstre seus sentimentos, fale o quanto você ama, elogie a sua aparência e as suas atitudes. Autoestima dentro de um relacionamento é muito importante para o bem-estar de cada um.

Desejo um Feliz Dia dos Namorados para todos os casais!

Sou Joana Santiago – Psicóloga

Raiva, decepção e ressentimento não podem ser apagados, mas podem ser controlados.

O desequilíbrio emocional é caracterizado pelas alterações de humor e facilidade em “sair do eixo” diante de acontecimentos negativos e imprevistos. As responsabilidades diárias, a sobrecarga profissional, os relacionamentos amorosos, as frustrações, a pandemia e seus cenários são alguns fatores atuais que podem causar sérios desequilíbrios em nossas emoções.

Algumas pessoas são mais sensíveis e estão mais suscetíveis a esses acontecimentos, mas isso não quer dizer que não pode acontecer com qualquer pessoa. As emoções estão presentes em todas as situações da vida e, quando elas estão em desarmonia, podem fazer com que o indivíduo se porte de maneira inadequada e tenha prejuízos em sua saúde e relacionamentos.

O desequilíbrio emocional pode causar diversos problemas físicos, tais como: fortes dores musculares, dores de cabeça, gastrite e redução de disposição.

Considere o seguinte cenário. Você está chegando ao fim de um dia difícil de trabalho, quando um comentário do seu chefe diminui o que resta de sua paciência. Você se volta, com o rosto vermelho, para a fonte de sua indignação. É então que você para, reflete, engole à seco (rs) e opta por não expressar seu descontentamento. 

Este pode não ser o mundo perfeito, mas mostra como nós, podemos regular nossas emoções.

Nossa regulação das emoções não se limita a interromper uma explosão de raiva, isso significa que podemos controlar as emoções que sentimos e também como e quando são vivenciadas e expressas. Podemos ser positivos diante de situações difíceis ou fingir alegria ao abrir um terrível presente de aniversário. Podemos impedir que a tristeza nos esmague e o medo nos impedir de seguir em frente.

Como nos permite desfrutar mais das emoções positivas e experimentar menos as emoções negativas, a regulação das emoções é extremamente importante para o nosso bem-estar . Por outro lado, a desregulação emocional está associada a condições de saúde mental e psicopatologia. Por exemplo, acredita-se que um colapso nas estratégias de regulação emocional desempenhe um papel em condições como depressão, ansiedade, uso indevido de substâncias, ingestão excessiva de comida e transtornos de personalidade.

O psicólogo da Universidade de Stanford James Gross (2001) propôs um modelo de 4 estágios para capturar a sequência de eventos que ocorre quando nossas emoções são estimuladas. No que ele chama de “modelo modal”, uma situação chama nossa atenção, que por sua vez nos leva a avaliar ou pensar sobre o significado da situação. Nossas respostas emocionais resultam da maneira como avaliamos nossas experiências. 

Algumas respostas emocionais não requerem regulação específica. Se a emoção for adequada à situação e ajudar você a se sentir melhor, não há necessidade de se preocupar em mudar a maneira como você lida com as coisas. Rir quando os outros estão rindo é um exemplo de reação apropriada que o ajuda a se sentir melhor. Expressar a raiva na estrada também pode fazer você se sentir melhor, mas não é apropriado ou particularmente adaptável. Você pode expressar sua raiva de outras maneiras que lhe permitam liberar esse sentimento ou, em vez disso, tentar encontrar uma maneira de se acalmar.

É claro que se acalmar quando você está frustrado pode ser mais fácil dizer do que fazer. Se você tende a perder o controle quando se irrita e expressar sua indignação a todos ao alcance da voz, suas emoções podem estar custando a você relacionamentos importantes, seu trabalho e até sua saúde.

A incapacidade de regular as emoções está, segundo Gross e sua colaboradora Hooria Jazaieri (2014), na raiz de distúrbios psicológicos, como depressão e transtorno de personalidade limítrofe. Embora mais pesquisas sejam necessárias para compreender o papel específico da regulação emocional na psicopatologia, essa parece ser uma área de investigação promissora. Por exemplo, pessoas com transtorno de ansiedade social podem se beneficiar de intervenções que as ajudem a mudar a maneira como avaliam as situações sociais, conforme mostrado por pesquisas sobre terapia cognitivo-comportamental . Muitos outros funcionam em um nível inferior ao ideal de saúde psicológica, afirmam Gross e Jazaieri, poderiam se beneficiar da mesma forma com a educação sobre como gerenciar melhor suas emoções na vida diária.

Felizmente, você pode lidar com a maior parte do trabalho envolvido na regulação de suas emoções bem antes que a situação de provocação ocorra. Ao se preparar com antecedência, você descobrirá que a emoção problemática vai embora antes de interferir em sua vida:

  1. Selecione a situação.
    Evite circunstâncias que desencadeiam emoções indesejadas. Se você sabe que tem maior probabilidade de ficar com raiva quando está com pressa (e fica com raiva quando os outros o forçam a esperar), não deixe as coisas para o último minuto. Saia de casa ou do escritório 10 minutos antes do necessário e não será incomodado tanto por pedestres, carros ou elevadores lentos. Da mesma forma, se houver um conhecido que você acha completamente irritante, descubra uma maneira de evitar esbarrar nessa pessoa.
  2. Modifique a situação.
    Talvez a emoção que você está tentando reduzir seja a decepção . Você está sempre esperando, por exemplo, servir a refeição “perfeita” para amigos e familiares, mas invariavelmente algo dá errado porque você almejou alto demais. Modifique a situação encontrando receitas que estejam ao seu alcance para que você possa saborear a refeição. Você pode não ser capaz de construir o suflê ideal, mas consegue uma fritada muito boa.
  3. Mude seu foco de atenção.
    Digamos que você se sinta constantemente inferior às pessoas ao seu redor, que sempre estão lindas. Você está na academia e não consegue deixar de notar os regulares nas máquinas de musculação que conseguem levantar três vezes mais do que você pode. Atraído por eles como um ímã, você não pode deixar de observar com admiração e inveja o que eles são capazes de realizar. Mudar o foco e concentre-se no que está fazendo e, no processo, acabará ganhando um pouco da força que deseja.
  4. Mude seus pensamentos.
    No âmago de nossas emoções mais profundas estão as crenças que as impulsionam. Você se sente triste quando acredita ter perdido algo, raiva quando decide que uma meta importante foi frustrada e feliz antecipação quando acredita que algo bom está vindo em sua direção. Ao mudar seus pensamentos, você pode não ser capaz de mudar a situação, mas pode pelo menos mudar a maneira como acredita que a situação o está afetando. Na reavaliação cognitiva, você substitui os pensamentos que levam à infelicidade por pensamentos que levam à alegria ou pelo menos ao contentamento. Pessoas com transtorno de ansiedade social podem acreditar que se farão de idiotas na frente dos outros por suas gafes sociais. Eles podem ser ajudados a relaxar por meio de intervenções que os ajudem a reconhecer que as pessoas não os julgam com tanta severidade quanto acreditam.
  5. Mude sua resposta.
    Se tudo mais falhar e você não puder evitar, modificar, mudar seu foco ou mudar seus pensamentos, e essa emoção começar a fluir, a etapa final na regulação da emoção é obter o controle de sua resposta. Seu coração pode estar batendo um tamborilar constante de sensações desagradáveis ​​quando você fica ansioso ou zangado. Respire fundo e talvez feche os olhos para se acalmar. Da mesma forma, se você não consegue parar de rir quando todos parecem sérios ou tristes, reúna seus recursos internos e force-se pelo menos a mudar sua expressão facial, se não seu humor.

Essa abordagem de 5 etapas é aquela que você pode adaptar prontamente às situações mais características que causam problemas. Conhecer seus gatilhos emocionais pode ajudá-lo a evitar os problemas em primeiro lugar. Ser capaz de alterar seus pensamentos e reações aumentará sua confiança em sua própria capacidade de lidar com a situação. Com a prática, você será capaz de transformar aspectos negativos em positivos e, a cada vez, obter satisfação emocional. Mas lembrando que, essas habilidades não substituem o tratamento de distúrbios provenientes do desequilíbrio emocional. Para questões dessa ordem é necessário buscar auxílio junto a profissionais especializados sendo eles, médicos, psiquiatras e psicólogos.

Sou Joana Santiago – Psicóloga

Marque esse um ano de pandemia tomando medidas para gerenciar melhor seu bem-estar mental e emocional. Veja como fazer.

Se passou um ano desde quando tivemos que lidar com os primeiros casos de covid. Se antes a doença parecia distante de você, hoje, infelizmente, todos nós conhecemos alguém que morreu ou que perdeu alguém pelo coronavírus. Por isso, é natural que se até 2020 você tenha conseguido “segurar as pontas” de todos os sentimentos que a pandemia desencadeou, talvez agora esteja mais difícil lidar com a rotina que antes você tinha se adaptado bem.

No entanto, a saúde mental das pessoas foi muito afetada. No ano passado, quase todos os pacientes falaram sobre o estresse e a ansiedade que surgiram com as primeiras ondas de bloqueio.

Algumas pessoas estavam preocupadas com o impacto emocional que a perda de entes queridos teria sobre si e sobre seus amigos e vizinhos. Muitos acharam difícil lidar com a dor e o isolamento, e outros acharam difícil lidar com a perda de emprego e a insegurança financeira.

Infelizmente, nosso país está em uma fase crítica de disseminação do vírus, dessa forma, não é interessante tentar negar ou fugir da realidade em que vivemos. Mesmo antes da pandemia, o ser humano sempre teve dificuldade de lidar com o real, principalmente em comparação com as fantasias que ele cria e que acaba se frustrando ao perceber a discrepância que é a vida. É por isso que o uso de substâncias, legais ou não, que afetam o sistema nervoso central, sempre foi debatido: em última instância existe uma necessidade de fuga da realidade. Mesmo que sem causar aglomerações, muitas pessoas estão percebendo o aumento do consumo de álcool ou outras drogas, e talvez, essa privação da liberdade esteja diretamente ligada a isso.

Outra dificuldade que parece estar aparecendo muito é para dormir. Como muitas pessoas transformaram seu quarto, que antes era espaço de descanso, em espaço de trabalho, é complicado para o cérebro fazer essa transição, ainda mais se você passar a maior parte do tempo em um mesmo cômodo da casa. Por isso, o ideal é ter um outro lugar para trabalhar, pode ser um outro quarto, mas que não seja o seu. 

Os adolescentes também foram muito afetados, mesmo que consigam manter a rotina de estudos online, que já é um desafio, a falta de contato social, e gasto de energia, dificulta uma rotina de sono que funcione. Se for possível criar tarefas dentro de casa, momentos voltados a atividades físicas, mas ainda assim, vale lembrar que o mundo se transformou desde a pandemia, então esse processo de adaptação vai mexer sim com a sua disposição, seu sono e sua energia.

Com as vacinas sendo produzidas aqui e distribuídas com mais regularidade e um novo normal aparentemente se aproximando aos trancos e barrancos ao longo deste ano, aceitando a importância desse momento e todas as transformações que nos foram impostas, nós perguntamos: o que podemos fazer para controlar melhor nosso emocional?

Redefinir a nossa vida

A maioria de nós experimentou algumas revelações sobre nossas vidas durante o curso da pandemia. Talvez percebamos que passamos horas demais no escritório, desnecessariamente. Para o distanciamento social em casa, talvez tenhamos aprendido que realmente nos beneficiamos de muito mais tempo juntos como a família, e que as contas bancárias emocionais que compartilhamos estão desfrutando de saldos maiores do que, talvez, já tiveram antes.

Por meio da união forçada, talvez tenhamos inadvertidamente descoberto que precisamos de mais tempo sozinhos, lendo, ouvindo música, meditando ou apenas sentados em silêncio.

Dedicar alguns minutos para meditar uma ou duas vezes ao dia pode ajudar muito a melhorar a saúde mental.

Recomendo que você avalie as lições que aprendeu ao longo da pandemia e as implemente, na medida do razoável, em sua nova vida normal.

Vá da inércia ao movimento

Todos nós sabemos que o movimento é um componente importante para nosso bem-estar físico, mas também fortalece nossa saúde emocional.

À medida que a pandemia se aproxima do segundo ano, muitos de nós nos tornamos cada vez mais inertes, permitindo que nossa energia ansiosa permaneça em nossos corpos. É crucial para se mover, quer você caminhe, corra, levante ou ande de bicicleta ergométrica. Saia ao ar livre e pegue o ar fresco todos os dias, faça o que estiver ao seu alcance!

Encontre o significado e aja

Muitos de meus clientes me dizem que atingiram uma crise existencial em relação ao significado de suas vidas. A oportunidade aqui é desenvolver vínculos e buscar atividades que façam algum sentido para você, mesmo que temporariamente. Aprimorar o vínculo com pessoas, religião, instituições e/ou colocar em prática algo que se sinta contribuindo para o outro é importante.

Obtenha ajuda

Se você está lutando para lidar com dias sombrios, procure um grupo de apoio online ou sessões de psicoterapia individuais.

Trate a saúde mental como a saúde física e trabalhe para tratar além de doenças emocionais, para manter o bem-estar emocional. Acredito que as pessoas estejam percebendo a importância e, principalmente, a diferença que é tratar a saúde mental, e tenho a esperança de que esse olhar permaneça daqui para frente. 

Você já sentiu solidão, esgotamento, ansiedade ou tristeza por causa da pandemia? Você está preocupado com os efeitos de longo prazo na saúde mental? Que perguntas você tem sobre como cuidar de sua saúde mental após um ano de tantas incertezas?

Sou Joana Santiago – Psicóloga

Coragem não é ausência de medo. É fazer o que você quer apesar do medo.

Você já se perguntou quantas oportunidades perdeu na vida por ter medo? Já pensou nas situações em que não agiu como gostaria porque não conseguiu superar temores que te impediam de avançar? Apesar de ser absolutamente normal, para ser livre e de fato evoluir na vida pessoal e profissional é fundamental saber como superar os medos e inseguranças.

Pela minha experiência vejo que o ser humano tem a capacidade de criar uma condição de coragem interna fantástica, que o impulsiona a enfrentar esse sentimento que, muitas vezes, pode ser um impedimento para fazer o que realmente precisa ser feito.

Mas como superar os medos?

Medo saudável x Medo incontrolável

“Ter coragem” não é exatamente “não ter medo”. A sensação de temor é importante para que estejamos sempre em estado de alerta e preparados para aquilo que pode não dar certo em nossas vidas.

Dessa forma, o medo é positivo e tem o papel de “protetor”, o que é saudável e faz bem. É o caso, por exemplo, de quando você toma atitudes preventivas, como rever a sua apresentação antes de uma reunião de trabalho para evitar que algo dê errado durante o encontro.

Só que o medo se torna um problema quando, em uma situação profissional como essa, você fica travado e não consegue expor uma ideia. Pode acontecer, inclusive, que outra pessoa se destaque sugerindo o que você tinha pensado, mas que, por receio, você não falou.

Esse medo patológico e incontrolável pode impedir a sua evolução. Se você não apresenta o seu negócio a um possível parceiro ou não tem coragem de sair de um relacionamento que não te faz bem ou simplesmente não consegue falar com aquela pessoa que se interessou por temor de ser rejeitado, você está sendo dominado por ele. E o medo se torna uma espécie de “carcereiro”.

Só depende de você superar seus medos

Quando você não consegue fazer o que é necessário para melhorar a sua vida, é sinal de que precisa agir para superar os medos que se tornaram obstáculos em seu caminho. Para isso, é fundamental entender que o medo é uma criação da sua mente.

Todos sentimos medo de que algo não saia como o planejado e nos cause sofrimento, mas não podemos nos deixar dominar por esse estado. Superar os medos é um grande desafio, mas não é impossível. Veja como começar a enfrentá-los.

Foque no que depende de você

A manifestação do medo é baseada em projeções de cenários criados pela nossa mente. O medo está relacionado, na maioria dos casos, a um futuro cenário negativo criado por você e que não condiz com a realidade.

A superação desse medo exige a distinção entre o que depende de você e aquilo que não está ao seu alcance. As pessoas que conseguem dominar o medo incapacitante se concentram nas coisas que dependem exclusivamente delas. Focar-se nas situações externas é uma forma de alimentá-lo.

Prepare-se minimamente

Preparar-se antes de fazer algo ou de tomar uma decisão é outro modo de superar os medos. Nesse sentido, é útil usar o conceito do “suficientemente bom”.

Isso significa que você não pode ficar a vida inteira se preparando: se você se preparou minimamente, já é suficiente para ir em frente. Caso contrário, vai achar que nunca estará pronto e não sairá do lugar.

Controle o seu discurso interno

A mania de controlar tudo é um fator gerador de medo. As pessoas viciadas em controle agem como se fosse possível garantir que tudo vai dar certo. E essa tentativa de controle é uma grande ilusão.

Existe, contudo, outro tipo de controle que é um grande aliado para superar os medos: o controle do seu discurso interno, que te dá a oportunidade de realizar seus objetivos sem que o medo funcione como um mecanismo de bloqueio em sua vida. É preciso domar os pensamentos, por exemplo, por meio de estratégias da Neurociência que possibilitem a você assumir o domínio sobre sua mente.

A superação dos medos traz benefícios para a saúde, para o convívio familiar e também para a evolução profissional e dos negócios. 

Comece a exercitá-la hoje mesmo!

Sou Joana Santiago – Psicóloga

A vacinação em massa é a materialização da esperança, de que a vida possa voltar parcialmente ao que era antes.

A humanidade já passou no decorrer da história vários períodos em que surtos de novas doenças causaram uma quantidade enorme de vítimas. Desde a primeira grande pandemia que temos registro, a peste negra, que ocorreu no período de 1347 a 1351 e que matou em torno de 75 milhões de pessoas, até a epidemia da AIDS, com outros milhões de mortes. De forma geral, nestes momentos temos um quadro de eventos que normalmente a sociedade e governos não estão preparados para tratar, e normalmente a resposta a estas epidemias são lentas, causando pânico entre a população.

No Brasil todos os municípios já reportaram casos. A grande presença do vírus, aliado às dificuldades logísticas de uma vacinação em massa e até mesmo problemas civilizatórios (como a existência de pessoas contrárias às vacinas), exigirá a manutenção dos cuidados pela população e governo, mesmo após o início da vacinação em massa.

As primeiras semanas de vacinação ficaram marcadas por um misto de emoções. Acompanhar as matérias de  imunização e presenciar a celebração das pessoas com os filhos e netos, encheram meus olhos de lágrimas e coração aliviado. Defino esse momento como sinônimo de liberdade e de esperança por dias melhores. 

Entre os desejos para o fim da pandemia, reunir a família e abraçar sem medo são unânimes. O retorno para as atividades de lazer e ocupações também entraram na lista, além da vontade de viajar para reencontrar amigos  e parentes e conhecer outros países. Tudo isso será colocado em prática com todos devidamente imunizados e quando a crise sanitária estiver contida. Enquanto isso, comemorem a pequena picada de agulha e aguardem mais alegres a segunda dose da vacina. 

Muitos profissionais, governos e empresas em todo mundo vêm buscando uma solução eficaz no combate ao coronavírus, que com um número de perdas lastimável modificou a relação de vivência no planeta. O desenvolvimento tecnológico em saúde também teve que rapidamente se adequar às novas realidades. O mundo não será o mesmo e espera-se na ciência a resposta para amenizar essa dor. Mesmo havendo interesse econômico na produção dos imunobiológicos, hoje, além de medidas de distanciamento social e modificação do comportamento humano, vacinas são a única esperança para que a vida possa voltar parcialmente ao que era antes. Por isso, desejamos que a ciência vença essa batalha e que rapidamente possamos, com segurança, desfrutar do velho e bom contato com as pessoas que amamos.

Daqui por diante começa uma nova fase. Diversos especialistas já confirmaram que, independentemente do percentual de eficácia da vacina, o indivíduo vacinado dificilmente será atingido pelo coronavírus e, se o for, não evoluirá para um quadro grave, que exige internação e intubação e pode levar à morte. Isso já representa um verdadeiro alívio a todos nós e uma injeção de ânimo para continuarmos por mais algum tempo, até que haja a baixa na circulação do vírus, usando máscara, lavando as mãos, mantendo distanciamento pessoal e evitando aglomerações. Importante destacar que, após a aplicação, a vacina leva algumas semanas para fazer o efeito imunizante, sendo imprescindível a aplicação da segunda dose para a imunização completa.

Vamos todos seguir as orientações sanitárias para, com isso, diminuir a possibilidade de infecção e reinfecção nesse período em que o vírus continua circulando. Vamos também esperar que, com o resultado da vacinação, logo diminua a identificação de novos casos, número de internações e, principalmente, de mortes. No dia em que isso for percebido, poderemos começar a festejar o fim de um tempo que todos gostariam de esquecer ou de não ter vivido. 

Tempos melhores se aproximam!!

Sou Joana Santiago – Psicóloga

A primeira instituição que vai receber o seu filho pode até não ser “para o resto da vida”: mas vai sim, marcá-lo para sempre.


Escolher a escola para seus filhos é uma tarefa importante e trabalhosa. Localização, quantidade de horas, infraestrutura, método de ensino e valor da mensalidade, são inúmeros detalhes que devem ser levados em conta na hora de decidir onde colocar a sua criança para estudar, que muitas vezes fica difícil saber o que fazer.

Quando os pais chegam ao importante momento de decidir onde seus filhos estudarão, devem pensar em seus valores pessoais, mas também nas características individuais de cada criança. Os pais sabem que cada criança é única e que todas precisam ser inseridas e ensinadas ao convívio social.

As escolas que se diferenciam não só em relação às instalações, mas, principalmente, em seus alicerces, as chamadas linhas pedagógicas. Para que os responsáveis façam sua escolha é importante conhecer mais sobre elas.

Os diferentes métodos pedagógicos

Os métodos existentes no Brasil são: Tradicional, Comportamental, Construtivista, Montessoriana, Freire e Waldorf.

Para que os pais possam fazer a melhor escolha, aquela que melhor se adapta aos valores e filosofias da família, é importante que conheçam e compreendam a metodologia e as principais linhas educacionais utilizadas nas instituições. Vale lembrar aqui que muitas escolas misturam métodos.

Considerar a personalidade da criança também é muito importante, mesmo que especialistas em educação afirmem que crianças consideradas física e emocionalmente saudáveis se adaptam bem a qualquer escola.

Para crianças que gostam de rotinas, ordenação e são mais metódicas, uma escola Tradicional, por exemplo, pode ser mais fácil para que ela se adapte. No ensino Tradicional o aluno é tido como passivo no processo de aprendizagem. Acredita-se na transmissão de conteúdos dos professores para os alunos.

O método de ensino Comportamental, apesar de bastante similar ao Tradicional, o professor busca trocar com os alunos, estimulando-os a responder perguntas. A cada resposta o professor faz novas questões de forma a conduzir o aprendiz à realidade. A avaliação também é através de provas, com notas mínimas a serem atingidas, podendo levar à reprovação, caso não sejam alcançadas. Foi posta em prática pelo psicólogo norte-americano Abraham H. Maslow.

Por outro lado, o Construtivismo, teoria criada por Jean Piaget, parte do princípio de que as crianças são ativas no processo de aprendizagem, construindo seus conhecimentos a partir das experiências vivenciadas no dia a dia e suas descobertas, feitas pelo contato com o mundo e com os objetos.

A teoria Montessoriana, desenvolvida pela médica Maria Montessori, é fundamentada na estimulação da criança por meio da manipulação de objetos. A própria médica criou o material educativo a partir do qual a criança explora e realiza diversas tarefas pré-organizadas pelos educadores, de forma livre, gerando, assim, suas aprendizagens.

No método Waldorf, desenvolvido pelo austríaco Rudolph Steiner, filósofo, educador, artista e esoterista, a criança tem o mesmo professor e turma ao longo do ensino fundamental. O aprendizado é individualizado considerando o tempo de cada criança para o seu desenvolvimento físico, intelectual e espiritual. Além das matérias tradicionais, aulas como jardinagem, música, marcenaria e teatro fazem parte do currículo e os interesses e questionamentos das crianças são muito respeitados.

A Escola Freiriana trabalha com os aspectos culturais, sociais e humanos como base para o desenvolvimento pedagógico. Nesta linha, a felicidade e realização pessoal são os principais objetivos, diferente da ideia de buscar uma formação profissional. Considerando que o conhecimento só tem sentido quando pode ser aplicado de forma a transformar o mundo externo e interno do aluno, a forma de educar deve ser diferente em cada ambiente de inserção social dos alunos. Assim, uma criança do campo deverá ser educada de forma diferente da que vive na cidade, por exemplo. Esse método pedagógico é baseado nas ideias para a alfabetização de Paulo Freire, educador, pedagogo e filósofo brasileiro.

Fiz um breve resumo sobre os métodos pedagógicos para que você tenha uma noção sobre cada um deles, e possa buscar mais informações para encontrar o que mais combina com a sua família.

Desses métodos, qual você mais se identificou? Compartilha com a gente!

Sou Joana Santiago – Psicóloga

Volta às aulas presenciais exigirá cuidado com emocional de alunos e professores.

Ainda que o Brasil, num cenário otimista, supere logo a crise do coronavírus, teremos desafios a serem superados após o encerramento do distanciamento social.

Ansiedade, depressão, medo, angústia sobre a volta às aulas e a ruptura de relacionamentos seja por luto ou desemprego são algumas das cicatrizes que deverão ser superadas no dia a dia.

A incerteza sobre as idas e vindas do risco de contágio pela Covid-19, uma sensação que na H1N1 só foi minimizada com a vacina, e o receio com o colapso no sistema de saúde devem manter parte da população em um estado de quarentena permanente.

Entre as dificuldades no retorno escolar apontadas pela pesquisa do observatório PrEpidemi estão as preocupações com as medidas de proteção; insegurança com o retorno às aulas no atual cenário; desafios em utilizar adequadamente o ensino a distância; conexão adequada à internet como forma de acessar conteúdos; exposição dos estudantes ao vírus no trajeto de casa para a escola; suscetibilidade das famílias que moram na mesma casa ao vírus, entre outras.

A pesquisa foi realizada por meio de enquete pelas redes sociais. As perguntas analisaram o quadro de confiança e incertezas dos pais ou responsáveis pelas crianças e jovens envolvidos no processo. O questionário obteve 40.169 respostas em quatro dias. O momento de enfrentamento da pandemia é um processo delicado por envolver medidas que afetam significativamente a vida da população, aponta a pesquisa.

O estudo revela ainda que, na opinião dos pais, a preocupação das escolas não deve se restringir à aprendizagem do conteúdo específico de cada matéria em si: as instituições de ensino também devem valorizar a adoção adequada de medidas de proteção e atenção às emoções dos alunos desencadeadas pela pandemia. Esse é o momento de acolhimento para alunos, pais e professores!

É preciso trabalhar com calma, resgatando os aprendizados vividos pelo distanciamento físico e priorizando o material humano, para que essa reinauguração do ano letivo possa acontecer de maneira orgânica e plena.

Devido às incertezas sobre a vacina contra o coronavírus e ao medo de uma segunda onda da doença, como tem ocorrido na Europa, as instituições particulares vão manter o ensino híbrido. Ou seja, respeitarão a vontade dos pais. Quem quiser o ensino presencial para o filho, terá essa possibilidade. Os que desejaram a manutenção das aulas remotas, terão o suporte.

Os protocolos de segurança para a volta às aulas, que vem sendo discutido apontam medidas já adotadas em outras instituições e bastante conhecidas de todos, como o uso do álcool gel, a alternância de lugares para os alunos ocuparem nas salas de aula, o revezamento dos alunos que assistirão às aulas presenciais em dias alternados, entre outras medidas.

Segundo dados da Unesco, a primeira onda da pandemia interrompeu as atividades escolares em mais de 190 países, afetando 1,57 bilhão de pessoas, o equivalente a 90% dos estudantes do mundo. Mas, ao contrário do que aconteceu no Brasil, a maioria das nações retomou o ensino presencial até a metade de 2020, ainda que mantendo parte das atividades on-line e adotando protocolos restritivos. A experiência foi repleta de sobressaltos, mas mostrou que, com respeito a medidas de higiene, distanciamento social e controle de casos novos, a escola não produz surtos da doença como se temia. O rigor no cumprimento dos protocolos é essencial.

Em favor da volta às aulas, há a constatação óbvia de que os estudantes estão sofrendo prejuízos no processo de aprendizagem, sem mencionar os efeitos das restrições sociais na saúde mental de crianças e adolescentes. Manter escolas fechadas tem altos custos diretos e indiretos, que afetam tanto alunos e suas famílias quanto a sociedade como um todo, longe das escolas, as crianças e jovens se protegem da doença, mas não estão imunes a riscos associados à violência doméstica e até à falta de alimentação regular.

Embora haja uma divergência de opiniões em relação à retomada das aulas presenciais, uma coisa é certa: é necessário planejar esse retorno, preparar o professor e, também, o incluir como protagonista nesse processo. Portanto, quanto antes as escolas começarem a dialogar e preparar seu corpo docente (e toda a equipe escolar), mais tranquilo e seguro será o retorno para todos, porque é preciso tempo para a reestruturação ser empreendida. E por reestruturação não falo apenas da questão física, dos novos espaços e ambientes, refiro-me, especialmente, ao âmbito emocional, já que todos estiveram diante de uma situação completamente inesperada.

E você, como está se sentindo nessa retomada das aulas presenciais?

Sou Joana Santiago – Psicóloga

Veja o que fazer quando sua mente tende a perder o foco.


No mundo sempre conectado de hoje, as diversões estão a apenas um clique de distância. Mesmo durante os momentos de silêncio, a distração está literalmente ao seu alcance, várias abas abertas, minutos se passam e de repente, você se dá conta que estava sonhando acordado e nem sabe dizer há quanto tempo estava assim. Ter concentração é uma dificuldade para você? 

A capacidade de se concentrar em algo em seu ambiente e direcionar o esforço mental para isso é fundamental para aprender coisas novas, atingir metas e ter um bom desempenho em uma ampla variedade de situações. 

Esteja tentando terminar um relatório no trabalho ou estudando para uma prova, sua capacidade de foco pode significar a diferença entre o sucesso e o fracasso.

Para quem tem transtorno do déficit de atenção com hiperatividade (TDAH) que gera desatenção e agitação, a capacidade de concentração requer um esforço maior. É importante dizer que o TDAH não é uma doença, portanto, não existe uma cura para solucioná-lo e sim um tratamento para lidar melhor com ele. Se esse for o seu caso, procure ajuda profissional!

Felizmente, o foco é muito parecido com um músculo mental. Quanto mais você trabalha na construção, mais forte fica.

A concentração mental consiste em um processo psíquico capaz de voltar toda a atenção a determinada atividade. É uma característica fundamental, pois nos ajuda na aquisição de conhecimento, nos estudos e na produtividade do trabalho.

Por isso, melhore sua produtividade com essas atividades para concentração!

Trabalhe em um ambiente apropriado

Trabalhar com muito barulho ao redor não é para qualquer um. Nessa situação, a mente tende a se dispersar facilmente, prejudicando nosso fluxo de trabalho. Caso seja impossível sair de um ambiente barulhento, invista em um protetor de ouvido capaz de bloquear o som.

Seguindo o mesmo pensamento, qualquer outra coisa que cause sensações desagradáveis, como frio ou calor em excesso, também costuma nos prejudicar. Para essas adversidades, uma blusa comprida ou um simples ventilador são boas alternativas. A questão é eliminar todas as distrações possíveis, de modo a colaborar com sua atenção.

Mantenha a organização

Querer fazer muitas coisas ao mesmo tempo não é nada produtivo. Ao tentar isso, nosso cérebro se cansa e a consequência é a mente vaguear. 

Defina a sequência e os horários para cada atividade. Tire um tempo para responder e-mails, depois evite deixar essa aba aberta. Tenha momentos certos para as refeições. Estabeleça pequenos instantes para os bate-papos com os colegas. No momento da produção, realize o trabalho por etapas.

Por falar em organização, a mesa bem arrumada também influencia positivamente a concentração. Jogue fora todos os papéis velhos e deixe sobre ela apenas o essencial.

Crie metas e objetivos realistas

Todos precisamos de metas diárias, pois elas guiam nosso trabalho. Ainda que o trabalho tenha um prazo grande, defina a quantidade de produção para cada dia. Contudo, tais metas precisam ser realistas, pois, do contrário, a tendência é a procrastinação.

Além disso, ao trabalhar com pequenos objetivos e vê-los sendo alcançados, temos mais inclinação à motivação. Com isso, ficamos mais empenhados a continuar.

Resumindo: a palavra-chave aqui é planejamento. Ele torna tudo mais prático e ainda nos ajuda a perceber quando dizer “não” para aquele projeto que chegou em cima da hora e nos deixaria noites sem dormir para dar conta de entregar tudo.

Faça uma pequena pausa

Você já tentou se concentrar na mesma coisa por um longo período de tempo? Depois de um tempo, seu foco começa a falhar e se torna cada vez mais difícil voltar seus recursos mentais à tarefa. Não só isso, mas seu desempenho acaba sofrendo como resultado.

Explicações tradicionais em psicologia sugeriram que isso se deve ao esgotamento dos recursos atencionais, mas alguns pesquisadores acreditam que isso tem mais a ver com a tendência do cérebro de ignorar as fontes de estimulação constante.

Portanto, da próxima vez que você estiver trabalhando em uma tarefa prolongada, como fazer seu orçamento mensal ou estudar para uma prova, certifique-se de dar a si mesmo uma pausa mental ocasional.

Mude sua atenção para algo não relacionado à tarefa em questão, mesmo que seja apenas por alguns momentos. Esses breves momentos de descanso podem significar que você é capaz de manter seu foco mental aguçado e seu desempenho alto quando realmente precisa.

Procure ajuda profissional

Às vezes, passamos por fases da vida em que precisamos de ajuda profissional para lidar com as dificuldades. Casos como ansiedade grave, depressão e TDAH não podem ser tapados com a peneira. Assim, se sentir que precisa, procure por um psicólogo. Com uma saúde mental prejudicada, não há como ter produtividade boa.

Enfim, é normal ter um dia ou outro com dificuldade na concentração. Porém, ao colocar em prática essas dicas dadas e buscar aprimorá-las, é possível desfrutar de momentos mais eficientes.

Gostou do artigo sobre foco e concentração? Deixe seu comentário abaixo!

Sou Joana Santiago – Psicóloga.