As emoções no final de ano

Final de ano é tempo de alegria e confraternização. Certo? Nem sempre.

Fim do ano é um período intenso, cheio de emoções. Depois de passar por milhares de momentos alegres, tristes, estressantes, chega a hora de refletir sobre a vida. O que fica? O que você prefere evitar? É praticamente impossível não se emocionar nesse período.

Muito se deve ao fato de ser um momento de reflexão. Como em qualquer esfera da vida, quando algo chega ao fim, é natural pensar sobre ele. É assim no fim de um emprego, no fim de um relacionamento ou mesmo no fim de um filme.

Quando trata-se do fim, tendemos a refletir sobre o que foi bom e o que foi ruim. Desta forma, as emoções são revividas em pensamento, trazendo toda a carga emocional de volta.

É por isso que o fim do ano acaba se tornando um momento intenso. Muita gente sente obrigação de ser feliz nesse período. Como se o fim do ano fosse a data limite para ser feliz antes que comece uma “nova história”. Ninguém deseja, realmente, começar o ano triste.

Além disso, existe o “complexo de período perfeito” entre o Natal e o Ano Novo. Um período onde todos são obrigados a ser felizes. Sabendo disso, o que acontece com quem está triste? Sente ainda mais tristeza por estar triste justamente no momento em que todas as pessoas estão felizes. Torna-se um ciclo vicioso. E isso aumenta muito graças a um elemento muito presente em nosso dia a dia: as redes sociais.

Uma pesquisa realizada pela instituição de saúde pública do Reino Unido, a Royal Society for Public Health, em parceria com o Movimento de Saúde Jovem, afirma que as redes sociais podem ser nocivas à saúde mental das pessoas. O motivo: ninguém demonstra ser triste online. Sendo assim, uma pessoa triste se sente ainda mais triste vendo a suposta felicidade alheia.

Outro fator que pode mexer com as emoções no fim do ano é o medo da rejeição. Afinal, trata-se de um período de muitos encontros e reuniões com pessoas queridas. Daí, nasce o medo de não acontecer nada, não ser convidado para festas. Em suma: no fim do ano, as causas mais prováveis dessa turbulência de emoções são a ansiedade pela suposta alegria desse período e o medo de ser “esquecido”.

E você? Como se sente nas festas de fim de ano? Caso precise de ajuda psicológica, entre em contato comigo. Podemos reverter as dificuldades juntos.

O Brasil e cultura de corrupção

Infelizmente, a corrupção é um tema recorrente para nós brasileiros. Numa sucessão de escândalos, temos visto nos noticiários alguns dos principais líderes políticos dos últimos 20 anos irem para cadeia.

A mais recente, foi a notícia da prisão do até então governador Luiz Fernando Pezão, citado em delações premiadas e que chegou a ter o mandato cassado pelo Tribunal Regional Eleitoral em 2017.

Mas a extensão deste tipo de comportamento vai muito além das manchetes nos portais de notícia, pois o fenômeno da corrupção está presente em nosso cotidiano, nas relações sociais mais básicas. Lamentavelmente, a corrupção faz parte da cultura das nações e, portanto, isto não é exclusividade da cultura brasileira. No entanto, as evidências de que vivemos em uma cultura que promove um contexto social altamente suscetível à corrupção são muito fortes.

Há alguns anos foi estruturado um grupo de pesquisa internacional em psicologia social transcultural, o Conexão Brasil, que teve como objetivo estudar o impacto que fatores relevantes da cultura brasileira exercem sobre processos psicológicos.

Em uma tentativa de avaliar como o contexto cultural pode afetar o endosso à corrupção, foi desenvolvido alguns estudos experimentais que foram publicados no Journal of Cross-Cultural Psychology no artigo intitulado “Cultura de Corrupção? Os efeitos do priming de imagens de corrupção em um contexto altamente corrupto”. Neste trabalho, foi examinado como pistas situacionais influenciam as intenções de endosso à corrupção entre brasileiros.

Os resultados do estudo destacaram que símbolos culturais, dentro de um contexto cultural específico, podem ser conectados a diferentes padrões comportamentais. Além disso, eles constituem uma evidência positiva de que existem símbolos culturais, reconhecidos claramente pelos brasileiros, que produzem um aumento da aprovação de comportamentos corruptos. Isto é coerente com a ideia de que o compartilhamento de tais símbolos, permissivos a comportamentos assemelhados à corrupção, cria um contexto social potencializador deste tipo de ato – com implicações negativas profundas.

Esses resultados nos trazem uma compreensão importante de como a psicologia do brasileiro recebe influência de sua cultura de socialização no que se refere à corrupção.

Assim, do ponto de vista prático, quando nos preocupamos em combater a corrupção, na verdade o que devemos atacar vai muito além do controle e punição, por parte dos órgãos estatais competentes, de agentes públicos ou privados envolvidos em crimes e corrupção. Isto é necessário, mas não suficiente.

A ação anticorrupção em nossa cultura deve passar pela alteração da permissividade cultural, produzindo uma cultura forte na coibição a este tipo de comportamento. Enquanto os cidadãos brasileiros não agirem cotidianamente na busca de coibir, diante de pessoas próximas, atos corriqueiros considerados como normais ou de consequência minimizada, tais como o desvio de verba no condomínio residencial ou o estacionamento no local irregular, as bases para a mudança cultural não serão lançadas.

Nossos estudos também indicam que precisamos modificar a norma social que favorece comportamentos corruptos, e uma forma de atingir isto é promover e divulgar a grande maioria de cidadãos que com suas ações diárias rejeitam a corrupção e não aceitam este comportamento negativo em suas vidas.

Como podemos evitar de contaminar ou sermos contaminados pelo comportamento social, de que a corrupção é natural no nosso cotidiano? Estamos no caminho certo no combate ao problema? E como nossos próximos governantes devem agir para diminuir a cultura da corrupção no Rio de Janeiro e no Brasil?

Dê a sua opinião sobre essas questões aqui no Blog!

 

Fonte: sbponline.org.br; journals.sagepub.com

Orientação Profissional: o primeiro passo pro sucesso.

Depois de anos de estudo, chega a hora em que você precisa decidir qual será a profissão que irá exercer nos próximos anos. Para alguns, ela já foi escolhida. Para outros, pode ser um impasse. O que fazer diante da dúvida? São centenas de opções e muitas variáveis.

Uma das saídas mais seguras é a Orientação Profissional. Trata-se de uma parte do meu trabalho que, baseado em análises de diversos aspectos psicológicos, ajuda as pessoas a encontrarem a profissão ideal.

O trabalho do Orientador Profissional se baseia em diversas teorias com enfoque na personalidade, desenvolvimento do indivíduo, na maturidade e na tomada de decisão. Ele proporciona maior segurança e clareza para você escolher sua carreira e ingressar no mercado de trabalho.

Digamos que você terminou o ensino médio e está prestes a dar o primeiro passo rumo à sua futura profissão. Mas que profissão? São milhares de opções, com variadas áreas de atuação e tempos de curso. É normal que você se sinta indeciso, essa escolha pode mudar sua vida inteira.

É por essa escolha ter tamanha importância que o trabalho do Orientador Profissional tem sido cada vez mais solicitado. Porque, antes da escolha da profissão, existem outras escolhas a serem feitas. Por exemplo: fazer um curso técnico? Tentar a faculdade pública? Fazer um curso antes? Tentar uma bolsa na faculdade particular?

O Orientador Profissional irá avaliar você, suas experiências, seus objetivos e outra infinidade de fatores para ajudá-lo em todas as escolhas que envolvem sua futura carreira.

Esse trabalho pode ser realizado individualmente ou em grupos, e são realizadas, em média, 15 sessões que abordam, prioritariamente, os seguintes temas: autoconhecimento, influências externas, profissões, mercados de trabalho e testes psicológicos (caso seja necessário). O atendimento pode ser realizado presencialmente no meu consultório, na instituição de ensino ou através de videoconferência.

Precisa de ajuda para qualquer escolha que envolva seu futuro profissional? Entre em contato comigo. Vamos encontrar juntos a melhor carreira para você.

O mundo está em constante transformação. E no mercado de trabalho não é diferente.

Pare e pense: como era o mundo dez, vinte anos atrás? Era parecido com o que vivemos hoje? A resposta certamente será “não”. Afinal, dez, vinte anos atrás, ferramentas essenciais para o nosso dia a dia não existiam. Carreiras eram muito mais sólidas, pois não haviam mudanças perceptíveis na forma de trabalhar.

No mercado de trabalho não é diferente. É notório que ele mudou com o passar dos anos. O cargo de chefe, por exemplo, passou a demandar muito mais conhecimento que alguns anos atrás. Segundo Patricia Fadini, headhunter da empresa De Bernt Entschev “As posições de gestão mudaram todas de perfil, sem exceção. Já para os especialistas a mudança ocorre, mas depende do tipo de profissão”.

Uma das carreiras que mudou ao longo do tempo foi a do profissional de RH. Se antes ele se importava mais com o aspecto humano e operacional, atuando com o atendimento, hoje o RH está cada vez mais perto dos negócios da empresa, influenciando-o. Para Mário Custódio, gerente da divisão de RH da Robert Half, “a proximidade permite identificar onde há potencial de melhora, tanto de processos como também em relação aos profissionais”

Para a maioria dos profissionais, antes bastava competência técnica e força de vontade para se dar bem. No entanto, hoje, empresas estão atrás do profissional que produz mais em menos tempo. Ou seja: a contratação é mais baseada na produtividade do que na habilidade técnica. Tempo é dinheiro.

Outro exemplo: engenharia. Durante muito tempo, o engenheiro precisava possuir apenas competência técnica. Com a mudança geral no mercado de trabalho, o profissional de engenharia teve que cuidar das suas habilidades comportamentais. Como saber transitar entre diversos níveis hierárquicos, trabalhar para minimizar conflitos e capacidade para liderar equipes multifuncionais.

Segundo a headhunter Patrícia Fadini, “As competências técnicas não deixaram de ser importantes. Pelo contrário, o mercado entende que isso você já tem, e demanda, agora, habilidades comportamentais”.

E você? Já teve que mudar a forma de trabalhar para se adaptar às mudanças do mercado de trabalho? Entre em contato comigo. Podemos buscar a adaptação juntos e melhorar ainda mais seu crescimento profissional.

Revisão de estudos: o último passo para uma boa prova.

Estudar, estudar, estudar, dormir, estudar. Essa provavelmente foi rotina dos últimos meses de quem fez o Enem. Mas você sabia que dá pra revisar seus estudos de forma mais eficiente?

Ler em voz alta, fazer anotações ou grifar palavras. Não importa a forma como você estuda, a revisão do conteúdo é importantíssima para fazer uma boa prova e se dar bem no Enem.

De acordo com o jornal britânico The Guardian, o primeiro passo para melhorar seus estudos antes de fazer a prova é entender como o seu cérebro funciona. Durante o estudo, seus neurônios fazem mais conexões e estimulam uma área chamada Hipocampo, uma estrutura responsável pela memória. Infelizmente, nem todas as informações são guardadas nessa área. Existem algumas que simplesmente desaparecem.

Mas fique tranquilo, estudante. Existem formas de reverter essa perda e não perder nenhuma informação. Uma delas é estimular a memorização. Como? Se você precisa decorar alguma coisa, comece a repetir várias vezes. Além disso, faça exercícios para lembrar ao longo do dia e escreva em uma folha de papel.

Uma outra técnica, a da repetição espaçada, também é de grande ajuda. Funciona da seguinte maneira: ao aprender uma nova informação, estude-a no mesmo dia. Em seguida, estude-a novamente após alguns dias. Depois, estude-a novamente após algumas semanas. Isso estimula o seu hipocampo e garante que o tema estudado seja dificilmente esquecido.

O The Guardian afirma que o Hipocampo necessita de atenção e foco para memorizar a informação. Sendo assim, quando você dá atenção exclusiva para determinado assunto, o cérebro entende que esse momento é importante e deve ser memorizado.

Evite ouvir música ou mexer no seu celular durante o estudo de um assunto imprescindível. Além disso, tire pausas de 30 minutos depois de algumas horas estudadas. E não se esqueça de dormir bem. Cérebro descansado é cérebro disposto a aprender.

E você? Tem alguma forma preferida de revisar seus estudos? Boa prova!

O Enem e a escolha da carreira

Você estudou durante boa parte da sua vida. Foi aplicado, fez provas, trabalhos, apresentações. Foram milhares de horas dedicadas ao seu desenvolvimento intelectual. Você não iria desperdiçar tudo isso escolhendo a profissão errada, né?

Se para alguns adolescentes é fácil escolher a profissão ideal, para outros pode ser um verdadeiro tormento. A família, então, passa a ter grande influência na tomada de decisão do jovem.

De acordo com Larissa Santos, doutora em psicologia,

“A família é um entre os vários facilitadores e dificultadores do processo de escolha, mas antes de tudo, tem um papel importante na realidade do adolescente e deve ser levada em consideração quando se trata de um projeto de vida.”

Entretanto, há um porém. Ainda segundo Larissa Santos, “nem sempre a liberdade que os pais dão para o filho escolher gera segurança – pode, ao contrário, gerar ansiedade”.

Além disso, há o fato de que o momento da escolha é justamente em uma fase de transição da juventude para a vida adulta. Assim, os principais fatores que dificultam a tomada de decisão dos jovens são a imaturidade, a dificuldade de identificar interesses e aptidões, insegurança e falta de informações profissionais.

Segundo Karina Filomeno, em seu livro Mitos Familiares e Escolha Profissional,

“Quando se trata da escolha profissional, o adolescente deve optar não só por um curso ou por uma atividade de trabalho, mas também por um estilo de vida, uma rotina, a ambiente do qual fará parte. Enfim, decide não só o que quer fazer, mas também o que quer ser.”

Por esse peso todo, a escolha da profissão torna-se cada vez mais difícil na sociedade atual. Tanto que o Inep, Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira, de 2010 a 2015, aproximadamente 56% dos estudantes não se formaram no curso que se matricularam originalmente.

Além disso, a maior taxa de desistência foi registrada no 2º ano do curso e apenas 34% concluíram a graduação. Esses números mostram o quanto é difícil escolher com certeza qual carreira seguir.

Por tudo isso, programas de orientação profissional e de carreira têm grande importância na vida do jovem que vai ingressar no ensino superior. A boa notícia é que o Coaching pode ajudar o estudante nessa decisão.

Conheça agora algumas dicas básicas para fazer a melhor escolha:

A primeira é muito simples: tome cuidado para não ser influenciado por parentes e amigos. A decisão final é sua. Você é quem vai passar o resto da vida trabalhando na função. Você precisa gostar do que faz para ser feliz.

Porém, por mais que a escolha seja difícil, lembre-se que nada precisa ser definitivo. Mudanças de rumo são cada vez mais comuns na vida profissional.

Outra dica é saber reconhecer sua personalidade. Você é mais tímido? Talvez profissões que dependam de extroversão não sejam as mais indicadas. O ideal é balancear sua personalidade com as características básicas de cada profissão.

Antes da escolha, pesquise a fundo sobre a carreira que você pretende seguir. Informações como: mercado de trabalho, opções de atuação, empresas do setor, vagas, entre outros tópicos. Quanto mais conhecimento sobre a área, menos risco de arrependimento.

Falar com profissionais também é importante. É uma forma ajustar suas expectativas, além de descobrir aspectos positivos e negativos. Se não for possível conversar pessoalmente, procure matérias em revistas e sites especializados. Elas serão de grande ajuda.

Visite faculdades. É uma forma de conhecer diversas carreiras ao mesmo tempo, conversar com quem conhece cada curso e saber como são as aulas. Além, é claro, de conhecer um dos lugares que você vai passar os próximos anos.

Por fim, o Coaching de Orientação Vocacional. Este tipo de Coaching é baseado em diversas teorias com enfoque em personalidade, desenvolvimento do indivíduo, maturidade e tomada de decisão. Ou seja: perfeito para quem está à procura da profissão ideal.

Tem alguma dúvida sobre seu futuro profissional? Entre em contato comigo e vamos encontrar juntos a profissão ideal para você.

5Qual a importância do pai no desenvolvimento social do filho?

Desde a antiguidade clássica, o modelo de “família” consistia em: um homem e uma mulher unidos pelo casamento para gerar filhos. Mas se há centenas de anos era praticamente impossível viver sob outros moldes, hoje, graças às mudanças ocorridas na sociedade, temos vários modelos de família. Consideramos família o núcleo de duas pessoas que podem ou não gerar filhos.

Porém, mesmo que as relações familiares tenham mudado, uma coisa é certa: a família, seja ela de sangue ou de afeto, continua sendo o principal fator na formação do indivíduo. E o pai tem grande influência nisso.

A infância é a fase em que o caráter é moldado. Segundo Freud, isso acontece depois da fase fálica da criança, dos três aos cinco anos de idade. Susan C. Cloninger, psicóloga e autora do livro “Teorias da Personalidade”, cita:

“O desenvolvimento da personalidade envolve uma série de conflitos entre o indivíduo, que quer satisfazer os seus impulsos instintivos, e o mundo social (principalmente a família), que restringe este desejo.” (CLONINGER, 1999, p. 55).

Muitas vezes o pai, no sentido de querer que o filho seja como ele, molda a criança da forma que deseja. Tudo bem, normal seguirmos nossas referências… Mas elas devem ser aplicadas com consciência. Ser pai é rever todos os conceitos que nos foram passados, refletir sobre o que foi bom e ruim e assim educar nossos filhos.
É importante a consciência de nós mesmos na criação dos filhos, pois eles são indivíduos únicos, com suas personalidades e vontades que devem ser respeitadas.

Claro que, devido à influência do meio em que a criança vive, temos muitos exemplos de pais que influenciam diretamente nas escolhas de vida de seus filhos. Isso é normal e muitas vezes é ótimo! Basta observar a quantidade de pessoas que seguem a mesma carreira do pai.

Nomes como Ziggy, Damien, Stephen e Julien Marley (filhos do Bob Marley), Preta Gil, Julian e Sean Lennon, todos músicos. Laila Ali, boxeadora, filha de Muhammad Ali. Fernanda Torres, atriz, filha do também ator e produtor Fernando Torres.
Entre muitos outros exemplos.

Sendo pai e/ou filho, com ou sem um pai presente, o dia é uma ótima oportunidade para refletir sobre essa pessoa tão importante em nossa formação. Desejamos um feliz Dia dos Pais e um ótimo domingo em família!