Mulher carregando muitas bolsas de compra

Já mencionei no aqui blog, em 2017, sobre o transtorno compulsivo por compras, que é uma doença, e apresentei suas principais características. Mas o que fazer quando o Natal está chegando, o 13º na conta e um mega estímulo pelas mídias para as compras? Veja nesse post como evitar esses gastos e como tratar essa compulsão.

Embora não seja oficialmente descrito no Manual de Diagnóstico e Estatística de Transtornos Mentais (DSM), é um tipo de  distúrbio de controle de impulso, um vício comportamental ou possivelmente até mesmo relacionado a desordem obsessivo-compulsiva (OCD).

Pesquisas mostram que o comportamento de compra compulsiva geralmente é acompanhado por depressão, ansiedade e outras emoções negativas. As pessoas afetadas pelo transtorno compulsivo das compras geralmente relatam uma tensão desconfortável que é aliviada, pelo menos temporariamente, pelas compras.

Apesar desse alívio temporário, muitas pessoas com transtorno compulsivo de compras sentem-se decepcionadas consigo mesmas e deprimidas com a aparente falta de controle sobre seu comportamento.

Os itens comuns comprados incluem roupas, sapatos, jóias e utensílios domésticos, como recipientes, pratos etc., com muitos compradores compulsivos incapazes de resistir a itens à venda, em particular.

A maioria das pessoas afetadas pelo transtorno compulsivo de compras prefere fazer compras sozinha ou online, do que sujeitar-se a um constrangimento potencial ao fazer compras com outras pessoas.

Como restringir o desejo de gastar? 

O primeiro passo mais eficaz no tratamento é identificar por que e como suas compras inicialmente se tornaram um problema. Uma estratégia útil é acompanhar seus gatilhos (emoções negativas como conflitos familiares, ansiedade ou solidão). E é preciso lembrar que bens e serviços materiais adicionais inicialmente proporcionam prazer extra, mas geralmente é temporário. O prazer extra desaparece. Também é útil enfatizar a importância de gerenciar cartões de crédito ou se livrar deles. É um fato conhecido que o uso de dinheiro tende a reduzir gastos excessivos.

Tratamento

Embora os resultados de pesquisas tenham sido variados e não haja comprovação, há algumas evidências de que o distúrbio compulsivo de compras responde ao tratamento com inibidores seletivos da recaptação de serotonina (ISRSs). Enquanto isso, existem tratamentos para este transtorno que podem reconhecidamente obter resultados positivos para os pacientes.

A psicoterapia individual e em grupo através da Psicodinâmica e da Terapia Cognitivo Comportamental (TCC) são eficazes na redução dos sintomas em muitos compradores compulsivos. Muito importante salientar o apoio familiar para a superação do problema, ao invés de uma postura crítica e discriminativa.

Porque a nossa memória falha e como podemos tratar

A maioria de nós, ocasionalmente ou com mais frequência, teve a experiência desagradável de esquecer algo. Esses episódios de perda de memória podem causar irritação e frustração, bem como o medo de estar perdendo-a e começando a desenvolver a doença de Alzheimer.

Embora a doença de Alzheimer  e outros tipos de demência sejam responsáveis por muitos casos de perda de memória, a boa notícia é que existem outros fatores não permanentes que também podem causar perda de memória. Melhor ainda, alguns deles são facilmente revertidos.

Então, o que nos faz esquecer? O que nos impede de armazenar mentalmente a informação ou ser capaz de recuperá-la? Aqui estão algumas das muitas razões pelas quais não conseguimos lembrar.

Causas emocionais

Como nossa mente e corpo estão conectados e afetam um ao outro, nossas emoções e pensamentos podem impactar nosso cérebro. A energia necessária para lidar com certos sentimentos ou estresse na vida pode atrapalhar o armazenamento, ou a lembrança de detalhes e horários. Frequentemente, esses gatilhos emocionais da perda de memória podem ser melhorados com apoio, aconselhamento, mudanças no estilo de vida e até mesmo estando cientes e limitando a exposição a coisas que aumentam o estresse.

Estresse e ansiedade

A ansiedade é a principal causa de perda da memória, principalmente em jovens, pois momentos de estresse causam a ativação de muitos neurônios e regiões do cérebro, o que o torna mais confuso e dificulta sua atividade mesmo que para uma tarefa simples, como se lembrar de algo. Por esse motivo, é comum haver uma perda de memória repentina, ou um lapso, em situações como uma apresentação oral, uma prova ou após uma acontecimento estressante, por exemplo. 

Rebaixamento de atenção 

É muito comum associar o deficit de atenção com os problemas de memória. Apesar de ambos significarem problemas distintos, eles têm, sim, uma relação em comum.

O que chama a atenção para esse elo entre o deficit de atenção e os problemas de memória está na parte física de onde eles são originados. Mas isso é possível? Sim, pois tanto um quanto outro são resultados de uma disfunção na área do córtex cerebral, conhecida como Lobo Pré-frontal.

No caso de um funcionamento comprometido é inegável que a pessoa comece a enfrentar dificuldades com memória, concentração, impulsividade, entre outros.

A ligação entre o deficit de atenção e os problemas de memória também é feita porque uma das consequências do primeiro caso pode ser o comprometimento da memorização, por exemplo.

Contudo, é importante saber que existe a possibilidade de cada um acontecer de maneira independente do outro. Portanto, o problema de memória pode ocorrer sem a existência do deficit de atenção ou vice-versa. É válido ressaltar, portanto, a diferença que existe entre eles, para que todos fiquem bem informados.

O transtorno de deficit de atenção com hiperatividade (TDAH) é um transtorno que se caracteriza por comportamentos notáveis a partir da infância, a saber: distração, hiperatividade, desorganização e esquecimento. O TDAH ocorre mais na população masculina.

O problema de memória, por sua vez, tem causas diversas e pode estar relacionado a vários fatores. Ele também é reversível ou irreversível.

Depressão

A depressão pode enfraquecer a mente e causar tanto desinteresse em seu ambiente que a memória, a concentração e a consciência sofrem. Sua mente e emoções podem ser tão desgastantes que você simplesmente não consegue prestar muita atenção ao que está acontecendo. Consequentemente, é difícil lembrar de algo que você não estava prestando atenção. A depressão também pode causar problemas com o sono saudável, o que pode dificultar a lembrança das informações. É um transtorno tratável e, muitas vezes, a pessoa percebe rapidamente a melhora da capacidade de memorização.

Falta de vitamina B12

A vitamina B12 é uma vitamina muito importante. Em casos mais extremos, os déficits de vitamina B12 causaram sintomas que foram confundidos com demência. Pessoas com desnutrição, alcoólatras ou pessoas que tenham alterações na capacidade de absorção do estômago – como na cirurgia bariátrica – pois é uma vitamina que adquirimos através da alimentação equilibrada e, preferencialmente, com carne. A falta desta vitamina altera o funcionamento cerebral, e prejudica a memória e o raciocínio. Ao receber vitamina B12 adequada, esses sintomas podem melhorar.

Uso de remédios para ansiedade

Alguns medicamentos podem provocar um efeito de confusão mental e prejudicar a memória, sendo mais comum em quem usa sedativos frequentemente ou pode ser efeito colateral de remédios de vários tipos, como anticonvulsivantes, neurolépticos e alguns medicamentos para labirintite. Estes efeitos variam de pessoa para pessoa, portanto é sempre importante relatar ao médico os remédios usados caso haja suspeita de alteração da memória.

Álcool ou outras drogas

Beber álcool ou usar outras drogas pode prejudicar a memória, tanto a curto como a longo prazo. Desde apagões no mesmo dia até um risco aumentado de demência anos depois, essas substâncias podem prejudicar significativamente sua memória, entre muitas outras coisas. O excesso de álcool também pode causar a síndrome de Wernicke-Korsakoff, que se tratada imediatamente, pode ser parcialmente revertida em algumas pessoas.

Dormir menos de 6 horas

A alteração do ciclo do sono pode prejudicar a memória, pois a falta de um descanso diário, que deve ser, em média, de 6 a 8 horas por dia, dificulta a manutenção da atenção e do foco, além de prejudicar o raciocínio. 

Demência de Alzheimer

A doença de Alzheimer é uma doença degenerativa do cérebro, que acontece em idosos, que prejudica a memória e, à medida que progride, interfere na capacidade de raciocínio, compreensão e de controlar o comportamento.

Existem outros tipos de demência que também podem causar alterações da memória, principalmente no idoso, como a demência vascular, demência de Parkinson ou demência por corpúsculo de Lewy, por exemplo, que devem ser diferenciados pelo médico.

Como melhorar a memória naturalmente

A maioria das causas de perda de memória são preveníveis ou reversíveis, com hábitos de vida saudável como meditação, técnicas de relaxamento, treino da memória e alimentação equilibrada, você ajuda a melhorar a sua memória e a sua concentração.

Entenda como a nossa memória funciona e como é organizada.

Você já se perguntou como consegue se lembrar de tantas informações? A capacidade de criar novas memórias, armazená-las por períodos de tempo e lembrá-las quando forem necessárias nos permite aprender e interagir com o mundo ao nosso redor. Considere por um momento quantas vezes por dia você depende dela para ajudá-lo a funcionar, desde lembrar de como usar o computador até recuperar sua senha para fazer login.

O que é memória

A memória humana envolve a capacidade de armazenar e recuperar as informações que aprendemos e experimentamos. Como sabemos, este não é um processo sem falhas. Às vezes esquecemos ou mal conseguimos lembrar das coisas. Outras, não são codificadas corretamente. Os problemas de memória podem variar de pequenos aborrecimentos, como esquecer onde você deixou as chaves do carro até a doenças graves, que afetam a qualidade de vida e a capacidade de funcionamento das pessoas.

Como são formadas as memórias?

Existem três processos principais envolvidos: codificação, armazenamento e recuperação.

Para formar novas memórias, as informações devem ser alteradas para uma forma utilizável, que ocorre através do processo conhecido como codificação. Uma vez que as informações foram codificadas com sucesso, elas devem ser armazenadas na para uso posterior. Grande parte das informações armazenadas ficam fora de nossa consciência, exceto quando realmente precisamos resgatá-las. Isto caracteriza o processo de recuperação.

Quanto tempo duram as memórias?

Algumas memórias são muito breves, com apenas alguns segundos, e nos permitem captar informações sensoriais sobre o mundo ao nosso redor.

As memórias de curto prazo duram um pouco mais, cerca de 20 a 30 segundos. Essas memórias consistem principalmente nas informações em que estamos focando e pensando.

Finalmente, algumas lembranças são capazes de durar muito mais tempo, sejam dias, semanas, meses ou até décadas. A maioria dessas memórias de longo prazo está fora de nossa consciência imediata, mas podemos atraí-las à consciência quando são necessárias.

Usando a memória

Para usar as informações que foram codificadas na memória, primeiro elas devem ser recuperadas. Existem muitos fatores que podem influenciar como as memórias são recuperadas, como o tipo de informação que está sendo usada e as dicas de recuperação que estão presentes.

Obviamente, esse processo nem sempre é perfeito. Você já sentiu como se tivesse a resposta para uma pergunta na ponta da língua, mas não conseguia se lembrar? Este é um exemplo de um problema desconcertante de recuperação de memória, que quando ocorre frequentemente é conhecido como lethologica ou o fenômeno da ponta da língua.

O modelo de estágio da memória

Embora vários modelos diferentes tenham sido propostos, o modelo de estágio da memória é frequentemente usado para explicar a estrutura e a função básicas. Este modelo é composto de três estágios, que envolve memória sensorial, curto prazo e longo prazo.

Sensorial: memória para informações sensoriais, armazenadas brevemente em sua forma sensorial original.

De curto prazo: um sistema de capacidades limitadas, que mantém informações na consciência por um breve período de tempo.

De longo prazo: responsável pela armazenagem relativamente permanente de informações.

Quanto a memória de curto prazo, percebeu que ela não é um simples sistema de armazenamento? É uma unidade processadora ativa, que lida com múltiplos tipos de informação, como sons, imagens e idéias.

A memória de trabalho, também chamada de memória operacional, é um tipo de memória de curto prazo que cuida do armazenamento e da manipulação temporária da informação. É esta que mantém certas informações no nosso foco de atenção enquanto executam tarefas cognitivas complexas. Usando uma metáfora, poderíamos dizer que, na nossa sala de cirurgias mentais, a memória de trabalho é tanto a maca que sustenta o paciente quanto o cirurgião que o opera. O resultado dependerá, logicamente, de como conseguimos fazer os dois processos simultaneamente.

Por que esquecemos

Por que esquecemos as informações que aprendemos no passado? Existem quatro explicações básicas para o porquê do esquecimento: falha na recuperação, interferência, falha no armazenamento e esquecimento motivado.

Às vezes, as informações são simplesmente perdidas na memória e, em outros casos, não foram armazenadas corretamente. No entanto, às vezes as memórias competem entre si, dificultando a lembrança de determinadas informações. Ainda em outros casos, as pessoas tentam ativamente esquecer coisas das quais simplesmente não querem se lembrar.

Aumentando a Memória

A memória humana é um processo complexo que os pesquisadores ainda estão tentando entender melhor. Nossas memórias nos tornam quem somos, mas o processo não é perfeito. Embora sejamos capazes de lembrar uma quantidade surpreendente de informações, também somos suscetíveis a erros.

Em resumo, não importa quão grande seja sua memória, provavelmente sempre há alguma coisa que você pode fazer para torná-la ainda melhor.

Como se tornar um aluno mais eficaz

Se você é como muitos estudantes, seu tempo é limitado, então é importante obter o maior rendimento do tempo disponível para o estudo. Você precisa ser capaz de lembrar com precisão as informações que aprende, recordá-las posteriormente e utilizá-las efetivamente em uma ampla variedade de situações.

Princípios de melhoria de memória

Há várias coisas diferentes que você pode fazer para melhorar sua memória. Dicas básicas, como melhorar seu foco, evitar sessões curtas e estruturar seu tempo de estudo, são um bom ponto de partida, mas há ainda mais lições da psicologia que podem melhorar drasticamente sua eficiência de aprendizado.

Confira algumas dessas dicas de aprimoramento da memória para maximizar sua memorização e retenção de novas informações.

1. Continue praticando coisas novas

Uma maneira infalível de se tornar um aluno mais eficaz é simplesmente manter a prática. Portanto, se você estiver estudando um novo idioma, é importante continuar praticando para manter os ganhos alcançados. Esse fenômeno “use-ou-perca” envolve um processo cerebral conhecido como “poda”. Certas “vias” do cérebro são mantidas, enquanto outras são eliminadas. Se você deseja que as novas informações que você acabou de aprender permaneçam, continue praticando.

2. Aprenda de várias formas

Aprender de várias maneiras exige que você exercite seu cérebro utilizando diferentes áreas . Em vez de apenas ouvir um podcast, que envolve aprendizado auditivo, encontre uma maneira de praticar as informações verbal e visualmente. Isso pode envolver a descrição do que você aprendeu para um amigo, fazer anotações ou desenhar um mapa mental. Ao aprender de mais de uma forma, você está consolidando ainda mais o conhecimento em sua mente.

3. Ensine o que aprendeu a outra pessoa

Os educadores há muito tempo observam que uma das melhores maneiras de aprender algo é ensiná-lo a outra pessoa. Você pode compartilhar suas habilidades e conhecimentos recém-aprendidos com outras pessoas como uma forma de consolidá-los.

Comece traduzindo as informações em suas próprias palavras. Somente esse processo ajuda a solidificar novos conhecimentos em seu cérebro. Em seguida, encontre uma maneira de compartilhar o que aprendeu. Algumas ideias incluem escrever uma postagem no blog, criar um podcast ou participar de uma discussão em grupo.

4. Vivencie, experimente

Para muitos estudantes, o aprendizado geralmente envolve a leitura de livros, a participação em palestras ou a pesquisa em biblioteca virtual ou física. Embora seja importante ler e anotar informações, colocar em prática novos conhecimentos e habilidades pode ser uma das melhores maneiras de melhorar o aprendizado.

Se você estiver tentando adquirir uma nova habilidade, concentre-se em ganhar experiência prática. Uma visita a um museu pode auxiliar na prática o aprendizado de disciplinas como Literatura e História. Se for uma habilidade esportiva ou atlética, realize a atividade regularmente.

5. Entenda como você aprende melhor

Outra ótima estratégia para melhorar sua eficiência de aprendizado é reconhecer seus hábitos e estilos de aprendizado. Existem várias teorias diferentes sobre estilos de aprendizagem, que podem ajudar você a entender como aprender melhor. Muitos estudantes podem simplesmente se adequar aos métodos da escola ou cursinho e não se questionam se esta é a melhor forma para adquirirem conhecimento. Entender suas preferências de aprendizado ainda pode ser a melhor maneira de aprender.

6. Use testes simulados para aumentar o aprendizado

Embora possa parecer que gastar mais tempo estudando seja uma das melhores maneiras de maximizar o aprendizado, já foi constatado que a realização de testes ajuda a lembrar melhor o que aprendeu. Os testes simulados geralmente são preparados com base em dúvidas individuais de alunos de cada matéria.

O segredo para o sucesso com esta técnica é fazer blocos de questões sobre temas que deixaram dúvidas durante a leitura. Para responder cada pergunta é útil buscar várias fontes de conhecimento até que uma resposta satisfatória seja encontrada.

Dica final

Tornar-se um aluno mais eficaz pode levar tempo, e sempre é preciso prática e determinação para estabelecer novos hábitos. Comece concentrando-se em apenas algumas dessas dicas para ver se você pode aproveitar melhor sua próxima sessão de estudo.

Vestibular: determinação, foco e muita pressão

A época dos vestibulares é sempre muito estressante para alunos, porque é preciso escolher a profissão que desejam seguir ao longo da vida e, como se isso não fosse bastante, ainda é necessário lidar com a enorme concorrência para entrar nas universidades. O foco e a determinação são fundamentais nesse período. Porém, a cobrança vem de todos os lados: interna, de familiares, professores ou até de pessoas próximas. Tamanha ebulição gera pressão, estresse e ansiedade.

Em primeiro lugar, saiba que isso é comum. Você não é o primeiro a se sentir pressionado, nos dois ou três meses que antecedem as provas e no último mês, também.

A pressão é o resultado da mistura de ansiedade, medo e cobrança. Você quer muito entrar na faculdade e já está imaginando como vai ser sua vida por lá. Ao mesmo tempo, você também não tem certeza se está preparado e sabe que, se não passar, vai ter de enfrentar o desapontamento (o seu e, possivelmente, o de pais, familiares, professores e até amigos). É assustador, sim?

Mas vamos tentar o autocontrole! Em primeiro lugar, a pressão só existe dentro da sua cabeça — literalmente, porque, ao focar demais no futuro, você cria esses medos em sua mente. E, na verdade, tudo o que realmente deve importar, nesse momento, é o presente: manter o foco em uma rotina de estudos consistente e ter uma atitude positiva em relação à experiência do vestibular. Lembre-se: muitos vestibulandos são derrotados não pelo conteúdo, mas pela falta de preparo psicológico.

O que pode ajudar manter o foco são algumas dicas que separei para unir estudos, autocontrole e persistência.

1 – Defina o objetivo do seu estudo

Qual é a sua motivação para seus estudos? A aprovação no vestibular. Escreva isso em um local que fique visível, onde costuma estudar. Dessa forma, terá sempre um lembrete com a razão pela qual está se esforçando e se dedicando.

Esse passo parece simples, mas faz toda a diferença durante o processo de preparação. Quando não se tem objetivos bem definidos, há o risco de se deixar levar pelo desânimo. Entretanto, quando se sabe o que quer, fica mais fácil evitar que distrações atrapalhem a realização das suas metas.

2 – Planejamento

O planejamento é a chave para se conquistar qualquer objetivo. Então, é necessário montar um esquema com horários de como será a sua rotina de estudos considerando os compromissos que você já tem. Quem trabalha, por exemplo, precisará encaixar o estudo no tempo livre. 

O descanso deve ser considerado, pois é muito importante relaxar a mente para que ela consiga absorver e memorizar o conteúdo aprendido com maior eficiência. Entretanto, é necessário manter o equilíbrio para não permitir que o excesso de saídas com os amigos atrapalhe os seus estudos.

3 – Encontre uma metodologia prazerosa de estudo

Estudar não precisa ser algo maçante e cansativo. Cada indivíduo tem uma forma diferente de se manter interessado por algum conteúdo, busque a sua. Enquanto alguns preferem ler o conteúdo e estudar sozinhos, por exemplo, outros aprendem melhor ao assistirem vídeos e gostam de estudar em grupos. Encontrar uma metodologia que ache interessante é outra forma positiva de manter o ânimo.

4 – A Importância do Ambiente

O ambiente é algo extremamente importante para se ter sucesso nos estudos, principalmente com pessoas que costumam se distrair com facilidade. Por isso, escolha um local que seja tranquilo, silencioso, bem iluminado e que tenha estrutura para que possa permanecer por várias horas estudando de forma confortável.

Se na sua casa não for possível, procure por bibliotecas públicas ou de universidades, muitas oferecem, inclusive, internet gratuita para pesquisa. Por falar nisso, mantenha o celular longe da mesa e, de preferência, no silencioso. A ideia é manter o foco nos estudos, você poderá verificar suas ligações e mensagens durante as pausas que fizer para descansar.

5 – Defina Metas

Além do planejamento em relação aos horários, é importante estipular algumas metas para cada dia de estudo. Elas podem ser relacionadas aos conteúdos como, por exemplo, estudar uma determinada quantidade de matérias ou páginas em um mesmo dia. Essa técnica também é válida para listas de exercícios, pois ajudam a manter a organização.

Vale lembrar que é importante definir metas realistas, para que elas te ajudem a se organizar e sirvam como motivação para que continue. Estipular uma grande quantidade de conteúdos para estudar em um mesmo dia pode ter o efeito contrário, pois, se não conseguir, acabará se desmotivando. Então, tenha sabedoria e defina suas metas de estudo de forma inteligente.

6 – Cuide da Sua Mente

Em uma rotina de estudos a mente é a parte que mais se esforça, então é necessário cuidar bem dela. Isso inclui fazer pausas de cerca de 15 minutos para descansar após duas ou três horas de estudo e encontrar formas de relaxar para se manter firme em seu propósito. A prática de exercícios físicos é uma ótima maneira de descansar a mente e fortalecer o cérebro.

Manter o equilíbrio é indispensável para se atingir os seus objetivos, então não descuide da saúde procure se alimentar de forma saudável

Ao colocar essas dicas em prática você conseguirá se manter firme em relação às suas metas e conseguirá estudar com muito mais ânimo e foco e, claro, conquistar os resultados extraordinários que sonha e merece ter. Bons estudos!

5 hábitos de pessoas mentalmente mais fortes

Nós pensamos o tempo todo e não podemos evitar. Faz parte da nossa natureza. O nosso pensamento é a base de nossas decisões e, por consequência, do nosso destino. Então, controlar a nossa mente é o caminho mais direto para influenciar os acontecimentos e se adaptar da melhor maneira aos imprevistos.
Com esse domínio, além de pensar e planejar melhor, você pode passar a ter outra atitude diante da vida, o que resulta em menos sofrimento e mais felicidade. Esse sentimento vem da compreensão do seu propósito e de como proceder para realizá-lo.
A pior coisa que você pode fazer é sucumbir às opiniões dos outros . Você pode se tornar mentalmente forte comprometendo-se a desenvolver a inteligência emocional. Então, aqui estão cinco hábitos que podem fazer de você uma pessoa mentalmente forte:

  1. Esteja disposto a assumir riscos
    Nem todo mundo é corajoso. Assumir riscos pode ser bastante assustador, seja deixar o emprego para um estilo de vida ideal ou mudar-se para o exterior para buscar uma oportunidade de negócio lucrativa.
    Para ter confiança em assumir riscos, você deve aumentar sua capacidade de viver com a incerteza. Pode ser um pouco desconfortável. No entanto, se você nunca se arriscar, permanecerá sempre no mesmo lugar que está atualmente.
    Pode parecer assustador, mas isso não significa que não possa ser empolgante. A emoção de assumir o risco pode ser a única coisa que irá ajudá-lo a alcançar a linha de chegada. Muitas pessoas de sucesso atribuem seu sucesso aos riscos que assumiram no início de sua carreira.
  2. Abraçar a Mudança
    A mudança nem sempre é boa para nós. Algumas pessoas gostam de suas rotinas e preferem manter as coisas como estão. Eu também tenho rotinas que gosto. Porém, quando caímos na zona de conforto, isso possa significar o fim do nosso crescimento.
    A mudança nos serve, oferece-nos oportunidades de aprendizagem que acabam por expandir a nossa consciência.
    Mergulhar em um ambiente diferente pode certamente ser um bom exercício.
  3. Seja Positivo
    Pensar positivo não significa ser crédulo ou ingênuo, mas sim que há um investimento do seu tempo em energia mental e em maneiras de transformar a sua realidade, ao contrário de buscar problemas ou motivos para se queixar da vida.
    Ter a mente sintonizada em coisas boas diminui o estresse e a ansiedade, dois fatores que alimentam pensamentos tóxicos e que enfraquecem seu autodomínio e sua força de vontade.
    Permanecer positivo é extremamente importante se alguém espera se tornar uma pessoa mentalmente forte.
  4. Concentre-se no que você pode controlar
    Um dos nossos principais problemas é que nos preocupamos demais. Muitas vezes nos preocupamos com coisas que não podemos controlar. Ocasionalmente, somos culpados disso também, embora todos possamos fazer melhor quando nos concentramos nas coisas que mais importam em nossas vidas.
    Você pode, por exemplo, tentar controlar o que uma outra pessoa faz, mas isso acaba sendo um desperdício de tempo. Você tem controle de fato sobre sua vida. Então, invista seu tempo focando no que você pode fazer em vez de se preocupar com os outros.
  5. Lembre-se sempre da direção que você quer seguir
    Para garantir que você está caminhando no rumo certo e que os passos anteriores estão bem consolidados, é fundamental fazer revisões periódicas. Afinal, essa é uma etapa essencial em qualquer processo de melhoria: tudo sempre começa com uma análise inicial, um diagnóstico e, com o projeto seguindo em frente, são feitas novas revisões.
    É por meio delas que podemos verificar se o planejamento está sendo aplicado da maneira correta, se os resultados estão sendo satisfatórios, se há rumos para corrigir e como isso pode ser feito da maneira mais eficaz.
    Quando se trata de uma jornada para dominar a própria mente, examinar os pensamentos com regularidade pode ser a diferença entre o sucesso e o fracasso dos seus esforços.

A disciplina para monitorar nossos pensamentos, revisar nossas ideias e, eventualmente, corrigir rumos é a certeza de que estamos cultivando um novo modelo mental, que poderá ser o caminho para alcançar um futuro melhor e mais feliz com as nossas conquistas e realidade individual.

Seus pensamentos permitem que você alcance ou desista do sucesso? É provavelmente a questão mais importante que você pode se perguntar hoje, mas, com que frequência você se questiona? Precisando de ajuda para responder essa questão, é só entrar em contato comigo!

 

Todo mundo procrastina de vez em quando. Mas a procrastinação de TDAH é diferente.

Na semana passada, escrevi sobre o processo muitas vezes frenético de cumprir um prazo quando você tem TDAH. É justo se você leu o post e pensou: “mas nem todo mundo procrastina assim”.

Na verdade, esse é um fato importante sobre os sintomas do TDAH: se você observar um único comportamento associado ao TDAH, isoladamente, em muitos casos, é algo que pode acontecer com qualquer pessoa. Onde o TDAH entra é quando vários tipos desses comportamentos ocorrem repetidamente, causando sérios problemas para alguém.

Sim, todo mundo procrastina de vez em quando. Mas a procrastinação de TDAH é diferente.

É diferente, primeiro, porque é mais extremo. Para pessoas com TDAH, a procrastinação é muitas vezes algo que ocorre repetidamente, causando problemas reais no trabalho, na escola, em casa ou nos relacionamentos pessoais. E mesmo que a pessoa reconheça que a procrastinação está causando esses problemas, eles tendem a descobrir que a quebra do padrão está fora de controle.

Muitos portadores de TDAH acham que precisam da pressão de fazer as coisas no último minuto. Quando eles tentam começar mais cedo, a capacidade de manter a atenção ou automotivação é simplesmente inexistente.

A outra forma de procrastinação em TDAH é diferente em seu contexto mais amplo. Pessoas com TDAH apresentam outros sintomas, como dificuldade para manter a concentração ou ficar parado por longos períodos, perder informações críticas ou cometer erros “descuidados” devido à falta de atenção, falta de controle de impulsos e foco em recompensas de curto prazo em outras áreas de sua vida, e assim por diante.

A procrastinação por si só não sugere o TDAH, mas, em combinação com outros comportamentos relacionados ao TDAH, levanta dúvidas.

Para ser clara, este post não deve fornecer nenhuma diretriz para o autodiagnóstico. A única maneira que você pode realmente saber se a sua própria procrastinação é parte de algo maior (como o TDAH) é conversar com um profissional de saúde mental.

Meu ponto é simplesmente que, sim, pessoas com TDAH procrastinam e pessoas sem TDAH procrastinam — mas para pessoas com TDAH, essa procrastinação é mais regular e extrema, difícil de controlar, prejudicial e combinada com outros sintomas.

Se você tem TDAH, certamente vai reconhecer esses padrões na sua vida.

Se você tiver TDAH, poderá notar certos padrões se repetindo na sua vida.
Prazos são um exemplo. Muitas vezes o processo é algo assim:

  1. Você recebe um prazo. Esse prazo parece abstrato e num futuro distante. Definitivamente não é algo que você precisa se preocupar agora.
  1. Você começa ter pensamentos de, talvez, trabalhar naquilo que tem um prazo final. Mas toda vez que entra a ideia em sua mente, a motivação simplesmente não está lá. E é claro, você tem muitas outras coisas mais agradáveis que poderia estar fazendo.
  2. Você chega ao ponto em que, se quiser cumprir seu prazo de forma razoável, que não seja de maneira caótica, é melhor começar já. Mas você simplesmente não faz.
  1. Você chega ao ponto em que, se você não começar neste exato segundo, você estará absolutamente em maus lençóis – e ainda estaria um pouco complicado, mesmo que começasse agora. Visualize: na noite antes do prazo final de um grande projeto, ou no dia do prazo de um projeto menor. Neste ponto, o seu cérebro entra em ação e você vai de 0 a 100 em uma corrida cheia de pânico enquanto o relógio corre.

Para pessoas com TDAH, há algo nesses momentos finais do prazo que finalmente nos faz disparar com força total. Muitas vezes, precisamos chegar a um ponto em que esperar por mais tempo simplesmente não seja uma opção, antes de encontrarmos a motivação para encarar qualquer tarefa ou projeto que seja urgente.

Isso faz parte do déficit de motivação que vem com o TDAH. Antes de chegarmos ao ponto de total urgência, sabemos em teoria que devemos começar a trabalhar para cumprir o prazo, mas no lugar do autocontrole e da decolagem inicial, direcionamos nossa energia para outra tarefa, e surgem muitas ideias sobre outras coisas que seriam mais interessantes.

Não existe uma solução perfeita

Você pode reconhecer essa tendência e tentar estar ciente desses padrões conforme eles surgem e se repetem na sua vida. Você também pode buscar ambientes onde tudo esteja em um prazo curto, de modo que sua propensão para um trabalho no último segundo não seja uma desvantagem.

Tal como acontece com muitos aspectos do TDAH, o melhor que você pode fazer é reconhecer que esse é um padrão relacionado ao TDAH e, na medida do possível, estruturar sua vida para acomodar as características da sua relação pessoal com os prazos.

Problemas da vida

Problemas da vida

Os problemas da vida cobrem uma ampla gama de tópicos, porque a vida não vem com um manual de instruções. (bem que poderia, não é?) Eu não vou desenvolver um manual de instruções para a sua vida, porque isso significaria que sei o que é melhor para você – o que não é verdade. Só você sabe o que vai funcionar para si mesmo.

Escrevo muito sobre esses problemas e outros desafios da vida, seja uma questão sobre autoestima, autoconfiança, relacionamentos, estresse no trabalho, lidar com a rejeição, lidar com a solidão, assédio sexual ou entender melhor como funciona a psicoterapia. Espero que os artigos abaixo sejam úteis para você aprender mais sobre esses assuntos.

Compilei uma biblioteca de artigos e informações relacionadas aos problemas com a nossa vida abaixo.

Lidar com a vida

Esses são alguns dos problemas mais comuns que as pessoas enfrentam em sua vida, mas muitas vezes não atingem o nível de um transtorno mental completo. Em vez disso, os psicólogos tendem a se referir a essas questões como “problemas da vida” ou um problema de saúde mental.

Esses recursos também podem ajudá-lo a aprender mais sobre sua vida.

Recursos adicionais

Esses recursos também podem ajudá-lo a aprender mais sobre sua vida ou precisar de orientação sobre algo que lhe diz respeito.

Precisa de ajuda com um dos problemas acima em sua vida? A psicoterapia é geralmente a melhor opção.

Entre em contato para marcar uma sessão de avaliação. Estou aqui para ajudá-lo a resolver as preocupações que você tem, em um ambiente seguro, de apoio e sem julgamentos.

As 7 emoções básicas e seu efeito no comportamento humano

 

Às vezes nos sentimos tristes, melancólicos, e apesar de não sabermos o motivo, acabamos deixando o nosso dia cinzento. Outras vezes, acordamos estressados e tudo parece dar errado. Por outro lado, quando estamos apaixonados, cheios de energia e felizes, tudo parece fluir na maior harmonia.

Não é fácil, né? As emoções parecem dominar nossas vidas diárias! E para não ser controlado por elas, é preciso conhecer e entender como cada emoção se manifesta no seu corpo e na sua mente.

Emoções Básicas:

Durante a década de 1970, o psicólogo Paul Eckman constatou em suas pesquisas que seis emoções básicas eram as mesmas a toda espécie humana, independente da cultura: alegria, tristeza, medo, nojo, surpresa e raiva. Apenas nos anos 80 Ekman adicionou a emoção desprezo à lista das emoções básicas e universais.

Vamos dar uma olhada nos sete tipos básicos de emoções e explorar o impacto que eles têm no comportamento humano:

1. Alegria

A alegria é, de todas as emoções básicas, talvez a mais positiva: está associada de forma direta com o prazer e a felicidade. Ela aparece, por exemplo, em resposta à conquista de alguma meta pessoal ou frente à atenuação de um estado de mal-estar.

Enquanto alegria é considerada uma das emoções humanas básicas, as coisas que acreditamos trazer felicidade tendem a ser fortemente influenciadas pela cultura. Por exemplo, as influências da cultura pop tendem a enfatizar que a obtenção de certas coisas, como comprar uma casa ou ter um emprego bem remunerado, resultará em felicidade. Na realidade, os fatores que contribuem para a felicidade são muito mais complexos e altamente individuais.

2. Tristeza

Essa emoção caracteriza-se por uma queda de ânimo e uma redução significativa no nível de atividade cognitiva e de conduta. Apesar da má fama que essa emoção tem, ela cumpre funções iguais ou mais importantes que as demais emoções básicas. Em alguns casos, as pessoas podem experimentar períodos prolongados e graves de tristeza que podem se transformar em depressão.

A função da tristeza é atuar em situações onde o indivíduo se encontra impotente ou não pode dar continuidade a nenhuma ação direta para solucionar o que lhe traz sofrimento, como o falecimento de uma pessoa querida. Além disso, e o mais importante, instiga a busca do apoio social que facilite a fuga de uma situação depressora.

3. Medo

É a emoção mais estudada nos animais e no ser humano. O medo é um estado emocional negativo ou aversivo com uma ativação muito elevada que incita o ato de evitar e de escapar de situações perigosas. A vivência dessa emoção provoca uma sensação de grande tensão em paralelo a uma preocupação pela própria segurança e saúde.

O medo é a resposta emocional a uma ameaça imediata e, é claro que nem todos experimentam o medo da mesma maneira. Algumas pessoas podem ser mais sensíveis ao medo e certas situações ou objetos podem ser mais propensos a desencadear essa emoção, como no caso de pessoas que sentem medo de altura e outras que gostam de praticar esportes radicais.

4. Nojo

O nojo é uma das emoções básicas conhecidas desde os trabalhos de Darwin sobre a emoção animal. A função adaptadora que o nojo cumpre é rejeitar todos os estímulos que podem provocar uma intoxicação. As náuseas e o mal-estar contribuem para evitar qualquer ingestão danosa para o corpo. Além disso, com o tempo, essa emoção tem ganhado um caráter social de rejeitar os estímulos sociais tóxicos para nós.

Essa sensação de repulsa pode se originar de várias coisas, incluindo um sabor desagradável, visão ou cheiro. Pesquisadores acreditam que essa emoção evoluiu como uma reação a alimentos que podem ser prejudiciais ou fatais. As pessoas também podem experimentar nojo moral, quando observam os outros envolvidos em comportamentos que eles consideram desagradáveis, imorais ou ruins.

5. Surpresa

A surpresa pode ser definida como uma reação causada por algo imprevisto, inédito ou estranho. Ou seja, quando aparece um estímulo que o sujeito não contemplava em suas previsões ou esquemas. A vivência subjetiva que a acompanha é uma sensação de incerteza junto a sensação de ter a mente em branco.

Esse tipo de emoção pode ser positivo, negativo ou neutro. Uma surpresa desagradável, por exemplo, pode ser alguém pulando de trás de uma árvore e assustando você enquanto caminha numa rua escura. Um exemplo de surpresa agradável seria chegar em casa e descobrir que seus amigos mais queridos organizaram uma festa surpresa no seu aniversário.

6. Raiva

Enquanto a raiva é frequentemente vista como uma emoção negativa, às vezes pode ser uma coisa boa. Pode ser construtivo e te ajudar a esclarecer suas necessidades em um relacionamento, e também pode motivá-lo a agir e encontrar soluções para as coisas que estão incomodando.

A raiva pode se tornar um problema, no entanto, quando ela é excessiva ou expressa de maneiras que não sejam saudáveis, perigosas ou prejudiciais para si e os outros. A raiva descontrolada pode se transformar rapidamente em agressão, abuso ou violência e também dificultar a tomada de decisões racionais, podendo até impactar a saúde física e mental.

7. Desprezo

O desprezo é a emoção mais recente considerada pela comunidade científica como a sétima emoção básica humana, passando a pertencer ao grupo de sentimentos que descrevi anteriormente.

A função do desprezo é afirmar status, prioridade e autoridade, por isso, é comum que pessoas inseguras experimentem sentimentos decorrentes dessa emoção. Devido à essas características é considerada uma emoção negativa. Quem sente desprezo pelo outro, desconsidera todas as capacidades e sentimentos desta outra pessoa, e na maioria das vezes, nem sequer se esforça em voltar-se contra ela. No entanto, algo ainda mais intenso pode ocorrer quando sentimos desprezo ou nojo de uma pessoa: a desumanização.

Como a psicoterapia pode ajudar?

As emoções básicas têm como função a defesa de nossa sobrevivência física e emocional. Ou seja, são absolutamente necessárias. O que pode acontecer e fazer tudo dar errado é o acúmulo energético que a emoção (algo que dura apenas alguns minutos) produz em nosso corpo físico e emocional, criando os bloqueios que se transformam em problemas do nosso dia a dia, inclusive, doenças crônicas.

A ciência e a psicologia têm criado métodos e terapias muito eficazes como as terapias para liberar emoções negativas, traumas, compulsões e medos. E essas técnicas também podem atuar, positivamente, melhorando o desempenho nos esportes, concentração, autoconfiança, prosperidade. E também na busca do autoconhecimento e desenvolvimento emocional!

Você consegue lembrar de alguma situação com você ou com alguém que tem dificuldades em lidar com as emoções? Que tal compartilhar esse artigo com essa pessoa? Técnicas de psicoterapia podem ajudá-la!