O que fazer quando o suicida está ao seu lado

O suicídio é uma tentativa desesperada de escapar do sofrimento que se tornou insuportável. Cega por sentimentos de auto-aversão, desesperança e isolamento. Uma pessoa suicida não vê outra maneira de encontrar alívio, exceto através da morte. Mas, apesar do desejo de que a dor acabe, a maioria das pessoas suicidas está profundamente em conflito quanto ao fim de suas próprias vidas. Eles desejam que haja uma alternativa ao suicídio, mas eles simplesmente não conseguem ver um.

A maioria dos indivíduos suicidas dá sinais de alerta ou intenções. A melhor maneira de prevenir o suicídio é reconhecer esses sinais de alerta e saber como responder se você os detectar. Se você acredita que um amigo ou membro da família é suicida, pode desempenhar um papel importante na prevenção de suicídios, apontando as alternativas, mostrando que você se importa e envolvendo um médico ou psicólogo.

Sinais de alerta de suicídio

Os principais sinais de alerta para o suicídio incluem falar sobre se matar ou se machucar, falar ou escrever muito sobre a morte ou o morrer e procurar coisas que poderiam ser usadas em uma tentativa de suicídio, como armas e drogas. Esses sinais são ainda mais perigosos se a pessoa tiver um distúrbio de humor, como depressão ou transtorno bipolar, sofre de dependência de álcool, já tentou suicídio ou tem antecedentes familiares de suicídio.

Um sinal de alerta mais sutil, mas igualmente perigoso, é a falta de esperança. Estudos descobriram que a desesperança é um forte preditor de suicídio. As pessoas que se sentem desesperadas podem falar sobre sentimentos “insuportáveis”, prever um futuro sombrio e afirmar que não têm nada pelo que esperar.

Outros sinais de alerta que apontam para um quadro mental suicida incluem mudanças dramáticas de humor ou mudanças repentinas de personalidade, exemplo de bem-comportado para rebelde. Uma pessoa suicida também pode perder o interesse nas atividades diárias, negligenciar sua aparência e mostrar grandes mudanças nos hábitos de comer ou dormir.

Os sinais de aviso de suicídio incluem:

Conversa sobre suicídio – Qualquer conversa sobre suicídio, morte ou auto-mutilação, como “Eu gostaria de não ter nascido”, “Se eu te encontrar de novo …” e “Eu estaria melhor morto”.

Busca por meios letais – buscando acesso a armas, pílulas, facas ou outros objetos que possam ser usados em uma tentativa de suicídio.

Preocupação com a morte – Foco incomum na morte ou na violência. Escrever poemas ou histórias sobre a morte.

Falta de esperança para o futuro – sentimentos de desamparo, desesperança e estar preso (“Não há saída”). Crença de que as coisas nunca vão melhorar ou mudar.

Auto-aversão – sentimentos de inutilidade, culpa, vergonha e ódio de si mesmo. Sentindo-se como um fardo (“Todo mundo ficaria melhor sem mim”).

Dizer adeus – visitas, chamadas incomuns ou inesperadas para familiares e amigos. Dizer adeus às pessoas como se elas não fossem mais vistas.

Retirada de outras pessoas – Retirada de amigos e familiares. Aumentando o isolamento social. Desejo de ser deixado sozinho.

Comportamento autodestrutivo – Aumento do uso de álcool ou drogas, direção imprudente, sexo inseguro. Assumindo riscos desnecessários como se tivessem um “desejo de morte”.Súbita sensação de calma – Uma súbita sensação de calma e felicidade após ficar extremamente deprimida pode significar que a pessoa tomou uma decisão de tentar suicídio.

Leve a sério qualquer conversa ou comportamento suicida. Não é apenas um sinal de alerta de que a pessoa está pensando em suicídio – é um pedido de ajuda.

Ao falar com uma pessoa suicida:

O que fazer:

Seja você mesmo. Deixe a pessoa saber que você se importa, que ela não está sozinha. As palavras certas geralmente não são importantes. Se você estiver preocupado, sua voz e maneiras mostrarão isso.

Ouça. Deixe a pessoa suicida descarregar o desespero, desabafar a raiva. Não importa o quão negativa a conversa pareça, o fato de estar ocorrendo é um sinal positivo.

Seja compreensivo, não julgue, seja paciente, calmo e aceite. Seu amigo ou membro da família está fazendo a coisa certa falando sobre seus sentimentos.

Ofereça esperança. Tranquilize a pessoa de que a ajuda está disponível e que os sentimentos suicidas são temporários. Informe a pessoa de que sua vida é importante para você.

O que não fazer:

Discutir com a pessoa suicida. Evite dizer coisas como: “Você tem muito pelo que viver”, “Seu suicídio machucará sua família” ou “Olhe pelo lado positivo”.

Ficar chocado diante da pessoa, e fazer uma palestra sobre o valor da vida ou dizer que o suicídio está errado.

Prometer confidencialidade. Recuse-se a jurar segredo. Há uma vida em risco e você pode precisar falar com um profissional de saúde mental para manter a pessoa suicida em segurança. Se você promete manter suas discussões em segredo, pode ter que quebrar sua palavra.

Ofereça maneiras de resolver seus problemas, ou dar conselhos, ou fazê-los sentir que precisam justificar seus sentimentos suicidas. Não se trata de quão ruim é o problema, mas de como está prejudicando seu amigo ou ente querido.

Se você está tendo dificuldades para lidar com o suicídio de um amigo ou parente, é melhor conversar com outra pessoa em quem você confia e procure ajuda profissional. Estou aqui para ajudá-lo.

Suicídio ainda ainda é tabu

Apesar de ser um problema de saúde pública, com tendência de crescimento nos próximos anos, pois acompanha a expansão de doenças como a depressão, o suicídio ainda é um tabu no Brasil. Dificuldade de obter dados, preconceito e medo de estimular a prática da fala, são fatores que dificultam a discussão e a prevenção.

Suicídio em nossa sociedade.

Ao longo dos séculos, por razões morais e religiosas, o suicídio foi considerado um dos piores pecados, talvez o pior que um ser humano pudesse cometer. Esse tabu, que tem raízes profundas em nossa cultura, se transformou em um problema e ocultou uma triste realidade: que pode afetar qualquer pessoa a qualquer momento da vida, independentemente do status socioeconômico, idade, raça, sexo ou religião. E também está intimamente ligado a transtornos mentais que tiram a liberdade de escolha de um indivíduo.

Transtornos mentais, como depressão, transtornos bipolares e de personalidade, dependência química e esquizofrenia, que quando somados e não diagnosticados ou tratados inadequadamente, representam aproximadamente 80% dos casos. As situações estressantes da vida, para esses indivíduos já fragilizados, como dificuldades financeiras e ou emocionais, também são um fator significativo e podem desencadear o suicídio.

Problema de saúde pública

Os números em si devem ser suficientes para convencer alguém de que a questão não deve ser vista como um tabu, mas considerada como realmente é: um sério problema de saúde pública. Só para se ter uma idéia de sua magnitude, de 2007 a 2016, foram registrados 106.374 mortes por suicídio no Brasil. De acordo com a Organização Mundial de Saúde, 804.000 pessoas no mundo morreram dessa maneira. No Brasil, é a quarta maior causa de morte entre jovens de 15 a 29 anos, sendo a terceira para homens nesse grupo e, entre as mulheres, a oitava. O suicídio também tem inúmeras repercussões, como o forte impacto que essa morte causa na vida de outras pessoas.

Campanhas de prevenção

Levando tudo isso em consideração, a Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) está fazendo todo o possível para fornecer informações aos médicos, outros profissionais de saúde e para população. Apoiando campanhas como “Setembro Amarelo”, propondo que, durante a semana de 10 de setembro, tenhamos campanhas e ações para a prevenção do suicídio.

Esse ano, famosos como: Ana Maria Braga, Evaristo Costa, Juliana Paes, Fábio Porchat e outros desativaram suas contas do Instagram por um dia, 10 de setembro, o objetivo  foi causar estranhamento aos usuários da rede social mais popular do mundo.

Quando os famosos fossem pesquisados, eles não seriam encontrados e apareceriam indisponíveis. Com isso, a campanha teve por finalidade causar um espanto e um alerta em mais de 100 milhões de pessoas.

Ao longo do dia, as celebridades retornam às suas contas, explicando o motivo do “sumiço”. Eles se uniram ao Centro de Valorização da Vida (CVV) e tiveram como intuito, também, quebrar o tabu em se falar de saúde mental. Além disso, eles relataram dados trágicos sobre o suicídio e a importância que as campanhas de prevenção têm em combater esse mal. 

Mas ainda há muito a ser feito. A conscientização e a educação pública são cruciais. É importante lembrar que, para uma pessoa depressiva ou com algum transtorno mental, além dos tabus, a dificuldade em pedir ajuda é muito maior. Portanto, temos que estar atentos aos sinais e sempre que tiver alguma desconfiança converse e procure ajuda profissional.

Você sabe como poderia ajudar alguém nessa situação? Tire suas dúvidas!

Redes sociais, haters e o aumento de suicídios.

A internet potencializou a propagação de informação. Vivemos em um mundo inundado por notícias, de diferentes opiniões onde, nem sempre, nos deparamos com comentários positivos e bondosos, pelo contrário, muitas pessoas usam essa ferramenta para destilarem suas frustrações em cima de outras, e não fazem ideia de como seus comentários são recebidos,  principalmente por uma pessoa com depressão.

Haters Gonna hate!

O indivíduo que vive atacando nas redes recebe o nome de hater, termo atribuído à pessoas que fazem uso da internet com intuito de fazer críticas, desde as mais leves, até as mais severas. Tal prática tem acarretado consequências severas, como o suicídio. O caso mais recente foi o de Alinne Araújo, estudante e influenciadora digital (em nosso post anterior comentamos o quadro de Alinne, que apresentava ansiedade e depressão). A estudante já estava com o casamento marcado, no entanto seu noivo mandou uma mensagem um dia antes cancelando tudo. Como tudo já estava pago, assim como a chegada de familiares, a jovem decidiu casar-se consigo mesma, o que acarretou um bombardeio de críticas em sua rede social.

A ação dos chamados haters podem servir de gatilho para atitudes intempestivas de pessoas depressivas. As redes sociais potencializam a perversão e o perverso tem prazer em ferir. Para as ciências da psiquê, a perversão vive no limite com a psicopatia e ambos encontram terreno nas redes sociais. Facebook, WhatsApp e Instagram aumentam a exposição ao cyberbullying, assim como o compartilhamento de comportamentos disfuncionais, como divulgação de métodos de suicídio e minimização dos perigos da anorexia.

Outra via que acentua a depressão na internet, principalmente com adolescentes, é a questão da comparação. O depressivo já está se sentindo menosprezado, ele começa a olhar o que os outros têm e essa comparação o adoece ainda mais.

A crítica pela crítica

Os haters são pessoas com dores não resolvidas ou que sentem prazer em machucar os outros. Quando a gente não gosta de uma coisa, simplesmente para de ver, não precisa denegrir.

No caso da Alinne foram milhares de pessoas caindo em cima e isso pode ser devastador. Muitas pessoas criticam para se sentirem bem diante de uma vida insatisfatória. Tudo na internet é muito rápido e ela deve ter entrado em pânico. 

Resumindo, pensamentos e comportamentos suicidas começam quando indivíduos fragilizados se deparam com eventos estressantes. Eles ficam sobrecarregados com a situação e decidem, com base no seu modo de pensar tendencioso, que o suicídio é a única maneira razoável de parar a dor que estão sentindo. Determinar o que torna os eventos estressantes é difícil, porque todos lidam de maneiras diferentes e têm perspectivas diferentes. O que pode parecer bastante sem sentido para uma pessoa pode parecer devastador ou insuportável para outra. 

Quando sentir que não tem forças para lidar com uma situação estressante, procure ajuda!

conheça os sinais de alerta e saiba como ajudar na prevenção do suicídio

Em julho deste ano a depressão, ansiedade e suicídio voltaram a ser destaque na imprensa e nas redes sociais. O motivo foi o suicídio da influenciadora digital Aline Araújo, de 24 anos. Após ser abandonada pelo noivo um dia antes da cerimônia de casamento, ela anunciou que se casaria sozinha. No entanto, um dia após casar-se consigo mesma, ela se jogou do nono andar do prédio onde morava. Aline sofria de depressão e falava abertamente sobre isso no seu perfil do instagram @sejjesincera.

O suicídio de Aline reacendeu o debate sobre a prevenção e tratamento da depressão, e nesse mês de setembro vamos dar voz ao movimento mundial para conscientizar a população sobre a realidade do suicídio e para lembrar as pessoas que não deixem de procurar ajuda.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a depressão atinge mais de 300 milhões de pessoas no mundo. A doença atinge ao menos 5,5% da população brasileira e cada vez mais, jovens e adolescentes da faixa etária entre 15 e 29 anos vem sendo diagnosticados com essa doença, que pode até causar a morte.

Os sintomas das doenças entre os mais jovens podem ser diferenciados e, por isso, é preciso ter bastante atenção com as especificidades. Além do quadro de depressão, Aline também comentava em seu perfil no Instagram sobre os seus problemas com a ansiedade e as crises desencadeadas por esse transtorno. Ainda segundo a OMS, distúrbios relacionados a ansiedade atingem 9,3% dos brasileiros.

As dificuldades emocionais, o isolamento típico, as mudanças hormonais, dúvidas sobre si, lugar no mundo, problemas com a autoestima e até mesmo certa tristeza e rebeldia podem confundir pais e professores com relação aos sinais da doença. Afinal muitos dos indícios da depressão entre jovens e adolescentes podem passar despercebidos, encarados como comportamentos esperados por pessoas destas idades. Se houver uma mudança repentina de atitudes, isso pode ser um indicador de que alguma coisa está errada.

A depressão pode interferir fortemente no desenvolvimento das pessoas nesta fase da vida. Esse período de transição pode ser realmente estressante para muitos e a depressão é uma doença que pode inabilitar de maneira arrebatadora.

Ela é um distúrbio usualmente percebido na fase adulta, mas a verdade é que, comumente, aqueles diagnosticados quando mais velhos apresentaram sintomas de depressão ainda jovens. Em geral é causada por fatores genéticos, ambientais e sociais. Portanto, não é somente pela predisposição que a pessoa sofrerá de depressão; certos estímulos também podem influenciar no aparecimento da doença.

Mas o diagnóstico não é simples e só pode ser dado por um profissional. Além disso, ainda temos que ficar alertas sobre a ansiedade, que é a porta de entrada para transtornos mentais mais sérios, como a própria depressão, e é justamente por isso que ela deve ser identificada e tratada o quanto antes.

Os fatores que levam uma pessoa a cometer suicídio variam, mas é a forma como podemos ajudar o que mais importa. No vídeo a seguir, a especialista no assunto Livia Vitenti explica como podemos ficar atentos a sinais de alerta, o que fazer caso alguém próximo precise de ajuda e onde buscar apoio.

O que fazer para ajudar uma pessoa sob risco de suicídio?

  • Conversar com a pessoa, ouvir o que ela tem a dizer e evitar julgamentos;
  • Acompanhar constantemente é outra indicação, é importante saber como a pessoa está se sentindo;
  • Buscar ajuda profissional de um psicólogo e
  • Proteger a pessoa, nos casos em que há risco imediato, não a deixando sozinha e longe de objetos que possam ser utilizados para provocar a própria morte.

A depressão se enquadra em um quadro de tristeza, insatisfação mais intensa e crônica, que se arrasta por dias e para ser diagnosticada é necessário apresentar pelo menos 14 dias seguidos dos sintomas de tristeza, humor deprimido e até irritabilidade.

Sinalizo aqui alguns ‘gatilhos’ que podem disparar o processo depressivo, que são acontecimentos negativos em nossa vida: perda de parentes próximos, endividamento, preocupação excessiva com trabalho e estudos, abandono e julgamentos (principalmente no tempo atual de superexposição).

5 hábitos de pessoas mentalmente mais fortes

Nós pensamos o tempo todo e não podemos evitar. Faz parte da nossa natureza. O nosso pensamento é a base de nossas decisões e, por consequência, do nosso destino. Então, controlar a nossa mente é o caminho mais direto para influenciar os acontecimentos e se adaptar da melhor maneira aos imprevistos.
Com esse domínio, além de pensar e planejar melhor, você pode passar a ter outra atitude diante da vida, o que resulta em menos sofrimento e mais felicidade. Esse sentimento vem da compreensão do seu propósito e de como proceder para realizá-lo.
A pior coisa que você pode fazer é sucumbir às opiniões dos outros . Você pode se tornar mentalmente forte comprometendo-se a desenvolver a inteligência emocional. Então, aqui estão cinco hábitos que podem fazer de você uma pessoa mentalmente forte:

  1. Esteja disposto a assumir riscos
    Nem todo mundo é corajoso. Assumir riscos pode ser bastante assustador, seja deixar o emprego para um estilo de vida ideal ou mudar-se para o exterior para buscar uma oportunidade de negócio lucrativa.
    Para ter confiança em assumir riscos, você deve aumentar sua capacidade de viver com a incerteza. Pode ser um pouco desconfortável. No entanto, se você nunca se arriscar, permanecerá sempre no mesmo lugar que está atualmente.
    Pode parecer assustador, mas isso não significa que não possa ser empolgante. A emoção de assumir o risco pode ser a única coisa que irá ajudá-lo a alcançar a linha de chegada. Muitas pessoas de sucesso atribuem seu sucesso aos riscos que assumiram no início de sua carreira.
  2. Abraçar a Mudança
    A mudança nem sempre é boa para nós. Algumas pessoas gostam de suas rotinas e preferem manter as coisas como estão. Eu também tenho rotinas que gosto. Porém, quando caímos na zona de conforto, isso possa significar o fim do nosso crescimento.
    A mudança nos serve, oferece-nos oportunidades de aprendizagem que acabam por expandir a nossa consciência.
    Mergulhar em um ambiente diferente pode certamente ser um bom exercício.
  3. Seja Positivo
    Pensar positivo não significa ser crédulo ou ingênuo, mas sim que há um investimento do seu tempo em energia mental e em maneiras de transformar a sua realidade, ao contrário de buscar problemas ou motivos para se queixar da vida.
    Ter a mente sintonizada em coisas boas diminui o estresse e a ansiedade, dois fatores que alimentam pensamentos tóxicos e que enfraquecem seu autodomínio e sua força de vontade.
    Permanecer positivo é extremamente importante se alguém espera se tornar uma pessoa mentalmente forte.
  4. Concentre-se no que você pode controlar
    Um dos nossos principais problemas é que nos preocupamos demais. Muitas vezes nos preocupamos com coisas que não podemos controlar. Ocasionalmente, somos culpados disso também, embora todos possamos fazer melhor quando nos concentramos nas coisas que mais importam em nossas vidas.
    Você pode, por exemplo, tentar controlar o que uma outra pessoa faz, mas isso acaba sendo um desperdício de tempo. Você tem controle de fato sobre sua vida. Então, invista seu tempo focando no que você pode fazer em vez de se preocupar com os outros.
  5. Lembre-se sempre da direção que você quer seguir
    Para garantir que você está caminhando no rumo certo e que os passos anteriores estão bem consolidados, é fundamental fazer revisões periódicas. Afinal, essa é uma etapa essencial em qualquer processo de melhoria: tudo sempre começa com uma análise inicial, um diagnóstico e, com o projeto seguindo em frente, são feitas novas revisões.
    É por meio delas que podemos verificar se o planejamento está sendo aplicado da maneira correta, se os resultados estão sendo satisfatórios, se há rumos para corrigir e como isso pode ser feito da maneira mais eficaz.
    Quando se trata de uma jornada para dominar a própria mente, examinar os pensamentos com regularidade pode ser a diferença entre o sucesso e o fracasso dos seus esforços.

A disciplina para monitorar nossos pensamentos, revisar nossas ideias e, eventualmente, corrigir rumos é a certeza de que estamos cultivando um novo modelo mental, que poderá ser o caminho para alcançar um futuro melhor e mais feliz com as nossas conquistas e realidade individual.

Seus pensamentos permitem que você alcance ou desista do sucesso? É provavelmente a questão mais importante que você pode se perguntar hoje, mas, com que frequência você se questiona? Precisando de ajuda para responder essa questão, é só entrar em contato comigo!

Entenda as transformações e emoções que o homem sente e vive quando se transforma em pai.

Homens e mulheres recebem a gravidez de forma diferente. A partir do momento em que uma mulher se descobre grávida seu corpo começa a dar os sinais de que algo extraordinário está acontecendo dentro dela e, durante os nove meses antes do nascimento, ela já sente seu filho fazendo parte de sua rotina. Mas e os pais?! Quando nascem?

Se para a mulher a mudança acontece de dentro para fora, já para o homem a transformação se dá de fora para dentro.

Durante a gravidez

Você pode começar a se preparar para o seu papel de pai durante a gravidez. Ajuda se você puder ser o mais envolvido possível, por exemplo, conversando com sua esposa sobre as opções do nascimento, indo a consultas e participando de aulas pré-natais.

Para muitos homens, a gravidez não se torna “real” até o terceiro trimestre. Agora é a hora de planejar como você vai administrar o trabalho, reservar a licença paternidade e fazer ajustes no seu estilo de vida, como diminuir o consumo de bebidas alcoólicas ou parar de fumar, caso ainda não o tenha feito.

Você também pode fazer planos para o futuro – que tipo de pai você será e que horas especiais você terá com seu filho?
Se imagine levando em um passeio como um evento esportivo, ensinando uma música ou brincando com eles, tudo isso irá ajudar a se relacionar melhor com eles.

Quando o bebê nasce

Você pode se sentir assustado quando ver seu bebê pela primeira vez – mas lembre-se, você pode e consegue fazer isso. Aprenda a fazer tudo junto com sua esposa – como vestir, dar banho, trocar fraldas e acalmar o bebê. Tente não devolver o bebê à mãe toda vez que ele chorar. Você é um pai também, e quanto mais você pratica, melhor você se torna.

Se a sua esposa está amamentando, há muitas maneiras que você pode se envolver nos cuidados do bebê. Passar o máximo de tempo possível com seu bebê irá fortalecer seu vínculo e dar um tempo à sua esposa. Conversar e cantar para o seu bebê, brincar com eles e se divertir é muito importante para o seu desenvolvimento.

Depressão e ansiedade nos pais

O pai também podem ter depressão pós-parto – de fato, até 1 em cada 10 homens experimentam ansiedade pós-parto ou depressão quando o bebê nasce. É uma condição médica e pode ser tratada.

Se você está se sentindo muito cansado, irritado ou com raiva, se sente sobrecarregado ou não consegue lidar, é muito importante conversar com um psicólogo, pois a psicoterapia pode ajudar muito nesse momento. Pode ser preciso coragem para procurar ajuda, mas é a melhor coisa que você pode fazer pela sua família.

Tornar-se pai é um dos papéis mais importantes e gratificantes que você terá em sua vida. Ser um pai amoroso e envolvido é a melhor coisa que você pode fazer pelo seu filho.

Obter o conselho e o apoio profissional ajudará você a aproveitar ao máximo seu novo papel.

O que passa na cabeça do homem ao descobrir que será pai.

Descobrir que você vai ser pai pode ser um momento incrivelmente feliz e emocionante, mas pode ser assustador também.

Muitos futuros pais descobrem que estão confusos e preocupados. Você pode estar preocupado em como vai dar conta dessa nova família, como você vai equilibrar seu trabalho, vida social e um bebê, e como se tornar o melhor pai que você pode ser – especialmente se você gostaria de fazer coisas diferentemente do seu próprio pai.

Pensando nessas questões, no post de hoje, vou falar mais sobre os pensamentos compartilhados por muitos homens que acabam de descobrir que serão pais. Vamos lá!

A importância dos pais

As crianças têm um relacionamento único com seus pais. Os pais hoje em dia geralmente fazem muito mais do que os homens nas gerações anteriores. Estar envolvido desde cedo é melhor para o seu relacionamento e para o seu bebê.

As crianças precisam de relacionamentos próximos e estáveis com ambos os pais. Eles se saem melhor quando os pais passam tempo com eles e interagem de uma maneira positiva. Os pais podem ajudar o desenvolvimento de seus filhos através do brincar, sendo um bom modelo e sendo calorosos, amorosos e dedicados.

Mesmo se você não for o pai biológico de uma criança, ser uma figura paterna que lhes dê amor, apoio e envolvimento irá garantir que eles cresçam melhor.

Como será minha vida daqui para frente?

Homens despreparados em lidar com frustrações podem sentir certa angústia com as mudanças ao pensarem em questões como “o futebol de domingo” e “os finais de semana”. Outros possuem uma postura mais segura e veem a situação com alegria e otimismo.

Independente do momento da chegada de um filho (se foi planejado ou não, se o casal é novo demais para constituir família, se estão juntos ou não), ele deve ser encarado com maturidade e o pai deve se preparar para rever seus valores e assumir uma postura que será promissora e responsável para a situação.

Como ficará nossa vida sexual?

Com a chegada de um bebê o corpo da mulher passa por diversas variações, uma delas está relacionada ao interesse sexual durante a gestação. Algumas não sofrem alterações, outras veem sua libido aumentar, e também existem as que perdem esse desejo. Para lidar bem com esse último caso é preciso ter em mente que você não é o responsável pela mudança e não deve se sentir menosprezado ou inseguro.

Após o parto, principalmente durante a quarentena, também é comum que o apetite sexual da sua esposa não esteja nas alturas. O corpo ainda está voltando ao normal, a rotina da casa está se reconfigurando e provavelmente já faz algumas noites que ela não está dormindo bem. Portanto, tenha calma! Deixe sua mulher confortável e mostre a ela que você a ama de qualquer forma. Após alguns dias, o apetite sexual tende a voltar ao normal.

Será que vou ser um bom pai?

Como vou conseguir ter um relacionamento saudável com meu filho? Ele vai gostar de mim? Serei um bom pai? O que fazer para educar meu filho adequadamente?

Esses questionamentos são comuns em todos os pais. Todavia, são dúvidas saudáveis e importantes durante este momento de transição, segundo a psicóloga Margarida. Por isso, repensar atitudes durante os próximos meses pode ser bastante útil para aprimorar suas habilidades como pai. É importante que você:

– Comece a estabelecer prioridades para uma paternidade saudável;
– Mantenha, junto com a mãe do bebê, um relacionamento benéfico a dois, mesmo que não venham a criá-lo como um casal.

Enfim, descobrir que será pai envolve um mix de sentimentos. A paternidade, porém, é momento único na vida de um homem e, se bem vivenciada, proporcionará muitas alegrias e êxitos em sua vida. Assim, aprecie bastante essa etapa e seja um verdadeiro pai para seu filho!

E você, já passou por essa situação de descobrir que será pai? Quais outras questões surgiram na sua cabeça? Compartilhe aqui nos comentários e neste domingo aproveite para curtir seu pai e pegar algumas dicas com ele.

 

Todo mundo procrastina de vez em quando. Mas a procrastinação de TDAH é diferente.

Na semana passada, escrevi sobre o processo muitas vezes frenético de cumprir um prazo quando você tem TDAH. É justo se você leu o post e pensou: “mas nem todo mundo procrastina assim”.

Na verdade, esse é um fato importante sobre os sintomas do TDAH: se você observar um único comportamento associado ao TDAH, isoladamente, em muitos casos, é algo que pode acontecer com qualquer pessoa. Onde o TDAH entra é quando vários tipos desses comportamentos ocorrem repetidamente, causando sérios problemas para alguém.

Sim, todo mundo procrastina de vez em quando. Mas a procrastinação de TDAH é diferente.

É diferente, primeiro, porque é mais extremo. Para pessoas com TDAH, a procrastinação é muitas vezes algo que ocorre repetidamente, causando problemas reais no trabalho, na escola, em casa ou nos relacionamentos pessoais. E mesmo que a pessoa reconheça que a procrastinação está causando esses problemas, eles tendem a descobrir que a quebra do padrão está fora de controle.

Muitos portadores de TDAH acham que precisam da pressão de fazer as coisas no último minuto. Quando eles tentam começar mais cedo, a capacidade de manter a atenção ou automotivação é simplesmente inexistente.

A outra forma de procrastinação em TDAH é diferente em seu contexto mais amplo. Pessoas com TDAH apresentam outros sintomas, como dificuldade para manter a concentração ou ficar parado por longos períodos, perder informações críticas ou cometer erros “descuidados” devido à falta de atenção, falta de controle de impulsos e foco em recompensas de curto prazo em outras áreas de sua vida, e assim por diante.

A procrastinação por si só não sugere o TDAH, mas, em combinação com outros comportamentos relacionados ao TDAH, levanta dúvidas.

Para ser clara, este post não deve fornecer nenhuma diretriz para o autodiagnóstico. A única maneira que você pode realmente saber se a sua própria procrastinação é parte de algo maior (como o TDAH) é conversar com um profissional de saúde mental.

Meu ponto é simplesmente que, sim, pessoas com TDAH procrastinam e pessoas sem TDAH procrastinam — mas para pessoas com TDAH, essa procrastinação é mais regular e extrema, difícil de controlar, prejudicial e combinada com outros sintomas.

Se você tem TDAH, certamente vai reconhecer esses padrões na sua vida.

Se você tiver TDAH, poderá notar certos padrões se repetindo na sua vida.
Prazos são um exemplo. Muitas vezes o processo é algo assim:

  1. Você recebe um prazo. Esse prazo parece abstrato e num futuro distante. Definitivamente não é algo que você precisa se preocupar agora.
  1. Você começa ter pensamentos de, talvez, trabalhar naquilo que tem um prazo final. Mas toda vez que entra a ideia em sua mente, a motivação simplesmente não está lá. E é claro, você tem muitas outras coisas mais agradáveis que poderia estar fazendo.
  2. Você chega ao ponto em que, se quiser cumprir seu prazo de forma razoável, que não seja de maneira caótica, é melhor começar já. Mas você simplesmente não faz.
  1. Você chega ao ponto em que, se você não começar neste exato segundo, você estará absolutamente em maus lençóis – e ainda estaria um pouco complicado, mesmo que começasse agora. Visualize: na noite antes do prazo final de um grande projeto, ou no dia do prazo de um projeto menor. Neste ponto, o seu cérebro entra em ação e você vai de 0 a 100 em uma corrida cheia de pânico enquanto o relógio corre.

Para pessoas com TDAH, há algo nesses momentos finais do prazo que finalmente nos faz disparar com força total. Muitas vezes, precisamos chegar a um ponto em que esperar por mais tempo simplesmente não seja uma opção, antes de encontrarmos a motivação para encarar qualquer tarefa ou projeto que seja urgente.

Isso faz parte do déficit de motivação que vem com o TDAH. Antes de chegarmos ao ponto de total urgência, sabemos em teoria que devemos começar a trabalhar para cumprir o prazo, mas no lugar do autocontrole e da decolagem inicial, direcionamos nossa energia para outra tarefa, e surgem muitas ideias sobre outras coisas que seriam mais interessantes.

Não existe uma solução perfeita

Você pode reconhecer essa tendência e tentar estar ciente desses padrões conforme eles surgem e se repetem na sua vida. Você também pode buscar ambientes onde tudo esteja em um prazo curto, de modo que sua propensão para um trabalho no último segundo não seja uma desvantagem.

Tal como acontece com muitos aspectos do TDAH, o melhor que você pode fazer é reconhecer que esse é um padrão relacionado ao TDAH e, na medida do possível, estruturar sua vida para acomodar as características da sua relação pessoal com os prazos.

Redes Sociais, Ansiedade e Dependência

Você fica ansioso quando não consegue checar sua conta no Facebook, Instagram ou Twitter? Acredite ou não, isso é um transtorno real. De fato, os transtornos de ansiedade são os transtornos mentais mais comuns no Brasil e no mundo. Parece que quanto mais tecnologia adquirimos, mais estressados ​​nos tornamos. Segundo os especialistas, quase 20% das pessoas com contas de redes sociais não podem passar mais de três horas sem verificá-las. Então, o que é transtorno de ansiedade de mídia social?

A maioria das pessoas que possuem contas nas redes sociais não chegam a ficar nervosas ou estressadas quando não conseguem verificar suas notificações a cada cinco minutos. No entanto, para aqueles que têm transtorno de ansiedade de mídia social, apenas ficar longe de sua conta no Facebook ou Instagram por alguns minutos pode causar ansiedade severa. Aqui estão alguns dos sintomas mais comuns do transtorno de ansiedade de mídia social:

  • Interromper conversas para verificar suas redes sociais
  • Mentir para os outros sobre quanto tempo você gasta em redes sociais
  • Isolar-se de amigos e familiares
  • Tentar parar ou reduzir o uso de redes sociais mais de uma vez sem sucesso
  • Perder interesse em outras atividades
  • Negligenciar o trabalho ou a escola para comentar no Facebook, Instagram ou Twitter
  • Vivenciar sintomas de abstinência quando não consegue acessar a mídia social
  • Gastar mais de seis horas por dia em sites de redes sociais como Facebook, Twitter ou Instagram
  • Sentir necessidade incontrolável de compartilhar coisas com os outros em sites de mídia social
  • Precisar de seu telefone com você 24 horas por dia para verificar seus sites de mídia social
  • Sentir grave nervosismo ou ansiedade quando não é capaz de verificar suas notificações
  • Impactar negativamente sua vida pessoal ou profissional devido ao uso de redes sociais

No geral, cerca de 30% das pessoas que usam redes sociais passam mais de 15 horas por semana on-line. Isso pode reduzir muito sua capacidade de aproveitar a vida real. Também pode lhe custar relacionamentos, empregos e educação, se você gastar muito tempo on-line. Se você está gastando várias horas por dia no Facebook, Twitter e Instagram, você não terá tempo suficiente para trabalhar, estudar ou passar tempo com seus entes queridos. Significa também que você pode ter transtorno de ansiedade de mídia social e também pode afetar sua saúde, tanto física como mentalmente.

Riscos físicos da dependência de redes sociais

Gastar muito tempo on-line tem provado causar doenças como cansaço visual, dor no pescoço e problemas lombares. Além disso, a maneira sedentária com que nos sentamos e “conversamos” com as pessoas no Facebook pode causar doenças físicas, como obesidade, doenças cardíacas, problemas nutricionais, risco de derrame e certos tipos de câncer.

Problemas de saúde mental causados ​​pela dependência de redes sociais

Pesquisadores descobriram que usar redes sociais sem moderação causa mais do que apenas ansiedade. De fato, os testes descobriram que usar muita Internet pode causar depressão, comportamento impulsivo, problemas com funcionamento mental, paranoia e solidão. É mais do que apenas a pressão de compartilhar coisas com os outros, é também sobre como você pode estar comparando sua vida com os outros que você vê no Instagram. Muitas pessoas veem alguém no Instagram que tem um ótimo trabalho, um excelente marido e uma bela casa e elas se sentem felizes por elas. Mas, outros podem sentir inveja, depressão ou até mesmo pensar se a vida vale a pena, se não forem tão “perfeitos” quanto aqueles que veem no Instagram.

O que você pode fazer

Primeiro de tudo, basta perceber que muitas pessoas que postam todas essas grandes coisas no Facebook têm uma vida normal como eu e você, mas eles só colocam as coisas boas no Instagram e Facebook. Se a sua vida não é tão incrível quanto algumas das pessoas que você vê nas redes sociais, não vai ficar melhor se você ficar obcecado com isso. Você tem que sair e aproveitar a sua vida real, não sua “vida virtual” nas redes sociais, porque isso não é vida real. Se você está tendo problemas para fazer isso ou só precisa falar com alguém, não deixe de procurar ajuda profissional. Entre em contato comigo para uma avaliação e você poderá se sentir melhor amanhã.