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Falar sobre suicídio é necessário, principalmente nos dias de hoje em que o índice vem aumentando.

O suicídio acomete pessoas por todo o mundo e está atrelado a situações de extrema tristeza e/ou distúrbios mentais. A tristeza é uma emoção subjetiva: sabemos defini-la, mas cada indivíduo a sente de uma forma. Para algumas pessoas a tristeza em determinadas situações pode ser suportável, já para outras não tanto.

Em geral, por não conseguir lidar com tanto sofrimento e angústia, o indivíduo começa a considerar o suicídio. Nestas situações, conflitos mentais perturbam extremamente a pessoa, que passa a enxergar somente a morte como escapatória desse estado emocional.

A depressão é uma das doenças que propicia bastante casos de suicídio, assim como no transtorno de personalidade borderline, na esquizofreina, entre outros.

Em alguns casos, considerando o transtorno psiquiátrico que acomete o indivíduo, entende-se que a capacidade de mensuração de riscos e suas consequências fica rebaixada, levando ao suicídio por descuido na exposição a riscos.

Em qualquer situação onde possa haver manifestação de intenção ao suicídio é preciso agir imediatamente. As pessoas ao redor de um indivíduo com ideação suicida podem receber “avisos”, mas precisam estar atentas aos comportamentos deste indivíduo para serem capaz de perceber a intenção. Sinais de depressão, reclusão, falas que indicam que o melhor seria não existir ou não estar presente em determinada situação são alertas. Procure imediatamente a ajuda de um profissional ao suspeitar que alguém próximo apresente ideações suicidas.
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Juventude e Suicídio

Dados nos mostram que entre os jovens, o suicídio é visto como a segunda maior causa de morte, a faixa etária que mais sofre do caso está entre 15 e 19 anos. Os problemas familiares, psiquiátricos e de religiosidade são fatores que fazem parte disso. Fique atento, se perceber algum sinal em parente, familiar e/ou pessoa próxima, procure falar sobre o que aflige e busque ajuda especializada. Sua atitude pode salvar vidas.

 

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A palavra depressão está sendo muito utilizada atualmente. Os diagnósticos de depressão aumentam a cada dia, em pessoas com problemas pessoais, diante do fim de uma relação, da insatisfação no trabalho, da perda de um parente, ou de outros acontecimentos. A depressão é uma doença grave que afeta também os mais jovens.

A criança dificilmente sabe e consegue externar que está deprimida. Para ela é complicado entender as próprias emoções e descrevê-las, por isso é preciso a ajuda de um adulto para ajudá-la a entender melhor a situação, dimensionando se o que ela sente é tristeza, angústia, ansiedade e/ou outros sentimentos. Sem esse apoio a criança pode somatizar sua aflição e se queixar até de problemas físicos, por ser mais simples de explicar do que um sofrimento de caráter emocional.

Em alguns pontos, o comportamento da criança traz aspectos que podem externar que a depressão existe. O estado natural da criança é de brincar, estar em atividade, mexendo e querendo descobrir tudo a sua volta. Se a criança diminui isso, fica mais retraída e perde o desejo de exploração do ambiente é um indício. É preciso estar sempre atento a esses momentos para poder reparar se ela está muito quieta, parada demais, se sente muito medo de se afastar de suas pessoas referenciais (pai e mãe por exemplo).

Outro fator que pode revelar a doença em crianças é a qualidade do sono, pois muda bastante em quadros de depressão infantil. O sono muitas vezes interrompido por pesadelos ou o medo de ficar só na hora de dormir, fazendo com que a criança chore e reclame muito disso, também podem ser indicativos da manifestação da doença. Claro que deve-se considerar a frequência e permanência destes comportamentos para diferenciá-los de sentimentos de tristeza, medo ou outros, que ocorrem pontualmente.

Os estudos sobre a depressão infantil nos últimos anos mostram que são vários sintomas associados que caracterizam a doença. Sintomas que vão além de uma ansiedade de separação, por exemplo, quando a criança começa a ir à escola, como também o “medo” de comer e a seletividade na escolha de alimentos.

Portanto é importante observar se a criança está dando sinais de depressão quando a tal ansiedade de separação persistir e/ou ela reclamar a todo momento de dor de cabeça, dor de barriga, demonstrando estar sempre com alguns males.

Ao notar alguma manifestação indicativa da doença, procure um profissional habilitado para avaliar e diagnosticar a criança. Lembre-se que cada caso é diferente do outro, por isso é muito importante a avaliação e tratamento com profissional qualificado.

 

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O primeiro passo, antes de tudo, é o diagnóstico feito por um profissional qualificado que saiba inteiramente sobre o assunto.
Por ser um transtorno que está em evidência nos dias de hoje, é necessário total foco no diagnóstico correto. Ocorrências atuais mostram que é comum, principalmente em crianças, confundir o transtorno de ansiedade com o TDAH, o que pode trazer o diagnóstico errôneo e precipitado. Por isso é de suma importância procurar um profissional que entenda profundamente do transtorno.
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Após diagnosticado, é necessário começar o tratamento, que engloba:
– Psicoterapia (estrutural e organizacional)
– Dinâmica familiar
– Medicação (quando necessário)
– Conscientização sobre o transtorno
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Hoje podemos atestar que a psicoterapia é o tratamento que traz melhores resultados para o transtorno. Usando da terapia cognitivo comportamental, o profissional serve como um instrutor, treinando e dando sinais para o paciente olhar de maneira diferente à cada atitude tomada, trazendo um agir diferente em cima de seu comportamento.
Essa terapia tem como objetivo mudar velhos hábitos que se estabeleceram como vícios na vida do paciente. Entre os hábitos viciosos podemos citar alguns, como adiamento crônico (deixar tudo para depois), desorganização (casa, escola e trabalho) e negatividade mental.
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Além de treinar para essa mudança de hábito, o tratamento também abrange o resgate da autoestima e confiança que normalmente é abalado pelo transtorno.espaco
Muito importante também é se cercar de informações sobre o TDAH e conscientizar pessoas próximas, ajudando assim a estimular a terapia, facilitando o paciente na administração dos sintomas, retorno a produtividade e controle interno.
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Se você desconfia que possui sintomas de TDAH, entre em contato e agende uma consulta!
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transtorno alimentar em adolescentes e crianças

 

Crianças demonstram comportamentos variados, durante seu crescimento, quando se trata de alimentação. Algumas não gostam de certos sabores e acabam tendo um paladar bem seletivo, não comendo alimentos saudáveis. Algumas outras falam que estão sem fome, esquivam das refeições e fazem de tudo pra não comer. Num âmbito geral isso não deve ser uma preocupação dos pais, normalmente isso é uma fase que vai passando conforme a idade vai avançando.

Quando essa atitude é exacerbada e acompanha outros sinais, podemos ter um problema. A criança que exige uma alimentação muito peculiar com dietas bem restritas, vai diversas vezes ao banheiro durante sua alimentação ou tem uma significativa perda de peso, pode sim estar sofrendo de algum distúrbio alimentar e é importante levar essa hipótese ao seu pediatra.

A pouco tempo víamos a bulimia e anorexia ser constante em adolescentes, mas uma informação da revista Academia Americana de Pediatria constatou que o número de crianças e pré-adolescentes com esse distúrbio está numa crescente muito rápida. Segundo os dados da revista, o percentual de crianças internadas por esse motivo nos EUA teve um crescimento alarmante de 119%, entre 1999 e 2006. No nosso país não temos estudos epidemiológicos específicos, porém não é difícil de notar isso nas clínicas do Brasil também.

Uma atenção redobrada das crianças com peso e dietas exageradas pode trazer duras consequências como restrições a certos alimentos saudáveis e a perda de peso evidente.

Para o desenvolvimento infantil esse tipo de distúrbio alimentar traz sérias complicações, desde retardos cognitivos até problemas de crescimento. A bulimia e anorexia chegam a provocar em alguns casos, anemia séria, disfunção renal, queda de cabelo, problemas estomacais, cardíacos e outros. É comum entre os pais perceber tais distúrbios quando o mesmo já está em uma fase avançada, quanto mais tarde o diagnóstico for feito maiores são as complicações médicas, por isso é bom dar atenção a certos sinais.

Distúrbios alimentares são problemas sérios, quando em crianças os agravantes podem ser mais complicados. Por isso o diagnóstico  deve ser feito o quanto antes. É imprescindível procurar profissionais qualificados ao se deparar com qualquer destes sinais, leve ao pediatra, procure um psicólogo qualificado para diagnosticar de forma precisa e começar o tratamento imediato e correto.

 

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O TEA, como é conhecido esse transtorno, reúne diversas síndromes de perturbações do progresso neurológico, dentre as quais podemos citar três características fundamentais que, em alguns casos, se manifestam isoladas e em outros de forma conjunta.
 
01 – bloqueio de comunicação (deficiência no domínio da linguagem e/ou no uso da imaginação para lidar com jogos simbólicos e etc)
 
02 – Resistência na socialização
 
03 – Padrão de comportamento repetitivo e restritivo 

Conhecido também como Desordens do Espectro Autista (DEA), recebe a alcunha de espectro por envolver circunstâncias e acontecimentos divergentes uma das outras, dependendo da situação, e vai da mais leve a mais grave de forma gradativa. É importante frisar que todas, em menor ou maior grau, estão totalmente ligadas às dificuldades de se comunicar e com a sociabiildade do individuo.
 
O Transtorno e suas incidências
 
Até pouco tempo o autismo era considerado uma condição rara que afligia apenas uma a cada duas mil crianças no mundo. Por conta do interesse e de cada vez mais casos virem à tona, hoje as pesquisas mostram que uma a cada cem crianças tem o espectro, onde os meninos são mais afetados do que as meninas. Normalmente é possível identificar o transtorno do espectro autista já nos primeiros três anos de vida, quando os neurônios acabam deixando de formar as conexões necessárias para comunicação e para os relacionamentos sociais.
 
Na adolescência e fase adulta o TEA se manifesta também, mas dependendo do grau de comprometimento do indivíduo. Também é importante avaliar a capacidade de ir além das dificuldades, se apoiando e tendo base em terapias adequadas para cada situação distinta.
 
As manifestações na adolescência e na vida adulta estão correlacionadas com o grau de comprometimento e com a capacidade de superar as dificuldades, seguindo as condutas terapêuticas adequadas para cada caso desde cedo.
 
O diagnóstico é substancalmente clínico nos casos desse transtorno, baseando-se nos sintomas. Deve-se considerar os critérios estabelecidos nos manuais internacionais da OMS ligados ao assunto. Fique atento e procure um profissional qualificado para tirar suas dúvidas.

Transtorno de ansiedade em crianças

Se engana quem acha que o transtorno de ansiedade acontece somente com adultos. Como já falado em outras matérias, o transtorno de ansiedade generalizada está listado entre o mais comuns problemas de saúde mental, isso acontece porque todo estresse acaba se tornando um momento cheio de preocupação.

Por muitas vezes, a preocupação em excesso cria uma sensação ruim, de aperto no peito, aflição que parece surgir do nada. Com crianças isso tem um agravante, pois elas em situação de ansiedade extrema acabam sem saber o que está acontecendo, não sabem o que pode estar causando essas emoções estranhas, preocupações e sensações horríveis.

As causas para tal transtorno atingir as crianças ainda não foram identificadas. Várias situações podem desencadear o transtorno, incluindo a genética, a bioquímica cerebral, uma resposta de fuga hiperativa, um comportamento aprendido e etc. É fato também que uma criança com um parente ou familiar que sofra de TAG tem maiores chances de desenvolver um também.

As coisas que acontecem na vida de uma criança também definem esse cenário propício para transtornos de ansiedade durante a infância ou até mais tarde na vida adulta. Alguns exemplos:
– Perda de um ente querido.
– Separação dos pais.
– Mudança de casa.
– Abuso infantil.
– Mudanças frequentes de escola.

É notório que crianças com histórico de abuso estão sempre mais vulneráveis a problemas relacionados a saúde mental.

Fique sempre atento as mudanças de humor e sensações da criança, pois elas não entendem o que acontece e sua ajuda é de extrema importância.

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As questões que rodeiam os problemas com ansiedade são muitas, porém é importante frisar que algumas mentiras e mitos sobre o assunto foram criados. Uma das maiores mentiras em relação a isso é que você precisa tratar e acabar com qualquer tipo de ansiedade, o que se tornou um mito.
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A ansiedade é uma resposta natural do corpo a algumas situações, quando controlada ela é um mecanismo de defesa. Assim como o medo, a ansiedade é ativada para te alertar em alguns momentos que algo pode ser ruim pra você, ou simplesmente por estar próximo de de alguma novidade na vida, uma nova experiência.  Essa é a real função da ansiedade.
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Em situações como um grande evento, aniversário, casamento, época de provas, uma viagem, coisas que te façam sentir medo ou algo novo se aproximando, é normal ter ansiedade.
A ansiedade se torna um problema e deve ter acompanhamento e ser tratada quando ela se torna constante, ou quando de alguma forma ela passa a afetar sua vida. Pensamentos repetitivos acompanhados de sintomas desagradáveis, excesso de trabalho, preocupação demais, medo exacerbado. Em casos assim a ansiedade deve ser tratada.
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 O tratamento da ansiedade deve ser feito por um profissional capacitado para tal.

 

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Faz tempo que ansiedade não é novidade pra ninguém. Quase todas as pessoas sentem-se ansiosas em algum momento da vida. Cotidiano, trabalho, casa, relacionamento pode gerar ansiedade, principalmente, com pensamentos ligados ao futuro. A preocupação com o futuro de maneira excessiva pode se transformar em Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG).

Essa patologia interfere diretamente no cotidiano das pessoas, que podem apresentar dificuldade para dormir, sentir o corpo tenso e dores nos músculos (região posterior do pescoço, ombros e na fronte).

Não é tão simples diagnosticar o TAG, por, em alguns aspectos, parecer se confundir com outras doenças, principalmente o Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC) e a Síndrome do Pânico. Por isso procurar um psicólogo ou um psiquiatra para se informar é o primeiro passo, seguido de tratamento com especialista em psicologia e psicoterapia.

O quanto antes diagnosticado, a pessoa poderá iniciar a psicoterapia e obter resultados, aprendendo a lidar com sua ansiedade e com os comportamentos que a direcionam ainda mais para situações que geram ansiedade.

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Ela chega sem a gente perceber, os sintomas podem variar de uma pessoa para outra, mas alguns exemplos são inquietação, fadiga, aumento da irritabilidade, problemas com concentração, tensão muscular, entre outros. Existem outras queixas associadas ao Transtorno de Ansiedade Generalizada, como palpitações, falta de ar, taquicardia, aumento da pressão arterial, sudorese excessiva, dor de cabeça, alteração nos hábitos intestinais, náuseas e aperto no peito.

Assim ela vem e toma conta da sua vida de forma negativa, por isso o diagnóstico do TAG leva em conta a história de vida do paciente, junto de uma avaliação clínica criteriosa e em alguns casos, a realização de exames complementares.
Por isso, se muitas pessoas falam de você como alguém que tem pouca paciência, que vive estressado e preocupado, que relaxar é quase impossível para você e que, além disso você possui alguns dos sintomas mencionados acima, talvez seja interessante buscar um profissional para avaliar esse estado de tensão permanente e entender esta ansiedade.

Cobrar muito de si mesmo, estar envolvido em inúmeras tarefas ao mesmo tempo e ter compromissos marcados sob pressão pode afetar muito sua mente e corpo.
Busque organizar sua agenda e rever sua rotina de vida, frisando sempre, que é muito importante reservar um tempo para curtir, relaxar e se distrair. Se já tentou e não está conseguindo sozinho, não tem porque se envergonhar, procure ajuda

 

POST 30
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A depressão em breve estará no topo do mundo por ser a maior causa de afastamento do trabalho.
Hoje a situação no Brasil é extremamente grave, pois aqui a depressão já é a segunda doença que mais afasta trabalhadores de suas funções, perdendo apenas para Lesões por Esforço Repetitivo (LER).
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Porém não para por aí!
A doença é também uma questão social forte, não é um problema somente no âmbito corporativo, e pelos números podemos vê-la como uma verdadeira epidemia. A Organização Mundial da Saúde em um estimativa diz que entre 350 e 400 milhões de pessoas sofrem de depressão em algum nível da doença. Isso representa algo em torno de 5% da população mundial. No Brasil, os números são maiores. Segundo o IBGE, 7,6% da nossa população foi diagnosticada com depressão. Estudos da Fiocruz, apontam que 1 em cada 4 mulheres sofre de depressão pós-parto, número chega a ser maior do que a média mundial.
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No momento de crise do país a vida fica mais complicada e junto com isso a pressão da rotina de trabalho diária pode trazer pequenas variações de humor, dores de cabeça e problemas emocionais que, se não  cuidados, podem se agravar.
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Buscar auxílio profissional em momentos como este sempre é uma boa atitude a ser tomada. Com essa ajuda, há a oportunidade de rever questões de autorreflexão pessoal e mudanças de objetivos, trazendo benefícios tanto na relação social dentro do meio de trabalho quanto na vida como um todo.
Muitos trabalhadores perdem sua guerra para a doença sem ter chances de lutar, por não ter conhecimento para tal.
A depressão precisa de atenção redobrada no nosso país e a conscientização das pessoas é possível com a divulgação de informações sobre o assunto. Falar sobre o que sente e conhecer um pouco mais sobre a doença é o primeiro passo.