Uso excessivo das redes sociais pode causar depressão

Uso excessivo das redes sociais pode causar depressão?

A maioria de nós está familiarizada com sites de redes sociais como o Facebook, Twitter e Instagram. É fácil sermos pegos por horas nas redes sociais, não é mesmo? Você pode se sentir conectado instantaneamente com pessoas com quem não fala há anos. Horas do nosso tempo podem ser passadas presenciando as férias em família de nossos amigos, ocasiões importantes para crianças, aniversários, casamentos e até transições difíceis na vida, como divórcio, doenças e mortes.

Estes relacionamentos de redes sociais podem ter um efeito emocional positivo. No entanto, numerosos estudos foram realizados e artigos escritos ligando as redes sociais à depressão e isolamento social, provocando sentimentos de inveja, insegurança e baixa auto-estima. Pelo contrário, outros estudos indicam que os sites de mídias sociais podem ser positivos para pessoas que sofrem de ansiedade social e depressão.

Com todos esses relatórios conflitantes, pode ser sábio entender nossas próprias razões pessoais para usar sites de redes sociais. Podemos avaliar se o uso desses sites está ajudando ou repelindo interações e prejudicando a saúde emocional geral. Uma vez compreendida nossa motivação para o uso dessas redes, podemos ajustar nossas expectativas em relação a elas.

Por exemplo, se estivermos usando esses sites para criar amizades, é importante estar ciente de suas limitações para evitar decepções. Quando lemos histórias ou vemos fotos na timeline de nossos amigos e nos sentimos excluídos, inadequados ou invejosos, podemos supor que nossas relações virtuais não satisfazem nossas necessidades emocionais.

Visualizar as fotos e postagens de férias de um amigo não será tão gratificante quanto ter a chance de conversar com ele sobre pessoalmente ou até mesmo durante uma conversa por telefone. Afinal, a maioria dos usuários de redes sociais não publicará fotos e histórias de férias que transmitam os momentos difíceis que podem ter ocorrido. Ter uma perspectiva equilibrada e expectativas realistas sobre redes de mídia social pode evitar sentimentos de ciúme, inadequação, depressão e comparações sociais.

Também é importante avaliar a qualidade de nossas relações não virtuais. Isso pode ser feito dando uma boa olhada na quantidade de tempo real que passamos com as pessoas que são importantes para nós. É difícil, senão impossível, substituir os sentimentos de conexão que se manifestam por ter relações pessoais e genuínas. Isso não quer dizer que as redes sociais sejam ruins ou que nossos relacionamentos via sites não sejam verdadeiros.

Abaixo estão algumas dicas para ajudá-lo a equilibrar relacionamentos virtuais e relacionamentos “reais”:

  • Pergunte a si mesmo porque você está usando sites de redes sociais.
    É para construir relacionamentos, para fins profissionais, conectar-se a velhos amigos ou ficar mais próximo daqueles que moram longe?
  • Limite seu tempo em sites de redes sociais.
    Isso ajudará a controlar a quantidade de tempo que você está gastando no mundo virtual.
  • Envie textos ou mensagens privadas.
    Se as redes sociais fizeram com que você se sinta desconectado, deprimido ou solitário, considere aumentar suas interações com as pessoas, enviando-lhes uma mensagem privada ou algum tipo de contato direto. Esse nível de comunicação virtual é mais pessoal e íntimo do que a comunicação em um fórum aberto.
  • Certifique-se de separar tempo para ver seus amigos e familiares além do mundo virtual.
    Ter relacionamentos positivos e seguros está fortemente associado a altos níveis de autoestima e resiliência. Promover sentimentos de conexão auxilia a diminuir a depressão e a ansiedade.

Como a psicologia pode ajudar?

A busca por um tratamento psicológico traz resultados positivos, pois o psicólogo pode lhe auxiliar a entender o que está acontecendo e o que o levou à necessidade tão grande de estar sempre conectado.

Seja por uma fuga da realidade, por dificuldade de relacionamentos reais ou até a busca pela perfeição – que muitas vezes se alcança apenas nas redes sociais. Descobrindo o motivo fica mais fácil tratar e solucionar o problema.

A psicoterapia fortalece os mecanismos de autocontrole para gerar um equilíbrio no uso das redes sociais, bem como trará a percepção de que nem tudo que se vê no Facebook ou Instagram é real. Cada um deve ser feliz da sua maneira, sem uma fórmula definida.

Quer saber mais sobre como a psicoterapia pode te ajudar?
Deixe sua mensagem e entrarei em contato!

2019. É o ano que muda ou você?

 

2019. É o ano que muda ou você?

Senhoras e senhores, 2019 finalmente chegou. Só que a única mudança impactante até agora foi a do governo brasileiro. E na sua vida pessoal? O que você espera para esse ano? É comum falarmos que vamos mudar pra melhor no ano que se inicia. Mas, cá entre nós, isso nada tem a ver com o ano e, sim, com você.

Quer mudança?

Então, você precisa correr atrás dela. E uma das formas para conseguir isso é com a psicoterapia e o coaching. A primeira é indicada para o tratamento de problemas psicológicos que envolvem seu passado e como ele construiu sua visão de mundo até aqui. Já o coaching é uma metodologia que potencializa competências e resultados para a construção de um futuro melhor.

Além disso, existe ainda a Psicologia Positiva, um conceito mais amplo que abrange os estudos dos aspectos saudáveis da vida. Diferente da psicologia tradicional, esse campo foca mais nas suas forças do que nas fraquezas. É como usar o que há de bom para se tornar melhor ainda, promovendo mais as suas qualidades. Por isso, a psicoterapia e o coaching podem fazer seu 2019 ser mais do que você espera.

Quem nunca sofreu com ansiedade, estresse, dificuldades de relacionamento, insatisfação pessoal, entre outros? Ainda mais na virada de ano, onde você traça vários planos e quer que eles se realizem o mais rápido possível. É aí que age a psicoterapia. Através da conversa, ela restabelece o bom funcionamento psíquico do paciente. Ou seja: ideal para quem busca começar o ano disposto a mudar pra melhor.

Sobre o coaching, Timothy Gallway, considerado o pai da metodologia, é claro e sucinto:

“Coaching é liberar o potencial de uma pessoa para que ela maximize a própria performance. É mais ajudá-la a aprender do que ensiná-la”.

Dessa forma, se você busca um 2019 melhor e mais produtivo, o coaching pode ajudar, e muito, a realizar esse desejo.

Quer começar o ano com o pé direito?

Entre em contato comigo. Tanto a psicoterapia como o coaching podem ser realizados presencialmente ou à distância. O importante é o seu bem-estar. Sempre!

Natal: hora de agradecer e avaliar sua vida.

O Natal chegou.

Uma época de união, de alegria, gratidão e devoção. Mas também é hora de avaliar todos os acontecimentos do ano que passou. Ele foi bom? Poderia ter sido melhor? Pior?

Como já vimos, o fim de ano pode fazer surgir um certo sentimento de melancolia. O motivo: trata-se de um momento em que todo mundo se sente na obrigação de estar feliz. Mas, se você estiver do lado que se sente deprimido, fique tranquilo: independente do motivo da tristeza, ela pode ser revertida.

Pra começar, lembre-se de problemas passados e veja como eles foram tratados e resolvidos. Nenhum problema é pequeno demais que não deva ser tratado, nem grande demais a ponto de não ser resolvido. Todo mundo tem problemas. O importante é ter consciência deles e tratá-los o quanto antes, da melhor forma possível.

Como podemos?

Bom, já vimos que, segundo um estudo realizado por pesquisadores da Universidade de Berna, na Suíça, e publicado no jornal online PLOS Medicine, desabafar melhora os sintomas de pessoas deprimidas. Sendo assim, a psicoterapia é o tratamento perfeito para quem se sente deprimido.

Nas minhas sessões, são identificados comportamentos, emoções, pensamentos e crenças que possam causar desconforto emocional. Elas podem ser presenciais ou através de videoconferências, o importante é se adequar à sua rotina para que as sessões sejam constantes e cada vez mais eficazes.

E aí, quais as suas expectativas para o fim de ano? Que você tenha um Natal de alegria e comemorações. E, se precisar, estarei aqui para ajudar você a superar qualquer problema emocional.

 

O fim de ano tá aí. Hora de começar a planejar suas metas pro ano que vem, não é mesmo? Mas, cá entre nós: sempre tem aquela promessa que você sabe que dificilmente vai cumprir. Por quê? Muito pelas Distorções Cognitivas. Sabe o que são? As Distorções Cognitivas são interpretações erradas do que acontecem ao nosso redor, gerando múltiplas consequências negativas.

Retornemos até a Grécia de 100 d.C. Segundo o filósofo Epiteto, nós, humanos, “não sofremos pelas coisas, mas sim pelo modo como vemos as coisas”. Ou seja: entre o estímulo e a resposta, há uma variável de reações, dependendo de como cada indivíduo enxerga o estímulo.

Sendo o pensamento o maior influenciador do nosso comportamento, observamos que a forma como reagimos não acontece do nada. Ela vem das experiências anteriores que tivemos, o que chamamos de “crença”. Daí surgem as distorções cognitivas.

Imagine que você é jovem e deseja ser promovido na empresa que trabalha. Você pode encarar isso de duas formas: “eu vou em busca da minha promoção” ou “acho que meu chefe não vai me promover porque sou muito jovem”. Esse é um exemplo de uma distorção cognitiva de leitura mental. Nesse caso, você supôs que seu chefe não lhe promoveria por causa da idade. E onde está escrito que pessoas jovens não são promovidas? Na sua mente, graças às suas crenças.

Outro exemplo: você se separou de seu marido ou esposa recentemente. No entanto, você conheceu uma pessoa e gostou muito dela. Você pode encarar isso de duas formas: “vou investir nesse relacionamento porque eu gosto muito dele(a)” ou “vou me afastar porque não dou certo com relacionamento”. Essa é uma distorção cognitiva de catastrofização. Você considera que tudo vai ser ruim independente das várias possibilidades.

Nas metas de ano novo não é diferente. Você pode ou não cumprir a promessa de parar de fumar, por exemplo. Mas isso vai depender de como você enxerga esse processo. Você vai parar porque é bom pra sua saúde ou vai desistir rápido porque soube de várias pessoas que não conseguiram? Só depende de você.

Você já percebeu algum tipo de distorção cognitiva nas suas atitudes? Entre em contato comigo. Através da psicoterapia, podemos reverter esse problema de uma forma segura e benéfica.

As emoções no final de ano

Final de ano é tempo de alegria e confraternização. Certo? Nem sempre.

Fim do ano é um período intenso, cheio de emoções. Depois de passar por milhares de momentos alegres, tristes, estressantes, chega a hora de refletir sobre a vida. O que fica? O que você prefere evitar? É praticamente impossível não se emocionar nesse período.

Muito se deve ao fato de ser um momento de reflexão. Como em qualquer esfera da vida, quando algo chega ao fim, é natural pensar sobre ele. É assim no fim de um emprego, no fim de um relacionamento ou mesmo no fim de um filme.

Quando trata-se do fim, tendemos a refletir sobre o que foi bom e o que foi ruim. Desta forma, as emoções são revividas em pensamento, trazendo toda a carga emocional de volta.

É por isso que o fim do ano acaba se tornando um momento intenso. Muita gente sente obrigação de ser feliz nesse período. Como se o fim do ano fosse a data limite para ser feliz antes que comece uma “nova história”. Ninguém deseja, realmente, começar o ano triste.

Além disso, existe o “complexo de período perfeito” entre o Natal e o Ano Novo. Um período onde todos são obrigados a ser felizes. Sabendo disso, o que acontece com quem está triste? Sente ainda mais tristeza por estar triste justamente no momento em que todas as pessoas estão felizes. Torna-se um ciclo vicioso. E isso aumenta muito graças a um elemento muito presente em nosso dia a dia: as redes sociais.

Uma pesquisa realizada pela instituição de saúde pública do Reino Unido, a Royal Society for Public Health, em parceria com o Movimento de Saúde Jovem, afirma que as redes sociais podem ser nocivas à saúde mental das pessoas. O motivo: ninguém demonstra ser triste online. Sendo assim, uma pessoa triste se sente ainda mais triste vendo a suposta felicidade alheia.

Outro fator que pode mexer com as emoções no fim do ano é o medo da rejeição. Afinal, trata-se de um período de muitos encontros e reuniões com pessoas queridas. Daí, nasce o medo de não acontecer nada, não ser convidado para festas. Em suma: no fim do ano, as causas mais prováveis dessa turbulência de emoções são a ansiedade pela suposta alegria desse período e o medo de ser “esquecido”.

E você? Como se sente nas festas de fim de ano? Caso precise de ajuda psicológica, entre em contato comigo. Podemos reverter as dificuldades juntos.

O Brasil e cultura de corrupção

Infelizmente, a corrupção é um tema recorrente para nós brasileiros. Numa sucessão de escândalos, temos visto nos noticiários alguns dos principais líderes políticos dos últimos 20 anos irem para cadeia.

A mais recente, foi a notícia da prisão do até então governador Luiz Fernando Pezão, citado em delações premiadas e que chegou a ter o mandato cassado pelo Tribunal Regional Eleitoral em 2017.

Mas a extensão deste tipo de comportamento vai muito além das manchetes nos portais de notícia, pois o fenômeno da corrupção está presente em nosso cotidiano, nas relações sociais mais básicas. Lamentavelmente, a corrupção faz parte da cultura das nações e, portanto, isto não é exclusividade da cultura brasileira. No entanto, as evidências de que vivemos em uma cultura que promove um contexto social altamente suscetível à corrupção são muito fortes.

Há alguns anos foi estruturado um grupo de pesquisa internacional em psicologia social transcultural, o Conexão Brasil, que teve como objetivo estudar o impacto que fatores relevantes da cultura brasileira exercem sobre processos psicológicos.

Em uma tentativa de avaliar como o contexto cultural pode afetar o endosso à corrupção, foi desenvolvido alguns estudos experimentais que foram publicados no Journal of Cross-Cultural Psychology no artigo intitulado “Cultura de Corrupção? Os efeitos do priming de imagens de corrupção em um contexto altamente corrupto”. Neste trabalho, foi examinado como pistas situacionais influenciam as intenções de endosso à corrupção entre brasileiros.

Os resultados do estudo destacaram que símbolos culturais, dentro de um contexto cultural específico, podem ser conectados a diferentes padrões comportamentais. Além disso, eles constituem uma evidência positiva de que existem símbolos culturais, reconhecidos claramente pelos brasileiros, que produzem um aumento da aprovação de comportamentos corruptos. Isto é coerente com a ideia de que o compartilhamento de tais símbolos, permissivos a comportamentos assemelhados à corrupção, cria um contexto social potencializador deste tipo de ato – com implicações negativas profundas.

Esses resultados nos trazem uma compreensão importante de como a psicologia do brasileiro recebe influência de sua cultura de socialização no que se refere à corrupção.

Assim, do ponto de vista prático, quando nos preocupamos em combater a corrupção, na verdade o que devemos atacar vai muito além do controle e punição, por parte dos órgãos estatais competentes, de agentes públicos ou privados envolvidos em crimes e corrupção. Isto é necessário, mas não suficiente.

A ação anticorrupção em nossa cultura deve passar pela alteração da permissividade cultural, produzindo uma cultura forte na coibição a este tipo de comportamento. Enquanto os cidadãos brasileiros não agirem cotidianamente na busca de coibir, diante de pessoas próximas, atos corriqueiros considerados como normais ou de consequência minimizada, tais como o desvio de verba no condomínio residencial ou o estacionamento no local irregular, as bases para a mudança cultural não serão lançadas.

Nossos estudos também indicam que precisamos modificar a norma social que favorece comportamentos corruptos, e uma forma de atingir isto é promover e divulgar a grande maioria de cidadãos que com suas ações diárias rejeitam a corrupção e não aceitam este comportamento negativo em suas vidas.

Como podemos evitar de contaminar ou sermos contaminados pelo comportamento social, de que a corrupção é natural no nosso cotidiano? Estamos no caminho certo no combate ao problema? E como nossos próximos governantes devem agir para diminuir a cultura da corrupção no Rio de Janeiro e no Brasil?

Dê a sua opinião sobre essas questões aqui no Blog!

 

Fonte: sbponline.org.br; journals.sagepub.com

Orientação Profissional: o primeiro passo pro sucesso.

Depois de anos de estudo, chega a hora em que você precisa decidir qual será a profissão que irá exercer nos próximos anos. Para alguns, ela já foi escolhida. Para outros, pode ser um impasse. O que fazer diante da dúvida? São centenas de opções e muitas variáveis.

Uma das saídas mais seguras é a Orientação Profissional. Trata-se de uma parte do meu trabalho que, baseado em análises de diversos aspectos psicológicos, ajuda as pessoas a encontrarem a profissão ideal.

O trabalho do Orientador Profissional se baseia em diversas teorias com enfoque na personalidade, desenvolvimento do indivíduo, na maturidade e na tomada de decisão. Ele proporciona maior segurança e clareza para você escolher sua carreira e ingressar no mercado de trabalho.

Digamos que você terminou o ensino médio e está prestes a dar o primeiro passo rumo à sua futura profissão. Mas que profissão? São milhares de opções, com variadas áreas de atuação e tempos de curso. É normal que você se sinta indeciso, essa escolha pode mudar sua vida inteira.

É por essa escolha ter tamanha importância que o trabalho do Orientador Profissional tem sido cada vez mais solicitado. Porque, antes da escolha da profissão, existem outras escolhas a serem feitas. Por exemplo: fazer um curso técnico? Tentar a faculdade pública? Fazer um curso antes? Tentar uma bolsa na faculdade particular?

O Orientador Profissional irá avaliar você, suas experiências, seus objetivos e outra infinidade de fatores para ajudá-lo em todas as escolhas que envolvem sua futura carreira.

Esse trabalho pode ser realizado individualmente ou em grupos, e são realizadas, em média, 15 sessões que abordam, prioritariamente, os seguintes temas: autoconhecimento, influências externas, profissões, mercados de trabalho e testes psicológicos (caso seja necessário). O atendimento pode ser realizado presencialmente no meu consultório, na instituição de ensino ou através de videoconferência.

Precisa de ajuda para qualquer escolha que envolva seu futuro profissional? Entre em contato comigo. Vamos encontrar juntos a melhor carreira para você.

O mundo está em constante transformação. E no mercado de trabalho não é diferente.

Pare e pense: como era o mundo dez, vinte anos atrás? Era parecido com o que vivemos hoje? A resposta certamente será “não”. Afinal, dez, vinte anos atrás, ferramentas essenciais para o nosso dia a dia não existiam. Carreiras eram muito mais sólidas, pois não haviam mudanças perceptíveis na forma de trabalhar.

No mercado de trabalho não é diferente. É notório que ele mudou com o passar dos anos. O cargo de chefe, por exemplo, passou a demandar muito mais conhecimento que alguns anos atrás. Segundo Patricia Fadini, headhunter da empresa De Bernt Entschev “As posições de gestão mudaram todas de perfil, sem exceção. Já para os especialistas a mudança ocorre, mas depende do tipo de profissão”.

Uma das carreiras que mudou ao longo do tempo foi a do profissional de RH. Se antes ele se importava mais com o aspecto humano e operacional, atuando com o atendimento, hoje o RH está cada vez mais perto dos negócios da empresa, influenciando-o. Para Mário Custódio, gerente da divisão de RH da Robert Half, “a proximidade permite identificar onde há potencial de melhora, tanto de processos como também em relação aos profissionais”

Para a maioria dos profissionais, antes bastava competência técnica e força de vontade para se dar bem. No entanto, hoje, empresas estão atrás do profissional que produz mais em menos tempo. Ou seja: a contratação é mais baseada na produtividade do que na habilidade técnica. Tempo é dinheiro.

Outro exemplo: engenharia. Durante muito tempo, o engenheiro precisava possuir apenas competência técnica. Com a mudança geral no mercado de trabalho, o profissional de engenharia teve que cuidar das suas habilidades comportamentais. Como saber transitar entre diversos níveis hierárquicos, trabalhar para minimizar conflitos e capacidade para liderar equipes multifuncionais.

Segundo a headhunter Patrícia Fadini, “As competências técnicas não deixaram de ser importantes. Pelo contrário, o mercado entende que isso você já tem, e demanda, agora, habilidades comportamentais”.

E você? Já teve que mudar a forma de trabalhar para se adaptar às mudanças do mercado de trabalho? Entre em contato comigo. Podemos buscar a adaptação juntos e melhorar ainda mais seu crescimento profissional.

Revisão de estudos: o último passo para uma boa prova.

Estudar, estudar, estudar, dormir, estudar. Essa provavelmente foi rotina dos últimos meses de quem fez o Enem. Mas você sabia que dá pra revisar seus estudos de forma mais eficiente?

Ler em voz alta, fazer anotações ou grifar palavras. Não importa a forma como você estuda, a revisão do conteúdo é importantíssima para fazer uma boa prova e se dar bem no Enem.

De acordo com o jornal britânico The Guardian, o primeiro passo para melhorar seus estudos antes de fazer a prova é entender como o seu cérebro funciona. Durante o estudo, seus neurônios fazem mais conexões e estimulam uma área chamada Hipocampo, uma estrutura responsável pela memória. Infelizmente, nem todas as informações são guardadas nessa área. Existem algumas que simplesmente desaparecem.

Mas fique tranquilo, estudante. Existem formas de reverter essa perda e não perder nenhuma informação. Uma delas é estimular a memorização. Como? Se você precisa decorar alguma coisa, comece a repetir várias vezes. Além disso, faça exercícios para lembrar ao longo do dia e escreva em uma folha de papel.

Uma outra técnica, a da repetição espaçada, também é de grande ajuda. Funciona da seguinte maneira: ao aprender uma nova informação, estude-a no mesmo dia. Em seguida, estude-a novamente após alguns dias. Depois, estude-a novamente após algumas semanas. Isso estimula o seu hipocampo e garante que o tema estudado seja dificilmente esquecido.

O The Guardian afirma que o Hipocampo necessita de atenção e foco para memorizar a informação. Sendo assim, quando você dá atenção exclusiva para determinado assunto, o cérebro entende que esse momento é importante e deve ser memorizado.

Evite ouvir música ou mexer no seu celular durante o estudo de um assunto imprescindível. Além disso, tire pausas de 30 minutos depois de algumas horas estudadas. E não se esqueça de dormir bem. Cérebro descansado é cérebro disposto a aprender.

E você? Tem alguma forma preferida de revisar seus estudos? Boa prova!